Tua Ausência. escrita por Ginna Mills


Capítulo 17
Aquí sigues estando tú


Notas iniciais do capítulo

Olá.... Feliz Nataal �/, Feliz Ano Novooo �/ quase um "Feliz Páscoa" de tanto que eu demorei para att...
Desculpem eu tive que tirar o mês de dezembro para dar um alivio na mente (Além que a family toda veio tirar as férias aqui), depois da faculdade, dias sem dormir por causa do projeto de tcc (Que tirei 10, sem querer me gabar -q) tive bloqueio criativo... Foi bem tristeee... Poréeeem, a minha nova betaaaa e melhor pessoa do mundo : Tais Oliveira ( Essa msm!! A que nos faz chorar em cada cap das ficzinhas -lágrimas-) Enfiiim, aqui estou!! Espero que eu ainda tenha leitoraas, pfvr..... Me digam que eu tenhoooo!!!!
Boa leituraaaaaaa e não me mateeem...



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Aunque renueve mis sentimientos,
(Ainda que renove meus sentimentos)
Aquí sigues estando tú
(Você continua estando aqui)
Aunque se acabe y se detenga el tiempo,
(Ainda que se acabe e se detenha o tempo)
Aquí sigues estando tú
(Você continua estando aqui)
Aunque deshaga todos los recuerdos,
(Ainda que desabe todos as lembranças)
Aquí sigues estando tú
(Você continua estando aqui)
(...) Te siento, te sigo, te veo, te escucho
(Te sinto, te sigo, te vejo, te escuto)
En todo vives, en todo siempre tú.
(Em tudo você vive, em tudo sempre você)

 

Só Robin tinha o dom de sair de uma conversa dramática e cheia de acusações para uma conversa com teor sexual. Ela sabia que ele fazia isso porque estava se sentindo culpado com tudo que falou, e queria que o ar entre eles ficasse mais ameno. Porém, as coisas mudaram... o futuro era incerto...

Robin riu com a reação de Regina e abriu os olhos. – Senti sua falta, Mills.

— Senti sua falta também, Locksley!

 

 

— Então... – Robin passou a mão pelos cabelos.

— Então – repetiu Regina sentada no sofá de seu escritório.

Depois da pequena briga na sala de reuniões, eles resolveram que seria melhor conversarem com calma na sala de Regina. Hope permanecia adormecida no bebê conforto, ela estava dormindo tão mal a noite que a morena acabou deixando a filha dormir o quanto quisesse, algo que ela se arrependeria, logo mais à noite.

— Olha, Robin, você terá todos os direitos que são cabíveis a um pai. – tomou um gole de café- Você e Hope já perderam muito tempo. E é injusto para nossa filha não ter o pai dela por perto. Ela tem o teu sobrenome também.

— Fico feliz com isso. – sentou-se na poltrona de frente a Regina.

Estava realmente feliz pela filha ter o seu sobrenome, de poder ter todos os direitos em relação a Hope, o que não o deixava nada feliz, era mudança bruta do comportamento de Regina. Momentos atrás ela estava emocionada e mais aberta, e agora parecia estar tratando de um assunto profissional e não do bem-estar da filha.

— Porém, não quero minha filha convivendo com certo tipo de gente. Você tem todo o direito de refazer a sua vida, não me oponho. – colocou a xícara na mesa e olhou Robin nos olhos. – Apenas quero que a pessoa ame a nossa filha, a respeite e cuide dela quando Hope estiver com você.

— Regina, eu não tenho ninguém na minha vida. – franziu o cenho.

— Como não? – cruzou os braços – A Zelena é alguém na sua vida! Não negue que você tem um caso com ela.

— Espera, eu nego que tenho um caso com ela!-  se curvou para frente e colocou as mãos sobre os joelhos. – Não irei negar que tive um caso com ela, mas foi apenas um dia... Eu estava sozinho e...

— Tudo bem, Robin! – levantou a mão para fazê-lo parar. – Eu vi vocês no aeroporto.

— No aeroporto? – arregalou os olhos.

— Está tudo bem! – sacudiu a cabeça. – Acredite em mim! Eu passei esses meses com raiva de você por isso, antes da Hope nascer, mas agora eu entendo. Quer dizer, quem pode te culpar? Antes de você ir embora eu te dei esperanças, talvez você estava se despedindo...

