Crescente escrita por MariGuedes


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Oi, todo mundo! Esse vai ser o último capítulo agendado. Tem algumas coisas pra mudar nos restantes - tenho alguns já escritos - e quero agradecer com os nomes de todos que comentam, vocês arrasam! Espero que gostem do capítulo.



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Acordo com cheiro de café da manhã. Alice estava cozinhando o suficiente para dois, mas eu comi tudo apressada, estava morrendo de fome.

—Nossa, Bella. Desse jeito Edward vai achar que eu te deixo passando fome – Alice brinca comigo.

Apesar de satisfeita, eu sinto vontade de comer peixe feito na fogueira como Jacob fez da ultima vez que fui a La Push. Minha boca enche de água só de lembrar.

—Onde está o telefone, Alice? – pergunto e ela em segundos me estende o aparelho. Disco o número de Jacob de cor.

—Alô – a voz sonolenta de Jacob denuncia que eu o acordei.

—Oi, Jake, sou eu, Bella. Te acordei?

—Não, estou acordado tem tempo - seu bocejo indica a mentira e eu rio – O que te fez me ligar tão cedo? 

—Estou com vontade de comer peixe na fogueira como da ultima vez que fui ai.

—Bella, são o quê? 7:30 da manhã? Quem come peixe a essa hora? – sua voz ainda está rouca de sono.

—Eu estou com desejo, Jacob- digo impaciente, querendo que ele traga logo o peixe.

—Tudo bem... – ouço-o se levantar da cama – Vou levar pra você.

—Ah, a propósito estou na casa dos Cullen.

—Ah, Bells, você quer que eu vá ai? – eu ouvia claramente em sua voz que ele queria dizer “nem fudendo vou na casa dos sanguessugas”.

—Por favorzinho, Jacob.

—Tudo bem... – ele cede, mas contrariado – Só por que eu não quero que Tyler nasça com cara de peixe. Os meninos iriam me zoar para sempre.

—Você é o melhor, Jacob – me estomago quase roncava ao pensar no peixe.

—Eu sei, daqui a pouco estou ai. Tchau.

—Tchau.

Fico zapeando sem interesse na televisão esperando que Jacob chegue. Quando a campainha toca vou o mais rápido que consigo até a porta, arrancando a sacola de suas mãos e indo em direção a cozinha atrás de prato e talheres.

—Oi pra você também, Bells. Estou bem, obrigado por perguntar.

—Oi, Jake – minha boca estava cheia e Jake ri da minha cara.

—Ninguém merece cheiro de peixe e de cachorro molhado – Rosalie estava direcionando seu melhor olhar de “eu te odeio cachorro” para Jacob, que não se incomodava de forma alguma. Na verdade estava achando isso bastante engraçado eu aposto.

—Jacob trouxe peixe pra mim, eu estava com desejo – digo depois de engolir e suas feições suavizam um pouco.

—Tudo bem, mas espero que vá logo, cachorro ou vai ser impossível tirar o cheiro depois – ela some pelas escadas e Jacob me olha divertido.

—Ela é sempre assim tão bem humorada?

—Não, só com os cachorros – brinco com ele, que ri.

Durante a tarde Rosalie e Alice resolvem que devemos ir a Port Angeles comprar roupas para o bebê. O ideal para isso seria Seattle, mas com os desaparecimentos – que inclusive Edward havia dito que se tratavam de vampiros com certeza – não havia como.

No final já tínhamos tantas roupas que mesmo se durante todo o seu ano de vida usasse duas roupas deferentes ainda sobraria muita roupa. Mas elas estavam insaciáveis e quem seria eu para controla-las? A minha favorita era um macaquinho escrito “garotinho da mamãe”.

Quando chegamos já a noite meus pés já estavam inchados e Rosalie se prontificou a massageá-los. Eu não tive tempo de impedi-la, pois em segundos ela estava ao meu lado, com meus pés em seu colo e a sensação era boa demais para que eu pudesse pedir para parar.

Acordo durante a noite com um movimento na cama e com a luz da lua percebo que é Edward. Me lanço em seus braços, beijando de seu pescoço até sua boca, louca de saudades.

—Se eu soubesse que seria recebido assim, teria ido antes – ele sorri.

—Estava morrendo de saudades – eu torno a beijá-lo, que me afasta antes da hora.

—Acho que são os seus hormônios - ele sorri e eu coro levemente - Alice me disse que você estava com desejo de peixe e Jacob veio trazer pra você.

—Os hormônios me deixam com desejo de outra coisa – sussurro em seu ouvido.

—Eu sei, sinto a mesma coisa. Mas sabe que não podemos. Ainda mais você estando grávida.

—Eu sei – bufo – Vou ter que me contentar em dormir abraçada.

—Desculpe ter te acordado.

—Tá tudo bem.

—Acho que você pode voltar a dormir – ele me aconchega junto dele.

—Não estou com sono – eu bocejo e ele ri.

Edward começa a cantar a canção que vez para mim em meu ouvido e acabo dormindo sem perceber.

De manhã Alice me leva de volta pra casa. Charlie está na delegacia então eu resolvo adiantar algumas tarefas domésticas, limpo a cozinha, lavo a louça do jantar de Charlie e quando subo para pegar minhas roupas sujas percebo que faltam coisas em meu quarto. Meu travesseiro, uma blusa vermelha que estava sobre uma cadeira, quase metade do meu cesto de roupas sujas. Certamente não foi Alice. Rapidamente fui até o telefone.

—Edward? – ele atendera no primeiro toque.

—O que foi, Bella? – certamente ele havia reparado no meu tom de voz preocupado.

—Tenho a impressão de que alguém entrou no meu quarto.

—Já estou chegando – sua voz era séria e ele desligou.

Quando Edward chega, poucos minutos depois, ele está concentrado em saber quem foi que entrou na minha casa. Pelo rastro, foi um vampiro desconhecido, pela manhã bem cedo enquanto Charlie dormia. Pensar nele, tão perto de um vampiro qualquer me deu arrepios.

—Vamos montar guarda aqui – Edward diz e Jacob concorda.

—Vou falar com Sam para revezar- a única coisa em que concordavam era em minha segurança.

Não gosto da ideia de ter os lobos e os Cullen de guarda 24h por dia, mas era além de mim, por Charlie e  Tyler, até que Victoria fosse detida e por eles não diria uma só palavra para reclamar. Como mãe e como filha Tyler e Charlie vinham primeiro que meu incômodo com a situação.


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Notas finais do capítulo

Então, pessoal, espero que tenham gostado. Nos vemos nos comentários, gente linda. Beijos ;*



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