O Começo de Um Novo Reinado escrita por Hyuuga Hinata Anny


Capítulo 13
Jornal de Illéa dá as boas-vindas a Maxon


Notas iniciais do capítulo

Eai minhas gatas e gatos? tudo bem?
Aposto que sim!
Gente não me odeiem, ou estão putos comigo. Entendo sei que errei , mas deixe me explicar... Minha net não foi paga, então fiquei sem ela por uma semana. Viajei, fiz o enem e tal e hoje estou aqui para postar um novo capitulo. Esperem que gostem, e me desculpem por favor! >.< Beijinho no S2 e boa leitura!!!!!



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Fiquei olhando-o, e ele também me olhava. Ficamos alguns segundos sem dizer nada, apenas nos observarmos. Depois de tudo que havíamos passados, ainda bem que estávamos a salvos, e juntos mais uma vez. Então ajudei-o a caminhar até a cama, e colocá-lo em cima. Tirei a camisa dele, e vi as cicatrizes em suas costas. E lembrei de como elas haviam se formado, e era aquelas cicatrizes que me faziam ama-lo cada vez mais. Beijei suas costas, e senti seus pelos levantarem com o ato. Ele havia tido um leve arrepio. Sorri.

— Te amo Maxon, sou feliz por você ser meu marido.

— Também te amo, América. E sou um sortudo, por ter você como esposa.

Beijei-o. Senti sua respiração, aqueles lábios juntos ao meu, aquele sabor que só ele tinha. Ficamos ali nos beijando, por uma hora matando a saudade. Fui até a janela, e a abri. Olhei para cama, e Maxon encontrava-se deitado, estava somente com sua roupa intima. Eu fui até o armário, e coloquei uma camisola de seda. Então voltei a cama.

— América?

— Oi?

— Você está diferente, o que você fez? Mudou o cabelo, ou andou fazendo alguma coisa na pele?

—Ah... – fiquei um pouco vermelhinha- eu cortei o cabelo, já faz uns dois dias. Tirando isso, nada. Por que?

— Porque você está mais linda, está mais radiante. É sério, só mudou o cabelo?

— Só. Acho, que você deve estar perguntando assim, porque fez uns cinco dias que estava em coma.

— Não, não. Você mudou sim! Só não sei o que foi, mas irei descobrir.

— Então tá certo, senhor Maxon Cálix Homes.

Rimos. Então ele me beijou mais uma vez, nunca tinha percebido o quanto era bom aquele sorriso dele. Era estranho. Mas era dele, era único. Ficamos abraçados ali, até dormir. Ele estava agarradinho a mim, mesmo sabendo que seus ferimentos o incomodava.

Amanhece em Illéa. Os pássaros cantavam, as flores se abriam, os ventos chacoalhavam os arbustos, e o doce aroma da manhã, entrava no quarto juntamente com os raios solares, que irradiava o quarto, fazendo Maxon e eu acordarmos.

—Bom dia, majestades!

Me assustei com a voz doce de Mary, olhei para Maxon, e ele estava com uma aparência assustada. Nos entreolhamos, por alguns segundos e por fim olhamos pra ela fazendo uma saudação.

— Bom dia, Mary! – Falamos um pouco envergonhados.

Ela fez uma breve reverencia, riu e nos deixou a sós depois que pegou o cesto de roupas sujas. Olhei a hora, e o ponteiro maior sinalizava que eram dez horas da manhã. Enquanto que o menor, encontrava-se intacto no número cinco. Beijei-o, e levantei da cama.

— Bom dia, meu amor! – Falei, me espreguiçando.

— Bom dia, meu anjo. – Falou ele, sorrindo pra mim.