— Não! – se levantou somente para sentar ao lado de Regina no sofá. – Aquele dia eu não conseguia me conter, estava explodindo de felicidade. A mulher que eu amo estava me dando uma segunda chance. Apesar do que me fez viajar foi algo terrível, sabia que a minha volta seria perfeita. Eu teria você aqui comigo para beijá-la, abraça-la, e dizer o quanto eu te amo.

Regina engoliu em seco aquela declaração, mas absorvia todas as palavras proferidas por Robin. Conseguia quase tocar todos os sentimentos expostos ali, não saberia se poderia fazer o discurso que vinha martelando em sua cabeça todo caminho da sala de reunião até sua sala.

— Quando eu cheguei no aeroporto- continuou Robin – Zelena estava lá, iria embarcar para Londres. Os pais dela moram lá, sua irmã iria se casar no final de semana.

— Isso não explica o beijo. – sussurrou.

— Zelena me beijou. – colocou um dedo sobre os lábios de Regina quando viu que ela iria protestar. – Eu sei! É a desculpa mais imbecil que se pode dar, mas é a verdade. Ela tentou me convencer em acompanhá-la ao casamento.

Meses antes

— Aeroporto –

— Sério, Robinzinho!- sorriu – Será uma grande festa com vários convidados importantes. Ah, e é claro! Muita bebida.

Robin riu, Zelena sempre tentando o convencer com bebidas.

— Por favor!- fez beicinho e passou as mãos pelos braços do loiro. – Eu posso te apresentar como meu namorado a minha família.

O riso do rosto másculo foi substituído por uma expressão séria. Ele sacudiu a cabeça em negativa.

— Vamos!-  se jogou nos braços dele e aproximou o rosto o roubando um selinho.

— Não!- Robin se afastou – Eu amo a Regina!

— Aff! – revirou os olhos – Sempre é “Regina”, “Regina”. Faça um favor a si mesmo, e troque o disco, querido! Vocês já estão divorciados e Regina já está com outro.

— Pois, fique a senhorita sabendo que Regina, e eu estamos muito bem! Se me der licença- pegou a mala de mão e saiu. Deixando uma ruiva bufando para atrás.

Tempo Atual.

— Estou dizendo a verdade. – disse desesperado segurando a mão da morena.

— Acredito em você! – acariciou a mão dele.

— O que isso quer dizer?

— Eu sinto muito por toda essa confusão, que apenas nos afastou mais. -  mordeu o lábio-  Porém, depois que Hope nasceu, só consegui pensar nela, esse tempo me fez refletir que eu preciso me reencontrar. Não leve para o lado pessoal, eu amo você! Realmente, amo você, mas sinto que não é suficiente. Preciso retirar as amarras, curar as feridas que foram reabertas. Não quero que fique no meio da minha tempestade emocional outra vez. Pode ser egoísmo da minha parte, mas me entenda.

— Eu entendo. – apertou de leve a mão da mulher. – Preciso me reencontrar também, passei todos esses meses com raiva de você, por algo que inventaram ao seu respeito. Não posso acreditar no quão tolo fui. Sempre vou amá-la, Regina! Amo a nossa filha e tem menos de 24 horas que a peguei nos braços. Vamos ter nosso tempo de ser pais e reorganizar as nossas vidas... Quem sabe um dia...

Foi a vez da morena calá-lo com os dedos sobre os lábios do loiro.

— Vamos apenas viver cada momento, Robin! Chega de culpas, pelo bem da nossa Hope.

— Pelo bem da nossa Hope!- beijou os nós dos dedos da mulher.  – Amigos?

— Amigos! – Regina sorriu.

O dia tinha sido emocionalmente desgastante, seu corpo estava doendo, sua cabeça latejava. Sem falar no cansaço, estava bocejando a cada segundo. Porém, um par de olhos azuis a olhava sem ao menos piscar de sono. Elas tinham ido almoçar com Robin e Roland, após a conversa no escritório. Resolveram que seriam pais da Hope, bem não poderia discordar sobre isso, ela estava ali com imensos olhos azuis, e sorriso cativante. Deixariam o assunto “amor” para segundo plano.

