The Teacher escrita por Szin


Capítulo 35
Xodó.


Notas iniciais do capítulo

Hey gente,
eu tou com fogo mesmo!
Eu acho que vou começar a usar meus fins de semana.
Ou então minhas tardes livres afinal..
ESCOLA TERMINA EM JULHO FINALMENTE.
E piercing se der botar na quinta.

dia 12 (essa sexta) vai ser feriado pk o Papa vem cá.
Papa que tu respeita neh msm ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/680778/chapter/35

— Que vamos fazer? – Percy perguntou olhando para a mesa onde o cara loiro sorria para Annabeth. – Eu não posso ir simplesmente lá.

Grover deu um sorriso rasgado.

— Ah deixa comigo – ele disse dando um passo, porém o braço do Jackson o impediu de continuar.

— Veja lá o que vai fazer Grover – Percy advertiu – Não quero confusões.

— Relaxa, eu sou paz e amor meu caro – falou o negro com um sorriso singelo. Se afastou de Percy e caminhou até á mesa divertido – Annabeth!

— G-Grover? – os olhos cinzentos se arregalaram por um segundo.

— Quanto tempo garota? – ele sorriu. – Como você está?

Annabeth arqueou a sobrancelha. Os olhos cinzentos correram o espaço até encarar o moreno que observava aquilo no mais profundo silêncio.

— Eu estou bem… eu acho – ela disse desviando atenção para o cara na sua frente – e você tudo bem?

— Ah tudo sim – ele disse a cumprimentando com um beijo cordial – Faz tempo que a gente não conversa… e aí? Não me vai apresentar o seu amigo?

— C-Claro… Grover esse é o Luke, um amigo. – os olho cinzentos se desviaram para o rapaz sentando na sua frente – Luke esse é o Grover ele é-

— Sou irmão do namorado dela – ele sorriu com o maior prazer.

— Ah... prazer – ele sorriu nervoso – Então, você tem mesmo namorado Annabeth?

— Ah claro – Grover sorriu – Meu irmão adora ela.

— Entendo…

Ao longe a loira olhou de novo para Percy, mas desta vez, o mesmo tentava a todo o curto segurar a risada.

— Por falar nisso Annabeth ele estava procurando você hoje. 

— Sério? Ele não me telefonou, na verdade ele ia sair… com o senhor – ela disse num tom acusadoramente irónico.

— Que estranho – o mesmo riso divertido ecoou na garganta do mais velho – Ele acabou de sair, coincidência, não é?

Ao longe, o Jackson pegou discretamente no seu casaco avançando até á porta, saindo suavemente do local.

— Ele anda procurando por você, é melhor eu te levar até ele se você quiser.

— Ah G-Grover é melhor não, eu não ia deixar o Luke e-

— Se você quiser ir ter com o seu namorado – Luke respondeu contrariado – Pode ir.

— Mas Luke eu-

— Viu? Ele não se importa – a mão bateu contra as costas do loiro com tanta força que o Castellan jurou que as costelas haviam quebrado – Não é Luke?

— Claro que não… Pode ir Annabeth.

— Sério mesmo?

— Claro… vá com ele… seu namorado deve estar esperando você.

Annabeth se levantou.

— Tchau Luke, a gente se vê amanhã – ela falou caminhando para junto da porta sendo seguida pelo Underwood que a acompanhava. Ao longe, Percy esperava encostado na parede.

— Vamos, ou ele ainda nos vé quando sair do café – Grover sorriu. - Na verdade eu vou indo agora.

— Tchau Grover, precisamos de combinar o jantar em minha casa um dia okay?

— Vegetariano lembra? – ele sorriu. – Annabeth?

— Que foi? - ela resmungou.

— Desculpe – ele sorriu.

— Coitado do Luke – ela resmungou – Porque vocês fizeram isso?

— Bem, está na altura de ir não? Não me meto entre casais. – Grover gargalhou – Tchau aí Percy.

— Tchau.

