Tua Ausência. escrita por Ginna Mills


Capítulo 3
Entregarte otra vez


Notas iniciais do capítulo

Então, estou de volta, levou um tempo pq esse mês eu estava com estágio todo de manhã e tarde, mais a faculdade a noite... Espero q gostem do capítulo ♥
>>Contém cena hot



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2 meses depois

— É tão bom te reencontrar Regina- o moreno sorri antes de envolve-la em um abraço.

— É ótimo te rever- se afastou sorrindo após o abraço – O que você está fazendo aqui?

— Tio Gold me chamou, disse que sou o melhor advogado do país- piscou- E que passei muito tempo sem ver a família

— Aí está o meu sobrinho preferido! - Mr Gold chegou acompanhando de um Robin mal humorado- Estou vendo que não perdeu tempo.

Gold sorri  para os dois enquanto Robin revira os olhos perante a cena toda. Ele viu o abraço de longe e os sorrisos, tudo isso estava o fazendo ter náuseas, então, conseguiu fazer com que seu antigo chefe o levasse até eles. Se fosse qualquer outro homem com Regina, se eles não tivessem uma história.

— Robin? – Gold o chamou o tirando de seus pensamentos- Você conhece meu sobrinho Daniel?

Robin olhou para o rapaz de cima a baixo, Daniel era moreno, olhos azuis e pele branca, antes de responder

— Não – olhou para Regina antes de se voltar para Daniel – Porém, já ouvi falar muito de você.

— Oh, sou famoso, então. – Daniel sorriu e deu uma piscadela em direção a Regina antes de levantar a mão para cumprimentar Robin.

— É o que parece- sorriu – Você é advogado?

—Sim e você é um dos sócios do meu tio?

— Ele era um dos meus empregados, mas cresceu na empresa- Mrs Gold colocou uma das mãos no ombro de Robin- O melhor profissional, ele e Regina são a minha dupla dinâmica, eles trabalham muito bem juntos.

— Não em outras áreas- Regina sussurrou antes de tomar um grande gole de champagne.

— Não foi por esforço – retrucou Robin.

— Vocês ainda estão falando da empresa ou isso é algo mais pessoal? – Daniel perguntou confuso.

— Eles eram casados até uns 2 meses atrás, mas me prometeram que isso não iria afetar os negócios, certo? – Mr Gold olhou entre Regina e Robin.

— Certo!- falaram em unisom.

Um garçom estava passando e Regina deixou sua taça e de Daniel. Pedindo com licença puxou Daniel para a pista de dança, não que gostaria de dançar, mas a dor da separação era muito recente e Robin não estava ajudando em nada a olhando daquela forma, ela conhecia aquele olhar, se ficasse mais um minuto na presença dele acabaria rasgando aquele terno ali mesmo e arrancaria aos beijos aquele sorriso torto dele.

— Regina?- Daniel chamou sua atenção enquanto se balançava no ritmo da música.

— Sim?

— Você não me respondeu. Porque vocês se separaram?

— Oh! Desculpe, eu estava perdida em pensamentos- suspirou e olhou para Robin que estava fora da pista de dança os observando. – O amor não é pra mim Daniel.

— Claro que é Regina! – sussurrou em seu ouvido

— O amor é uma fraqueza, Daniel, pensei que você já soubesse disso.- tristemente Regina se afastou de Daniel- Desculpe, eu preciso de um pouco de ar.

Saiu em direção a uma das bibliotecas do Mrs Gold, seus olhos ardiam e tudo que podia escutar eram seus passos pelo chão.

“O amor é uma fraqueza!” – Regina recitou essa frase para si mesma desde que os problemas com Robin começaram, era isso que sua mãe exclamava após seu pai a terem abandonado.

Anos antes

— Você não pode me deixar aqui, mãe!- exclamou uma jovem Regina olhando para o lugar que ficaria internada, parecia ter sido tirado de um daqueles filmes medievais, tinha até uma torre, pelo amor de Deus.

