Sociopath escrita por Deadly Nightshade


Capítulo 2
Ato VI - Ato XIII


Notas iniciais do capítulo

Passando aqui para lembrar que essa história não é vanilla onde todos saem casando e tendo filhos como numa novela da Globo. Espero que gostem. xoxo



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 Ato VI

16 semanas e 4 dias antes

— Você tem muita sorte, Katniss. Mas seja rápida, temos pouco tempo antes que ele ataque novamente e Plutarch vai voltar a qualquer momento.

— Ok. Está tudo como estava na cena de crime?

— Sim, sim — Finnick responde, apressado. — As fotografias dos assassinatos, as teorias, as provas.

Katniss colocou as anotações xerocadas no escritório de Finnick dentro da pasta e levantou, sentindo o peso das anotações dos policiais e de Cato e Glimmer Haryn, segurando o pendrive nas mãos.

— Eu aviso se achar alguma coisa útil.

Ele concordou com a cabeça, mas não parecia convencido.

Katniss abriu cautelosamente o notebook o canto da escrivaninha e conectou o pendrive, estrategicamente para ele não visse o quão extenso a sua investigação já havia se tornado.

Ato VII

15 semanas e 6 dias antes

Viver com Peeta Mellark era... Incrível.

Katniss tem estressantes e longos dias, e é muito bom para ser capaz de voltar para casa que tem um cheiro maravilhoso e uma conversa ótima. Ele cozinha muito bem, e ele é um parceiro de conversa brilhante. Ele é ótimo em tudo.

É tão bom para ser capaz de conversar com alguém que pode seguir sua linha de pensamento e até mesmo dizer coisas que ela ainda não tenha pensado. Tão bom finalmente se sentir desafiada, como numa competição. Livros, a ciência matemática, política, filosofia, podiam discutir tudo e muito mais.

Sim. Viver com Peeta Mellark é incrível.

E quando ela percebe o seu segredo e comportamento estranho, ela realmente não se importa. Quer dizer, sim, ele mantém a porta do quarto trancada e é evasivo sobre o seu passado e trabalho, mas ele provavelmente é apenas alguém gosta é a privacidade. Ela pode respeitar isso. Ela gosta da privacidade dela também, de qualquer jeito. E a estranha cintilação em seus olhos azuis, por vezes, provavelmente era apenas um truque de luz.

Ele é encantador e amável, então Katniss diz para si mesma que parar de ser tão terrivelmente paranoica.

Ela ignora.

Ela dá de ombros.

Ato VIII

14 semanas e 4 dias antes

A vista desarmadora que ela enfrenta assim que entra no apartamento a deixa com um sorriso ridículo no rosto, mas ela não pode evitar. Ela nunca o viu parecer tão inocente como agora, deitado no sofá. Deve ter sido um dia cansativo, e realmente qualquer outro dia ela não se sentiria tão desarmada por ele, mas hoje ela não pode. A mão pendia pelo sofá, encostando os dedos no chão, o cabelo amassado contra o travesseiro macio e a boca levemente aberta.

Já haviam se passado sete semanas.

Ela escorrega até o chão de madeira, de pernas cruzadas e ligou a TV, certificando-se de que o volume é baixo o suficiente para que ela possa ouvir sem acordá-lo.

A música de notícias toca e Kate aparece, parecendo calma como sempre, com seus olhos de falcão na câmera e suas unhas vermelhas segurando o microfone e os papeis com as informações. A localização parece ser os jardins de Kensington.

É a primeira vez que ele já escolheu um lugar público. Em plena luz do dia, dessa vez. Finnick estava certo. Ele está ficando mais ousado.

Kate inicia explicando como a nova vítima foi encontrada e como eles sabem que é o assassino Hijacked novamente quando Peeta se agita atrás dela.

— Katniss? — Ele murmura, sonolenta, e ela sorri, mantém prestando atenção à televisão também — O que está fazendo no chão?

— Eu não queria acordar você — ela murmura de volta, e ele sorri para ela. A mão dele ergue-se a altura do rosto dela, colocando uma mecha loura para trás de sua orelha. Katniss sente seu peito pesado.

— O que estamos assistindo?

— Oh, apenas as notícias.

