Confissões, Confusões e Paixões escrita por beanunees


Capítulo 4
Capítulo IV


Notas iniciais do capítulo

Oi queridos, tudo bem?

Estou de volta com mais um capítulo novo. Espero que gostem.

Obs: Nos capítulos anteriores eu tenho colocado "boa noite" no final pois agendo todos os capítulos de madrugada. Desculpa pelo erro técnico.

Notas Finais ♡



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Emma Brook P.O.V

Sou Emma Brook e tenho 17 anos. Estudo no St. Vicent há um ano. Um dos motivos de eu ter começado a estudar aqui, foi porque eu fugi de casa para fazer um teste para uma academia de ballet super consagrada. Meu sonho desde pequena foi ser bailarina, mas meus pais acham que música e dança nunca irão dar dinheiro futuramente. E que por isso eu tenho que ser pé no chão e me tornar médica. Quando cheguei aqui fiquei encantada pelo Adam e sua trupe, mas nunca me aproximei deles em momento algum. Na primeira festa que fui da escola, foi algo de louco. Me produzi toda para conquistar Adam e consegui. Ficamos por uma semana, até ele cair de quatro pela Lucy. Chorei horrores e por todos os cantos da escola, até que uma vez, Scott me encontrou e me deu um motivo para sorrir.

FLASHBACK ON

Era a terceira vez que eu estava chorando pelo Adam, no mesmo dia. Estava sentada no gramado e encostada em uma árvore bem bonita. Eu tentava ser mais silenciosa possível, mas meu plano deu errado. Alguém veio em minha direção, e minha visão meio turva me impossibilitava de ver quem era.

— Porque você está chorando, menina? — Pergunta Scott.

— Desculpe, não sabia que esse canto pertencia aos populares. Já estou saindo. — Disse me levantando.

— Esse canto é público. Não tem essa de lugar marcado. Isso é coisa do Adam. — Diz sorrindo.

— Mesmo assim. Não quero lhe incomodar. — Disse ríspida.

— Deixa de bobeira... ahn... é. Qual seu nome mesmo? — Perguntou

— Sou Emma. Emma Brook. E você é Scott Levine.

— Como sabe quem sou?

— Todos conhecem a trupe do Adam.

— Ótimo, sou conhecido como palhaço pelos novatos. — Disse respirando fundo e se sentando na grama. — Então, Emma. O que te fez chorar nesse canto isolado?

— Um cara idiota.

— Sempre tem um cara. O que ele fez pra você?

— Nós ficamos por uma semana e depois ele me largou sem mais nem menos e no dia seguinte apareceu com uma loira aguada. — Disse me sentando na grama ao sei lado.

— Querida Emma, entenda que os homens daqui são idiotas mesmo. Claro que não pertenço a esse grupo de caras idiotas. — Disse passando a mão nos cabelos e sorrindo. — O cara foi um babaca de largar uma menina linda como você pra ficar com uma loira aguada. Eu particularmente não gosto de loiras.

— Então qual é seu tipo, senhor "sou o melhor cara que você vai encontrar na vida".

— Nossa, você é bem sarcástica. Gostei de você. Eu gosto de morenas e ruivas. Elas são mais quentes que as loiras.

— Seu comentário foi bem sutil. Posso levar isso como elogio?

— Leve do jeito que quiser. — Diz e se aproximando cada vez mais de mim.

Não consigo conter o nervosismo e começo a morder meu lábio inferior.

— Grande erro, senhorita Brook.

— Erro? Como assim?

Mal acabei a frase e ele já estava me beijando com toda força do mundo. E vamos combinar, ele beija bem, até melhor que o Adam.

FLASHBACK OFF

A caneta brincava com os meus lábios, enquanto eu sorria ao lembrar da nossa primeira ficada.

— Senhorita Brook, creio que está prestando atenção na aula.

— Claro, senhor Potter. — Respondo firme e concertando a minha postura.

— Então sobre o que eu estava falando? Quero que somente a senhorita Brook me responda.

— Sobre biologia, oras.

A classe inteira começa a rir e eu fico com muita vergonha.

— Muito engraçado de sua parte, Emma. A próxima você fará uma visita ao diretor. Você quer ir pra lá? É só avisar.

— Claro que não, professor Potter.

— Continuando turma. Na continuação da genética iremos estudar a segunda lei de Mendel.

Sinto as mãos fortes de Scott fazendo uma massagem em meus ombros e sorrio.

— No que estava pensando? — Pergunta ele.

— Em nós. — Respondo e me viro para ele.

— Tivemos tantos momentos. Tem que ser mais específica.

— Quando ficamos pela primeira vez. Naquele canto escondido, em baixo daquela árvore.

— Aquele dia foi tão engraçado.

— Calem a boca, panacas. Ou ele vai dar outro ataque. — Diz o idiota do Adam.

— Depois conversamos, amor.

