Deep Six - Novos Horizontes escrita por Gothic Princess


Capítulo 24
Capítulo XXIV - Fúria da Terra


Notas iniciais do capítulo

Hello, heroes!! Passando pra deixar um presentinho de Natal em forma de capítulo novo, com o DS finalmente conhecendo o Max e a Daerys :3



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O espaço era o último lugar onde Melissa pensou que estaria no momento. Tinha tanto para resolver, mas sentia que tudo havia decidido dar errado na semana em que planejava partir. Além do sumiço de Damian, o susto da quase morte de Kevin e, agora, ajudar o Stormwatch em uma missão diplomática como agradecimento pela ajuda deles na luta do STAR Labs. 

A espaçonave Skyblaster era enorme, grande o suficiente para caber mais de uma equipe do Stormwatch ali dentro. Isso, no entanto, não impedia que a velocista do Deep Six ficasse entediada. 

— Mel, eu vou morrer — Grace choramingou, se jogando na cadeira ao lado da dela na sala comum da nave. — Já faz uma semana que estamos aqui, eu já dei oitenta e cinco voltas na nave toda… Oitenta e seis. 

— Estamos no espaço há dois dias, Grace, o Kev foi o único que chegou há uma semana. 

— Me sinto uma sardinha! — a loira rolou para o lado até cair no chão dramaticamente. — E eles não tem sorvete aqui, só comida espacial. 

Ela queria paz, então apenas suspirou e disse:

— Quer que eu peça pro Rusty abrir a sala de treinamento pra você se divertir? — Melissa a viu dar um enorme sorriso e assentir. 

Enquanto fazia seu caminho até lá, passou pro Kevin e Kate, que estavam sentados em uma das enormes janelas da nave. Ela tinha as costas contra o peito dele e a cabeça deitada em seu ombro, pareciam estar conversando, e a Wayne sabia sobre o que era. 

Quando a viram, a loira se levantou e foi até ela. 

— Contei pra ele — ela disse, se referindo à ida para Nanda Parbat.

— Já era esperado. Vai convencer a sua namorada a desistir disso? — Melissa o viu dar uma leve risada e negar com a cabeça. 

— Eu acho uma boa ideia ela ir — ele se aproximou mais da amiga e Kate seguiu seu caminho para outra parte da nave. — Talvez eu tente convencer você a mudar de ideia… 

— Preciso fazer isso, Kev — ela o interrompeu. 

— Eu sei, mas, pelo menos, deixa a Kate ir com você. Não gosto de pensar em você num lugar tão terrível sozinha. 

— Está mesmo ok com ela indo se infiltrar na Liga dos Assassinos? 

— Se tem alguém que eu sei que vai fazer isso bem, é ela. Vou sentir saudade, é claro, mas acho que o tempo vai ser bom pra eu treinar os meus poderes — ele pôs a mão no ombro da Wayne e olhou sério para ela. — Só quero que me prometa que se as coisas saírem do controle, vai nos chamar. 

Melissa pensou se deveria mentir, porque ela jamais os chamaria para um lugar onde Talia teria total acesso a eles. Kate estar indo já a preocupava o suficiente, porém concordava que a Queen saberia se virar lá melhor do que a própria Wayne. 

— Vou pensar no assunto — a resposta o fez revirar os olhos. — Você já vai ser sequestrado pelo Stormwatch, não vai ter tempo pra se preocupar com isso. 

— Não vou ser sequestrado, eles só querem ajuda em uma missão. 

— Isso é mentira, — Dale passou voando por eles e parou ao lado do kryptoniano. — Considere-se sequestrado para sempre. Você é muito legal e forte, precisamos de você. 

— Sai fora, Rood! — Melissa sacudiu uma das mãos e ele deu uma risada antes de sair. — Sobre o que é essa droga de missão afinal?

 — Vamos para o planeta Ungara para tentar formar uma aliança com a Terra. Donatella acha que a aparição do Gladiador e de um Brainiac não são um bom sinal, então precisamos estar preparados. 

— E precisam de nós pra isso? Nosso time sabe bater, não fazer amizade — ela continuou andando à procura de Rusty e Kevin a seguiu. 