— Boa sorte meu irmão!

—...

— Porque você fez isso? – a loira resmungou enquanto o rapaz se afastava.

— Eu? – Percy sorriu. – Eu não fiz nada.

— Oh sim, Grover fez aquilo por livre e espontânea vontade, não é? Me poupe Percy.

O moreno deu um sorrisinho. As suas mãos pegaram na cintura da loira a apertando contra si.  O seu braço prendeu o corpo da Chase, enquanto um sorriso sapeca dançava nos seus lábios.

— Me solte – ela resmungou.

— Desculpe querida, mas eu não aceito que outros caras segurem sua mão para além de mim – ele disse agarrando automaticamente a mão da garota dando o beijo em seus dedos  – Você é a minha garota entendeu?

— Você viu o estado do Luke? Aquilo não foi legal Percy!

— Ué tou nem aí – ele disse encolhendo os ombros – Você é minha e de mais ninguém… aceite isso meu amor.

— Percy, pare de ser ciumento – resmungou ela – Não posso sair com meus amigos agora?

—  Pode sair com quem quiser – ele sorriu – menos com ele.

— Percy.

— Annabeth – os braços em volta de si relaxaram durante um segundo, enquanto os olhos a fitaram num tom sério – Sobre o Luke… Eu preciso de me preocupar com ele?

— Oquê? – Annabeth arqueou a sobrancelha – Claro que não Percy!

— Certeza? – ele murmurou baixinho.

Annabeth o encarou. Percy estava… inseguro? Era isso?

— Percy – ela sorriu de lado sussurrando baixo, dando um pequeno beijo em seu rosto – Sou sua garota lembra?

O sorriso do Jackson cresceu um pouco. A sua mão voltou a apertar dela dando um beijo em sua testa.

— Vamos – ele falou, a puxando pela calçada.

— Oque? Para onde?

— Para onde você quiser.

***

Para Percy não importava.

Não importava que seus vizinhos vissem, simplesmente… não importava. Empurrou a garota contra a parede do corredor. As mãos viajavam pela sua cintura enquanto a sua boca beijava a dela amaldiçoando o ar que insistia em quebrar os beijos. Os dentes roçaram contra o lábios da loira que parecia respirar desesperada. As suas mãos a pegaram ao colo entrelaçando as pernas da loira na sua cintura, enquanto escondia o rosto no pescoço da Chase.

— Percy – ela chamou apertando o tecido da sua camisa - … A… a porta.

Ele a colocou no chão, retirando a pequena chave prateada do bolso. As mãos da loira agarram na pequena peça prateada se virando indo ao encontro da fechadura. Os braços de Percy rodearam o seu corpo. O seu peito embateu contra as suas costas enquanto o seu rosto se enterrava nos cabelos da Chase.

O perfume… Percy nunca se cansaria daquele perfume doce.

A porta se abriu.

Percy a empurrou para dentro do pequeno apartamento, fechando a porta com força

A loira voltou a se agarrar a ele. Percy era só mãos.

 Mãos nas costas, mãos nas cochas, mãos em todos os lugares. A loira o empurrou com força o fazendo embater contra o candeeiro de pé alto que estava encostando a um canto, acabando por cair.

O moreno não aguentava mais. Despiu o casaco o deixando cair algures sobre o chão enquanto sentia a loira abrir os botões da sua camisa. Os braços a rodeavam enquanto a empurrava devagarinho contra a cama do quarto. A loira caiu sobre o colchão macio enquanto sentiu o Jackson se ajoelhando sobre si.

A loira o observou. Ele pegou gentilmente no seu pé desapertando as botas a retirando, repetindo gesto com a seguinte. Voltou para cima dela, devorando o seu pescoço com beijos e chupões. A sua mão adentrou nos cabelos loiros dando um pequeno puxão.

A loira gemeu, sentindo beijar a parte inferior da sua mandibula.

