Divided We Fall escrita por Augusto C S de Souza


Capítulo 10
X — Vítimas


Notas iniciais do capítulo

E aí, meus lindos, de boas? Voltando aqui com mais um capitulo semanal, cheio de adrenalina e tensão ♥ Queria agradecer aos rwviews dos mais antigos e dar boas vindas aos mais novos ♥ Sem falar que, chegamos aos 100 acompanhamentos, gente o/ Parabéns pra nós.
Agora chega de enrolar e vamos ao capitulo. Boa leitura!

ALERTA DE SPOILER! ALERTA DE SPOILER:

Se você ainda não assistiu Guerra Civil, só leia esse capitulo depois de assistir o filme ^^ Tudo bem, eu espero XD



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Torre Stark — Nova York


Tony estava sentado atrás de uma mesa, analisando alguns papéis sob o pequeno raio de que escapa do abajur. Fazia tempo que não fazia algo sem o auxílio da sua alta tecnologia. Precisava de um tempo para organizar os pensamentos e o melhor jeito que tinha para fazer isso, era construindo coisas.


— Sr. Stark, o Sr. Pym acabou de chegar. — Sexta-feira avisou, diminuindo um pouco o volume da música que tocava.

— Mande-o entrar, Sexta. — Respondeu, enquanto caminhava até a sala principal. — Obrigado.


Ao chegar no local, Stark encontrou o homem olhando em volta, enquanto admirava uma bela coleção de quadros. Hank usava um jaleco branco por cima de uma calca social de cor escura e uma blusa social vermelha. Seus óculos insistiam em escorregar pelo seu nariz.


— Hank, é bom te ver! — Tony disse, apertando a mão do cientista.

— É verdade. Nos vimos um pouco antes de você roubar o meu Projeto Ultron, não?

— Eu peguei emprestado... Sem pedir. — Deu de ombros. — É diferente.

— Quanto ao Ragnarok, Tony, vamos mesmo fazer isso? — Pym o fitou, analisando sua expressão. — Por que temos que fazer isso?

— Thor foi embora, Hank e não sabemos se ele volta. Ou até mesmo se está vivo nesse momento. — Stark respondeu baixo, enquanto se virava. — Não podemos depender dele para sempre. Vem comigo, vou te mostrar o laboratório.


Base da Hydra — Alemanha


Jessie havia sido jogada em uma cela escura e antiga. As paredes estavam sujas, assim como os lençóis da cama disponível. A garota estava encolhida em um canto, abraçando os seus joelhos enquanto chorava baixo. Ouviu o barulho de um salto ecoando pelo chão do corredor e levantou a cabeça, esperando alguém aparecer.

Logo uma mulher apareceu na grade da cela. Seus cabelos verdes e ondulados cobriam seus ombros e suas costas. Sua roupa de couro era colada ao corpo, misturando tona de verde e preto. Seu sorriso vitorioso iluminava seu rosto, enquanto seus olhos claros caíam sobre a garota.


— Não precisa ficar com medo, minha linda. — O sotaque russo da mulher era carregado. — Não pretendo machucar você, só o seu Bucky.

— Por que estão me prendendo aqui? — A voz dela saiu embolada por conta do choro. — Eu não tenho nada a ver com a briga de vocês.

— Meu amor, você tem tudo a ver com isso. — A mulher riu fraco. — Ele fará de tudo para salvar você, Jessie.

— Por que você acha isso? Nem nos conhecemos direito.

— Você é idêntica a mulher que ele amou e isso lhe traz boas memórias, algo que não podemos permitir.

— Vocês são uns monstros!

— Obrigada. — A mulher piscou, retirando uma chave do bolso de trás, abrindo o portão logo em seguida. — Vem comigo.


A mulher entrou na cela e puxou Jessie pelo braço, a conduzindo pelo corredor, de uma maneira nada suave. A morena notou que as celas vizinhas estavam vazias, o que a fez pensar no que acontecia com os presos dali. Algum tempo de caminhada depois, chegaram em na sala de comunicações e inteligência da Hydra. Parou frente a uma mesa holográfica, deixando Jessie ao seu lado esquerdo, enquanto colocava as mãos atrás das costas.


