Heróis em família. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 2
Taylor Munroe.




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P.O.V. Taylor.

Agora vamos ter que conviver com um bando de heróis estranhos. Alguns deles são alienígenas e vamos ter que conviver com os filhos deles também.

A filha da Jean Gray é no mínimo diferente. Coitada, ouvi ela contar pra Jane que matou o próprio irmão quando era criança.

O meu cabelo é igual ao da minha mãe, mas os meus olhos e minha pele são como os do meu pai.

—Vamos lá falar com ela.

—Ei, Jade certo?

—É. E você é Taylor filha da Tempestade.

—Sou eu. E esses são...

Ela não me deixou dizer nada. Falou na maior naturalidade do mundo.

—Odin, filho de Thor, Natan e Beatrice filhos da viúva negra, Monique filha do Capitão América.

—Exatamente.

—Ei o que acham de tomar café da tarde? Vou a padaria buscar pão e frios pra fazer sanduíche.

—Crianças, temos um comunicado.

—Falem.

Foi o tio Logan que começou a falar:

—Temos um novo vilão na jogada e vamos ter que largar vocês aqui pra poder acabar com o cara.

—O que?! Vão tacar essa bucha na nossa mão?

—Não moleque, nós cuidamos do cara e vocês ficam aqui de bobeira.

—Ah! Agora faz mais sentido.

—A Hill vai passar aqui pra verificar se vocês estão indo na escola e fazendo as coisas direito. 

Disse a esposa do senhor Rogers. Mas, o Stark tinha que aparecer.

—E a Hill vai ensinar os nossos pirralhos a pegar na espada. Ela vai acabar com vocês.

—Tony! Mas, sim a Hill vai ensinar vocês a se defenderem ela e o Coulson.

—Pensei que esse ai tinha morrido.

—A S.H.I.L.D. faz coisas que até Deus duvida menina. Eles trazem os mortos de volta a vida.

—Irado!

—Não tem nada de irado. Os mortos devem continuar mortos, é a lei natural do mundo.

Quem disse isso? Se chutaram Jade acertaram.

—Qual é? Eles trouxeram o cara dos mortos!

—E isso é errado e doentio. Os mortos tem que ficar mortos.

—Concordo com a garota.

—Qual é pai, desde quando?

—Desde sempre Junior. Não se deve questionar a vontade dos Deuses.

—Obrigado senhor.

—Eles tem razão filho. Não se mexe com as forças da vida e da morte, isso está muito além do nosso controle.

—E os pirralhos do Barton?

—Eu não vou ser babá de criança nenhuma.

—Parem de reclamar!

E lá se foram metade dos móveis da sala.

—Isso foi irado!

—Uma sacerdotisa.

—Eu não sou sacerdotisa.

—Uma feiticeira então?

—É isso! Mãe, já decidi que nome vou dar ao meu alter-ego. 

—E qual seria?

—Feiticeira Escarlate.

—Muito bem. Acabou combinando com o meu.

—E qual é o seu?

—A Fênix Negra.

—Eu já vi a Fênix Negra em ação. Nada legal.

—Ela destruiu o nosso jato. O peludo ficou furioso.

—Peludo?

—O Doutor Hank McCoy. Ele é o Fera.

—E ele tem filhos?

—Não. Mas, logo vocês vão conhecer a filha da Mística. Essa é esquisita.

—Falando de mim?

—É um dragão em forma de gente!

—Sou a Regina. 

As escamas se moveram e ela parecia uma garota comum.

—Incrível! Linda.

—Sou filha da Raven, mas todo mundo chama ela de Mística.

—E onde está a sua mãe?

—Ela não é mais mutante. Os humanos usaram o sangue do Jimmy pra fazer uma cura e atiraram nela.

—Atiraram nela?

—Eles disseram que a cura seria voluntária. Voluntária é o caralho! Eles usaram como uma arma, pistolas, revólveres carregados com a cura usado contra os mutantes.

—Caramba!

—Ela tem razão. Os humanos não são tão bonzinhos assim, ás vezes somos mais humanos que eles. Essa gentinha miserável que consegue destruir tudo o que toca. Mesquinhos, mentirosos, ladrões, bandidos todos eles.

—Não é bem assim querida. Existem boas pessoas no mundo.

—É? É mesmo? Porque eu nunca conheci nenhuma e se eles são gentis com a gente é porque precisam de nós ou querem alguma coisa. Eles não são gentis porque gostam de ajudar o próximo, se tiver a chance de matar um humano mate pois farão pior com você.

—É uma pena que pensem assim.

—Tanto faz. Não estamos nem ai pra o que a sua raça nojenta pensa de nós. Sabia que tentaram nos exterminar? Faz ideia de quantos inocentes morrerem nas mãos do seu povo?

—Sinto muito.

—Os humanos finalmente pararam de matar uns aos outros, eles tem um alvo diferente agora. Nós.

—A Jade tá certa. Não podemos confiar em vocês, vocês não são dignos.

—Vou mostrar que estão erradas. Eu prometo.

—As promessas de vocês não valem nada.

—Já chega! Bom, temos que ir. Se comportem crianças e mantenham contato.

Os nossos pais foram numa reunião com o Diretor Fury e nós ficamos em casa morgando.

P.O.V. Jade.

A parte boa de estar numa fazenda isolada é que não tenho obrigatoriamente que ficar com as pessoas.

Depois de tomar café da tarde eu fui até o estábulo onde conseguia pensar. Gosto mais dos animais porque eles não machucam á menos que sejam machucados, não conhecem a maldade e não fazem brincadeiras toscas só pra te irritar.

—Oi Sony. Também é um prazer conhecê-lo, eu sou Jade Gray.

Eu tenho uma habilidade que ninguém conhece. Eu posso falar com os animais. 

Selei o cavalo e o levei pra dar uma voltinha. 

—Sony, você gosta das pessoas?

Ele respondeu que gostava.

—É. Então sou a única que não gosta.

Ele perguntou porque eu não gostava de pessoas.

—Porque eles me machucaram muito. Machucaram a minha família, meus amigos, as pessoas que eu amava.

Do nada uma garota com um S estampado no peito aparece flutuando.

—Com licença, mas pode me dizer onde fica a fazenda Milagre?

—Por ali.

—Obrigado senhorita.

—De nada.

Ela voou em direção á fazenda numa velocidade super sônica.

—Quem será ela?


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