Sol; substantivo masculino — Qualquer estrela, especialmente aquelas que também são centro de um sistema planetário. O que ilumina, dirige, lidera; farol, tocha, guia.

No dicionário de Scorpius Malfoy, Rose Weasley estava incluída nessa definição.

Ele olhava para ela e era como se ela estivesse irradiando os raios luminosos que clareavam o local e, na verdade, o mundo inteiro. Ele a observava e sentia com todos os seus ossos que ela era capaz de deixar o universo repleto de luz e sentimentos bons apenas com o seu sorriso. Imperfeito, cheio de falhas, mas ainda assim o mais bonito e sincero que ele já vira em toda a sua vida.

O sol um dia lançou para a terra os seus raios mais perfeitos. Eles, então, encontraram Rose e pousaram sobre ela. Era o que ele costumava pensar ao olhar para os fios ruivos que se espalhavam pelas suas costas em movimentos surreais. Eram raios de sol; os mais lindos, os mais brilhantes, os mais cheios de vida. Eles habitavam em Rose e faziam com que ela fosse tão cheia de luz quanto eles.

E assim como todos os planetas eram regidos pelo sol, Scorpius não podia deixar de pensar que tudo era guiado por ela. O mundo e os acontecimentos sempre trabalhavam a favor dela. Tudo girava ao redor dela e era como se o universo inteiro vivesse só para ela. Assim como ele.

Rose era como o sol na vida dele; todas as vezes que ele achava que a escuridão iria dominá-lo, ela aparecia, com seus raios, sorrisos e com toda a sua luz e o puxava de volta para a claridade. Ela o enchia de vida e quando o calor que emanava de seu corpo se encostava a sua pele gélida, tudo dentro dele parecia derreter dentro de segundos.

Rose Weasley era como o sol. Na verdade, ela era o sol.