Aprendendo escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 8
Terapia




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P.O.V. Doutora Grigori.

Para maior comodidade dos pacientes as sessões aconteciam no quarto.

Um ambiente conhecido e familiar onde eles se sentem seguros e confortáveis.

—Fale-me da sua família.

—Meu pai matou mais pessoas do que eu consigo contar, ele é uma maldita cobra, serpente venenosa, manipulador, mentiroso, duas caras. Meu tio Klaus é a mesma coisa e todos os meus outros familiares Mikaelson, menos as minhas primas. Elas são legais.

—E quanto a sua mãe?

—Apesar da assustadora semelhança física, somos muito diferentes.  Mas, somos tudo o que temos. Temos a família da minha mãe também, eles estão sempre lá quando a gente precisa, mas na real somos só eu e minha mãe.

—Tudo bem. Hora da T.O.

P.O.V. Abby.

Eu não sou exatamente perfeita, mas pelo menos tenho fãs. Todo dia eu recebo cartas, a maioria é de pervertidos e pedófilos, mas ainda assim até que eu sou interessante.

O enfermeiro veio bater na porta:

—A hora da Terapia Ocupacional já começou Abby.

—Gracias Raimundo.

Ás vezes ainda as cartas vem de pessoas que dizem estar rezando por mim, que tudo vai dar certo se eu aceitar Jesus no meu coração.

Eu me troquei e fui caminhando pelo pátio, bem vindos ás olimpíadas dos malucos. Os enfermeiros são ótimos em inventar novas terapias ocupacionais e recreações. Dizem que ajuda a descarregar a raiva, mas pra mim eles estão tentando nos deixar exaustos, esgotados para que não haja motins.

Mas, essas táticas de jogo não funcionam comigo. Eu sou uma atacante. Atacante! Tá até escrito no meu boletim médico.

Depois da T.O. Fui para o refeitório, peguei um biscoito e me sentei olhando as janelas gradeadas.

—Só um biscoito é?

—Eu só peguei pra você não me encher.

—Não creio que ficar sem se alimentar seja saudável, de onde vai tirar energia durante o dia? Eu sugiro que...

Eu dei um chute na cara dela fazendo-a voar longe.

—E eu sugiro que cale essa boca!

Eu a peguei e afundei meus dentes na garganta dela.

—Agora estou devidamente alimentada.

P.O.V. Rob.

Recebi uma mensagem de um ataque no refeitório. Quando cheguei lá vi Abigail, quanto mais os enfermeiros tentavam segurá-la pior ficava.

—Parem! Afastem-se dela!

Quanto mais raiva ela ficava piores os estragos. Abby era portadora de magia negra!

—Abby, sou eu o Rob. Eu sei que você ainda está ai.

Eu comecei a me aproximar devagar.

—Respire fundo Abby. Tente manter a calma, ninguém aqui vai ferir você.

A injeção de tranquilizante no meu bolso esquerdo começou a se mover e logo estava na mão dela.

—Mentiroso! Ia usar esse negócio em mim!


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