Red Wires of Destiny escrita por Selene Sumner


Capítulo 3
Wire 3


Notas iniciais do capítulo

Olá, olá meus potinhos de chocolate. ^^ Como estão ? Aqui está mais um capitulo acabadinho de sair do forno xD

Quero agradecer às pessoas que favoritaram neste espaço de tempo ^^ Vocês são umas lindas ;) E claro que também não me esqueci dos que comentaram, vocês também são lindos kkkkkkkk

Nas notas finais eu vou deixar umas imagens de como imagino o Brick na forma humana. Claro que depois poderão dizer se concordam comigo ou acham que o coitado não tem nada a ver, mas por agora é como eu o imagino XP

Bom, vou vos deixar mais uma vez sozinhos com o capitulo.

Boa leitura. :)



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Se ela sabia que havia pessoas doidas? Claro que sabia. Se ela sabia que aquele garoto era problemas? Coisa mais óbvia, claro que também sabia. Agora, apesar de todas as batalhas que já tinham disputado e estar mais que habituada aos enganos daquele garoto, Blossom era de alguma forma tonta o suficiente para cair em todas. Esta situação era um exemplo evidente da inocência dela. Ela já deveria estar à espera que ele não era tão frágil como aparentara quando os dois homens o atiraram no chão.

Assim que o virou, surpreendeu-se com a cara divertida e zombeteira que ele tinha. Ele mesmo com os olhos fechados fazia um certo esforço para não cair na risada naquele exato momento. Tinha que ser! Como é que ela pode sequer pensar em o ajudar. Claro que no inicio não sabia que era ele, e que o seu sentido de justiça também atuou intuitivamente, no entanto arrependeu-se de não ter pensado nisso, naquele preciso momento em que viu a cara dele. Por sua cabeça passou a vaga ideia de abandonar o local como se nada tivesse acontecido e o deixar ali com a sua cara de estupido, estendido no chão.

Mas foi demasiado tarde para o por em prática assim que o viu, lentamente, abrir os seus olhos vermelhos. Foi uma questão de segundos até que ele se sentasse ficando cara a cara com ela com ela, que ainda estava agachada, e soltasse algum tipo de palavrão.

— Mas que porra! O que uma super bostinha está fazendo aqui? — Falou passando uma mão pelos cabelos bagunçados os ajeitando levemente, para colocar uma expressão furiosa e desconfiada ao mesmo tempo.

— É um desprazer meu, também o ver! — Respondeu com a mesma expressão de desagrado. Mas porque raio, havendo tanto super vilão por ai, tinha logo que se encontrar com ele? A vida deveria estar tentando a arruinar. É a única explicação possível. Primeiro aquele sonho estranho, agora isto? Ah, mas claro, tudo isto estava acontecendo devido aos dois otários daquela missão. Mais um motivo para acabar com eles assim que os visse. — Tch, porque isto me acontece quando eu estou sendo apenas uma boa cidadã?

A ruiva perguntava para si à medida que se levantava para entrar no lugar do qual o garoto tinha sido expulso. Ali havia informações, que ela não estava disposta a perder com uma luta que ela sabia que ia acontecer caso continuasse perto dele. Andou a passos largos até perto da porta. Teve que que inspirar fundo antes de bater. Não sabia o que aquele lugar lhe reservava e esperava que as informações que Ace lhe dera fossem confiáveis. Aquelas dúvidas desapareceram quando sentiu um olhar fixo em si.

Em situações normais ela não se importaria, até porque já estava habituada, mas naquela situação a única pessoa que a poderia estar encarando era ele. Foi com aborrecimento que voltou a olhar para trás. Qual não foi a sua surpresa ao ver que ele ainda continuava no mesmo sítio a olhando com aquela cara de deboche que ela tanto odiava.

— Posso saber do que tanto ri?

— Nada. Apenas gostava de saber o que alguém tão notável como você faz neste lugar? — O sarcasmo era evidente. Ah como aquele idiota era tão irritante!

— Não é da sua conta! — Acabou por responder e finalmente bateu na porta à sua frente. Segundos depois um homem de estranhas vestimentas abre a porta. Era um homem alto com ligaduras nos braços e um macacão jeans masculino. Ele tinha uma aura intimidante, até mesmo para a garota. Apesar das estranhas vestimentas notava-se que ele era forte.

— O que quer? — A sua voz tinha um ar impaciente.