— É a melhor escola, Regina. É para o seu bem. – Cora tirou as malas da filha do carro – Você precisa de um futuro, precisa ser alguém.

— Eu sou alguém, mamãe. – sussurrou em lágrimas olhando para os olhos castanhos da mãe.

— Alguém importante. Oh, querida!- acariciou o rosto da filha – Um dia você vai me agradecer, você terá uma vida de rainha.

— Eu quero uma vida que tenha amor.- fungou.

— Amor é uma fraqueza, Regina – suspirou e se afastou da filha. – Já conversamos sobre isso, se eu não tivesse me apaixonado por seu pai eu não teria sofrido tanto quando ele foi embora.

— Certo, mas eu não tenho culpa.- esbravejou - Você não pode me trancar aqui e espere que eu fique feliz!

— É para o seu bem, eu já disse.- entregou as malas para Regina – Eu venho te visitar, querida.

Regina olhou para mãe com magoa, tudo isso era um pesadelo, segurou a mala firmemente nas mãos enquanto a mãe se afastava para entrar no carro.

— Você será feliz, Regina. – Cora disse antes de colocar o carro em movimento.

Tempo atual

— Eu não estou feliz, mamãe. – sussurrou para si.

Uma porta batendo a fez saltar em seus pés e se virar em direção ao barulho.

— Jesus! Robin, você me assustou. – colocou uma das mãos no coração tentando se acalmar. – Não te deram educação?

— Eu fui muito bem educado. - Robin fechou a porta atrás de si. – Aliás, devo te parabenizar.

— Pelo que? – olhou para sala tentando achar um modo de sair.

— Pela reunião com seu ex amante – deu um passo em direção a ela- Ou devo dizer, futuro amante.

— Você está vendo coisas, Robin. – ela ficou parada no mesmo lugar, seu orgulho era maior que a vontade de fugir.

— Eu não estou vendo coisas, millady. – ficou cara a cara com Regina – Eu sei o que vi.

— Seja como for- disse com desdém- Você não tem nada a ver com isso.

— Eu tenho muito a ver com isso, um outro homem estava abraçando e acariciando a minha mulher.

Esse comentário a deixou furiosa.

— Ex mulher. – levantou um dedo. – Não somos mais casados, Robin!

— Você quis se separar, Regina. Por mim estaríamos casados. - esbravejou

— Não estamos, nosso casamento foi um erro – empurrou Robin e se afastou.

Antes de chegar a porta sentiu seu braço ser levemente puxado e ficou face a face com Robin, seus narizes se tocando.

— Nosso casamento não foi um erro Regina, nada do que aconteceu foi culpa nossa.

— Não, a culpa foi minha. – cerrou os dentes- Me deixe ir, não temos mais nada o que falar.

— Eu não penso assim. – Robin a puxou para ele encostando o nariz no dela em um pedido silencioso.

Ele a beijou, e quase com um arrependimento ela retribui,  os lábios macios do ex marido sobre os seus a fizeram estremecer. Robin a puxou para si com força.

— Não é certo, Robin – Regina quebrou o beijo o empurrando um pouco.

— Regina, por favor... – Robin a olhou nos olhos, acariciando o seu rosto. – Estou com saudades e sei que está também, meu amor.

A morena fechou os olhos sentindo a mão quente de Robin em seu rosto, ela estava morrendo de saudades dele não poderia negar. Regina o sentiu chegar mais perto, sua respiração próxima a sua boca novamente e se entregou a saudade e ao desejo. O beijo que se seguiu foi mais intenso que o primeiro, Robin foi caminhando com ela até o sofá marrom enorme e se sentou a puxando para seu colo.

Toda a racionalidade foi esquecida, assim como as roupas no chão da grande biblioteca, Robin mordiscava o pescoço de Regina e acariciava todo seu corpo.