Peguei a muleta, e fui até ele ajudá-lo a se levantar. Entreguei-o, e segurei enquanto ele se recompunha. Acompanhei ele até o banheiro, e depois fui organizar a cama. Peguei um paletó para ele usar, existia vários. Escolhi um azul escuro, com gravata creme. E então peguei um vestido da cor da gravata dele, para combinarmos. Ri um pouco da minha escolha, e depois fui até o banheiro. Entrei, e fui escovar meus dentes, enquanto ele terminava o banho dele. Depois levei-o até a cama, e deixei ele lá para se trocar, e fui tomar meu banho. Durante o banho lembrei que tinha o jornal oficial, do parto de Marlee que deveria estar perto, e do aniversário de Maxon que seria a duas semanas. Primeiro teria de fazer uma reforma no castelo, principalmente na segurança, e depois na reorganização dos tuneis de fuga. E no novo alistamento de soldados, e de como seria. Fiquei na banheira por alguns minutos, e depois sai. Ao sair do banheiro encontrei Maxon, ele estava arrumado. Peguei o perfume e entreguei a ele, e fui vestir minha roupa.

Tirei meu roupão, e peguei minhas vestes intimas e vesti. E vi que Maxon me observava, e estava com cara de admirado. Sorri um pouco envergonhada.

— Está muito concentrado, não é vossa majestade?

Ele riu, com aquele som, que somente ele faz. Me observou por alguns segundos, e por fim falou;

— Estou, é porque não consigo desviar os olhos de você. Reparei que sua beleza não tem comparação com um anjo, pois vai muito mais além que tal.

Hum... fiquei tão encantada com o que ele falou.

— Hoje acordou inspirado não foi?

— Qualquer um ficaria, porque tal beleza me inspira.

— Seu bobo, parece que fica mais romântico a cada dia que passa.

— Ah não, eu não me considero um ser romântico. Só estou amando, digo, só sou assim, por que estou apaixonado por ti.

— Ah Maxon Schreave, te amo muito!

— Também, minha flor.

Fui até ele, e me beijou delicadamente. Foi um longo beijo. Então peguei o vestido, e me troquei. E pedi para ele fechar o zíper. Calcei o sapato, chamei Mary, pelo interfone. Quando ela chegou, pedi para ela fazer um penteado em mim. Enquanto isso, Maxon ia tomando café, já que todos já haviam se alimentado as oito. Mary passou um pouco de maquiagem em mim, e colocou pó em Maxon. Pois nós iriamos logo ao jornal oficial, dar as boas novas, e depois conversaríamos com August e sua mulher.

Quando Mary terminou, nós três saímos do quarto, em direção ao andar de baixo onde todos os outros estavam, para o Jornal começar. Caminhávamos pelos amplos corredores, e a cada cômodo que passávamos, os serviçais nos cumprimentavam fazendo reverencias.

Até que chegamos ao Studio, todos estavam conversando, já sentados em seus devidos lugares. Entramos, e logo fomos saudados por Gravil Fadaye.

—Bom dia, vossas majestades!

— Bom dia, Gravil! Como estás?

— Bem, e vossa majestade?

— Mais ou menos, essas muletas não estão colaborando.

Eles riram.

— Bom dia Gravil, querido!

—Bom, dia.

Um silêncio nos tomou, então as luzes acenderam.

— Gravil, cincos segundos para o jornal começar! – Avisou um rapaz.

Todos se posicionaram, os empregados foram se sentar, e os demais também. Maxon, Gravil e eu fomos para as poltronas sentarmos. Então o cara de longe gritou:

— Cinco, quatro, três, dois um... gravando...

Então a luz da placa que dizia “ Gravando”, ligou.

— Bom dia Illéa! Bom dia a vocês da plateia, e bom dia a vocês majestades!

Todos demos bom dia, de volta.

— Hoje não é dia de jornal, mas viemos para dar boas novas, e alguns avisos. E a primeira de todas, como vocês já devem ter visto, e a presença e recuperação do nosso querido rei Maxon Schreave.

— Bom dia, Illéa! Estou muito feliz por estar aqui, e nesta presença linda de vocês.

Todos aplaudiram.

— E não esqueçam da presença de nossa querida rainha, América Singer Schreave.

Todos me cumprimentaram e aplaudiram.

— E desculpe majestade, pela pequena ousadia que irei dizer, mas vocês não acham que hoje nossa linda rainha não está maravilhosamente deslumbrante hoje?

Todos acenaram com a cabeça, dizendo que sim, e eles sorriam pela forma de que Gravil se colocou.

— Ah, obrigado senhor Fadaye. O senhor também está deslumbrante hoje.

Ele riu.

