The Teacher escrita por Szin


Capítulo 34
Don't, Just... Don't


Notas iniciais do capítulo

Hey gente!!!

Carai sdds neh?
Então eu não botei o piercing por razões e confusões que aconteceram aki, mas eu vou meter mesmo! Não importa!
Então mais um neh? Eu não escrevi porque... não sei.
Eu não vou dar desculpa esfarrapada eu simplesmente não sabia mais.
MAS... eu acabei por alterar o enredo da história. Eu percebi que não conseguir botar tudo o que eu kero aki mas não vai dar.
Eu percebi que isso tá ficando comprido demais e eu espero que me perdoem.
CALMA ISSO NAO VAI SER CORRIDO. Mas eu ao invés de fazer capitulos de 1200-1700 eu vou começar fazendo capitulo grande pra ver se BOTO TUDO LOGO. entendem?



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Annabeth percorreu o corredor até chegar ás mesas redondas espalhadas pelo espaço. Eram 17h. O dia estava frio, o céu cinzento e tudo o que Annabeth queria era estar enfiada debaixo dos cobertores. Caminhou até aos grandes armários que ficavam um pouco afastados do Bar da escola. Abriu o pequeno compartimento, jogando os livros de Química e Aritmética para o seu interior.

Pegou no livro de Matemática.

Felizmente eram a sua ultima aula e poderia ir pra casa tomar um bom duche, e tirar um cochilo de 10 anos.

Estava acabando de fechar o armário quando sentiu o celular vibrar no bolso das suas jeans. Abraçou o livro e a apostilha retirando o pequeno smartphone e checando a mensagem.

Percy  -
Já saiu?

 

Annabeth: 
Nope, aula de Matemática ainda.

 

Percy:
Queria estar com vc :(

 

Annabeth –
Quanto carência Mr. Jackson.

 

Percy:
Grover vai passar por aqui hoje.
Combinamos tomar café… quer vir?

 

Annabeth –
Você lembra que a gente não pôde neh?

 

Percy 
Eu sei -.- Estou falando em minha casa.

 

Annabeth –
Se divirta com seu amigo Percy,
Faz tempo que vocês não estão juntos.


Percy:
Certeza?

 

Annabeth –
Aliás eu só quero ir pra casa dormir msm.

 

Percy 
Ué dorme comigo ; )

 

Annabeth –
Eu falo dormir mesmo kkkkkkkk

 

Percy ❤  
Esse fim de semana você não escapa de mim…

 

Annabeth:
Como keira :*

 

Percy ❤
Bem vou indo falamos depois?

 

Annabeth:
Claro ❤

 

Ela sorriu.

Fechou o cadeado do seu armário e voltou a caminhar até ao pequeno bar. A escola estava quase vazia. O bar estava deserto á exceção de um grupo de garotos alternativos que pareciam dormir sobre a mesa. Annabeth fixou a sua atenção na garota de cabelo rosa que se mantinha abraçada a um cara de cabelos negros e piercing embutido no seu lábio.

E por fim, os seus olhos encontraram uma garota ao fundo na mesa que conversava animadamente. Piper sorria pra uma menina desconhecida.

— Ei Pips – Annabeth cumprimentou.

— Annabeth. – A garota sorriu

— Tudo bem? – Annabeth olhou para a garota. Os olhos eram de um castanho escuro, os cabelos tingidos de um loiro artificial, e um sorriso de quem escondia mil segredos ocultos.

— Oi – ela sorriu estranhamente.

— Hayley, não, ela não é – Piper sorriu.

— Ué, eu nem estava fazendo nada!

— Claro que não.

— De qualquer das formas… preciso ir – ela sorriu pegando na sua mochila cor de rosa. – Thcua Pips, Tchau… Annabeth.

— Tchau!. – A morena sorriu vendo a garota se afastar.

— Simpática – Annabeth elogiou.

— Pois é… ela estava paquerando você.

— Oquê?

— Não notou?

— Eu não… ela é… é? – Anabeth corou.

— Pos é.

— Nossa…

Piper gargalhou, jogando a cabeça para trás tapando o sorriso – Enfim…

— Estive com A Thália hoje – A loira falou ao fim de um tempo – continuam zangadas neh?

— Ela não quer falar comigo.

— Ela não gosta de ser contrariada… ela não quer entender certas coisas.

— Só acho que o Jason não merece ser tratado desse jeito. – Piper resmungou.

— (…) Humm…

— Oque?