Ele balança a cabeça, levanta-se e oferece-lhe a mão para puxá-la para cima. Ela aceita, e algo pegajoso e duro rolo em sua palma. As unhas de Peeta estão sujas, incrustado com sujeira e alguma coisa escura-

— Jovem, meio enterrado atrás dos arbustos -

A sujeira não é pegajosa, é seca, mas a outra coisa é, e ela sente-lo em sua pele enquanto ele puxa com ele para o sofá-

— Identificado como o famoso jogador de futebol, Thresh Turner, número sete-

Ela conhecia Thresh. Ele estava em sua escola. Peeta a faz sentar-se ao seu lado e lhe oferece um rosto perplexo quando ele solta a mão dela. Katniss instintivamente rola a sujeira em torno de sua palma.

— Parecia lama no início, mas é claramente sangue-

Escuro e pegajoso.

— Os relatórios de autópsia irão revelar mais sobre sua morte, e talvez dar à polícia o que pode estar faltando-

Ela se vira os olhos arregalados para Peeta, que a olha com mesma expressão.

— Será que o Hijacked ser pego, antes que seja tarde demais para ainda ter outra vítima na conta? Obrigado por assistir. Esta foi Kate, cobrindo, mais uma vez, a continuação deste caso tão terrível.

— O que há de errado, Katniss? — Pergunta ele, mas não parece um questionamento em aspecto nenhum.

O que é que tem em suas mãos? Estou sendo paranoica? Por que você está me olhando assim? Onde você esteve hoje? O que você vai fazer-

— Eu o conhecia — diz ela, apontando para a TV, a voz embargada e as lágrimas queimando os olhos.

O rosto de Peeta fica triste.

— Sinto muito — ele diz enquanto envolve um braço em volta dos ombros de Katniss.

Ela se inclina a cabeça contra ele e continua rolando a sujeira na palma da mão.

Mais tarde, depois que Peeta lhe contou sobre suas tentativas falhadas de jardinagem, ela esfrega as mãos até que fiquem vermelhas e doloridas. Encara o espelho onde um par de olhos cansados olham de volta para ela.

É a primeira noite que ela já considera parar com sua pesquisa, queimar tudo. Fotos, anotações, teorias, resumos.

(Ela fica acordada até as quatro da manhã, debruçada sobre seus cadernos e notebook. É a primeira vez que ela admite estar viciada e este fato soa feio, mesmo em sua própria cabeça.)

 Epílogo, parte III

 — Muito engenhoso, não é? É minha invenção, é claro, embora eu tenho que elogiá-la, Katniss. Nunca pensei que alguém chegaria tão perto quanto você fez.

Katniss range os dentes, tenta impedi-lo, mas-

Ela sempre foi uma menina curiosa.

— Como funciona? — Ela pergunta, e tenta disfarçar como se ela não está realmente interessada.

Ele sorri, mostrando perfeitos, dentes afiados, retas brancas.

— Talvez eu vou te diga, um dia. — ele provoca. — Ou talvez você não vai viver para ver esse dia. — e Katniss novamente.

Ela engole em seco e desvia o olhar rapidamente.

Sempre tinha incomodado ela: esse vazio em seus olhos, reflexo de sua alma.

Imagine isto: um campo florido. Ou um dia chuvoso de outono. Uma sala cheia de velas, seu pai cozinhando. O olfato é um dos sentidos mais esquecidos e subestimados. Nós cheiramos algo cada minuto do nosso dia, mas ao contrário de som, ou da visão, nós só percebemos quando é realmente forte. Nós fungamos quando o cheiro é bom e franzimos o nariz quando é ruim. E é isso. Isso é tudo o que fazemos com ele.

Você sorri como o doce aroma enche suas narinas, reconhecível, em casa. Você relaxa, você caminhar um pouco mais lento.

Mas então algo mais está no ar, algo pesado, pungente, uma decadência podre. Ele se mistura com os outros cheiros, corrompe-os de uma forma que a doçura agora é pegajosa e pesada, não mais natural.

Algo não está certo. Isso é o que cheiro tenta nos dizer. Sim, o frescor é bom, é saudável. Coisas podres não são. E isso, isso definitivamente não é bom.

O cheiro fica mais forte a cada passo que você dá e é tão forte agora que deixa um gosto ruim na língua- quase um cobre.

Algo está errado, algo está errado, algo está errado – e cada instinto que você tem lhe diz para virar e deixar este lugar tão familiar.

Você ignora.

Você continua caminhando. Você torce o nariz, respira pela boca e minimiza a situação.

Você ignora.

Errado.

