“É com prazer que eu os peço agora para virar as suas cabeças para o céu. A luz do sangue da Lua Sangrenta vai cair e escolher duas almas sortudas, vinculando os dois juntos para a eternidade com a luz hipnótica e vermelha.”.

Tinha tudo para dar certo. Tudo. Exatamente tudo ocorria perfeitamente, até a chegada daquele... Argh! Aquele intruso esqueleto mexicano que dançou com a Star e arruinou os meus planos. Fui humilhado, envergonhado, ridicularizado na minha própria festa.

Eu desejava matá-lo. Oh, sim! Matá-lo não permitiria que ele ficasse com a Star.

Brian, meu conselheiro pessoal, continuava me seguindo com aquele coelho irritante, tendo a desculpa sobre amenizar minha raiva. Eu não queria esquecer minha raiva, e sim, matar aquele imbecil.

— Tom... Compreendo que ele machucou seu coração...

— ELE DESTRUIU MINHAS CHANCES COM A STAR. – Gritei enfurecido. Fechando os punhos em chamas, a vívida lembrança aumentava minha cólera.

— E... E se ele provasse da sua dor...

— Mas ele provará... Muito mais que a minha dor. – Levei a mão ao peito, eu não perderia a Star desta forma.

— Sim. Apesar da lua sangrenta ter destinado os dois a ficarem juntos, ele não poderá ficar com a Star se estiver com outra pessoa.

Um momento.

— Sim. Outra pessoa. – Repeti, quase sorrindo diante o brilhante plano. Num instante, minha raiva amenizava. Como eu não havia pensado nisto?  

— E escolhi algumas garotas no catalogo...

— Não, Brian. – Invocando a carruagem, eu me preparava para visitar a dimensão irritante onde a Star se encontrava. - Se você deseja algo certo, faça você mesmo.  

Despedindo-me, pelo horário, eles deveriam estar na escola. Agora Marco Diaz iria provar do próprio veneno.