— Vamos, Hope! – Regina balanço para frente para atrás. – Nós temos que dormir.

Hope começou a balbuciar e bater a mãozinha no peito da mãe.

— Pelo menos você deve dormir. – olhou para a bagunça na sala do imenso apartamento. – Mamãe tem que arrumar tudo isso.

Olhou para filha que sorria para ela e sentiu seu coração derreter, todo o cansaço foi esquecido naquele precioso segundo.

— Tudo bem! Você ganhou! – se sentou no chão perto do tapete e colocou Hope sentada em seu colo.

O sorriso da menina se alargou, como se soubesse que tinha a mãe enrolada no seu dedo mindinho.

— Eu amo tanto você, joaninha. – beijou todo o rosto de Hope que gargalhava e segurava os cabelos de Regina.

As horas foram passando, e as duas continuavam no chão da sala, Regina as vezes colocava a filha sobre o cobertor para que ela pudesse ficar livre, para se virar, e poder pegar os brinquedos. A fisioterapeuta recomendou que todo estímulo era bem-vindo, entretanto, a morena tinha certeza que o estímulo não poderia ser as duas horas da manhã.

— Hope, por favor! – duas horas após mãe e filha conseguirem dormir a pequena acordou chorando sem parar. – O que aconteceu?

Regina estava desesperada, não conseguia descobrir o que Hope tinha. A pequena estava com uma pontada de febre e seu choro era tão alto que a morena tinha certeza que, a qualquer momento um de seus vizinhos iria bater na sua porta perguntando que tipo de mãe era ela que, não conseguia fazer a filha para de chorar.

Acabou ligando para o pediatra que a Doutora Ana indicou, o mesmo lhe disse que poderia dar um banho morno em Hope, e um remédio para baixar a febre. Deveria levá-la ao consultório, para que pudesse examiná-la.

Após dar banho e o remédio, a morena se encostou na cabeceira da cama para amamentar a filha.

— Tivemos um grande dia ontem, não é? – acariciou o rostinho com as pontas dos dedos – Vamos ao médico daqui algumas horas e depois vamos ficar em casa, sim?

Já se passavam das 08:30 quando o interfone começou a tocar, Regina virou para o lado e jogou o travesseiro na cabeça abafando o ruído. 

“Quem diabos iria a sua casa tão tarde da noite?”  Ela resmungava baixo, quando um movimento no pequeno Moisés ao seu lado a fez despertar na hora.  Hope dormia tranquilamente

— Obrigada, Senhor! -  suspirou, e saiu da cama pronta para brigar com quem fosse, que estivesse do outro lado do interfone.

Ela atravessou a sala para atender o aparelho branco.

— O que foi?

— Bom dia, senhorita Mills! É que uns senhores têm uma entrega para o seu apartamento.

— Oh, certo!! – respirou fundo – Pode mandar subir. Obrigada!

Correu até o quarto, para pegar o roupão. Ela estava com tanto sono, que poderia dormir em pé a qualquer momento. Todos falam como a maternidade é mágica, e que você é feliz o tempo todo, mas viver isso era completamente diferente. Era desgastante, quase não dormia, ou comia... Não tinha quase tempo para escovar o cabelo, ou demorar mais alguns minutos no chuveiro. Isso que Hope estava com seis meses agora, Mills descobriu que seria difícil cuidar da filha sozinha quando Mary, David e o filho tiraram duas semanas de férias entre Disney e New York, que já estava programada há algum tempo.

 

Meses Atrás

— Fico tão preocupada em deixar vocês duas aqui sozinhas.– Mary abraçou a amiga depois de colocar a última mala no carro.

— Está tudo bem, Snow!- sorriu – Vamos ficar bem.

— Você vai enlouquecer. – sussurrou, e se afastou.

— Como assim? - inquiriu confusa.

— Você verá! – sorriu amigavelmente e entrou no carro – Me ligue quando quiser. Todos os telefones estão na geladeira.

— Como assim eu vou enlouquecer? – segurou fortemente a babá eletrônica.

— Ela só está tentando te assustar – David piscou para ela. – Até daqui duas semanas.

— Bem, ela conseguiu!! Até, divirtam-se.- abanou enquanto o carro saía da propriedade.