— Iniciar apresentação. Objeto: Soldado Invernal. — A mulher de mechas esverdeadas sorriu, enquanto a mesa iniciava a projeção. — Vamos se você continua sentindo o mesmo por ele depois disso. — Provocou, recebendo um olhar confuso da morena. — Sim, está na cara que você sente algo por ele.


Porão do Bucky — Alemanha


Josh olhava para a mesa arrumada em sua frente. Explosivos e rifles de precisão estavam em cima dela. O rapaz olhava para o Soldado, que parecia mais agitado do que o normal.


— Não achei que você estava sendo literal sobre o lance do corpo em chamas. — Josh fitou os armamentos. — Sabe, eu posso revirar essa cidade e resgatar ela em segundos.

— Vão vir atrás dela de novo. — Bucky respondeu, sem olhar para o garoto. — Não posso deixar isso acontecer.

— Por que ela é tão importante, cara? Você mal a conhece.

— Já estou cansado ver pessoas se machucando e morrendo por minha causa. — Barnes finalmente se virou e o encarou. — Isso vai acabar agora.

— Só me responde: estamos fazendo isso por que ela se tornou algo importante para você ou pelo o que ela te faz lembrar? — Josh cruzou os braços. — Independente da resposta, eu vou com você.

— Temos explosivo o suficiente para explodir a Casa Branca. — Bucky ignorou a pergunta do rapaz. — Quero que você os instale no subterrâneo da base e depois me encontre.

— Já sabe onde ela está?

— Vou descobrir agora. — Bucky pegou uma pistola e a colocou na cintura. — Vou passar na casa dela e procurar por pistas.

— Calma aí, Scooby-Doo, eu tenho um jeito mais fácil de resolver isso. — Josh disse, indo para a escadaria que dava para o andar de cima. — Me mostra o caminho para a casa dela e eu te explico.


~X~


Bucky e Josh precisaram ficar mais um tempo escondido, já que uma equipe da polícia foi chamada para fazer o mesmo que eles. Quando a situação se acalmou, os dois entraram, tomando cuidado para não tirar nada do lugar, enquanto seguiam até o quarto dela.


— Então, como você vai achá-lá? — Bucky o questionou, enquanto olhava em volta.

— Meus poderes me permitem controlar a eletricidade e os seus derivados. — Começou a explicar. — E isso me faz sentir a "estática", das pessoas em quem eu já toquei. — Colocou as mãos na cintura. — É assim que eu sei que o meu irmão está em Vegas com a namorada dele e que a Wanda está indo para a Nigéria. É como um GPS pessoal de todos os que eu encontrei.

— Bizarro. Mas você e a Jessie nunca se tocaram, não adiantaria.

— Exato, mas roupas recentemente usadas também ficam com um pouco da estática, por isso estamos aqui.


Josh encontrou um punhado de roupas em cima da cama, mas não pôde sentir nada. Provavelmente aquelas roupas haviam voltado recentemente da lavanderia. O rapaz saiu do quarto e caminhou até o banheiro, sendo seguido pelo Soldado. Ao chegar, Josh notou um cesto de roupa suja ao lado direito de um pequeno armário.


— Olha só o que temos aqui. — Josh sorriu de canto, apos erguer uma calcinha de renda vermelha com o dedo indicador. — Gostei da Jessie.

— Desnecessário. — Bucky virou o rosto, um tanto quanto corado.

— Já achei ela, vamos sair daqui. Da maneira rápida dessa vez.


Josh jogou a roupa intima de volta no cesto. Foi ate Barnes e o segurou pelo ombro, enquanto ativava os seus poderes. Em segundos, os dois já estavam de volta ao apartamento.


— Isso foi bem rápido. — Bucky comentou.

— É, peguei carona nos fios de luz dessa vez. Quando vamos atacar?

— No terceiro dia do combinado.

— Por que? Fazer isso de uma vez seria melhor.

— Estão esperando por nós. — Barnes explicou, sentando no sofá. — Até o terceiro dia, vão achar que não iremos, diminuindo o número de agentes.

— Esperto, mas isso coloca a garota em perigo.

— Só confia em mim, Josh.


Base da Hydra — Alemanha


Jessie ainda permanecia com os olhos arregalados e uma expressão de horror enfeitava o seu rosto após o término da transmissão do Soldado Invernal.