— Bom, a Nat e a Dona não são as pessoas mais carismáticas do mundo e o Dorian não pode sair em missão ainda — ele deu de ombros. — Talvez só ter outra equipe da Terra ali ajude a mostrar que é uma aliança boa. 

— Olha só você, já se preocupando com política interestelar — Rusty disse, saindo de um dos vários corredores da nave. — Dale já disse que vamos ficar com ele? 

— Engraçadinho. Grace quer treinar, pode abrir a sala? 

— Já estamos chegando, o tédio dela vai passar logo — ele deu um sorriso e acenou para os dois o seguirem para a sala de reuniões. 

Ranger, sempre com sua armadura de metal negro, já esperava por eles ali. Logo, o restante dos heróis entrou e ela pôde ver a animação de Grace e Scott quando perceberam que estariam saindo da nave logo. 

Viu Apolo parar do lado oposto a ela na mesa e olhar em sua direção. Sentiu um leve aperto no peito ao se lembrar da conversa que haviam tido quando terminaram. Ele deu um leve sorriso na direção da Wayne e a sensação ruim pareceu passar. Ela podia ver que ele não a odiava por sua decisão, e isso era o suficiente. 

— Deep Six, agradecemos pela assistência na missão, — Ranger começou quando todos chegaram, seu tom frio e levemente distante, ela notou. — Mas saibam que se cometerem um erro, seja em uma interação ou comentário, podem provocar uma guerra. 

— Sem pressão — Kate comentou, respirando fundo. 

— O planeta em que estamos foi muito prejudicado por guerras civis e desastres naturais. Apesar disso, conseguiram se reerguer e podem ser um aliado crucial para a Terra em caso de um confronto com planetas inimigos — Ranger continuou, mostrando no holograma no centro da mesa detalhes da missão. — O que viemos fazer aqui é simples. Precisamos conseguir uma audiência com a líder do planeta, Aedrin Tul, e criar algum tipo de confiança para que, no futuro, possamos formar uma aliança oficial antes que outros o façam. 

— Então existe uma chance de haverem inimigos por lá? — Grace perguntou, parecendo achar tudo aquilo sério demais. 

— Ungara é um planeta fechado para forasteiros, só conseguimos essa brecha porque o meu pai já os ajudou muito no passado — Joe disse. — Mas, sabemos que aquele grupo de Apokolips tem buscado mais aliados também.

— Com isso esclarecido, é recomendado que um grupo maior vá, para garantir a segurança de todos presentes. A intenção ainda é promover a paz,  então evitem brigas desnecessárias — Donatella disse, olhando na direção do Deep Six. 

— Você fala isso, mas foi você quem socou aquela princesa por ter dito que seu cabelo era feio — Rusty riu e ela lançou um olhar irritado para o mais jovem. — Podemos ir agora? Não é só o DS que tá entediado aqui. 

Ranger trocou um olhar com Donatella, que assentiu moveu a mão para que vários aparelhos de tradução flutuassem para cada um. Felizmente, não iriam precisar de roupas especiais, o planeta era habitável para terráqueos, porém ainda optaram por vestir seus uniformes, caso uma confusão realmente acontecesse no local. 

Do Stormwatch, Joe, Dale, Rusty e Natasha estavam presentes. Melissa não tinha certeza do motivo para Karina não estar ali, provavelmente algo relacionado a ser uma Tamaraniana. Ela não queria nem tentar começar a entender problemas de políticas intergalácticas, então nem perguntou. 

Para a surpresa de todos, a cidade em que estavam era levemente similar a uma cidade da Terra, a diferença sendo os prédios mais modernos e flutuantes. Haviam pousado a nave no hangar do que parecia ser um palácio, onde diversos locais transitavam, e os encaravam com certa suspeita. 

— Sejam bem-vindos, Stormwatch da Terra — um homem disse, sua pele avermelhada como a de todos os Ungaranianos. — Por favor, me acompanhem. 

— Esse lugar é tão legal! É minha primeira vez em outro planeta — Grace praticamente tremia no lugar, pronta para disparar assim que dessem o primeiro sinal. 

— Se tudo correr bem, vão ser convidados mais vezes — Dale comentou, a deixando ainda mais animada. 

