Fúria da Nerd escrita por Corujinha Maria


Capítulo 28
Annabeth Chase


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que demorei bastante! Não me matem.
Mas o vestibulinho está chegando, e o fechamento das notas também.
Mas o importante é que estou aqui e já estou escrevendo o próximo.
Então Boa Leitura e obg a quem havia comentado.
~corujinha-maria.



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Annabeth Chase POV

A segunda-feira para mim foi um tédio, tirando quando a Clarisse pegou o Leo pela gola da camisa e enfiou a cabeça dele na privada dando descarga, aquela hora foi engraçada, eu sei que não vou para o céu por rir, mas foi maior do que eu.
Na hora do intervalo comecei a colocar o plano em ação com Calipso já que Nico chamou Percy para conversar, naquela outra tarde nós havíamos nos reunido e fizemos cartões de "admiradores secretos" para Nico e Thalia, sem dizer quem estava mandando.
Nosso plano é ficarmos fazendo isso durante pelo menos um mês até atiçar a curiosidade deles e eles se "apaixonarem", então marcamos um encontro e então estarão os dois lá. Tomara que de certo, não aguento mais vê-los separados.
No começo tudo bem, mas agora eles já estão agindo como crianças mimadas e emburradas. Porém o Nico ainda estava muito bravo e nem olhava para a cara de Thalia, e desta vez ele até que tinha razão, foi demais até para... para... para qualquer coisa ou pessoa.
E, consequentemente, Percy não olhava para a minha cara e Jason ficou muito bravo com a Piper. Estes dois últimos já fizeram as pazes, mas Percy não olha para mim e está ficando difícil combinarmos para continuar com o plano.
Enfim, agora estou no quarto olhando para o teto, pois a Thalia está no colégio "pagando seu pena" como ela gosta de dizer. E eu ainda estava pensando, eu entrei no clube do livro, mas queria mais alguma coisa, um curso.
Comecei a batucar meus dedos e fui dar uma olhada em meus livros, já havia lido e relido toda a minha estante, preciso de novos livros. Mas quando vou buscar meu notebook batem na porta:
– Entra! - digo.
– O que você está fazendo de bom? - pergunta Percy.
Ao ouvir sua voz me viro surpresa.
– Pensei que não estava falando comigo. - digo e me volto para os livros novamente. - Estou indo pesquisar novos livros.
Pego meu notebook e volto a sentar na cama.
– Estava. - diz ele fechando o notebook que eu havia acabado de abrir.
– Na verdade, estou. - digo com raiva abrindo o notebook.
– Estava. - diz ele repetindo o mesmo gesto, e eu o fuzilo com o olhar. - Você vai sair comigo.
– Quem te contou essa mentira? - pergunto.
– Bom, eu pedi e seus pais deixaram. Sua mãe não gostou muito da ideia, mas deixou. - respondo.
Okay, agora eu estava de boca aberta.
– Mas eu não concordei. - digo.
– Mas vai ou... - diz ele e vem, me fazendo cócegas. Eu já mal respirava de tanto rir até que ele parou e terminou a frase. - ... tem muito mais de onde veio esse.
– Okay! Mas... - começo a dizer.
– Mas? - questiona ele curioso me pedindo para continuar.
– Mas eu estava pensando em uma coisa que pode complicar o nosso plano. - digo.
– Vamos fazer assim, primeiro nós saímos, vamos ver algum filme, comer e depois discutimos isso. - diz ele me puxando.
– Parado aí! Quem disse que eu vou ver algum filme? E outra, eu preciso trocar de roupa. - digo.
Quando eu cheguei em casa depois da aula, como pretendia ficar aqui vegetando o dia todo, tomei banho e coloquei meu pijama. O plano era dormir mas eu não conseguia.