— Eu também ficaria assustada se soubesse que me apaixonei pelo mesmo cara que a minha avó. — A mulher comentou, com um tom de deboche em sua voz. — E um monstro ainda por cima.

— Um monstro? — Jessie se virou e acertou um tapa no rosto da mulher, fazendo dois agentes andarem em sua direção. — Ele é uma vítima! Você é o único monstro aqui! — Bradou, sendo segurada pelos homens.

— Levem-na para a cela e lhe ensine uma lição, garotos. — A agente disse, um pouco irritada. — E não precisa ser com uma surra. — Se aproximou, deslizando o dedo indicador pelo rosto de Jessie, descendo pelo pescoço até os seios, enquanto os agentes riam baixo.

— Ele vai acabar com você, sua víbora. — Jessie cuspiu as palavras, embora tremesse ao imaginar o que esses homens fariam.

— Sabe, rapazes, mudei de ideia. Só a deixem na cela e nada mais. — A mulher deu as costas para os três. — Isso é uma ordem.


Apartamento da Dallas — Las Vegas


Três dias mais tarde...

Killian estava sentado na cama, um tanto quanto pensativo. Após receber um tapa de Dallas depois de alguns anos sem aparecer, os dois sentaram e conversaram, atualizando um ao outro sobre o tempo perdido.


— Sabe, você não precisa entrar nesse mundo de heroísmo, Killian. — A garota de cabelos azuis disse ao sair do banheiro, com o um rosto um pouco molhado.


Já passavam das duas da tarde e os dois haviam acabado de acordar. Dallas caminhou até Killian. A garota usava apenas uma blusa social dele e um short curto. O rapaz a puxou pela cintura e a sentou em sua coxa direita, enquanto ela colocava os braços ao redor do pescoço dele.


— É o mínimo que eu posso fazer, Dallas. — Ele respondeu baixo.

— Você vai acabar morto, Pikachu.

— Como se essa negatividade fosse ajudar, não é, Smurf? — O moreno devolveu, a fazendo rir. — Eu vou me cuidar, prometo.

— Vou me lembrar disso.


Sorriram um para o outro, enquanto colavam suas testas. Killian a segurou pela cintura novamente e a deitou na cama, arrancando algumas risadas da garota, antes de beijá-la.

Lagos — Nigéria


As ruas do centro urbano de Lagos estavam lotadas. O comercio estava agitado essa tarde. Nas ruas, em um quiosque próximo a um batalhão da polícia, Wanda e Natasha patrulhavam o local.
Da janela de um hotel, Steve vigiava as ruas, com um alcance um pouco maior. Haviam localizado o Ossos Cruzados até ali, onde o mercenário procurava atacar a delegacia de polícia. Rogers fitou a rua, mais precisamente em um caminhão de lixo, que levava tudo a sua frente. Não tendo apenas esse problema, ainda precisavam lidar com os Acordos de Sokovia, o que só aumentava a importância dessa missão.


— Falcão, está vendo o caminho de lixo? — Steve o chamou pelo comunicador. — Analise, por favor.

— Certo.


Ao responder, Sam deixou uma parte do exoesqueleto de suas asas sair, revelando um drone de tamanho médio, nas cores vermelha e preta. O drone seguiu o caminhão, entrando embaixo dele.


— Mande um raio-x. — Sam pediu ao drone, o controlando por um dispositivo em seu antebraço esquerdo.


Logo a imagem do interior do caminhão apareceu nos seus óculos, revelando um motorista armado. Na frente do veículo estava apenas o Departamento de Controle de Doenças


— O motorista está armado, Capitão! — Sam falou, já trazendo o drone de volta.

— O caminhão é um aríete. — Natasha falou pelo comunicador, já se levantando.

— O que? — Wanda também se levantou, seguindo a Viúva.

— Não estão mirando na delegacia. — Rogers respondeu, já saindo do apartamento em que estava.


Dois seguranças estavam em suas cabines, enquanto um cancela e blocos de ferro protegiam a entrada do Departamento. Ao notar a pista livre, o motorista do caminhão de lixo acelerou sem pensar duas vezes. O veículo bateu nos blocos de ferro e virou, fazendo a parte traseira levantar e atingir a parte cima da entrada, derrubando o letreiro do lugar.