— Informações! — Apressou-se a responder. — E eu sei que você as tem. — O homem ao ver o olhar confiante e determinado, deu um sorriso de lado antes de abrir passagem para ela entrar.

O estranho homem liderou o caminho até uma pequena sala praticamente vazia. Eles estavam a sós, mas apesar disso, a ruiva sabia que ao mínimo movimento suspeito, vários homens como os que antes expulsaram Brick, estavam do lado de fora. Agora que pensava nisso, o que aquele palerma esteve a fazer ali?

— E então garota? Que informações você quer? — Blossom desconfiou. De maneira alguma ele daria informações tão facilmente. Ali havia algo estranho.

— Obscure. — Limitou-se a dizer e analisar a expressão surpresa da pessoa à sua frente. Pelo menos agora ela sabia que o rapaz verde não a tinha enganado. Foi tirada dos seus devaneios quando sentiu a aura ameaçadora crescer.

— Quem é você, garota? Como sabe sobre eles? — Ela sentiu todos os seus pelos se arrepiarem. Tantos os olhos do homem que eram de um tom claro pareceram estranhamente sombrios. Ao olhar nos seus olhos azuis conseguiu ver que ele tinha uma longa historia por contar. Mostravam o mesmo que uma besta ferida. Medo, raiva e dor.

— Eu simplesmente quero terminar uns assuntos. Não se preocupe que não o vou envolver em nada disto! — Ela o ouviu rir.

— Você está sendo ingénua! Não me vai envolver? Ao vir aqui já está me envolvendo.

— Não! — Ela o cortou. — Eles pensam que eu morri! Nunca irão imaginar que estou aqui neste momento. — O homem levantou uma sobrancelha e ela hesitou se deveria continuar. — Eles me injetaram uma vacina, que deveria ser letal. — Voltou a analisar o rosto dele que agora era de descrença. — Porém ao contrário do esperado apenas provocou umas reações estranhas. Eu não sei lhe explicar, mas eu realmente preciso saber quem eles são e onde os posso encontrar.

Ele respirou fundo digerindo tudo aquilo. Resumindo ela era alguém fora do normal. Em palavras mais rudes uma aberração. No entanto, quem não era. Todas as pessoas ali tinham as suas peculiaridades. E claro todas provocadas por aquela organização.

— E o que eu ganho em lhe ajudar? — A ruiva riu. Claro. Ela sabia que ele perguntaria isso.

— O que você quer? Dinheiro? — Perguntou audaciosa, e ele voltou a lhe mostrar aquele sorriso de lado.

— Não, eu não preciso disso. Mas tenho duas condições. A primeira, que me prove que para além de ser de confiança que também consegue ser forte o suficiente para se cuidar sozinha, e a segunda apenas lhe direi caso consiga completar a primeira. — Ela sentiu a sua cabeça mover-se sozinha de um modo afirmativo, e adotou uma postura séria.

— Não importa quanto tempo leve, convença uma certa pessoa a nos dar a sua ajuda. — Ele riu com a cara que ela fez. — Blossom não é? A líder das meninas super poderosas. Tenho altas espectativas para vocês.

— Vocês? — Num rápido movimento de mãos retirou uma pistola do seu bolso esquerdo e disparou para uma alta janela que não tinha vidro revelando Brick que teve de se desviar para não ser acertado. — Oh não. Tudo menos isso. Você não o tinha expulso daqui momentos atrás?

— O que a fez pensar isso? — Perguntou sorrindo. — Os meus amigos apenas o ajudaram a mostrar o caminho à saída. Digamos que o seu amigo tem uma maneira um tanto interessante de mostrar felicidade, e isso nos estava a causar alguns problemas.

— Nós não somos amigos! — Contrariou a ruiva, cruzando os braços, voltando a mostrar o seu ar furioso assim que o viu a imitar a suas palavras com uma mão à medida que fazia caretas de desdém.

— Também a odeio sabia? — Respondeu pousando no chão calmamente. — Sabe Olliver, não acho que consiga trabalhar com ela. O que acha de eu fazer tudo sozinho? Ter alguém como ela ao meu lado apenas vai dificultar o meu trabalho.

Blossom alternava as suas expressões entre raiva e indignação.

— Meninos, não sejam assim. Lembrem-se que têm um objetivo em comum. E sabe como dizem, né? Se ele antes era o seu maior inimigo, neste momento ele também será o seu maior aliado. — Disse entregando alguns papéis para a ruiva. — Agora podem ir.