— Amo tanto você – ele disse descendo os beijos pelo decote da sua blusa. A velocidade diminui, e em segundos, o que era mãos, beijos ardentes, e gemidos altos, transformaram-se em caricias e afeto. Com cuidado, retirou as calças da loira, empurrando-as para o chão. A sua boca roçou sobre a pele das suas cochas enquanto Annabeth tratava de despir o que restava da sua camiseta –  Amo tanto… Você não tem noção do quanto.

Ela se ajoelhou sobre o colchão, abraçando o pescoço do Jackson. Os lábios voltaram a se unir porém de forma lenta e sincera.

— Annabeth – ele sussurrou.

A mão dele segurou na dela, colocando sobre a zona do peito parcialmente descoberto pela camiseta. Annabeth sentia os batimentos do coração do moreno correndo pela ponta dos dedos.

Era rápido e forte, como se Percy tivesse acabado de correr 2 quarteirões inteiros.

Parecia que a qualquer momento o seu coração iria saltar do peito.

— É você – ele disse, apoiando o seu rosto sobre o ombro da loira – E você que me faz sentir desse jeito…

Annabeth mordeu o lábio.

— Apenas… você – ele disse roçando os lábios na curva do seu maxilar – Só você.

Ela abriu os botões da sua camisa, deslizando-a pelos seus braços fortes.  Percy a deitou de volta no colchão, mas dessa vez, cada movimento foi acompanhado com ternura e calma.

Como se Annabeth fosse a coisa mais frágil do mundo.

Ele segurou as suas bochechas. Os seus lábios beijaram delicadamente o seu rosto, se aproximando da boca da Chase. Com cuidado, os dentes se prenderam contra o lábio o puxando lentamente.

Annabeth o observou.

Ele estava diferente… bastante.

A Chase sentiu os lábios do moreno sobre a sua pele. As mãos dela abraçavam as suas costas sentindo cada musculo se contorcer com os movimentos. Os beijos dele voltaram a descer pela sua mandibula, pelo volume do seu peito até á barriga.

— Você é minha – ele sussurrou, dando leves beijos enquanto roçava as bochechas contra a pele  - Só minha.

— Deixa… deixa de ser ciumento. – ela resmungou pausadamente.

Ele gargalhou. Os seus lábios abandonaram a pele fina do seu abdómen escalando o seu corpo. Os dedos percorreram as suas bochechas enquanto o seu corpo era comprensado contra o dela. – Você é a minha garota, lembra?

Ele sorriu beijando novamente os seus lábios.

Annabeth dedilhou as suas costas, os seus ombros e por fim o seu pescoço.

— Você é muito ciumento Mr. Jackson.

— Apenas estou protegendo aquilo que é meu – sussurrou ao seu ouvindo pressionando o seu corpo ainda mais – Se lembre disso.

Ela gargalhou.

— Ótimo – ela sorriu dando uma pequena mordida no seu pescoço – Porque eu não partilho você com ninguém entendeu?

— Você é tão possessiva sabia? – ele sorriu acariciando as suas bochechas enquanto a olhava nos olhos fixamente.

— Percy?

— Hum?

— Vai dar tudo certo – ela sussurrou tocando suavemente na sua face.

— Pois vai – ele sorriu – Eu prometo.

Ela sorriu, os seus lábios se aproximaram do seu ouvido onde a sua língua roçou suavemente – E que tal se a gente… for fazer aquilo que fazemos melhor?

— Eu pensava que você queria ir dormir – ele riu.

— Queria mas… você sabe como fico quando bebo café.

***

5 dias depois.

Annabeth pegou nos livros em cima da pequena secretária do seu quarto.

Os olhos viajaram até ao despertador em cima do criado mundo

(8h00) brilhava em letras florescentes. Arrumou os restantes cadernos na gaveta da cómoda, e calçou as botas que havia deixado ao pé da cadeira em frente à mesa.

Um dia— era só o que ela pensava – Mais um dia e a escola acaba.

— Malcom – ela chamou batendo na porta – Se despache!

