Uma semana depois...

— Alô, Mãe?

— Oi América! Tudo bem filha? Aconteceu alguma coisa?

— Há não! Eu liguei só para saber como a senhora está.

— Hum, está certo. O que a senhorita está querendo?

— Não é nada, por que a pergunta?

— América filha, te conheço muito bem, e sei quando você liga sem avisar é por que quer alguma coisa.

— Hum, não tenho como esconder nada da senhora né?

— É sim. – Ela sorri.

— Onde a senhora está?

— Estou em Paloma, com as crianças. Enquanto Kenna e seus marido estão visitando as cidades de Paloma.

— Hum, desde quando a senhora viaja assim?

— Desde que meu genro querido, me deu de presente, essa ótima viagem.

Ri.

— Mas a senhorita ainda não falou o que quer, diga-me exatamente o que quer de mim.

—Bom, faltam três dias para o aniversário de seu querido genro, e gostaria de sua ajuda para fazer uma festa surpresa.

— Ok, mais estrei voltando só amanhã. Pode ser?

— Sim, que bom por que eu não sou boa em festas, Silvia nunca me elogiou em quesito de recepção, pois sou péssima.

— Sei disso. E como você quer fazer essa festa surpresa, já que ele simplesmente deve estar pensando nisso neste exato momento?

— Aí é que está! Não faço a mínima ideia. Mas amanhã estarei promovendo uma reunião no salão das mulheres, para conversarmos sobre isso. Pelo menos o convite já tratei de mandar para o povo de Illéa, e demais reinos. E a família dele claro, mas o que falta é a parte da ornamentação, refeição bebidas e outras coisas.

— Entendo. Então estarei aí para te ajudar, mas agora tenho que desligar pois May e Gerad estão tentando levar a pequena Astra para o mar. – Ela ri- Gerad, May, soltem a Astra agora!

Me assusto com o tom de voz, e então suspiro.

— Então está certo, senhora Magda. Beijo te amo mãe, até amanhã. – Quando termino de falar, vejo Maxon entrando no quarto, já eram duas da tarde.

— Tchau filha, também te amo.

Então desliguei.

— Oi amor – fala ele, chegando cada vez perto de mim, e logo depois dando beijinhos pelo meu rosto e pescoço.

— Oi, meu amor.

— Quem era?

— Era minha mãe, ligou para avisar que ela está vindo amanhã. E mandou dizer, que está gostando da viagem que ela ganhou de presente.

— Ah, de nada. E que cheirinho gostoso é esse?

— Minha nova fragrância.

— Hum, é muito bom. Mas por que não está usando a de baunilha?

— O Dr. Ashlar, está achando que minhas dores de cabeça, tonturas e mal-estar é devido ao perfume. Ele falou que a fragrância, deve estar causando uma reação alérgica a meu corpo.

— Ok, então falarei com ele. A senhorita faz um bom tempo que não faz exames de rotina, você sabe que tem de estar bem, e só assim ficarei tranquilo.

— Ok, até por que se eu falasse que não eu iria fazer de toda forma.

Rimos juntos, ele me deu um beijo no topo da minha cabeça e saiu.

Levantei da cadeira, e caminhei até a porta, e sai. Desci as escadas, e fui em direção a cozinha.

Entrei na cozinha a procura de Mary, e não encontrei. Fui em direção dos quartos dos empregados no último andar, onde era mais escuro e um pouco frio.

Bati na porta do quarto de Mary, e escutei um barulho do outro lado.

— Olá senhora!

— Oi, será que posso entrar?

— Ah, claro senhora! Fique à vontade.

Entro observando cada objeto que tinha dentro do quarto, e me sento.

— O que a traz aqui?

— Os convites, já foram todos entregues?

— Já sim, e pedi que guardassem segredos até o dia do aniversário. Já que vai ser uma festa surpresa

— Okay, obrigada.

— E os preparativos, quando será feito?

— Assim que minha mãe chegar da viagem, aí iremos nos reunir para decidir.

— Certo.

— Quero que fala com as meninas para arrumarem o Salão das Mulheres, pois irei fazer a reunião lá.

— Okay, mas enquanto o senhor Maxon? Ele não irá estranhar?

— É por isso que vim aqui, eu combinei com a Adele, para que ela fizesse uma ligação para o castelo e você irá atender e passar para ele. Onde ela vai pedir para ele, um favor. Aí então, amanhã teremos a tarde toda para planejarmos o aniversário.

— Está certo, e quando ela vai ligar?

— Hoje à noite. Você vai até o quarto, vai bater na porta e nos chamar, e dizer que a tia de Maxon o espera no telefone. Então amanhã de manhã ele vai viajar até a cidade vizinha para fazer o “ tal favor”.

— Está certo, vou ficar pela sala, para eu ser a primeira a atender.

Assenti com a cabeça, me levantei e sai do quarto.

Anoitece.

Eram nove horas da noite, fui ao banheiro tomar banho para dormir. Maxon estava no escritório dele, terminando de preencher alguns documentos.

Quando sai do banheiro, me deparei com ele sorrindo e olhando para mim.

— Já está tarde, por que demorou tanto?

— Tive de resolver algumas coisas com o rei da França.

— Hum, vá tomar banho para se refrescar.

— Está certo.

Quando ele entrou na suíte, me direcionei ao guarda-roupa, e procurei uma camisola de seda fininha para vestir. Tirei o roupão, e fiquei em frente ao espelho. Fiquei surpresa. Não sei se foi algumas tortas de morango que andei exagerando, ou a falta de exercícios, mas estou engordando. Meu quadril, pernas, cinturas e seios estavam maiores, e principalmente minha barriga. Parecia até que engordei, oito quilos. Me virei, e notei que minha bunda também estava maior, meu rosto estava mais redondo.