Um caminhão menor, da cor amarela, parou logo atrás, enquanto alguns mercenários desciam, sendo seguidos por Ossos Cruzados. Sua armadura era pesada, o que dificultava sua locomoção em alguns momentos. Seus agentes se espalharam pelo pátio, enquanto dois deles jogavam granadas de gás no segundo andar.

Um dos agentes olhou para o céu ao ouvir um barulho. Tudo o que recebeu foi o choque do escudo Capitão América contra o seu corpo e o prensando contra a van atrás de si. Steve já andou para a direita e lançou o escudo em um segundo agente, que caiu na mesma hora. Correu para a esquerda e pegou o escudo de volta, pulando no teto de um caminhão e atingindo um terceiro agente com uma voadora, o jogando com as costas em uma parede. Rogers se ajoelhou, ainda no teto do veiculo e olhou em volta.


— Falcão, contei mais sete oponentes. — Steve falou ao comunicador.


Sam desceu no telhado, onde três agentes o esperava. Girou no ar, usando as asas de escudo e, ao abrí-las, acertando um chute em dois deles. Rapidamente, tirou duas submetralhadoras dos coldres em suas coxas e atirou contra o terceiro.


— Cinco. — Wilson devolveu no comunicador.


Wanda aterrissou no pátio, usando sua magia de cor avermelhada para diminuir o impacto. Um mercenário saiu de trás de um carro, já tirando. A Maximoff se protegeu com um escudo de magia, prensando o homem com o seu poder, logo em seguida.


— Sam! — A morena chamou pelo Falcão ao jogar o homem para o alto. Sam desceu com a asa direita aberta, atingindo o agente e o fazendo rodar, antes de cair inconsciente no chão.

— Quatro. — Wilson sorriu ao pousar.

— Wanda, como treinamos. — Steve chamou a Feiticeira ao se aproximar.

— E o gás? — Ela perguntou.

— Tire de lá.


Steve correu e pulou, recebendo um impulso extra da Maximoff. O Capitão entrou pela janela do segundo andar com um rolamento, já atingindo um chute lateral no primeiro agente que apareceu, o derrubando. Segurou na perna do homem e o bateu contra uma coluna. Se escondeu atrás da uma parede ao ouvir passos.

Rogers lançou o escudo no chão, que ricocheteou nele e na parede, antes de acertar a cabeça do mercenário e o desmaiar. O Capitão andou até o cofre de compostos biológicos notando o sumiço de uma cápsula. Enquanto isso, do lado de fora, Wanda utilizava a sua magia para retirar o gás de dentro do andar, enquanto Sam os protegia, fazendo as asas de escudo contra os tiros de dois mercenários.

Com o controlador, soltou dois mísseis de seu exoesqueleto, atingindo os agentes segundos depois. A Maximoff criou um redemoinho com o gás venenoso, o jogando para o ar ao deixá-lo em uma altura elevada. Steve chegou do lado de fora, encontrando o Ossos Cruzados em um carro blindado. O agente atirou um missel contra o Capitão, que foi jogado para trás ao se defender, caindo alguns metros abaixo.


— Sam... Ele tem uma arma biológica e esta fugindo pelos fundos.

— Estou a caminho. — Falcão respondeu, já levantando voo.


~X~


Os mercenários deixaram o carro em uma zona urbana movimentada, enquanto se dividiam. Nos céus, Falcão os observava.


— Três deles no seu caminho, Romanoff.

— Já encontrei. — A ruiva respondeu, já em perseguição. Pulava por mercadorias, esbarrando em um ou outro, enquanto gritava para que saíssem da frente.


Ao alcançar o primeira, a espiã pulou em suas costas, o derrubando. Um segundo agente tentou chutá-la, sem sucesso. A mulher segurou sua perna e lhe puxou uma rasteira, enquanto deslocava o seu joelho. Já de pé, socou o rosto de um terceiro, duas, três vezes, desviando de um soco vindo pelo lado esquerdo logo em seguida.

Natasha segurou o braço do homem e pulou, colocando as pernas ao redor do seu pescoço e o quebrando ao girar. Caiu de joelhos, já tirando uma pistola e apontando para o agente que segurava o composto biológico. Um segundo mercenário apareceu, apontando a arma para a ruiva.


— Larga a arma ou eu largo isso! — Ele bradou, respirando ofegante, como a espiã.