Você nunca deve ignorar seus instintos.

Ato IX

13 semanas antes

— É criminologia que você estuda, não é?

— Sim, por que? — Ela responde, olhando Peeta por cima de seu livro.

— Por nada — ele responde, balançando os ombros. — Eu estava dizendo a um amigo meu, esta manhã, mas eu não tinha mais certeza.

— Oh — ela ri. Falando para um amigo, uh? — Bem, você adivinhou certo.

— Sou sortudo. — Ele pisca o olho para ela — Então, qual é a sua classe mais interessante?

— Estudos de comportamento criminoso.

Ele a analisa, apreciando a figura aconchegante que ela forma no sofá, enrolada numa manta fina até a cintura, o coque louro e curto pendendo para a esquerda, o livro na mão. As unhas dos pés pintadas de preto.

— Eu não esperava por isso.

— Sim, a maioria das pessoas dizem isso. Mas acho que é terrivelmente fascinante. Nosso professor nos disse que ele seria capaz de cometer o crime perfeito, mas que ele não iria nos dizer como. E, então, passamos a primeira aula discutindo casos em que assassinos nunca foram capturados, e bem, é assim que se tornou a minha classe favorita.

— Eu vejo o porquê. — Peeta brinca. Em seguida, ele dá-lhe um olhar provocante: —Cometer um crime perfeito, uh? Mas ninguém jamais conseguiu?

— Bem, há muitas coisas que podem dar errado, claro. Ninguém é perfeito — ela dá de ombros — Mas há grande quantidade de pessoas que ficaram bem perto da perfeição.

— Por exemplo...?

— Bem, Jack, o estripador, talvez. Além disso, os casos recentes...

— O Assassino Hijacked? — Ele pergunta, sua voz baixa, inclinando-se um pouco.

Ela ri nervosamente. Peeta parece interessado e, de alguma forma e sem saber o porquê, ela gostava de ser um tanto pedante com ele, mostrando uma superioridade que necessitava uma vez que ele mesmo era passivo agressivo no quesito de conhecimento.

— O homem é um fantasma. Ele matou Thresh em plena luz do dia, na floresta e não houve testemunhas. Na verdade, em um caminho através do bosque. Uma viagem longe, de acordo com detetives.

— Talvez, — Peeta diz simplesmente — O que você acha que é sua motivação é? Por que ele faz isso?

Sua pergunta soa urgente, mas quando ela lança lhe um olhar alarmado. Ele parece tão relaxado como sempre. Ou o mais relaxado possível quando se fala de um maníaco psicopata.

— E-eu não sei, realmente.... Um desejo de provar que ele é melhor do que os outros? Para provar que ele pode fugir com ela? Uma espécie de satisfação- não sexual. Talvez ele é apenas sádico e goza de dor. Talvez ele não pode controlar-se e será apenas uma questão de tempo antes que ele é pego.... Mas eu não acredito nisso. Eu acredito que- — e seu olhar cai para as mãos de Peeta, onde o polegar fica batendo na taça de vinho.

— Acredita o quê?

— Eu acredito que é um assassino em série altamente talentoso. Brilhante, mas louco. Muito inteligente, mas não sente emoções. Meticuloso. Um planejador. Experiência no sector médico. E ele já fez isso antes. Talvez não nos Estados Unidos, mas definitivamente já fez antes. Ele não seria capaz de viver sem isso. Eu também acredito que não há aleatoriedade na escolha de suas vítimas, mesmo que ele mate homens e mulheres, portanto, não há preferência pelo sexo, nem raça.

Ela rastreia sua expressão cuidadosamente, procurando alguma coisa, mas ele permanece impassível, casualmente interessado.

— Você parece ter se dedicado muito sobre o caso. — Ele observa, por fim.

Ela ri, nervosamente. O coque cai por completo cobrindo, em parte, as bochechas que perdiam gradualmente a cor.

— Não me leve a mal, mas é, digamos, um prazer culpado. Embora eu espero que ele seja preso em breve. Ele está ficando mais ousado, mais horripilante. Mais perigoso.

— Mortal. — Ele completa.

— Oh, ele sempre foi.

— E você tem certeza de que ele é um homem?

— Acho que é altamente improvável ser uma mulher. Embora haja uma certa destreza e, até mesmo delicadeza na forma como ele mata, há uma grande quantidade de força necessária.