— Não, obrigada — Melissa respondeu, já começando a ficar desconfortável por estar em um ambiente completamente desconhecido para ela. 

Eles foram levados até um enorme salão, com pelo menos trinta pessoas nele. A Wayne imediatamente começou a analisar tudo nos seus arredores, desde o número de guardas, até crianças que corriam para seus pais que poderiam estar escondendo alguma arma. 

Apolo pareceu notar o desconforto dela, pois se posicionou ao seu lado e tocou levemente em suas costas, a fazendo relaxar ainda que superficialmente. 

Ao fim da sala, uma mulher de pele vermelha e um longo cabelo preto estava à espera deles. Acima dela, havia um tipo de segundo andar aberto, onde mais pessoas transitavam. Aquilo certamente era algum prédio público para tantas pessoas aleatórias estarem em um dia comum. 

— Aedrin Tul, é um prazer conhecê-la — Joe disse, acenando respeitosamente com a cabeça. 

— Você é o filho de Hal Jordan, eu suponho — ela ofereceu um leve sorriso para ele. — Seu pai foi de grande ajuda para a recuperação do nosso planeta, portanto, podem ficar quanto tempo desejarem.

Conforme a conversa progredia, Melissa estava calculando quanto tempo precisaria para desarmar as lanças dos guardas e derrubá-los. Isso era mais divertido do que ouvir uma conversa diplomática. Percebeu que Grace e Scott também ficaram entediados e já estavam perambulando pelo salão, recebendo olhares de reprovação de Natasha. 

Por mais que estivesse paranoica, tudo parecia correr bem, pelo menos até sentir algo em sua mente. O tempo ao seu redor pareceu parar, não ouvia mais vozes, nem conseguia pensar direito no que estava acontecendo. Sua primeira reação deveria ter sido se desesperar, mas a sensação era convidativa, até confortável. Pareceram que minutos haviam se passado, só que ela sabia que foram apenas segundos, conforme a sensação se esvaiu e os olhos dela a seguiram até uma pessoa no segundo andar. 

Era um homem humanoide, pele branca, cabelo castanho curto, usava uma semi armadura com o símbolo dos Lanternas Vermelhos. Ele a encarava também, com o cenho franzido e parecendo ignorar a garota ruiva ao seu lado, que falava sem parar. Ele pareceu apertar o corrimão de metal onde suas mãos estavam e simplesmente se virou para sair dali. 

Melissa sentiu seu coração acelerar por causa do ódio. Ela sabia que era ele quem estava na sua mente, mesmo que não soubesse o que exatamente havia feito nela. 

Sem se importar em avisar aos outros, avançou na direção de um corredor na mesma direção em que o viu e subiu uma longa escada que estava ali. Foi rápido o suficiente para encontrá-lo vindo em sua direção do corredor de cima. 

— Quem é você? — ela questionou, seu tom mais do que apenas irritado. 

Ele a ignorou, como se fosse passar direto por ela. A raiva da Wayne só aumentou e ela se colocou na frente dele, posicionando a mão de forma intimidadora na parede mais próxima para impedi-lo de passar. A cena teria sido engraçada se ela não quisesse socar a cara dele, porque o Lanterna Vermelho era bem mais alto. 

Ele parou, olhou para a mão dela e lentamente subiu até o rosto da vigilante. Apesar de estar sério, ela podia ler uma certa confusão nele, como se não esperasse que alguém tivesse a audácia de fazer algo do tipo. 

— Eu te fiz uma pergunta. Quem é você? 

— Pergunte para os seus amigos — ele revirou os olhos, que eram negros com pupilas vermelhas brilhantes, parecendo tão irritado quanto ela. — E saia da frente antes que eu acabe com você. 

— Não vou sair até saber porque um merdinha como você estava na minha cabeça — ela sentiu uma leve satisfação ao ver uma expressão de surpresa no rosto dele, como se não esperasse que ela soubesse daquilo. 

— Eu não devo explicações para bichos de estimação da Terra — ele moveu a mão para empurrá-la para fora do caminho. 

No momento em que ele tocou em seu ombro, Melissa desceu seu braço com força e o empurrou contra a parede, precisando usar toda a sua força e seu traje para conseguir isso. 