— Você hoje vai com seus amigos me deixe dormir! – ele resmungou do outro lado do comodo.

— Malcom se chegar atrasado de novo eu juro que mato você - ela resmungou batendo na porta – Olha que dessa vez é serio Malcom Chase!

— Está bem, okay – ele gritou – Droga! Tou em pé já!.

— Ótimo. – A loira sorriu. Desceu as escadas, indo até á sala pegando na carteira que havia deixado em cima da mesa, e por fim caminhou até na cozinha.

— Bom di-

Ela travou.

Os olhos encararam o homem na sua frente. Usava um roupão branco que escondia… se sabe lá oquê. Os cabelos loiros estavam desarrumados enquanto o mesmo mergulhava uma saqueta de chá sobre a xícara.

— Bom dia Annabeth – ele sorriu – Chá?

— Er… não obrigada – ela falou procurando a mãe com o olhar – George você viu a minha mãe?

— Ah ela está no quarto se vestindo – ele falou num tom ligeiramente mais nervoso – Er… quer que eu a chame ou… não sei.

— Não precisa – Annabeth sussurrou. – .... Sinceramente.

 

“Annabeth não quero namorados cá em casa”

“Annabeth se ouvir você com alguém no seu quarto…”

“Annabeth se alguma vez vir um garoto no seu quarto fazendo…”

 

E moral Senhorita Athena?

— Desculpe? – os olhos azuis de George a encararam – O que falou?

— Nada me desculpe – ela sorriu caminhando até à geladeira. – Então.. er…

— Não precisa de tornar isso mais constrangedor do que já é Annabeth – Ele sorriu, levando a xicara aos lábios. - Confie em mim. 

Annabeth riu baixinho

— Sabe do que mais gosto no chá Annabeth? – ele perguntou ao fim de uns segundos. 

Annabeth retirou o pequeno pacote de leite, o encarando – Não…

— É leve e suave – ele respondeu – Tal como sua mãe.

Annabeth o encarou.

— Não me interprete mal – ele sorriu – Apenas… sua mãe significa muito para mim. E espero que eu não esteja invadindo o espaço de vocês. Se... de alguma forma eu estiver incomodando eu prefiro que-

— George – Annabeth interrompeu pegando na caixa dos cereais – Não precisa falar nada… comigo está tudo okay.

— Certeza?

— Se minha mãe está feliz… quem sou eu pra discordar de algo? – Annabeth completou – Ela merece… de verdade.

— Eu sei que você e seu pai se davam bastante bem – George se sentou apoiando os cotovelos na mesa.

— E ainda damos… porém, as coisas marcam, e nem sempre da melhor maneira. Acho que… se não deu entre eles, simplesmente não era para ter dado. Eles se apaixonaram, se casaram, tiveram filhos… acho que ninguém pode negar que se amaram.

— Ela ainda o ama – George respondeu baixinho apertando ainda mais o roupão por cima de si – Dá para ver.

Annabeth ponderou um pouco.

As palavras de Percy ecoaram na sua mente, como se o mesmo tivesse sussurrando ao seu ouvido naquele exato momento.

Ela amou ele de um jeito que nunca vai amar você— Annabeth repetiu baixinho – Do mesmo jeito que ama você de um jeito que nunca irá amar ele.

George deu um pequeno sorriso – ... Sua mãe tem razão… você sempre foi a mais adulta nessa casa.

Annabeth arqueou as sobrancelhas, caminhando até ao micro-ondas na bancada.

— Quando eu comecei saindo com sua mãe, você e se irmão eram o assunto da conversa. Durante minutos ela falou de vocês como se nada mais importasse nesse mundo para ela. Em momento algum parou e falou sobre o que ela gostava de fazer, o que ela gostava de assistir… vocês são o mais importante para ela Annabeth. E espero que entenda isso como eu entendi naquele dia.

— Eu sei – ela sorriu sincera – Porém… ás vezes acho que ela não devia se importar tanto desse jeito, minha mãe por vezes se esquece que ela precisa de se importar com ela mesma de vez em quando.