— E como você sabe todos esses... Detalhes dos assassinatos? — Ele soa estranhamente ameaçador, mas seu rosto ainda está totalmente íntegro.

— Eu vejo as notícias, Peeta. A imprensa tem lidado tanto com este caso que deram ao Hijacked reino livre. É atroz.

Ele respirou fundo. Tomou um gole de vinho, passando a língua pelos lábios.

— Sim, a imprensa tem sido bastante útil para o departamento de polícia. Embora eu duvide que Hijacked vá facilitar.

— Você fez um ponto válido. — ela comenta — O seu ego é grande demais para isso.

Ele ri.

— Talvez você esteja certa.

Katniss o encara por um segundo, analisando os olhos frios e azuis de Peeta, tentando achar qualquer coisa que racionalizasse seu medo, seus instintos. Quase deu um pulo quando ele lhe ofereceu a taça de vinho que foi aceita, apesar do medo que estivesse envenenada.

E de alguma forma durante a conversa, ela acaba se aconchegou ao seu lado, o braço jogado sobre os ombros e ambos tomando um copo de vinho, e dando demasiada informação e conhecimento.

Ato X

12 semanas e 3 dias antes

— Não. Diga. Nenhum. Palavra. Sobre. Isso. — Finnick disse. — Não diga nenhuma palavra. Nós conversaremos mais tarde.

— O qu- Mas, Finnick-

— Shhhhh!

— Finnick-

— Ah, sim.... Eu posso sentir. — Disse a senhora, totalmente alheia. — O assassino vive próximo. Aqui. — Ela aponta o dedo para o edifício e Katniss revira os olhos.

— Você está apontando para o meu prédio, na verdade — Katniss informa à mulher secamente.

— Oh... — Ela diz, voltando a olhar para Katniss — Meus sentidos nunca erraram antes. — Ela informa de modo esquisito, inclinando a cabeça para estudar Katniss mais intensamente.

É enervante.

Katniss dá de ombros, revira os olhos para o olhar sonhador da mulher menina e suspira:

— Vamos entrar, então? Ou seus sentidos proíbo de fazer isso?

— Não, vamos lá. Por favor — ela balança a cabeça, olha em volta novamente, e seus olhos se arregalam um pouco, como se tem visto algo que alguém não tenha —  Diga-me, Katniss, você já sentiu algo estranho sobre um outro habitante do seu prédio? Quando as pessoas matam, recebem uma aura diferente. As pessoas próximas ao assassino podem pegá-lo também —  explica ela, olhando entre ela e Finnick.

— Você vai ter que explicar o seu gosto maravilhoso para mim depois, Finnick — ela sussurra para ele como andam dentro, sem se preocupar em responder a mulher.

— Sim, claro — diz ele, cansado, e, em seguido — Wiress, venha aqui, por favor.

— Ah, claro, Finnick. Você sabe, vocês dois têm uma aura diferente também. Talvez seja porque vocês pesquisam o assassino.

A que ponto chegamos, Katniss pensou, Finnick dando atenção às teorias de uma lunática.

— A aura fica pesada. — Wiress continuou analisando o apartamento.

Katniss olhou torto para Finnick.

 (Mais tarde, quando ela viu mais do trabalho de Wiress, Katniss vai retirar esse julgamento de desdém e vai olhar para Wiress, mesmo que de má vontade, e sentir admiração e aprovação, juntamente com apreciação e vai pensar: Wiress. Um nome único para uma mulher ainda mais excepcional.)

 Ato XI

12 semanas e 1 dia antes

 Numa pequena lanchonete local, enquanto Annie estava no banheiro, Katniss tomou um longo gole de Coca-Cola antes de explodir com Finnick.

— Ela é tão-ugh, Finnick. Ela acredita que existem duendes!

— Katniss. Ouça-me. — E ele parece furioso e Katniss fica chocada — Ela é um pouco excêntrica, eu sei, mas por baixo que ela tem habilidades de observação realmente muito afiados e veio com vários insights extremamente importantes. Agora, desde que a fonte é desaprovada em meu escritório, e eu não consigo fazê-los considerar de qualquer maneira estes casos, eu pensei em combinar vocês duas. As suas teorias são as coisas mais próximas que nós temos para fechar nós- eu tenho que apanhar esse cara. Então, por favor. Faça funcionar.

— Sim, senhor — ela brinca, batendo continência, e Finnick sorri para ela, agradecido, e dá outra mordida de seu frango. 