Vesti rapidamente minha camisola para Max, não me ver daquele jeito. Fiz um pequeno coque, e passei a essência de Jasmim.

Maxon saiu do banheiro, e pegou o pijama, no guarda-roupa e foi se vestir. Ele tirou o roupão, e ficou de frente para mim. Eu sorri, e acabei pensando em algumas malicias. Mordi meus lábios só de pensar. Fazia tempo que não me relacionava com meu marido.

— América, estou falando. – Disse Maxon olhando pra mim, ele já havia vestido a parte de baixo do pijama.

— Ah, estava distraída. Desculpa, o que falava?

— Por que anda ultimamente assim, perdida no mundo da lua?

— Ah não é nada. Só estava te admirando.

Ele rio com meu comentário. Sorri também, um pouco sem graça por ter admitido.

— Quer dizer que minha linda ruivinha estava me admirando?!...

Rimos. Ele acabou atirando a camisa na direção, da mesa de cabeceira, e veio se deitar ao meu lado.

— Estava sim... – Olhei para ele com um pouco de malicia no meu tom de voz.

Ele veio em minha direção devagar, passou as mãos nos meus cabelos, cochichou um “Eu te amo” em meus ouvidos, e depois passou a outa mão por minhas curvas. Me arrepiei. Tratei de me afastar um pouquinho, para me fingir de difícil.

— Diga Maxon, na sua opinião, eu estou gorda? – Fiquei sem jeito ao perguntar aquilo, até por que, ele já havia deixado claro pra mim, que ele me amava de todas a s formas e de todos os sentidos.

— Não, você está perfeita. – ele pegou em minha cintura, e levou-me até seu colo.

— Sinceramente falando...

— Você está um pouco mais gostosa, se é isso que gostaria de ouvir. Digo, por que a pergunta. – Ele sussurra no meu ouvido.

— Nada não, e só para constar eu te amo também.

Ele sorriu, daquele jeito engraçado que só ele sabia fazer, e me beijou profundamente. Primeiro ele beijou-me delicadamente, e depois foi se intensificando. Até perdemos o fôlego.

Ele estava sem camisa, só com a bermuda. A luz da lua entrou no nosso quarto, e mostrou as curvas perfeitas dele, bem acima de mim. Vi o brilho de seu olhar, seu sorriso encantador, o corpo ainda úmido do banho, e seu cabelo molhado estava todo bagunçado, exalando um perfume suave. Ele passou a mão e meu rosto, acariciando-o devagar. E olhando em meus olhos, sorriu e me beijou mais uma vez, agora era um beijo caloroso, enfeitiçador e sedutor.

Então trocamos de posição, ele agora estava deitado na cama, e eu em cima dele. Foi quando ouvimos duas batidas na porta. Foi então que paramos o que estávamos fazendo, meio assustados.

— Quem é? – Perguntei.

— Sou eu senhora, a Mary. – Suspiramos.

— Espere um pouco.

Maxon se recompôs, vestiu o roupão, e eu o meu e fui em direção a porta para abri-la.

— Olá vossas majestades -ela falou fazendo uma breve reverência- Senhor Maxon, há uma ligação para vossa majestade.

— Pois não, e quem é? É urgente?

— É sua tia, Adele. Está em espera no telefone lá da sala. Disse que quer falar com o senhor.

— Mary, você sabe do que se trata? – Perguntei para disfarçar.

— Não sei, sinto muito.

— Está certo, já estou descendo.

Dito isso, Mary saiu do quarto e Maxon também. Enquanto isso tratei de arrumar o quarto. Tirei os forros da cama, abri mais as janelas para entrar vento, e coloquei um incenso para aromatizar o ambiente.

Penteei os cabelos e soltei-os, ajeitei os travesseiros e coloquei meu roupão no gancho, e fiquei só de camisola. Deixe a porta encostada, e me deitei e fingi estar dormindo.

Dez minutos depois, realmente estava pegando no cochilo, quando escutei a porta se fechar. Maxon jogou o roupão no gancho, tirou a camisa e veio se deitar junto a mim. Fez uma expressão meio triste, pois pensava que estava dormindo. Ele deu um beijo e minha boca, e deitou para dormir, foi quando virei devagar e beijei seu pescoço. Então notei que sua expressão mudou.

— Demorei muito?

— Quase que durmo. – Sorri.

Começamos de onde paramos. Ele me beijou. Passou as mãos em minhas pernas, fazendo movimento de vai e vem. E eu passei as minhas em sua barriga, e em sua cintura. Ele então gemeu de prazer, bem baixinho. Notei que ele estava bem excitado.

Desviei meus lábios de sua boca, e fui descendo pelo seu corpo. Como era bom, sentir-se amada.

Rapidamente ele tirou minha camisola, e a lingerie. E também tirei sua roupa, olhando para seus olhos. Quando toquei seu membro, senti um volume. Ele estava tão louco quanto eu, para fazer amor. Desde nossa lua de mel, não tínhamos tido outra noite assim.

Dentro de segundo estávamos, despidos.

Os beijos suaves se transformaram em beijos quentes, e as pegadas começaram a se intensificaram.

Suspirei em cada beijo que ele me dava. Mudamos de posição, agora estava deitada e ele em cima de mim. Então pegou o membro dele, e foi colocando devagar no meu.

Depois foi fazendo o movimento de vai e vem. Eu gemi algumas vezes de prazer, e sorrindo pra ele. Minutos depois, os movimentos se intensificaram junto com o prazer.

Nossos corpos nus, estavam suados e grudados um no outro.

Parecíamos um só ser.

Foi assim que passamos a noite.