Foram só os portões da fazenda se fecharam para que a babá eletrônica emitisse um som. Não seria tão terrível assim! O que um bebê de quatro meses poderia fazer?

Na terceira noite em claro, Regina estava pedindo clemência a Deus. Por isso, que Mary insistiu tanto que ela e David ficassem com alguns turnos quando Hope chorasse, e não fosse amamentação. A morena não se sentia tão cansada porque os amigos a ajudavam, porém, agora que estava sozinha tudo ficou mais complicado.

— Eu sinto muito, Hope. – acariciou as mãos da pequena enquanto amamentava. – Mamãe promete que fará o melhor, mas você tem que me deixar dormir. Nem que seja por uma meia hora.

Aquelas duas semanas foram extremamente intensas, tinham dias que ela reclamou da maternidade e no mesmo instante começava a chorar por se achar culpada. Regina amava sua filha com todas as forças, apesar de todo o cansaço que uma criança poderia representar. E no meio de tudo isso, sua ligação com a filha ficou mais forte, e a cada esforço como presente ela ganhava um sorriso de gengivas. A coisa mais preciosa que poderia receber.

Tempo Atual

Com uma enorme xícara de café – sem cafeína- a morena foi abrir a porta para os entregadores.

— Bom dia, senhora- três homens sorriram para Regina.

— Bom dia. – deu espaço para eles entrarem. Podem levar para o segundo quarto a direita.

— Tudo bem. – Dois dos homens foram levando as caixas, enquanto o outro revisava uma prancheta com vários papéis.

— Eu preciso que a senhora assine aqui – entregou uma caneta e segurou a prancheta para que fosse assinado.

— Quando você vem montar? – perguntou depois de assinar o último documento.

— Desculpe, senhora, mas aqui não diz nada sobre a montagem, só entrega.

— Como assim? – franziu os olhos.

— Não está marcado aqui para montarmos. – sorriu gentilmente.

— Eu achei que tinha pedido entrega e montagem. – passou a mão pelos cabelos.

— A senhora tem um bebê, certo? – teve um consentimento como resposta – Minha mulher sempre esquecia das coisas também quando nosso filho nasceu. Chamamos de “Mente de mamãe”, é normal.

— Um ótimo nome!- sorriu – Vocês não poderiam montar?

— Desculpe, madame! Hoje só poderemos fazer a entrega. Ligue para empresa e marque a montagem, talvez estejamos livres daqui uma semana.

— Uma semana? – suspirou.

— Desculpe!

— Tudo bem. Obrigada pela informação.

Com mais quatro viagens do seu apartamento ao térreo do prédio, os homens foram embora. Regina suspirou na porta do quarto de Hope, eram tantas caixas... Talvez tivesse exagerado. Deu de ombros e foi checar a filha que ainda dormia, aproveitou para tomar um banho rápido e juntar todos os brinquedos e roupas da sala.

Depois de uma hora ela deu café da manhã para Hope, e um banho para leva-la ao médico. Quando pegou o celular se amaldiçoou por não perceber que ele estava descarregado, o deixou em casa e saiu com a pequena em seu colo.

Ao chegar no consultório, sorriu para si mesma, ele estava quase vazio, tirando a mulher com o bebê nos braços e o marido que estava saindo da sala do médico. Foi olhando para a pequena família que seu cérebro disparou... Tinha esquecido de comunicar a Robin sobre a filha.

— Senhorita, Mills? – o homem com jaleco branco, porém, com detalhes de desenhos divertidos a chamou pela segunda vez.

— Sim? – olhou para ele. – Oh, me desculpe. Eu não dormi muito bem.

— Sempre escuto isso. – sorriu. –Venham, vamos examinar essa pequena.

Entraram na sala do Doutor Stan, o lugar era claro e cheio de brinquedos. O doutor era loiro, de olhos claros e sorriso cativante, ele lhe transmitia calma, Regina não poderia negar.

— Ela está com um resfriado. – fez gesto para Regina pudesse vestir a filha – Não se preocupe! Ela ficará enjoada alguns dias, mas logo passará. É só dar a ela o que eu receitar e as duas poderão dormir toda noite.

— É o que mais quero. – pegou a filha nos braços e sorriu para o médico.