Scott apenas concorda e vira em direção ao professor e eu me endireito na cadeira

Claire Bosworth P.O.V

Sou Claire Bosworth e tenho 17 anos. Estudo no St. Vicent desde que me conheço por gente. Meus pais são donos de 50% desta instituição, ou seja, sou filha de um dos donos da escola. Por esse motivo sou odiada pelos alunos e idolatrada pelos professores. Nenhum professor quer perder o emprego e o salário milionário que a escola paga, e por isso me tratam como rainha. Não que eu fizesse a cabeça dos meus pais para demitir algum funcionário da escola, pelo contrário, eu fujo desse assunto.

A única pessoa que fala comigo é o Alec. O doce e carinhoso Alec. Somos amigos desde a infância, pois nossos pais são amigos e eles são donos de 25% das ações da escola. Ninguém sabe disso, todos tratam Alec como se fosse um nada.

Durante o meu primeiro ano do médio, eu morei com a minha avó no Brasil, mas meus pais decidiram que era melhor que eu voltasse para os EUA. Confesso que não queria voltar, mas eu ainda sou menor de idade e não respondo por mim.

Nas minhas primeiras semanas de aula, algumas pessoas falavam comigo (vulgo Allison Hale,Lukas Wolff e Chloe Steinfeld), outros me tratavam como lixo (vulgo Adam Hale e sua trupe de palhaços). Quando souberam que eu era filha dos donos, muitos forçaram amizade, mas eu optei eu falar somente com Alec e às vezes com o Luke, Chloe e a Allie.

Estava no escritório do meu pai, sentada em sua cadeira e a girando, enquanto Alec assistia tv.

— Sabe que vai ter que ir na aula amanhã. — Diz Alec, totalmente relaxado no sofá caro de papai.

— Eu sei, mas quem disse que quero? Todos acham que ainda estou no Brasil. Deixem eles pensar assim por mais um pouco.

— Claire, é o penúltimo ano. Falta tão pouco. Pare de se esconder.

— Não estou me escondendo, Alec. Estou apenas me poupando de viver com gente falsa que precisa de cartas de recomendações para entrar em uma boa faculdade. — Digo me levantando da cadeira e indo em direção ao frigobar.

— Não se esqueça da minha carta. Quero ir pra Harvard.

— Pra você eu peço até duas. Agora se senta.

— Não tem outro sofá pra você sentar não?

— Você é um abusado. Está escritório do meu pai e ainda quer mordomia? — Digo me sentando no sofá e abrindo a latinha de refrigerante.

– Querer eu quero outra coisa. - Diz se aproximando.

– O que você quer?

– Isso. - Diz e me beijou com toda a suavidade do mundo.

Alec tinha uma boca carnuda e muito macia. Éramos amigos, mas tínhamos lá os nossos benefícios. Sempre dizemos que iremos parar quando encontrarmos alguém e ficar firme com ela. Até lá a gente se ajuda na seca.

— Alec, estamos no escritório. Meu pai pode aparecer a qualquer momento.

— Quem pode aparecer em qualquer momento? — Diz meu pai ao entrar na sala.

— O senhor. — Diz Alec. — Estavamos esvaziando o frigobar novamente.

— Vocês não cansam de assaltar meu frigobar? — Pergunta papai sorridente.

— Sabe como é. Aqui as coisas são da melhor qualidade. — Disse Alec

— Eu preciso trabalhar, crianças. Vão esvaziar outro frigobar.

— Tchau, senhor Bosworth.

— Tchau Alec. Mande um abraço para seus pais.

Quando estávamos saindo da sala, ouço meu pai fingir uma tosse. E eu sabia que iria tomar uma bela bronca.

— Claire, quero falar com você.

— Sim, papai. Alec, me espera um pouco?

— Claro.

Fecho a porta da sala e sento na cadeira a sua frente.

— Porque não foi na aula hoje?

— Porque estava mal.— Menti descaradamente

— Não parecia mal há dois minutos atrás.

— Amanhã eu vou pai. Estou cansada da viagem, só isso.

— Claire, Claire. Não arrume problemas para mim.

— Tudo bem, papai. Posso ir?

— Pode sim. E fala para Alec arrumar um local mais discreto para vocês darem os "amasses" de vocês.

— Pode deix... O que foi que disse? — Pergunto incrédula.

— Vocês pensam que nasci ontem, mas eu sei faz tempo do caso de vocês. Agora vai, antes que eu mande ele entrar e fazer ele confessar tudo.

— Até de noite, pai.

Saio pela porta,completamente envergonhada com as palavras do meu pai. Alec estava sentado na cadeira da sala de espera.

— O que ele disse, Claire? Porque está tão vermelha?

— Ele sabe de nós.

— Como assim?

— Ele sabe que a gente tem um caso.

— PUTA QUE PARIU. Adeus carta de recomendação pra Harvard.

— Você só pensa nisso?

— Claro que não, baby. Eu te amo também.

— Vamos embora antes que ele arraste a gente lá pra dentro de novo.

— A senhorita quem manda.

Seguimos em direção ao prédio da escola que ficava um pouco longe do escritório. Alec pega a minha mão e une a dele e continuamos a caminhar em direção ao inferno.


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Notas finais do capítulo

Muita coisa vai acontecer daqui pra frente. Já estão shippando algum casal ou "pseudo" casal como "Claire e Alec"? Tenho que arrumar nome para os casais haha

Estão gostando da história? Comentem para mim saber.

Boa tarde ♡



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