— Talvez… - ele sussurrou – Mas mães são mães… um dia você vai entender isso.

— Quem sabe… e você George? – A loira sorriu – Tem filhos?

— Nenhum – ele respondeu – Minha esposa faleceu há 7 anos… nós queríamos um filho na altura mas infelizmente… a morte tem seu próprio relógio não é verdade?

Annabeth o olhou com pena.

Quem diria que um sorriso podia esconder tanto.

— Você a amou muito então – adivinhou a Chase – Aposto que sua esposa o marcou bastante.

— Marcar?

— Meu… amigo... me falou que as esposas mais felizes são aquelas que são marcadas por alguém na qual a fez feliz. Talvez nesse momento sua esposa queira que você se apaixone de novo.

O som agudo disparou do micro-ondas.

A loira retirou a taça com leite e cereais a colocando em cima da bancada da cozinha, dando a primeira colherada.

— Você acha?

— Lá porque se apaixonou uma vez não quer dizer que não se apaixone de novo – Annabeth sorriu – A pessoa que marcou você sempre vai estar presente, porém… acho que... temos que seguir em frente e deixar que outras pessoas nos marquem também.

— Você tem namorado Annabeth?

— Eu? er... Não... Caro que não. - mentiu. 

George deu um pequeno sorriso levando novamente a xicara aos lábios – Entendo... Ele é um cara de sorte então.

Annabeth queria argumentar porém uma voz feminina ecoou desesperada.

— George você devia me ter chamando antes que-

A voz de Athena percorreu os corredores num tom preocupado. Os olhos cinza se arregalaram ao ver a loira na cozinha – A-Annabeth.

— Bom dia mãe – a loira sorriu.

— Annabeth querida você se levantou cedo.

— São 8h10 mãe – Annabeth sorriu – Acho que foi a senhora que se levantou tarde.

Annabeth se levantou colocando a pequena taça na pia da cozinha.

— Bem… eu vou indo, Thália deve estar passando para me pegar.

— Thália? desde quando ela tem carro?

— O namorado dela tem mãe – sorriu ela se afastando – Ah e querem um concelho?

Os dois se mantiveram em silêncio.

— Não deixem que Malcom vos veja…

E saiu, sentindo a sua mãe corar tanto quanto um tomate.

***

— Quero morrer –Thália gemeu deitando a cabeça sobre a mochila.

— Ei se anime! – Nico sorriu – Amanhã acabam as aulas.

— Me dói a cabeça.

— Você está bem? – Annabeth perguntou vendo o estado da morena.

— Eu fiquei estudando até tarde –Thália falou – Senhorita Martinez pediu que entregássemos o trabalho de Filosofia em uma semana! Uma!.

— Você terminou?

— Terminei –Thália falou se apoiando nos cotovelos – Quem diabos manda trabalho na ultima semana?

— Aparentemente ela. – Annabeth sorriu.

— Ela deve ser o Diabo encarnado de certeza – a Grace resmungou – Aposto com vocês que o Demónio possuiu ela.

— Você fala isso de todos os professores.

— Orá aí está Annabeth! È muita coincidência não acha!?

A loira sorriu.

— Então – os olhos negros do Di’Angelo se desviaram para ela – E como vão as coisas ente você e seu xodó?

— Meu quê?

— Entre você e o-

O Garoto olhou em volta, diminuindo o tom da voz.

— Entre você e o professor...

— Oque?! Thália você contou para ele?

— Ele é meu namorado Annabeth  - Thália se denfendeu – Além disso esse idiota é solitário acha que ele conta para alguém?

— Thália!

— Hey de boa – Nico sorriu – Se eu tivesse uma professora gostosa e namorasse com ela também não queria que ficassem sabendo.

— Você sabe que eu ainda tenho sua coleção de Games of Thrones não sabe? – a morena sorriu demoníaca – Sempre quis saber o que acontece quando tacamos fogo nela.

