P.O.V Thauana

Eu estava em um avião com minha mãe ao meu lado, que estava me tirando da minha querida cidade de Manhattan para morar em São Francisco, NY.

Estava com meu fone de ouvido escutando Immortals da Fall out Boy, e lendo Mary Hades.

Estava na parte em que Mary vê o fantasma do menino que se “jogou do teto”. Eu não vou falar muito por que eu posso dar Spoiler do livro, mas só quero falar que acho bem estranhos aqueles góticos que estão no mesmo acampamento que ela...

Voltando agora dentro do avião... eu estava lendo e escutando a música calmamente (Talvez a música não seja tao calma...), quando acabo adormecendo. Fim! (PAChorando: Essa foi a história mais linda que eu já vi! Muito emocionante!).

FIM QUE NADA! Enganei vocês! Não? (O^O)

Acabei dormindo com o fone de ouvido na orelha (PA: Não... Fone de ouvido na boca...) (PT: Vai catar coco ao redor das bananeiras, vai.)  E o livro na mão.

***

Antes de continuar a história, eu irei me apresentar.

Sou Thauana Pracash, tenho 16 anos e adoro Rock. Minha banda preferida é a FOB (Fall out Boy), SP (Simple Plan) e a GD (Green Day). Sou durona com pessoas que odeio, mas sou bem leal com as pessoas que eu gosto. É fácil fazer amizade comigo, basta ligar para 9189... brincadeira! Sou um pouco comediante também, como já devem ter percebido. Modéstia a parte, mas acho que seu corajosa e bem engraçada.

Só isso.

***

Sabe quando você está dormindo, e sua mãe te acorda as 11:00 horas da manhã, e você pensa “Porque ela me acordou tão cedo? ” (PA:Cof,cof...). Pois é, foi mais ou menos assim para mim.

Eu estava dormindo tranquilamente quando minha mãe começa a me chaqualhar.

—Ummm... –Me espreguicei –O que foi?

—Já chegamos.

—Já?

—Claro. Você dormiu ¾ da viagem.

Apenas revirei os olhos e comecei a pegar minhas coisas. Fone de ouvido(Abaixei para ele ficar ao redor de meu pescoço), celular, e a bolsa de pequenos pertences.

Descemos do avião e pegamos nossas malas [...] então entramos em um taxi que estava nos esperando. Minha mãe falou que ela compraria o carro em menos de uma semana que nos mudarmos para ali. Será o terceiro carro dela! E daqui a seis meses, eu terei meu primeiro carro! Viva!

Minha mãe falou para o motorista a localização de nossa casa, então ele começou a dirigir.

Enquanto não chegávamos, eu usei meu fone e coloquei a musica *Centuries (FOB)*, e escorei minha cabeça no banco do taxi.

“Espero que não seja tao chato quanto imagino ficar aqui. ” Pensei “Pelo menos tenho algumas coisas legais para fazer.”

Como oque? Bem, eu tenho meu fone, meus livros, televisão, celular,  skate, just dance, comer, durmir... e por aí.

—Eu espero que faça amizade com algumas pessoas da qui.-Falou minha mãe, como se tivesse lido minha mente - Não seja como em Manhattan.

Acho que esqueci de comentar. Eu não tinha nem um amigo lá em Manhattan. Sempre fiquei sozinha com meu skate e meu fone. Odiava pessoas que não paravam de falar (Minha turma inteira era assim). Achava sossego apenas com minhas músicas. Não largava eles por nada.

—Provavelmente será a mesma coisa. –Sussurrei.

Eu pensava sempre nessa frase, como se ela foi feita pela minha vida:

“Quando não estou com o fone, todos me escutam. Quando estou com eles no ouvido, o mundo inteiro decide falar comigo. ”

Já estou em dúvida que essa frase, foi minha alma quem fez...

—Não vou deixar. –Disse minha mãe, sorrindo.

—Vamos ver se consegue. –Ironizei, rindo.

Chegamos na minha nova casa e ... UAL!

A casa era incrível!

Minha mãe pagou o taxista, e descemos do carro.

Você já deve estar imaginando o que eu fiz né?

Não, eu não fui correndo para dentro da casa.

Eu adoro nadar (Acho que eu puxei isso de minha mãe), então... eu pulei na piscina!! Com roupa e tudo!

Quando tirei a cabeça de dentro da agua pude escutar minha mãe:

—Thauana!

—Desculpa! Não pude resistir...

—Tudo bem, mas vai tomar um banho agora.

—Eu já não acabei de tomar? – Falei, fazendo ela me olhar torto. - Está legal!

***

Tomei banho no banheiro do meu mais novo quarto.

Vesti uma roupa e ajeitei meu cabelo. Sai do quarto, desci as escadas e cheguei a sala, onde minha mãe estava sentada, assistindo a reportagem sobre o concurso de melhor surfista, que aconteceria nessa cidade, e que minha mãe iria participar. Sim! Ela é surfista!

Nós nos mudamos para cá por que ela vai querer participar. Falando nisso, nós nem precisamos pagar a casa, por que os “secretários” da minha mãe pagaram. Minha mãe é tão famosa que tem até secretários!

Eu adoro surfar também, mas eu não quero seguir essa careira. Eu quero ser guitarrista. É, guitarrista de uma banda (PA: Não... guitarrista do refeitório de uma escola infantil...)!

—As inscrições começarão dia sete de março, e seguirão até dia sete de julho. –Falava o repórter (PThauana: Que gato!).

Sim, essa competição será tão famosa que já começaram a falar sobre ela um ano antes.

—Sabe filha. –Falou minha mãe. –Eu acho que você deveria participar dessa competição também.

Annn?! Quer dizer, eu adoro surfar, mas eu nunca conseguiria surfar como minha mãe... ninguém conseguiria! E mais ainda, eu nunca conseguiria surfar entre tanta gente. Qual é! Como se você nunca tivesse medo de passar vergonha!

—Err... não mãe. Foi mal.

—E por que não?

—Porque eu nunca conseguiria surfar entre tanta gente.

—Ai, filha. Quanto escândalo. Eu sei que você consegue. E eu estou te obrigando a se escrever.

—Oque?

—É isso mesmo. Estou te obrigando a participar.

—Você já olhou toda casa? –Comecei a andar pala sala.

Minha mãe apenas ficou quieta, continuando a assistir a reportagem. Ela sabe que quando eu mudo de assunto eu nunca vou aceitar, então...

—Vá dar uma volta pala cidade. –Falou minha mãe (PThauana: HÁ! Seu nome é Sabrina) - Quem sabe você ache algumas coisas a mais para seu quarto.

—Têm razão. –Falei.

—Mas não outras coisas para seu quarto como... garotos...

—Mãe!

—...mas quero você no jantar.

Rimos.

—Está legal.

...

Chamei um taxi e logo ele chegou em frente à minha casa. Entrei nele e falei para ele me levar a loja de Rock mais próxima dali (Era só o que me faltava uma cidade tão conhecida não ter uma loja de rock!), e ele já foi indo direção Sul. Mas quando passamos na minha casa vizinha, eu notei duas pessoas saindo da casa. Uma garota estilo emo, e um garoto parecido com ela. O que mais me chamou a atenção não foi a garota, e muito menos o estilo dos dois ... mas o garoto. Ele era lindo, com a franja do cabelo caindo sobre seus olhos, e os mesmos de uma cor azul eletrizante. Ele era muito lindo! Fiquei mais feliz ainda percebendo que ele seria meu vizinho...