P.O.V. Cersei.

Estávamos celebrando o casamento do meu filho quando chega uma mulher de preto, ela se senta e coloca a mão sob a mesa. Em sua mão haviam garras de prata, o capuz da longa capa negra estava  cobrindo seu rosto.

—Mostre o seu rosto mulher.

—É melhor não.

—O seu Rei ordena que mostre o rosto!

Deu pra ouvir a risada dela. 

—Tirem o capuz dela!

—Não!

Os guardas que nela tocaram caíram mortos.

—Esse tava marcado pra daqui um ano. Que pena.

—Quem é você?

—Sou o que todos os homens temem. Eles dizem que não, mas temem.

—Quem é você?!

—Olha como fala comigo moleque! Tenho planos especiais pra hoje e como você é um menino muito malvado, eu vou fazer você agonizar antes de te levar.

—Guardas! Guardas!

—Cersei querida. Hoje vou levar um pedaço de você comigo. Rosas, eu adoro rosas infelizmente sempre que toco nelas elas... morrem.

A mulher tocou nas flores e elas morreram. Então, foi ai que eu percebi ela não era uma simples mulher ela era a morte.

—Você não é bem vinda aqui!

—Eu nunca sou senhora.

O casamento decorreu e quando estava quase no fim eu ouvi o meu filho tossindo e a ficha caiu. O pedaço de mim. A morte veio levar o meu filho.

—Não. Não por favor! Por favor, me leve!

—Desculpe amor. Hoje não é o seu dia.

A morte cumpriu sua promessa. Ela fez Joffrey agonizar e sufocar no próprio sangue até finalmente levá-lo.

—O meu filho! O meu filho! 

—Vamos garoto. O diabo espera por você.

—O diabo?

—A estrada para o inferno é cheia de boas intensões. Majestade.

Ela vai levar o meu filho pro inferno.

—Não se preocupe, tem lugares reservados pra vocês todos lá. Até logo. 

Ela andou alguns metros e sumiu. Então notei que mais alguém havia sumido, a esposa do meu irmão duende.

—A Stark fugiu! Encontrem ela! Encontrem ela!

P.O.V. Sansa.

Eu adorei ver aquele bastardo sufocar e se afogar no próprio sangue. 

—Onde estamos indo? 

—Embora.

O bobo da corte remou até um navio e lá dentro estava o Lorde Balish. 

O bobo me ajudou a subir e o criado de Lorde Balish deu uma flechada na cara do pobre homem.