— Me chama disso de novo e eu vou fazer você engolir os dentes! — sua frustração pareceu crescer absurdamente só por estar ali. 

O Lanterna a olhou de cima a baixo, permanecendo onde estava, e deu um sorriso de escárnio.

— Você é igualzinha ao seu pai; Sem noção e cabeça quente.

— O quê? — foi tudo o que ela conseguiu dizer, trincando o maxilar. 

— Ele luta como se fosse poderoso, quando é apenas um terráqueo com brinquedos chiques. Mas você parece bem abaixo do nível dele, então não vou nem perder o meu tempo — o Lanterna inclinou levemente a cabeça para o lado. — Está se perguntando como sei disso. Seu pai e os outros ainda não voltaram da missão no espaço, não é? 

A Wayne sentiu um arrepio na espinha quando percebeu o que ele queria dizer. 

— Não vão estar voltando tão cedo — antes que ele pudesse abrir um sorriso, ela já havia desferido o soco, que acertou em cheio a lateral do rosto dele. 

A expressão do Lanterna Vermelho mudou instantaneamente, seu corpo começou a ser envolto por chamas vermelhas e ela precisou pular para trás para não ser atingida por essa leve explosão de energia. Logo que ele apontou o anel na direção dela, Melissa jogou seu arame ao redor do braço dele e o puxou para baixo com uma alavanca, fazendo o raio vermelho atingir o chão ao invés dela. 

Em um movimento rápido, o puxou para perto e acertou uma joelhada no rosto dele, fazendo-o soltar um grunhido de dor e agressivamente puxar o braço, a levando junto. Suas costas bateram contra a parede e ela usou sua capa para se proteger de outra explosão vermelha que quase a atingiu. 

— Que bom que consegui a sua atenção — Batgirl jogou três batarangues na direção dele, mas o Lanterna os repeliu sem nenhum esforço e continuou a andar em sua direção. 

Esperou até que ele chegasse perto o suficiente para jogar sua bomba de luz no rosto dele. O Lanterna conseguiu pará-la antes que o atingisse, porém, quando estourou, a luz emitida o afetou de qualquer forma, o deixando temporariamente cego. 

O resultado foram várias explosões de energia vermelha que ele atirou para todos os lados, na tentativa de acertá-la. Melissa conseguiu desviar da maioria delas e correu para pegar impulso, acertando um chute no joelho dele, forte o suficiente para desequilibra-lo, e então usou um golpe que Kate havia lhe ensinado. Envolveu as pernas ao redor do pescoço dele em um movimento de tesoura e usou o próprio peso para jogá-lo de costas no chão. 

— Que merda é essa?! — ela ouviu uma voz vinda do fim do corredor, onde algumas pessoas estavam reunidas, e quem falou era a mulher ruiva de antes. 

Ela estava gargalhando com a cena. 

— Você é, tipo, uma Fúria da Terra? Porque eu nunca vi alguém bater tão bem nele que não fosse eu — a ruiva não pareceu fazer menção de que entraria na luta, parecia estar achando divertido. — Max, ela te destruiu! 

Menos de um segundo depois, uma explosão a mandou voando para trás, fazendo-a bater com as costas contra a parede. Ela ficou sem ar, mas se levantou mesmo assim, apenas sentindo mais raiva do que antes. 

— Que vergonha, ela nem tem poderes — a ruiva continuou rindo. 

O Lanterna mantinha os olhos em Melissa enquanto se levantava, sua respiração pesada e as chamas vermelhas ainda envolvendo seu corpo. Ao redor deles, guardas estavam se aproximando e ela sabia que seria questão de tempo até seus amigos aparecerem. Precisava se acalmar e não arruinar aquela missão. 

Todo o seu pensamento lógico foi para o lixo quando ele lançou um olhar de desdém para ela e disse:

— Isso não foi nem interessante — e deu as costas para a Wayne. 

Melissa puxou a lança do guarda mais próximo e a arremessou na direção de Max, fazendo-a passar de raspão pela bochecha do Lanterna e fincando a arma na parede. 

— Não acabei com você ainda! — ela vociferou. 