Ato XII

11 semanas e 5 dias antes

— Peeta, eu posso entrar?

Em um som abafado, ele responde:

— Um segundo por favor — antes que ele aparece na porta. Ela percebe que ele é cuidadoso em manter a porta fechada o suficiente para que ela não possa ver dentro.

Quando ele percebe que ela percebe que ele lhe dá um sorriso e diz que “está um pouco bagunçado, eu odiaria que você visse, desde que você sempre manter tudo em ordem. ”

— Então você... — diz ela, desconfiada. Foi uma das razões que ele queria fechar contrato com ela, ele tinha dito a ela mais tarde. E uma vez que ele sempre foi tão meticuloso que ela realmente não pode imaginar seu quarto sendo bagunçado.

Ele sorri, desarmante.

— Exatamente. Mas ultimamente eu não estive em casa muito e eu ainda preciso limpá-lo. Será que você precisa falar comigo sobre alguma coisa?

— Uh, sim, eu queria que você desse uma olhada no meu trabalho- se você quiser, é claro.

— Claro. Dê-me um minuto e eu vou — ele faz uma pausa e respirou fundo. — Eu estou sentido cheiro de pipoca?

— Oh, sim, eu estou fazendo alguns para assistir a um filme mais tarde.

— Ótimo. Qual deles?

— Eu não consigo escolher entre “Pânico" e "Doze é Demais'.

— Doze é demais não merece pipoca. — Ele franze a testa, — Por que você não vai colocar o segundo e eu vou acompanhá-lo em um segundo? Vou ler o seu trabalho enquanto nós assistimos."

— Com certeza, okay.

— Bom — ele sorri, e fecha a porta.

O cheiro de pipoca queimada contamina a sala. Katniss passa a mão no cabelo, respirando fundo, olhando para a porta fechada na sua cara.

Ato XIII

10 semanas antes

Peeta fica demasiado perto dela quando Gale a cumprimenta, colocando a mão no cotovelo dela e aperta os lábios em sua bochecha.

— Olá, Katniss. — Ele sorri e, em seguida, dá alguns passos com um braço em torno de uma morena alta, de pernas compridas, que a encara, "Conheça Johanna Mason, minha nova garota."

— Ei, Johanna. — Katniss acena com a cabeça, e recebe um aceno de cabeça fria em troca.

Ela é salva de ter que iniciar uma conversa desconfortável quando Finnick aparece, com a sua melhor amiga.

— Finnick! — Ela cumprimenta, joga seus braços em torno de ambos.

— Katniss! — Ele diz, no mesmo tom brincalhão.

— Oi! — Annie fala, já abraçando Katniss — Então, onde está o alto, loiro e bonito companheiro de quarto todos nós ainda não conhecemos? Ou ele é ausente hoje também?

— Oh, por favor, Annie, você só me visitou duas vezes desde que você saiu, e agora tudo o que interessa é meu companheiro de quarto — Katniss disse, dando um tapa leve na amiga — Além disso, você não tem o seu próprio companheiro de quarto bonito?

— Você sabe que eu te amo, Katniss. — Annie pisca — Mas sério, eu quero conhecer a este car- oh, oi!

— Oi... Annie? Eu sou o alto, loiro e bonito companheiro de quarto. Embora você possa me chamar de Peeta.

Annie fica embasbaca e, em seguida, franze a testa por um segundo, mas ela sorri enquanto sacode a mão de Peeta. Finnick e o restante são introduzidos também enquanto Katniss recebe a pizza.

— Sobre o que foi tudo isso? — Sussurrou Peeta, apontando para Gale e Johanna se beijando com certo entusiasmo no sofá.

Katniss coçou a testa, desviando o olhar rapidamente.

— Bem, nós meio que tínhamos uma história — e sacode os ombros.

— História? — Peeta pergunta, ignorando o cenho franzido de Annie, enquanto ela ouve a conversa.

— Sim. Nós éramos noivos, antes de ele decidiu que queria outra coisa.... Enquanto ainda estávamos juntos.

— Katniss — Annie diz — Por favor, não estrague a noite pensando nisso. Por favor.

— Sinto muito — Peeta diz, e se vira para inspecionar Johanna com um olhar frio.

Annie franze a testa e Katniss dá de ombros, tentando evitar, inutilmente, a linha de pensamentos macabros que estava tendo.


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Notas finais do capítulo

Obrigada pelos reviews. x



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