— Você não está contando tudo. – Annabeth arqueou a sobrancelha (algo que havia piorado desde que conhecera Percy) – Que se passa Piper?

— Annabeth – a morena deu um pequeno suspiro – Quer vir comigo a um lugar?

— Onde?

— Vem comigo – A Mclean se levantou – você vai entender.

— Tudo bem… eu acho?

***

Annabeth reconhecia aquele café.

Havia entrado ali com Piper havia uns meses. Não era longe da escola mas o suficiente para alguém querer sossego. Havia poucas pessoas sentadas nas pequeninas mesas, Annabeth arriscaria um total de 10 pessoas no máximo.

— Que estamos fazendo aqui?

— Calma – Piper sorriu teclando algo no celular – Ele disse que estaria aqui.

— Ele? Ele quem?

— Piper – uma voz grave interrompeu atrás dela.

— Jason – ela sorriu. O rapaz avançou até ela lhe dando um selinho.  – Estávamos esperando você.

— Estávamos? – os olhos azuis se desviaram para a loira que olhava para eles como as sobrancelhas arqueadas.  – Hey, você não é a amiga da Thália?... Espera que ela está fazendo aqui Piper?

— Isso pergunto eu.

— Vamos, eu te explico Annabeth. – ela disse agarrando a mão da Chase a puxando até ás mesas.

***

— Como vê, eu só quero conhecer ela – Jason se defendeu olhando para a loira.

— Nossa – a loira o olhou atentamente – … Me desculpe, eu sempre pensei que-

— Eu fosse um babaca? – ele sorriu um pouco – Talvez seja um pouco na verdade.

A loira sorriu.

— E como vocês terminaram juntos?

— A gente… meio que se conheceu – Piper sorriu trocando um pequeno olhar com o garoto – Ele se tornou meu amigo… e bem… a coisa rolou.

— Rolou muito – sorriu o loiro.

— Cala a boca idiota… não… não fale essas coisas – ela resmungou olhando para Annabeth – Anna, me prometa que não vai contar para a Thália.

— Você precisa contar para ela.

— Eu sei… e nós já estamos planejando isso.

— Apenas… tente falar com Thália.

— Eu sei Annabeth, eu sei acredita, acredite vai ser em breve.

— Bem – a loira sorriu sincera – Acho que por agora, tudo o que tenho a dizer…Felicidades?

Piper sorriu.

Annabeth era uma – se não a primeira – das suas melhores amigas. Sempre a tentara ajudar em tudo. No primeiro dia de aula a Mclean havia tentando abrir o armário de todos os modos humanamente possíveis. Todo o mundo ria ao ver a garota se esperneando tentando abrir a porta metálica daquele estúpido armário. A Chase, se aproximou dela e lhe disse delicadamente.

“Moça, seu armário é o outro… o do lado direito”

E fim… a amizade cresceu aí.

Piper sabia que, o que quer que fosse, Annabeth sempre estaria ali. E estava grata por isso.

— Obrigado Anna.

— Piper – Jason chamou, Annabeth notou que ele segurava o celular em suas mãos – Meu pai está em casa.

A Mclean fez uma expressão preocupada.

— Você está pronta?

— Claro – ela disse meio nervoso – Aliás… acho que sim.

Jasson sorriu agarrando em sua mão – Vai dar tudo certo… acredite em mim.

— Acho que estou aqui a mais não é? – Annabeth disse se levantando.

— Desculpa Annabeth, a gente precisa… de ir eu acho.

— Não se preocupe – a Loira sorriu – Eu entendi. Nos vemos amanhã?

— Claro – a loira se levantou, sendo acompanhada pelos dois. Caminharam até fora do meu café e de novo a voz de Jason se dirigiu para a Chase.

— Obrigado Annabeth… acho que minha irmã tem sorte nas pessoas que tem ao seu lado.

— Boa Sorte Jason… como amiga da Thália eu sei que não vai ser fácil mas… aqui entre a gente… Thália é um coração mole, se você contar a história que me contou a mim… eu tenho a certeza que ela vai reconsiderar.

— Eu espero.

— E fiquem descansados, da minha boca não vai sair nada… mas Piper – olhos cinzentos se dirigiram para a garota ao seu lado – Me prometa que vai ser breve. Já estou cansada de mentir para ela.

— De mentir para ela? – a sobrancelha da Mclean arqueou – O que quer dizer.

Annabeth congelou.

— Piper… eu preciso de… te contar uma coisa… outra hora sim?