– Que isso! Tá linda com a roupa de corujinhas. - diz ele me olhando de cima a baixo. Coro e dou um leve tapa nele.
– Pare de me analisar! Agora vá lá para baixo e fique lá esperando. - digo o empurrando porta a fora do quarto e trancando-a.
Agora vem a parte mais difícil, achar uma roupa.
Abro meu guarda-roupa, que infelizmente não tem uma passagem para Nárnia, e olho-o. Olho-o e olho-o. Nada para vestir. Um guarda-roupa abarrotado de roupas mas com nada para vestir, isto é a pura realidade, estranha e sem sentido, mas a pura realidade.
Olho-o novamente e vejo minha blusa favorita de coruja, bem soltinha e com mangas de asas de morcego. Pego-a junto com uma bermuda de cintura alta e meu tênis. Olho por cima da estante e vejo uma faixa cinza que eu não tenho o costume de usar e a pego.
Me visto e saio do banheiro me olhando no espelho. Droga de cabelo armado, ele já estava seco apesar de eu ter tomado banho a pouco tempo e armado. Coloquei a faixa e arrumei os cachos, era o que dava pra fazer no momento.
Quando apareci na sala dei um sorriso envergonhado ao ver Percy babando enquanto me analisa.
– Pare de me olha! - indago.
– Vo-você está maravilhosa! - diz ele de boca aberta.
– Que nada. - digo. - Estou com uma roupa simples e meu cabelo está horroroso.
– Está... maravilhoso! Seu cabelo é bem melhor assim. - diz ele pegando um dos meus cachos e puxando de leve, sorrindo ao vê-lo voltar. - Toim!
– Não faça isso! - digo batendo na sua mão. - Não se pode puxar os cachos, não é assim que se faz.
Ele apenas ri e balança a cabeça.
– Vamos antes que eu não queira mais sair daqui. - diz ele.
"Por que ele não iria mais querer sair daqui?" - pergunto a mim mesma - "Eu queria que ele quisesse ficar aqui?"
Balanço a cabeça para afastar os pensamentos e pego minha chave do apartamento.
– Espera! - digo. - Eu esqueci de pegar dinheiro.
– Não. - diz ele segurando minha mão, o que foi estranho quando eu senti uma leve corrente elétrica passando. - Não precisa, eu chamei, eu pago.
– Tudo bem. - digo. - mas espero que você tenha trazido muito dinheiro. Do nada me bateu uma grande fome.
***
A saída até que foi boa, ele era um bom ouvinte e ajudava como aquela cabeça de vento o deixava. Voltamos ao prédio e ele me levou até a porta.
– Quase me esqueci. - digo.
– Do quê? - pergunta ele.
– Da complicação no nosso plano. - digo. - Zeus, pelo que eu pude notar, é muito tradicional e Nico e Thalia são primos, ele nunca permitiria isso, é capaz de mandar Thalia para longe.
– Eu não tinha pensado nisso. - diz ele.
– Não me surpreende. - murmuro.
– ... Vou ignorar o que disse. Mas enfim, é só eles ficarem juntos escondido. - diz Percy obviamente.
– Pode até ser. Mas eles que irão decidir isso, e pode não durar muito. - digo.
– Mas por hora, vamos ter que aproximá-los primeiro. Então relaxe. - diz ele pondo as mãos em meus ombros.
– Tudo bem. Até amanhã. - digo e me despeço dando um beijo em sua bochecha e corando logo em seguida ao ver o que havia feito, e entro rapidamente no apartamento.
"Ele é só seu amigo, Annabeth! Apenas seu amigo." - penso comigo mesma e logo depois me repreendo.
Estou ficando louca, só pode. Vou ler Fallen e fico imaginando, como seria se fosse eu ali, e... Okay, agora é oficial. Estou louca!


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Notas finais do capítulo

Comentem e o que está sendo escrito vem mais rápido. E por favor, preciso de opiniões, escrever às cegas é MUITO ruim.
Obg a quem leu.
Beijos doces.
~corujinha-maria.