— Obrigado majestade, e hoje temos a presença da madame Marlee Woodwork, e o senhor Woodwork.

Todos aplaudiram, e cumprimentaram eles dois. Nós estávamos numa fileira horizontal, sentados nas poltronas. E Gravil, estava numa poltrona da frente.

— Passarei a fala para o nosso rei, e logo após entraremos nos comerciais.

— Oi Illéa? Sentiram saudades? Aposto que não! – Falou ele em tom de brincadeira. – Permitam-me desculpar-me do episódio que aconteceu, estive uma semana desligado de tudo. Minha linda rainha, estava cuidando de tudo, inclusive de mim. Agradeço a Deus, por ela ser minha esposa, e por eu tê-la ao meu lado. – Ao falar isso, Maxon pegou na minha mão e fez uma caricia. Beijou-a e entrelaçou nossas mãos. – E eu fiquei sabendo por ela, de coisas incríveis e arriscadas que vocês fizeram, prendendo e lutando contra os rebeldes. Parabéns, mas não façam isso novamente. Não quero que meu povo sofra, por causa desses malditos rebeldes. Iremos reforçar a segurança dos moradores de Illéa, logo, logo. Falando sobre isso, iremos fazer o alistamento para os nossos jovens que pretendem ser um soldado. Mas isso será comunicado depois, e teremos a seletiva.

— Desculpe majestade, teremos de interromper. Voltaremos nesse estante, logo após os comerciais. Onde passaremos a palavra para a nossa rainha. Até mais Illéa.

A pausa era de apenas de dez minutos. Maquiadores entraram em ação, um para cada. E serviram bebidas e alguns lanches. Mary veio da um checape no meu cabelo, olhei por todo lado, e não vi a presença de Lucy, e muito menos de Aspen.

— Mary, onde estão o senhor Leger e Lucy?

— Senhora, não sei. Hoje pela manhã no café, não os vi. E as criadas do quarto deles, falaram que ontem à noite, eles tiveram uma pequena discussão. Mas não sei o motivo. – Mary sussurrou.

— Ok, então se souber de alguma coisa, me fale.

—Ok.

Ela saiu, enquanto isso tomei um copo de água. Veio uma dorzinha de cabeça em seguida, e uma tontura. Não conseguia olhar para as luzes, devia estar com enxaqueca. Maxon percebeu que eu havia me inclinado na poltrona, então virou para meu lado.

— Você está bem meu amor?

Não consegui vê-lo direito, mas respondi.

— Ah sim, é só uma pequena dor de cabeça que estou sentindo, nada que você deva se preocupar.

— Sei, não seria melhor chamar alguém e você tomar algum remédio.

— Não é necessário.

Então veio a tontura, e então a dor veio mais forte. Suspirei, mas não aguentei a dor, e gemi baixinho. Notei que Maxon havia, chamado Mary, ele estava com uma expressão de preocupação. Forcei a visão, e tentei me recompor. Uma má ideia. Pois no ato, uma pontada maior veio, e o suor começou a transparecer. Estava gelada, consegui ver o pessoal da plateia, eles ainda não tinham percebido, menos mal. Mas Marlee veio até mim, quando percebeu. Minha respiração foi ficando ofegante, cada vez mais.

— Tudo bem América? - Marlee perguntou, com um tom da voz preocupada.

— Ah sim... estou. É só uma leve dor de cabeça, que vai passar logo, logo. – Falei com um tom de dificuldade.

Mary veio até mim, pegou em meu pulso. E saiu correndo rapidamente até Dr. Ashlar que estava na plateia, e ele veio até mim. Aferiu minha pressão arterial.

— A senhora América está com a pressão baixa, alguém leve ela até a área hospitalar.

Quando ele falou, todos começaram a se preocupar. Principalmente Maxon, antes de desmaiar, notei que sua expressão era de susto.


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Notas finais do capítulo

Quero agradecer, a Marie Curie, a Jaque Dominguez, a Gabihpandhg, Bia e Ms Everdeen... Pelos comentários de vocês! Estou amando saber que voces estão gostando, e acompanhando a nossa fic, nossa história desse casal mais que perfeitos. Obrigada viu, voces são o máximo beijão!!!! Vlw. ^..^