— Mas está tudo bem com você? – ela se preocupou, agarrando em sua mão. – Annabeth se-

— Relaxa – a loira gargalhou – Está tudo bem, agora vai conhecer o seu sogro…

As bochechas da morena coraram, sorrindo para Jason.

— Toma conta dela sim? – A Chase pediu sincera.

Os lábios de Jason se comprimiram num pequeno sorriso ao olhar para a garota na sua frente que tingia um sorriso largo – Descanse… eu tomo.

— Eu sei que sim…

— Você fica bem sozinha?

— Claro… eu vou andando para casa – ela sorriu – Eu nesse momento só quero minha cama mesmo.

Piper a abraçou com um sorriso no rosto.

— Desculpe deixar você.

— Não tem mal… a gente se vê amanhã.

— Tudo bem. – a Mclean deu um ultimo sorriso. Pegou na mão de Jason, e os dois desceram a rua se afastando.

Annabeth olhou para o celular.

Já passavam das 18. O seu está quase escuro por completo, e os candeeiros da rua já iluminavam a calçada em tons de amarelo e laranja. Caminhou pela rua enquanto pensava em Piper e Jason.

Uma pontada de inveja se formou ali… Mesmo sabendo que ela estava feliz, custava um pouco ver o quanto de liberdade eles tinham, algo que com Percy talvez não fosse assim tão fácil.

Porém um pequeno sorriso se formou no seu rosto. Estavam juntos há quase 4 meses, e para Annabeth, ela nunca se sentiu tão viva antes.

Sua mãe estava certa… confiar não significa saber tudo, mas sim aceitar a pessoa, sabendo tudo o que ela guarda.

Annabeth gargalhou.  #BestMom

“Medo de que a pessoa vá embora quando descobre quem realmente somos”

E foi então que percebeu de uma coisa.

Mesmo não tendo a liberdade que Piper e Jason tinham... o que ela e Percy tinham eram muito mais que mãos dadas e beijos… eram muito mais que isso.

— Annabeth? Annabeth? – uma mão  de alguém agarrou no seu ombro.

A garota se assustou, e de forma mais ágil possível, pegou no braço em cima do seu ombro executando na perfeição o movimento que seu pai lhe ensinara aos 10 anos.

“Segurança em primeiro lugar” – Frederick dizia. “Se algum garoto tocar em você, você quebra o braço dele em deus entendeu?”

Annabeth achava aquilo desnecessário, porém, quando fez 16 anos, executou-o no total de 3 vezes.

A primeira foi durante um assalto. Estava escuro e um cara tentou pegar no seu celular. Seus pais passaram horas explicando ao policial que a sua filha quebrou o nariz do assaltante “sem intenção”. Mal sabem eles que por Annabetn teria quebrado o braço dele também se o pequeno rufia não tivesse desmaiado com o pontapé certeiro que ela havia dado.

A segunda foi na escola, quando Steve Blackfield tentou pegar em sua bunda. Ela o mobilizou com tanta força que ainda hoje os dedos dele eram tortos.

Já a terceira foi com Liam, seu ex namorado, quando ele a seguiu na rua tentando entregar sue livro de matemática depois da aula.

Pobre Liam… sua mãe lhe deu um bronca tão grande…

O seu corpo rodou, segurando o desconhecido contra a parede, enquanto o seu braço esquerdo estava preso atrás das suas costas num angulo estranho.

— Se você me tocar eu juro que-

— Hey calma! Sou eu! – o alguém gritou. Annabeth estreitou os olhos, observando os olhos azuis do garoto. – Annabeth você está quebrando meu braço.

— Luke! Me desculpe eu pensei que-

— Me lembre de nunca chegar perto de você desse jeito de novo – ele disse, quando a moça se afastou – Já pensou em jogar futebol?

Annabeth gargalhou.

— Me perdoe Luke, você está bem?

— Estou… eu acho – ele disse movimentando o braço – Se eu não puder jogar amanhã você está tramada Chase. – um sorriso se formou no rosto dele.

— Mas está doendo?

— Não – ele respondeu ironicamente – Você só me agarrou, me empurrou contra a parede e deslocou meu ombro… como você vê , estou ótimo.

— Me desculpe Luke eu estava pensando e não ouvi você.

— Eu percebi, estou chamando você há quase 2 minutos.

— Me desculpe – ela disse – Eu pago um café para você sim?

— Humm…  - o sorriso do loiro cresceu ainda mais – Proposta Tentadora Chase.