— Ele vai largar! — Vociferou o segundo.


Natasha olhou um pouco mais atrás e viu o drone do Falcão descendo silenciosamente. Ao parar atrás do mercenário que segurava o composto, o drone atirou, enquanto a Vingadora atirava no segundo agente e pulava no chão, evitando a queda do composto.

— Obrigada, Sam. — Romanoff disse ao levantar, recuperando fôlego e olhando para o drone.

— Não é pra mim que você tem que dizer obrigado. — Ele respondeu.

— Sem chance. Não vou responder essa coisa.

— O nome dele é Asa Vermelha. — Sam explicou. — Ele é fofo. Vai, faz um carinho nele.

Rogers sorriu ao ouvir a notícia, embora ainda estivesse na perseguição de Ossos Cruzados, que sumiu de sua vista. O Capitão parou e olhou em volta.

— Sam, preciso da localização do Ossos Cruzados.

Antes que pudesse obter uma resposta, uma granada magnética prendeu em seu escudo. Em um ato de reflexo, Rogers lançou o escudo para o alto, que explodiu um pouco acima das cabeças das pessoas ao redor. Logo em seguida, Steve foi atingido por um golpe nas costas, que o jogou em cima de uma mesa, quebrando-a.

— Eu estou bem aqui, Capitão. — Ossos Cruzados caminhou na direção de Steve, o chutando enquanto ele tentava se levantar.

Rogers conseguiu se levantar ao rolar para a direita, bloqueando um golpe pesado de esquerda. Aquele braços fortificados do mercenário eram potentes o suficiente para machucar o Capitão. O agente deixou uma lâmina retrátil sair daao direita e tentou golpear o Sentinela da Liberdade, que desviou por pouco. Steve desviou de um segundo golpe e segurou o terceiro, retirando a manopla direita do Ossos Cruzados.

Após mais um sequência de golpes trocados, Rogers arrancou a segunda manopla e empurrou o mercenário para trás, o encarando enquanto os dois se distanciavam. Os Vingadores se reuniram ao lado de Steve, enquanto Natasha lhe entregava o seu escudo.

— Se renda, Ossos Cruzados. — O Capitão ordenou, colocando o escudo no braço esquerdo. — Acabou.

— Será mesmo?

Ao terminar sua frase, dois aprimorados apareceram pelo céu, pairando ao lado do mercenário. Um deles era o Ignis, o que fez o Capitão engolir em seco. Conhecia o garoto e quem ele queria que fosse protegida. À esquerda de Ignis estava uma mulher de cabelos loiros e curtos, balançando com a brisa de Lagos. Seu uniforme colado realçava suas curvas, enquanto ela mostrava uma figurava quase divina, flutuando acima dos Vingadores. Pelo solo, um terceiro aprimorado apareceu. Seu rosto machucado assustava as crianças ao redor. Possuía duas katanas em suas costas e pistolas em suas coxas. Os quatro se alinharam, encarando os heróis mais poderosos da Terra.

— Isso não vai prestar. — Natasha resmungou.


Base da Hydra — Alemanha


Josh estava no subterrâneo, instalando os explosivos no teto e nas colunas de apoio. Enquanto isso, Bucky se infiltrava na parte de cima, atacando silenciosamente qualquer um em sua frente. Como esperado por Barnes, o número de agentes estava bem menor.


— Ei, Bucky, pode me ouvir? — Josh chamou por um comunicador, que o Soldado teve a sorte de encontrar em seu porão. — Tá me ouvindo? Nunca brinquei de James Bond.

— Estou ouvindo, garoto. — Barnes riu baixo, enquanto se escondia atrás de uma coluna, esperando dois guardas passarem. — O que foi?

— Já instalei as bombas e desativeis as câmeras. Qual o próximo passo?

— Acha a Jessie e sai daqui com ela.

— E você? Não vou te deixar para trás.

— Sim, você vai. — A voz de Barnes saiu firme. — Quando você sair daqui com ela, detone o prédio ao meu sinal.

— E se você não tiver saído?

— Exploda mesmo assim.



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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Alex e Wanda tao perto um do outro. Bucky se sacrificando. E o Killian de boas. Gostaram? Nao gostaram? Me deixem saber. Ate semana que vem o/