Tua Ausência. escrita por Ginna Mills


Capítulo 2
Aún te amo


Notas iniciais do capítulo

Oláaa queria agradecer as pessoas que comentaram. Muito obrigada por tirarem um tempinho para ler e me contar o que estão achando. Não ia postar o cap nesse fds, mas eu tenho alguns pedaços escritos, porém, postarei conforme vou escrevendo a fic para que ela não fique parada.



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10 anos antes: Primeiro encontro oficial.

Robin estava incrivelmente nervoso sentado no bar esperando à morena que povoou seus sonhos durante esses meses, estava ali a mais de 20 minutos se perguntando se Regina não estava brincando com ele e não iria aparecer para que na próxima festa do Mr Gold pudesse rir da cara dele, com esse pensamento se virou para porta para encontrar Regina alguns metros de distância dele, o Maître a ajudou com o casaco grosso, estava extremamente frio nessa época do ano em Boston, revelando que ela usava um vestido vermelho que ia em contraste com sua pele.

Regina avistou Robin desde o momento em que colocou os pés no restaurante, mas estava muito nervosa para ir a sua direção por conta própria, então, resolve perguntar ao Maître sobre a reserva, o rapaz sorridente lhe disse que Robin já estava esperando por ela no bar e que a mesa estava sendo preparada, com um balançar de cabeça começou a tirar o pesado casaco com sua ajuda. Disse um obrigada rápido, respirou fundo passando as mãos nervosamente pelo vestido e andou graciosamente em direção ao bar.

—Vejo que a senhorita resolveu aparecer-  lhe deu seu melhor sorriso se levantando até Regina tomar um lugar ao seu lado.

—Você tinha dúvidas? - arqueou uma sobrancelha em sua direção depois se virou sorriu para o barman – Um martini, por favor!

Ela realmente não deveria beber nada alcoólico com o estômago vazio, mas tentar manter o controle era mais fácil com uma bebida em mãos.

—Na verdade pensei que estaria em casa em sua grande banheira rindo por me enganar e pensando em algum comentário sarcástico para o nosso próximo encontro na casa do Mr Gold. – bebeu um gole de seu whisky sem tirar os olhos de Regina.

Regina soltou um riso contido e o olhou.

—Quem disse que eu ainda não estou pensando em algum comentário sarcástico para fazer depois que esse encontro terminar?

O barman entregou o martini para Regina que tomou um grande gole antes de se virar para o Robin que estava sorrindo.

—Você sabe, milady, eu não me importo com seus comentários sarcásticos, na verdade eu acho incrivelmente sexy.

Regina deu um pequeno sorriso antes de tomar mais um gole de sua bebida, não entendia porque estava assim já teve vários amantes durante sua vida, mas não sentia nada comparado com isso, talvez com seu namorado de adolescência, Daniel, ele conseguia a deixar assim, porém, Robin tinha algo que a fascinava e a atormentava, ela estava disposta a desvendar todos esses sentimentos e sensações. Antes que pudesse responder o comentário de Robin, o maitre avisa que a mesa já estava pronta, eles agradeceram e seguiram o homem, Robin esperou Regina passar por ele e a seguiu colocando uma mão nas costas da morena que sentiu um arrepio.

—Então, você conhece o Mr Gold a muito tempo? – Robin perguntou quando estavam comendo o prato principal.

—Sim, desde a adolescência.

— Seus pais eram amigos dele?

— Não- Regina tomou um gole de vinho- eu fui namorada do sobrinho dele.

Robin ficou surpreso com essa informação, sempre soube que Regina tinha alguma ligação pessoal com Mrs Gold, mas não imaginava que ela tinha namorado um membro da família dele.

— E terminaram por quê?

— Bem, éramos adolescentes, todos relacionamentos um dia acabam. – deu de ombros- E você, já foi casado?

— Noivo

— Bem, isso é interessante, pensou Regina levantando uma sobrancelha.

— Terminaram por quê?

— Coisas da vida, e como você citou, todos os relacionamentos acabam um dia.

A conversa fluiu facilmente entre os dois, quanto mais coisas sabia sobre Regina, mais Robin ficava fascinado, essa mulher era incrível, inteligente, personalidade forte e tão bela. Regina por sua vez se sentia totalmente atraída pelo sotaque inglês e sorriso fácil de Robin.

— Espero que tenha se divertido, milady- disse Robin já na frente do restaurante esperando o manobrista trazer o carro de Regina.

— Sim – mordeu o lábio inferior – Foi uma grande noite, obrigada, Robin.

Ele sorriu e aproximou seu rosto do dela.

— Talvez a noite não precise acabar.

— Hum...- sorriu amplamente.- Você não tem tanta sorte assim, querido Robin!

O manobrista chegou com o carro de Regina, que se afastou de Robin que estava sorrindo e deu a volta para o lado do motorista.

— Talvez numa próxima? – disse, colocando as mãos no bolso para disfarçar o nervosismo.

— Ficaria encantada, senhor Locksley - o abanou e entrou no carro.

Em todo caminho até sua casa seu sorriso não saiu de seu rosto, o que era ridículo, só foi um jantar, mas se sentia mais do que isso. Regina poderia dizer que ela estava predestinada a encontrar Robin, quando estava com ele sentia que poderia, talvez, acreditar no amor.

“Amor é uma fraqueza, querida, nunca se esqueça disso. ” A voz de sua mãe retumbou em sua mente, é o que ela disse no dia que levou Regina para o internato.

— Talvez, mamãe, o amor possa ser a nossa maior força. – disse em voz alta ao sair do carro e entrar em casa.

Tempos atuais

— Amor é uma fraqueza, você sempre soube disso Regina- sussurrou para si.

A morena limpou as lágrimas que fluíam livremente pelo rosto, respirou fundo se afundando no banco do motorista.

— Eu o amo, caramba! – esbravejou – Sei que sou fraca por amá-lo assim, eu não deveria... Quem estou tentando enganar? Isso é tudo culpa minha. Se ao menos tivesse me cuidado melhor, se não tivesse...

Chorando copiosamente ela repousou uma das mãos sobre seu estômago por uma fração de segundos até respirar fundo tentando se acalmar, ligando o carro e indo embora da vida de seu marido para sempre.

No apartamento Robin tentou fazer sua rotina normal para ir dormir, mas estava tudo tão diferente, tudo seria assim agora, aquele silencio, sem a gargalhada de Regina, como ele adorava ouvi-la rir, era o melhor som do dia. Nada daquela pequena discussão de qual filme iriam assistir, nada dos clássicos que Regina dizia que eram terríveis, mas que uma vez ou outra ele a apegava chorando, ele a beijava e acabavam fazendo amor no sofá. O moreno passou as mãos pelo cabelo suspirando, tudo acabou, foi para o quarto e se sentou na beira da cama, o cheiro dela ainda estava presente no ambiente, mas no lugar da linda morena só a ausência dela ficou.


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Notas finais do capítulo

Desculpem os erros.
Talvez no próximo fds tenha mais, conforme for essa semana no meu estágio, esse mês vai ser uma loucura, vou tentar o meu melhor para escrever e postar, qualquer coisa eu posto o que já está escrito.
Beijos!!