— Você sabe que eu te amo meu amor – ele sorriu.

Annabeth gargalhou.

— Mas esquecendo esse idiota aqui – o polegar da Grace apontou para o garoto ao seu lado – Como vocês estão?

— Estamos bem – Annabeth admitiu – Muito bem aliás.

— Com um pão daqueles – Thália sorriu – Até eu andava bem da vida.

Nico tossiu.

— Que foi?

— “Um pão daqueles” hm?

— Ué ele é – Thália sorriu – Se já não tivesse dona eu própria dava em cima dele.

— Thália! Seu namorado está bem qui oh! – Nico resmungou.

— Deixa de ser inseguro. – ela sorriu – Sou comprometida não cega.

— Valeu viu?

— Eu vou nem comentar – Annabeth riu – É do meu namorado que você está falando.

— Guarda as garras loira – Grace batucou na mesa – Eu já tenho meu pãozinho aqui do meu lado.

— Ah agora lembra!?

—Quem sabe a gente um dia não sai junto – ela sorriu – Levar o boy neh?

Annabeth deu um meio sorriso – Talvez um dia.

— Pelo menos… as férias estão vindo, ou seja mais tempo para estar com ele.

— Pois é - ela murmurou.

— Você não parece feliz Annabeth.

— Ainda vai demorar para terminar o ano… como será?

— Então… é esperar vai que algo acontece.

Annabeth sorriu, respirando fundo – e aí? – Ela chamou mais baixinho apontando para Nico – Já sabe o que vai dar para ele.

— Dar para mim? – o Di’Angelo sorriu.

— Ué daqui a 2 semana é Natal.

— Ah… eu não vou dar dar nada – Thália cruzou os braços – Ele só me dá dores de cabeça.

— E outras coisas também. – Nico sorriu malicioso. O rosto da Grace ficou vermelho.

— S-Seu idiota! Não fale isso aqui!

Annabeth gargalhou. Nunca na vida imaginaria ver Thália Grace tão feliz assim.

E estava grata a Nico por isso.

Enquanto o casal reclamava entre si, Annabeth sentiu o celular vibrar.

— Estranho.

— Que foi?

— Percy está me ligando.

— Atende.

 

Percy? 

 

Estou incomodando você?

 

Claro que não… que se passa?

Você pode ficar aqui depois da aula?

Claro mas…

Aconteceu algo?

 

Nada confia em mim.

Você fica?

 

Okay… eu acho.

 

Quando todo o mundo sair

Me espere no corredor.

 

Você está me deixando preocupada.

 

 

Confia em mim?

 

Percy-

 

Confia ou não?

Confio…

Então depois eu vou ter com você sim?
Está quase tocando vou ter que ir.

 

Tudo bem
Tchau então.

Beijo
Você sabe que eu amo você neh?

 

Eu sei… nos vemos logo prometo.

 

E desligou.

— Que se passa?

— Me pediu pra ficar aqui depois do toque. – respondeu confusa.

— Vai que o seu xodó quer estar com você. – Nico respondeu – Você falou que não estão muito tempo juntos.

— Tem o apartamento dele, não percebo porquê aqui.

— Então – Thália sorriu – É obvio.

— Ai é?

— Ele quer transar com você na sala!  – ela gargalhou.

— Thália!

— Ué, não diga que nunca pensou que eles faziam isso – Thália sorriu – Aliás você me pergunt-

— EU NÂO PERGUNTEI NADA.

 

***

Annabeth olhou para o relógio no seu pulso.

Mais uns minutos e as aulas acabariam por hoje. Voltou a sua atenção para o professor Xavier que explicava algum calculo no quadro.

— Hey – Thália chamou ao seu lado.

Annabeth a encarou.

— Já sabe porque o seu xodó quer você aqui?

— Ele não me disse mais nada – ela sussurrou.

— Annabeth Chase – O professor a chamou fazendo a loira saltar na cadeira.