 

—Estava com saudade do seu cheiro- passou o nariz no pescoço de Regina que estremeceu.

— Eu estou com saudade de você – sussurrou em seu ouvido- Dentro de mim.

Robin gemeu e mudou a posição deixando Regina deitada no sofá, beijou seu pescoço se estendendo até os seios onde deu atenção a cada um, sentindo a morena se contorcer embaixo dele, Regina deslizou as mãos entre os dois para acariciá-lo no peito, no abdome liso. O toque dela, direto e convidativo o deixava mais excitado, e mais rígido.

—Vamos Robin – o puxou para um beijo.

—Eu vou, millady- deu um selinho em Regina – Antes eu quero matar a saudade do seu gosto.

O moreno desceu a boca beijando cada milímetro do corpo que ele sentia saudades e conhecia tão bem, acariciou cada ponto sensível, fazendo Regina arfar e murmurar seu nome. Robin se colocou entre as pernas de Regina e começou a fazer amor usando a boca e a língua. Lentamente, saboreou o gosto erótico fazendo a enlouquecer. Robin deslizou um dedo dentro dela, explorando com movimentos ritmados. Com o polegar, ele acariciou-a, enquanto um gemido escapava-lhe dos lábios. Os quadris dela moviam-se sem inibição, e o corpo dele pulsava, ardendo de desejo.

A soma da boca, língua e dedos de Robin a fizeram encontrar um prazer intenso. Ao atingir o clímax, ela estremeceu, agarrando os braços de Robin.  Ele levantou a cabeça para olhá-la, adorava vê-la assim, com a pele rosada, seios trêmulos e gritando seu nome. Sem pensar mais, ele subiu para sua boca a beijando com ferocidade,

Ela gemeu, passando as pernas em volta dos quadris de Robin, prendendo-o com força, puxando-o contra si. Incapaz de resistir, ele a penetrou, e logo foi devorado pelo desejo e saudade que o consumia.

Ele a penetrou cada vez mais, até que ela acompanhou o ritmo intenso, frenético, gemendo sem fôlego, até atingir o clímax.
Regina para não gritar acabou mordendo o ombro de Robin, apertando-o com contrações intensas, que o fizeram acompanhá-la no êxtase. Incapaz de conter-se, Robin golpeou mais fundo. Um gemido rouco escapou-lhe da garganta ao atingir o clímax do prazer. Caiu exausto sobre ela e afundou o rosto no pescoço de Regina que o acariciava os braços e costas enquanto a respiração se normalizava.

— Isso não vai mudar as coisas, Robin. – Murmurou.

— Eu sei. – suspirou beijando o ombro nu de Regina.

— É melhor irmos. – Ela fechou os olhos para as lágrimas não caírem enquanto sentia Robin saindo de dentro dela e seu peso desaparecendo a fazendo sentir um frio inexplicável. Ao abrir os olhos encontrou Robin a encarando.

— Você está certa – sacudiu a cabeça – Melhor irmos, ficamos tempo demais aqui.

— Foi um erro tudo isso.- Regina se sentou procurando suas roupas.

—Foi desejo e saudades, Regina – falou enquanto colocava a roupa.

— Que não irá se repetir, - Já vestida se levantou, ainda tinha lágrimas nos olhos. – Por favor, Robin, respeite a minha decisão, já sofremos demais.

— Ainda estamos sofrendo, Regina. – ajeitou a gravata, a encarando e segurando o choro. – A nossa dor nunca irá embora, o que nos aconteceu foi extremamente triste, mas eu repito isso há mais de 1 ano, meu amor, não foi culpa de ninguém.

— Eu estava dirigindo o maldito carro Robin, eu que ficava horas na empresa sem me importar- gritou em meio as lágrimas - Eu sou culpada pela morte do nosso filho!


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Notas finais do capítulo

Eu achei meio fraquinho esse cap, maaas hahaha Espero que gostem, realmente ♥ Até maiis