Rock Bottom escrita por Garota imaginária


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Boa noite, meus amores! Muito obrigada pelos favoritamentos, pelos acompanhamentos e comentários!! Cara, como amo vocês!!! Sério. Aproveitem o capítulo novo. Espero que gostem!



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No capítulo anterior...

— E como sabemos quando estamos “apaixonados”? – Perguntou, procurando por uma resposta clara e objetiva. Ele entrelaçou seus dedos com os da Morena, apertando sua mão.

— É simples, querido! Estar apaixonado é quando você abraça a pessoa amada e, sente que o mundo ao seu redor não existe, restando apenas os dois. – Acariciou o torso da mão do Sintezóide, olhando-o com certo carinho. – É quando você a beija e sente borboletas revirando em seu estômago. E o mais importante é quando os dois se importam tanto um com o outro, á ponto das dificuldades da relação e do julgamento das pessoas desaparecerem por completo... – Interrompeu sua fala e, sem conter o desejo, deu um selinho em sua boca.

~~

 

Visão não sabia como corresponder, então ficara de olhos abertos, sem mover nenhum músculo. Wanda se afastou, estranhando seu comportamento. Ela encarou-o decepcionada.

— Você não gostou não? Me desculpe não foi minha intenção, foi o calor... – Tentou se explicar, sendo interrompida pelo homem-sintético.

— É que não sei o que fazer! O que eu tenho que fazer? – Visão questionou-a, sem entender o que acontecia. Ele passou os dedos pelos seus lábios tentando entender o que acontecera.

— Isso é chamado de beijo! É uma das formas de mostrar carinho á pessoa que se ama. – Riu levemente da curiosidade de Visão, afinal, não era todo dia que se encontrava com alguém que não soubesse disso. O Homem-Sintético era muito inocente, mas de uma forma fofa. Ela não sabia como explicar – Normalmente, as pessoas corresponderiam esse gesto, sabe? – Questionou-o.

— Me desculpe, não sei o que fazer. É complicado isso. – Indagou, um pouquinho chateado por não entender tudo aquilo. – Como se faz isso?

— Sabe aqueles filmes que Steve ama assistir? Românticos da década de 50? Pois é! São aqueles beijos que os casais geralmente dão nos filmes. – Lembrou-o.

— Eca! Aquilo? É nojento! – O Sintezóide colocou a língua para fora, fazendo Wanda rir de sua careta. – Mas confesso que deve ser bom...

— É aquilo mesmo!

Logo, Wanda rendeu-se, mais uma vez àqueles lábios, deixando fluir naturalmente. E não é que aconteceu? Os dois aproximaram-se e beijaram-se. Ele explorava cada canto da boca da garota, e sem querer, ela mordeu seu lábio. O que a Feiticeira Escarlate não previa, era que o sintezóide se levantaria do chão, a pegaria pela mão e a faria ficar de pé. Aproveitando o que acontecia, ela colocou a perna direita no quadril do homem-sintético, não obtendo o resultado que esperara. Não foi o primeiro beijo de ambos, isso havia acontecido uma ou duas vezes, mas não era nada assim. Ou era na bochecha ou na testa. Mas essa experiência de ambos foi inesquecível, pois Visão conseguiu sair “melhor que a encomenda”. 

Chegou á noite e o céu estava mais escuro que o normal, os fios de cabelo da Feiticeira estavam todos bagunçados e oleosos. Seu cheiro não era mais de lavanda e ela não exalava mais um perfume tanto doce quanto Visão adorava, mas mesmo assim, ele insistia em estar abraçado á sua amada. Sua jovem feiticeira; Morena e linda, mas ao mesmo tempo enigmática e temperamental. Sua Wanda.   Em meio á esses pensamentos, Visão ouvira passos e barulhos estranhos vindos da mata, que, por consequência, assustou-se em meio á um estrondo. Parecia que algo havia despencado de alguma das árvores. Por curiosidade, retirou o braço da garota de seu peitoral, levantara e fora até a janela pequena, mas não enxergava nada, apenas uma imensa escuridão. A Feiticeira Escarlate dormia num sono profundo e não acordara para nada. Absolutamente, nada! Depois de longos dez minutos, ele voltara para o colchão e cochilou um pouco.