Ela pode sentir todos os olhares a encarando. A sala toda a observava, uns cochichando, outros rindo, outros com a cara de “graças a deus alguém interrompeu esse inferno”.

— Sim professor?

— Lá por amanhã acabarem as aulas não quer dizer que não tenha que prestar atenção – ele resmungou pousando o livro avolumado sobre a mesa.

— Sim professor – Annabeth o encarou.

— Ótimo.

— Como eu estava explicando…

Annabeth voltou a encarar a Morena que tentava conter o riso. A Grace levantou a folha quadriculada onde um pequeno desenho estava rabiscado.

No inicio parecia um pequeno pepino com um cara estranha, segurando um garfo pontiagudo, porém, Annabeth o entendeu como o Professor Xavier com cornos de demónio, uma cauda pontiaguda, e um tridente vermelho segurado na mão… ou lá que parte da anatomia daquele boneco.

Thália Grace não era boa no desenho…era um facto.

Annabeth deuum sorriso. Mas, por muito que zoassem aquele professor, ela até gostava dele. Sim ele resmungava e não era compreensiva, mas, quando queria, Professor Xavier até era legal. Pelo menos aos olhos dela.

— Senhor Castellan – O homem barbudo voltou a chamar – Quer partilhar alguma coisa com a turma?

Annabeth se virou para trás encarando o loiro, Luke a olhou porém rapidamente a ignorou – Não senhor Professor.

— Então não interrompa minha aula.

Annabeth encarou as mãos em cima da mesa. Luke estava… não-sabia-como com ela.

O garoto a ignorava, mal falava para ela, e quando a cumprimentava soava com uma frieza imensa. Desde daquela noite no café, ele não foi mais o mesmo.

Eles se conheciam há mais de 5 anos, e apesar de saber dos sentimentos que guardava por ela, Annabeth esperava que pelo menos, ele tentasse ser seu amigo.

Por muito egoísta que fosse, ela desejava que Luke não se afastasse.

Mas Thália tinha razão.

É melhor assim, mais vale não estar dando esperança para ele. Além disso, seu xodó já disse que não gosta dele, e por muito que não vá com a cara do Luke, é melhor ele ficar afastado, pelo menos enquanto gosta de você, assim se machuca menos.

Thália tinha razão… mas Luke era seu amigo, custava ver ele se afastando.

Mas… era o melhor. Assim Luke poderia arranjar uma menina que gostasse dele, ao invés de estar correndo atrás do impossível.

Ela só via Luke como amigo… nada mais.

Estava tão perdida na sua linha de raciocínio que nem ouviu seu sinal bater.

— Hey – Thália a chamou – Vai ficar aqui certo?

— Sim.  – ela disse arrumando os livros na sua mala.

Os alunos se empurravam tentando correr o mais rápido possível para não perder o ónibus.

— Bem eu preciso ir, não quero ficar de táxi.

— Mas Nico não tem carro?

— Ele se baldou lembra? Voltou para casa.

— Ele é uma péssima influência.

— Errado meu amor – ela disse caminhando apressadamente até á porta – Eu que sou! – e sumiu.

A loira caminhou pelos corredores quase vazios.

Pegou no celular digitando rapidamente.

Estou sentada nos bancos do correr da sua sala

Fico esperando.

Ela largou a mochila sobre o banco comprido e estreito. Os corredores já estavam vazios.

A essa hora apenas as turmas de 12º ano tinham aula o que facilitava bastante.

Sentiu o telefone vibrar de novo.

Remexeu na mala voltando a pegar no Smartphone.

Espere só mais um pouco.

Eu estou quase saindo daqui e logo vou ter com você.

Ela bufou se encostando contra a parede.

Mais de 10 minutos se passaram, e não via hora de Percy aparecer.

Annabeth estava a milímetros de esganar Percy.

"Quase" não é daqui a meia hora.

"Logo", é logo mesmo!