— Deixa de ser idiota.

— Um café, e eu perdoo você então – ele sorriu.

— Tudo bem – ela suspirou – Onde você quer ir?

— Hum… vem comigo – ele disse segurando a mão da garota.

***

(Uns minutos antes não tão distantes)

O Jackson desceu a rua.

A calçada estava húmida por conta da chuva que havia caído pouco antes do meio dia. O vento era húmido e gélido fazendo com que se agasalhava-se mais ainda no casaco que trazia.  Já não via Grover há quase dois meses, o que para era quase uma tortura. Sentia falta do seu melhor amigo. Nunca se haviam afastado por tanto tempo. Mesmo quando ele estava em Nova York, Grover sempre se mantinha a uma distância próxima. Mas, devido á sua transferência para Emherst, os dois acabaram se afastando.

Sentia falta dele e não só… de todos os seus amigos.

Como estaria o bebé de Hazel e Frank? Como estaria Juniper?

Ás vezes gostava que as coisas fossem diferentes… vida adulta não era um mar de rosas, no final, todos acabavam por seguir o seu caminho… o que para Percy era triste.

Mas havia também coisas boas.

Hazel e Frank queriam se mudar para mais perto de Springfield, como Hazel falava ela não queria criar o seu filho no meio da confusão de Boston. Frank estava de acordo, já até procurava emprego nos arredores da cidade como Veterinário Local.

E Havia Annabeth claro.

Aquela garota… tão sua e ao mesmo tempo não. Era estranho, mas Percy achava que, por mais que estivesse ao pé dela, era como se ela nunca fosse alcançável, como se… de alguma forma, ela queria ver mais, ser mais… estar em outro lugar se não ali.

“Ninguém quer ver tanto Emherst pelo retrovisor quanto eu”.

Ela faria faculdade… como seria?

Será que ela o viria visitar? Será que ela acabaria se afastando?

Percy tinha medo… medo de estar prendendo ela a algo que, mais cedo ou mais tarde, acabaria por se afastar…

“Eu amo você… pelo menos… é isso que eu sinto”

Ele lembrou. Um sorriso bobo se formou ali.

Olhou para o pequeno letreiro do pequeno café. A palavra Apolo brilhava num tom azul florescente através do néon fixado na mostra. Ele abriu a pequena porta e logo um sorriso acolhedor o recebeu nas mesas ao fundo.

Percy poderia jurar que ele estava mais gordo.

Vida de casado engorda não é mesmo?

 - Percy – ele sorriu quando o moreno se aproximou. O Jackson não conteu o sorriso, apertando o amigo num abraço apertado. – Como você está?

— Eu estou ótimo e você? – ele disse o fitando – Engordou? Os cozinhados da Juniper são assim tão bons?

Grover gargalhou se sentando na pequena mesa redonda.

— Então como vão as coisas? – perguntou o Jackson fazendo sinal pro garçon.

— Ah muito bem – ele disse – Eu e Juníper estamos trabalhando duro na Empresa.

— Olha que eu investi dinheiro nisso viu? – brincou o Jackson.

— Eu sei – ele sorriu – Acho que vamos num caminho bom… e você e a Annabeth como estão?

— Estamos bem – Percy respondeu orgulhoso – Estamos indo com calma.

— Isso é… bom. – Grover respondeu num tom estranho.

— Que foi?

— Percy… posso dar minha opinião a resp-

— Olha Grover se é sobre o tema de idades de novo  eu-

— Não! – ele interrompeu vendo que o Jackson já única as sobrancelhas contrariado – Não é isso, é que…

— Diga logo Grover.

— Percy… eu acho que você devia… Percy não me leve a mal mas… Ela tem 18 anos, não acha que está metendo um fardo muito grande em cima dela?

— Como assim?

— Percy, ela precisa de estabilidade… eu acho que você, devia fazer alguma coisa…

— Alguma coisa? – Percy não estava entendo.

— Ai cara – resmungou Grover – você… aff. O que eu estou falando que se você não agarrar a garota, ela pode se- quem sabe – acabar se fartando.

— Grover – Percy suspirou.

— Percy pensa comigo, por favor – Grover falou – Ela gosta de você, eu vejo isso, e muito Percy. Acredita em mim que eu noto o quanto aquela garota é apaixonada por você… e claro, você é babado por ela também.

Percy sentiu o calor invadir as bochechas.

— Também com aquele corpinho não é? – ele sorriu sacana – Lembra daquele dia que eu vi você e ela…

— Cala a boca Grover – ele resmungou com uma ponta de humor.