Assim que ele pronunciou estas palavras, vários homens de porte forte entraram na sala e lhes mostraram a saída, que por sinal nem era assim tão difícil de encontrar. No preciso momento em que se encontrou fora do edifício, Blossom seguiu o seu caminho até ao apartamento parando antes numa pastelaria para renovar o seu nível de açúcar, que perdeu naquele curto espaço de tempo.

Era um lugar bonito, mas de especto antigo. Tinha varias plantas que subiam a parede mostrando algumas flores rosa que denotavam um aspeto muito bem tratado. Notava-se que o local era cuidado com carinho. E foi por estas razões que não pensou duas vezes antes de entrar. Lá dentro o cheiro de pão e bolos acabados de fazer aromatizavam o ar a deixando ainda com mais fome. Talvez fosse esse fosse um dos segredos daquele lugar. Infelizmente sentia-se demasiado cansada para continuar a apreciar o lugar, então fez o seu pedido e dirigiu-se para o seu apartamento durante esta longa semana.

— Pode- se saber por quanto tempo pensa continuar me seguindo? — Questionou parando em frente à porta da sua temporária casa. — Isso é muito assustador sabia?

— Nossa, então você sabia que eu estava seguindo você! Pelo menos a sua perceção contínua boa! Se não tivesse nem ao menos isso seria obrigado a me livrar “acidentalmente” de você. — Incrível, como os anos passaram e ele continua um idiota! E para piorar a cena ainda achava que a conseguia vencer. Sem dúvidas impressionante.

— Ah é? Que bom para você ter descoberto isso! O que seria de mim sem você! — Ironizou abrindo a porta com uma mão e fazendo gestos exagerados com a outra. Finalmente ia fechar a porta àquele ser quando a miséria o impediu com o pé.

— Garota, você não deveria brincar com o fogo. — O seu olhar era intenso. E talvez tenha sido por isso que ela perdeu naquela pequena luta de força em que cada um puxava a porta em uma direção. Brick tentando a abrir e Blossom tentando fazer precisamente o contrário.

— Não se preocupe, eu não vou me queimar, se é esse o seu problema! — O ruivo não gostando da provocação, decidiu usar outra tática.

— Tem certeza? — Ele disse a empurrando contra a parede mais próxima, aproximando cada vez mais os seus rostos. Apenas parou estando a poucos centímetros um do outro.

A menor tentou evitar o contato visual e assim escapar daquela situação desconfortável, mas Brick evitou qualquer rota de escape com os braços, que agora estavam cada um a alguns centímetros da sua cabeça. Vendo que não conseguiria escapar, tentou a primeira coisa que lhe veio à cabeça.

Encurtou mais a distancia entre os dois, fazendo o garoto se assustar ligeiramente. Infelizmente não o suficiente para a liberar, então teve que recorrer ao plano B. Assim que os seus lábios estavam para se tocar, ela devia a trajetória e para perto do ouvido do mesmo.

— Tenho sim! — Sussurrou, para depois dar um ligeiro e delicado sopro, o fazendo estremecer e perder alguma força. Se tinha que agradecer alguém por esta pequena vitoria, seria aos vários filmes de romance que vira com a sua irmã. Claro que nunca pensou que os usasse deste modo, mas de qualquer das maneiras ainda bem que os assistiu. Afinal de contas se não fossem por eles sabe-se lá o que aconteceria, e Brick ainda era um homem.

E foi aproveitando este breve e curto momento de fraqueza da parte dele, que conseguiu juntar as suas forças e chutar bem no meio das suas pernas o fazendo gemer de dor, para depois o empurrar para fora de casa, e assim finalmente fechar a porta. E claro desta vez bem trancada. Quem aquele idiota pensava que era? E qual foi o propósito ao fazer tudo aquilo? Pergunta idiota, claro que ela apenas queria gozar com a sua cara. Ah, mas aquilo não ia ficar assim.

Ouviu-se suspirar mais uma vez. Quantas vezes só naquele dia já teriam sido? Teve de tomar um banho bem frio para tirar aquele episódio deprimente da sua cabeça.

— Esta vai ser sem dúvida uma longa semana.

Segundos depois ainda pensou em dar uma vista de olhos aos papéis que Olliver lhe dera mas desistiu da ideia para se deitar na cama e ter o seu merecido descanso. 

 


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Notas finais do capítulo

Como eu imagino o Brick :

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