— Visão! Acorda! Tive uma ideia de como podemos sair daqui... – O sacudiu levemente, fazendo-o despertar de seu sono. – O que acha de tentarmos arrombar a porta? Acho que, juntando nossos poderes, podemos fazer algum estrago nela... – Sorriu, ao ver que ele acordara.

— Claro que sim, Srta. Maximoff!  – Os dois levantaram do colchão e ajudavam-se para tentar sair dali.

Um dia como outro qualquer. O céu estava nublado e fazia muito frio em Nova Iorque. Pessoas andavam pela rua agasalhadas, com passos rápidos, para chegarem em suas casas e lá estarem aquecidas. Era mais ou menos 17:30 da tarde de uma Sexta-Feira. A Feiticeira e o Sintezóide caminhavam lado a lado na calçada, procurando por algum mercado aberto. Andaram por dez minutos, até que acharam um pequeno mercadinho aberto. Ele parecia ser muito humilde. Após observarem bem o local, os dois entraram no estabelecimento e cada um foi para um canto; Visão foi para o lado das Hortaliças, enquanto Wanda foi para o dos congelados.

— Posso ajudá-la, moça? – Perguntou um garoto de, aparentemente vinte anos, com os cabelos negros. A Maximoff supôs que ele era um atendente e logo perguntou:

— Na verdade, pode! O senhor poderia me indicar onde estão as bandejas de carnes?

— Sim. Vire o corredor á direita e dê alguns passos até o final dele. Bem na prateleira do meio estão as bandejas. – Voltou sua atenção para as caixas que estava guardando.

— Muito obrigada! – Exclamou, seguindo as instruções que recebera á pouquíssimos minutos. Ao chegar no corredor, pegou o que queria e fora ao encontro do Sintezóide, com as coisas, esperando encontrá-lo pronto para irem ao caixa.

— Visão!? – Perguntou quando o viu sem nada nas mãos e olhando fixamente para as batatas. – Cadê as coisas que lhe pedi para pegar?

— Ah Wanda! – Assustou-se.  – Como se escolhe hortaliças?

— Ai! – Revirou os olhos. – É assim: você as pega na mão e dá uma apertada de leve; se estiverem “Molengas”, você as deixa, pois, com toda certeza, estão podres por dentro. – Ela pegou uma pequena batata e a apertou levemente.

— Tenho que fazer isso com tudo o que for pegar? – Perguntou sem entender tudo aquilo.

— Particularmente sim, Vizh! As únicas exceções são os ovos, que se forem apertados correm o risco de estourar e os morangos, que somente podemos saber se estão estragados, por fora. – Deu uma pequena pausa e olhou para o tubérculo á sua mão. – Mas também temos o coco: Se você der uma leve sacudida e ouvir um líquido “se mexendo”, ela não está muito boa, a não ser para fazer água de coco.

­– É... Ainda bem que tenho você aqui, Wanda! Muito obrigado pela explicação! – Agradeceu-a.

— Não há de quê! – Ao olhá-lo, ela percebera que o homem-sintético a encarava enquanto ela recolhia aqueles tubérculos. – Por que está me olhando? Vamos! Temos muitas hortaliças a pegar. – Indagou. Os dois coraram levemente, começaram a rir enquanto pegavam tudo o que precisavam.

Após comprarem quase o mercado inteiro, caminharam de volta até Torre Stark e lá, como ficariam toda á noite sozinhos, fizeram um lindo prato. Visão estendeu a toalha na mesa e lá colocou dois pratos, duas taças e dois pares de garfos e facas, finalizando com uma linda rosa vermelha ao meio para decorar. Enquanto ele preparava a mesa, Wanda terminava a preparação da grande massa de pizza, feita pelos dois.

— Srta. Maximoff, iremos tomar o quê? – Perguntou, abrindo a dispensa.

— Acho que um refrigerante, o que acha?

— Ah, claro! – Exclamou pegando a grande garrafa de dois litros e meio, a posicionando sobre a mesa. Estava tudo perfeito. A arrumação estava impecável.

— Ei, Visão! O que está achando de morar aqui conosco? – A garota perguntou, enquanto cortava a pizza em fatias menores.

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Obrigada mais uma vez por todo o apoio de vocês, viu?? Mil beijinhos ♥