Viu as chamas do corpo dele aumentarem ainda mais quando ele se virou, como se agora sim estivesse com um ódio extremo. Antes que pudessem se encontrar no meio do caminho, ela sentiu não uma, mas três pessoas a segurando. 

Dale e Joe estavam entre ela e o outro Lanterna, enquanto Kevin, Natasha e Apolo a impediam de se mover. A ruiva estava na frente de Max, também o segurando. Depois de alguns segundos de tensão, o anel de Joe forçou o Vermelho a diminuir seu poder e as chamas foram extintas. 

— Acho que não precisamos fazer isso aqui — a ruiva disse, quebrando o silêncio e olhou para Melissa. — Adorei você, que pena que não podemos ser amigas. 

— Vocês deveriam ir. Agora — Joe disse, sem abaixar seu anel. 

— Vão cuidar do seu pet que eu cuido do meu — ela sorriu e puxou o Lanterna Vermelho pelo braço. 

Conforme ele se afastava, Melissa sentia sua raiva diminuir e começou a perceber a besteira que havia feito. 

— Mel… Você tava mesmo indo enfrentar um Lanterna Vermelho sem equipamento ou ajuda? — Rusty perguntou, quando as coisas se acalmaram. 

— É, acho que sim. 

— Eu sou o seu maior fã, saiba disso — ele respondeu, sendo o único a sorrir depois do que houve. 

— Eu vou tentar explicar o que houve aqui — Joe coçou a nuca, respirando fundo. — Depois a gente conversa. 

O Lanterna Azul voou até o primeiro andar e só então Melissa foi solta por seus amigos. 

— No que você estava pensando? — Kevin a repreendeu. — Um Lanterna Vermelho?! Ele poderia ter te matado!

— Eu sei lidar com o ponto fraco dos meus oponentes — ela retrucou, mesmo sabendo que estava errada. — Ele só… Me deixou puta. 

— É o que eles fazem — Dale comentou. — E esse daí é especialmente irritável. Fiquei até surpreso por ele não ter me atacado, odeia Lanternas Verdes com uma paixão absurda. 

— Ele tava focado demais querendo a cabeça da Mel pra prestar atenção em você — Rusty disse. 

— Vou te levar de volta para a nave — Natasha disse, parecendo tão estressada quanto os outros. 

— Ele disse algo, — Melissa começou. — Sobre a Liga e a missão deles no espaço. Ele sabia que eles ainda não voltaram para a Terra e disse que não voltarão tão cedo. Vocês precisam investigar isso, se eles realmente tem algo a ver com o atraso da missão. 

— Isso é preocupante, no mínimo — Apolo olhou para os membros do Stormwatch, que pareciam concordar. 

— Vamos investigar isso, Mel, pode deixar — Dale garantiu, dando um sorriso fechado para a vigilante. 

Melissa assentiu e andou com Natasha na direção da escada mais próxima, só agora percebendo o quão dolorida estava por causa da luta. Sentia que algumas partes do seu braço e torso debaixo da armadura estavam levemente queimados, esperava que pelo menos tivesse feito algum estrago nele também, nem que fosse naquele ego idiota. 

Kate as encontrou no meio do caminho e a Wayne explicou o que havia acontecido, não parecendo surpreender sua amiga. Quando chegaram na nave, a loira a ajudou a fazer curativos em seus ferimentos, não tocando mais no assunto. 

— Eu odeio estar fora da Terra — ela disse. 

— Também não é minha zona de conforto — Kate deu um breve sorriso. — Já decidiu quando vamos partir?

Melissa pensou por alguns segundos e soltou um longo suspiro cansado. 

— Preciso falar com a Cassy e a Nic antes. Não quero adiar ainda mais essa viagem. 

Kate apenas assentiu e continuou a enfaixar o torso da amiga. 

Ela tentou não pensar em tudo que poderia acontecer de errado enquanto as duas estivessem fora, principalmente depois do que ouviu do Lanterna Vermelho, mas era inevitável. Instantaneamente, pensou em Damian, e em como gostaria de saber onde ele estava.


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Notas finais do capítulo

Mais uma cena de ação e eu vou ter férias de escrever elas, porque puts grila, que coisa cansativa!!

Mas espero que tenham gostado, até a próxima!!



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