O loiro pigarreou e sacudiu a cabeça, por instantes se perdeu na beleza de Regina.

— Tudo ficará bem!

Regina sentiu o estômago protestar de fome assim que entrou na garagem do seu prédio, em seguida que saiu do consultório foi até o mercado comprar algo para fazer o almoço. Olhou para Hope no banco detrás e sorriu. Precisaria fazer duas viagens, ou talvez, pediria para o porteiro ajudar. Isso! Pegou a filha no colo, e foi ao encontro do porteiro.  Quando chegaram no recinto, a morena estava distraída fazendo palhaçadas para a menina gargalhar que não fora capaz de perceber as pessoas que as esperavam.

— Tia, Regina!! – o menino largou a mão do tio e saiu correndo até a mulher.

— Roland! – pela segunda vez em menos de 48 horas, o pequeno a surpreendeu a abraçando pelas pernas. – O que...?

— Tia Regina? – uma voz um pouco distante a fez tirar os olhos de Roland e olhar em direção a quem a chamou.

— Henry? Meu Deus.- seus olhos lacrimejaram. – Como você está enorme! Venha cá e me dê um abraço!

O garoto sorriu e correu para os braços da mulher, ela tentava abraçar os três, mas Hope se contorceu no abraço e resmungou.

— Ela é igualzinha a você. – Robin comentou, perto o suficiente para que um arrepio invadisse o pequeno corpo de Regina. – Me dê ela aqui!

Regina entregou Hope para pai e pegou Roland no colo, bagunçou o cabelo de Henry e sorriu.

— O que estão fazendo aqui?

— Tio Robin surtou quando você não atendeu o celular. – sussurrou Roland – Estamos aqui há mais de uma hora, porque seu porteiro disse que você não estava, e não poderia nos falar onde te encontrar, tia Regina.

— Desculpem. Levei Hope ao médico – foi até o porteiro -  Por favor, Carlos, você poderia pegar as compras no meu carro e levar até o meu apartamento?

— Sim, senhora! – sacudiu a cabeça e pegou as chaves.

— Eu ajudo! – disse Henry.

— Eu também! – Roland gritou.

— Vocês são incríveis. – colocou o menino no chão. – Obrigada! Esperamos vocês no apartamento.

Os três saíram deixando Regina, Robin e Hope sozinhos, a morena não tinha coragem para olhar em direção ao homem.

— O que Hope tem? – tocou no braço da mulher.

— Um resfriado. – olhava para o chão.

— Regina? – ficou na frente da mulher e levantou o seu queixo. – Você poderia ter me ligado. Eu sou pai da Hope, eu estarei aqui a qualquer hora que você precisar de mim.

— Eu sei. – sorriu, olhando para filha que brincava com o botão da camisa de Robin. – Apenas esqueci de como é ter que repartir responsabilidades novamente.

— Eu estarei aqui! – lhe pegou na mão e sorriu. – É só deixar o telefone ligado.

— Tudo bem!  -respondeu sorridente, ainda fitando a filha– Hope?

A pequena olhou atentamente para mãe.

— Talvez papai possa nos ajudar com o seu quarto, não é?

— Tatatata – balbuciou e sorriu.

— Isso é um sim, no “Mundo Hope”. – riu para o ex-marido.

— Como eu posso falar “não”, para essa coisinha linda? – Robin olhou aturdido para filha, beijando-a na bochecha e no pescoço a fazendo gargalhar.

E com o som desta risada de Hope, os três seguiram para o elevador. Regina, não conseguia conter o sorriso, talvez até pudesse tomar um banho demorado... com Robin cuidando da filha deles.

— Você passará o dia conosco? – mordeu o lábio.

— Esse é o plano! Os meninos e eu com vocês hoje. – sorriu para Regina.

— Ótimo! Você cozinha! – apertou o botão para o seu apartamento.

— Sua mãe sempre foi muito mandona!- sussurrou para filha.

— Hey! Eu posso ouvi-lo! – bateu no braço no loiro.

O dois sorriram um para o outro enquanto as portas do elevador se fechavam.


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Notas finais do capítulo

Sorry pelos erros...
E aí o que acharam??
Tataaa, muito obrigada!! Sem vc me animando para escrever, não teria saído uma linha ♥ Obrigada de coração ♥



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