— O que estou tentando falar para você é que… se você continuar a esconder isso, ela vai ficar cansada Percy. E acredita em mim, á muito garoto lá fora que pode lhe a pegar na mão, beijar ela, passear no parque… Annabeth não vai ser compreensiva para sempre, chegará uma hora que vai precisar de mais do que você está oferecendo.

— Eu não vou me separar dela Grover – Percy cortou – Não posso, não quando já a envolvi tanto na minha vida Grover e você sab-

— Calma Perseu – Grover sorriu – Quem está falando para você deixar ela cara? Uma loira daquelas não se deixa meu caro. Aprenda comigo.

— Então o que você sugere Sr. Perito no Amor?

— Acho que você devia assumir ela… faça alguma coisa, sei lá, só tente tornar sua situação mais fácil…

— Grover.

— Como você acha que ela se sente Percy? – Grover perguntou com as sombracelhas negras curvadas. – Como acha que ela se sente vendo as amigas com os namorados, vendo elas passeando felizes da vida enquanto ela precisa de ir para sua casa para estar com você… como você acha que ela se sente vendo seus amigos todos juntos, e ela sozinha no meio daquilo?

— Eu sei disso… eu pensei nisso também.

— Acha que ela não se fartará de estar escondida? Haverá um dia que vai perceber que muito que ame você… um relacionamento tem que ser mais que isso. Algum dia ela vai olhar para um amigo, um cara que ande de olho nela e ver que talvez ele possa dar as coisas que você não está dando.

— Grover… eu sei. Não precisa de me relembrar disso okay? Pensa que é fácil para mim?

— Não estou falando que é, mas ambos sabemos que só você pode arrumar uma saída nisso tudo.

— O que você sugere.

— Você sabe muito bem o que eu sugiro. – ele disse cruzando os braços – Percy… ela te faz feliz como nunca vi nenhuma garota fazer depois que tu me contou sobre a Sam… Você devia ver a sua cara de bobo…. Pra não falar que… Sua irmã ligou para a Juniper falando o quanto Annabeth era bestial, bonita e blá blá blá.

— Ela é – Percy murmurou encarando a madeira da pequena mesa – Ela é isso tudo.

— Acho que sua irmã ainda vai pegar a menina para ela.

Percy revirou os olhos.

— Percy, não deixe a garota fugir… não de novo – Grover o olhou – Porque se ela for, metade de você vai com ela… e eu sei que se for ao contrário, a garota também não vai ficar bem.

— Desde quando você ficou desse jeito?

— Que jeito?

— Adulto…

— Vida de casado sem estar casado – ele sorriu – eu só, quero o melhor para o meu melhor amigo, e se a loira faz você feliz, então a agarre com todos os meios que você tiver ao seu alcance.

— Engraçado…. Nunca pensei em ver você assim.  – Percy sorriu – Adulto e responsável… Juníper faz bem em você.

— Você sabe… quando estamos apaixonado e-

Os olhos de Grover correram a entrada, as sobracelhas se uniram – Cara… eu odeio estar certo.

— Oque?

— Olha Percy… lembra daquele papo de um garoto puder estar interessado nela? – o sorriso de Grover cresceu num tom divertido – Bem, é melhor olhar para trás.

O moreno automaticamente se virou. Primeiro não entendeu no que raio Grover estava pensando. Mas depois, o seu olhar se cruzou com alvo.

Luke Castellan sorria enquanto puxava a garota para dentro do café.

A garota. Sua garoto.

Annabeth Chase.

— Nossa – Grover ironizou – Estarei ouvindo um “Eu falei”? Não? Ah espera… eu falei.

— Cala a Boca…

— Quem é o garoto?

— Ninguém… só um… amigo dela?

— Um Amigo bem interessante hm? – ele sorriu – Ou bem interessado na verdade.

— Grover – ele disse penteando os cabelos – Vamos embora.

— Não… você vai resolver isso – ele sorriu – E eu vou estar ao seu lado.

— Oque?.

— Como juniér fala? – ele fingiu pensar – Ah Best Friends lembra?

— Você é tão gay – ele sorriu.

— E você Perseu Jackson, é um burro por estar deixando aquele muleque tocar na sua garota.

— Você vem comigo.

— Você sabe que adoro ver o circo pegar fogo – ele sorriu se levantando.


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Notas finais do capítulo

ATTE
EU POSTO RAPIDO PROMETO



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