A Chase suspirava tediosa. Olhava no celular, lia os posters da parede, olhava para as unhas imaginando qual cor usaria no próximo esmalte.

Mais uns minutos se passaram e a loira ora se levantava e andava em círculos, ora se sentava remexia na mala tentando passar o tempo.

Estava quase a ligar para o Jackson quando ouviu a voz do mesmo se aproximando.

— Annabeth – ele falou.

A garota o fitou. Usava o mesmo estilo de camisa branca, porém as calças e o Blazer negro aberto se ajeitavam tão bem no seu corpo que Annabeth resmungou mentalmente.

Sua sorte é ser lindo porque senão…

— Você sempre esp-

Antes que terminasse a loira chegou ao pé dele lhe dando um soco no peito.

— Porra – ele gemeu colocando a mão sobre o peito – Pra que foi isso?

— Por não me ter dito nada!

— Eu estava com o diretor.

— Seu celular tem mensagens sabi-… com o Direitor?

— Bem…  - ele deu um sorriso rasgado – apartir de amanhã eu não serei seu professor.

— Oque? – a loira arqueou a sobrancelha confusa. Percy pegou na sua mão olhando para os lados enquanto a puxava.

— Vem comigo, espera – ele falou a guiando até à sala vazia na qual fechou a porta.

— Que se passa Percy? – ela perguntou num tom ligeiramente mais baixo  - Que história é essa?

— Primeiro oi meu amor, tudo bem com você?

A loira revirou os olhos - Deixa de ironias Percy me conte logo!

Percy sorriu se apoiando em umas das mesas. – Há uns dias eu enviei meu currículo para Northhampton, eles estavam precisando de professores e ontem quando estava saindo da escola eles me contactaram e falaram que se eu quisesse podia lecionar lá agora no próximo trimestre.

— Isso significa que?

— Isso significa – os olhos verdes brilharam com tanta intensidade que Annabeth jurava que se fosse possível duas estrelas haviam virado supernovas dentro daquelas iris – Que depois de amanhã eu não serei mais seu professor.

— Sério?

— Por isso menina Chase, acho que agora a única coisa que está faltando aqui é eu me apresentar aos seus pais não?

O peito de Annabeth explodiu. Era como se uma bomba nuclear tivesse detonado sobre todo o seu corpo. O sorriso cresceu no seu rosto e num segunda ela se abraçou a ele com toda a força possível.

— Percy! Isso... Isso é demais!

— O que me diz garota? – ele sorriu afastando o seu corpo para a observar pela sexagésima vez. Os dedos roçaram sobre a pele da sua bochecha, enquanto rosto se aproximava lentamente – Pronta pra assumir seu namorado aqui?

— Você sabe que sim… mas… precisa ir com calma – A loira murmurou abraçando o seu pescoço – Voce sabe... tem muita coisa ainda. 

— Eh eu sei – os braços de Percy logo trataram de rodear a cintura da loira – Eu estava pensado depois das férias, acho que seria o melhor.

— Me parece bom.

— Tenha calma – ele tranquilizou – vai dar tudo certo. Northhampton fica a 19 minutos daqui. Além disso quando a gente oficializar isso tudo – os lábios roçaram contra a bochecha, viajando á mandibula terminando no seu pescoço – eu poderei passear com você, irmos almoçar, lanchar… ao cinema.

— Me soa muito bem – ela sorriu dedilhando cuidadosamente o seu pescoço – Muito bem mesmo.

— Que tal se a gente dar o fora daqui hm?

— Que sugere?

— Não sei… só quero estar com você.  – ele sussurrou penteando os seus cabelos. - Assistir filme, comer... acho que atualizaram TBBT. 

— Percy? – ela sussurrou ao fim de uns segundos aproximando a sua boca da dele.

— Sim? - o moreno mordeu o lábio. 

— Você é meu xodó…


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

MANO SO EU AMO ESSA PALAVRINHA "XODO"
agradeçam ao Ian ele que me apresentou asuhsauashuasuashu



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Teacher" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.