Retrato de Família escrita por QueenSWaldorfBass


Capítulo 8
Procura-se Jade e o Namorado


Notas iniciais do capítulo

Olha quem já voltou, rsrsrs. Falei que ia tentar atualizar rápido agora, mas desculpem aí se eu não revisei direito, rsrsrs.



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Bianca, Ruiva e Mari estavam deitadas na cama de Ruiva olhando uma para a outra com um pote intocado de pipoca no meio.

— Então é mesmo o Duca? – Perguntou Mari.

— Eu já tava desconfiada faz tempo. – Suspirou Bianca.

— Mas, Bi, você tem certeza MESMO? – Questionou Ruiva. – Não era só uma aliança parecida? Porque o Duca tá com a Nat.

— Eu tenho certeza, Bá. – Garantiu Bianca. – Era a MESMA aliança que a da Jade. Agora se ele tá enrolando a Nat, ou se ela tá só ajudando ele a me enganar, eu não sei.

— Mas isso não faz nenhum sentido. – Comentou Mari. – Porque se a Jade tivesse namorando o Duca, por que ela não ia esfregar isso na sua cara?

— Pensei a mesma coisa. – Reforçou Ruiva. – A Jade ia querer dar o troco com certeza.

— Mas o Duca é o melhor amigo do meu irmão. – Lembrou Bianca. – É amigo da minha irmã e quase um filho pro meu pai, talvez ELE não tenha deixado ela me contar pra não arranjar confusão comigo e ficar mal com a minha família.

— Faz sentido. – Assentiu Ruiva.

— Agora o que eu realmente não entendo é essa história com a Nat. – Confessou Bianca. – Quer dizer, se ele tá com a Jade e todo mundo sabe, porque parece que eu sou a única tonta que não sabe, por que fingir que tá com a Nat? Só pra me tapear mesmo? E como ela aceitou isso? A Nat é afim do Duca, sempre foi, eu sempre soube, mesmo quando a gente namorava. Então como ela pôde concordar com isso?

— Talvez ela não saiba que ele tá com a Jade. – Deduziu Mari.

— Mas todo mundo sabe, Mari. – Disse Bianca. – Ela não é como nós, ela faz parte daquele grupinho deles, eles não iam conseguir esconder dela como tentaram esconder de mim. Ou vocês acham que ninguém sabe?

— Não. – Negou Ruiva. – Você tem razão nisso, era como se todo mundo tentasse esconder de você mesmo quem era o namorado da Jade.

— É, todos ficavam estranhos quando esse assunto surgia. – Completou Mari. – Acho que só a gente não sabia mesmo.

— Mas se todo mundo sabe, como ela pode não saber, entende? – Refletiu Bianca. – Não tem como ele estar enganando ela, tem?

— Não sei, Bi, depois de tudo isso, eu não sei de mais nada. – Ruiva deu de ombros.

— E se ele não tá enganando ela, por que ela concordou com esse teatro? – Bianca continuou divagando.

— E o que você vai fazer agora, Bianca? – Perguntou Mari.

— Desmascarar os dois, é claro. – Respondeu Bianca. – Eu vou acabar com essa palhaçada. Se esses dois querem namorar, vão ter que fazer isso na minha cara.

— Toma cuidado, Bi. – Alertou Ruiva.

— Não sou eu que tenho que tomar cuidado. – Avisou Bianca enchendo sua mão no pote de pipoca e depois levando todas raivosamente à boca.

—OXOXOXOXOX-

— Vagabundo, eu tô super nervosa com essa viagem. – Confessou Jade sentada ao lado de Cobra no avião. – E se sua mãe não gostar de mim?

— Isso é impossível, minha Dama. – Garantiu Cobra. – Minha mãe tem bom gosto, ela vai amar você. Não tem como ela não te amar, especialmente quando perceber o quanto EU te amo, daí ela vai te amar mais do que eu.

— Own.

— Minha mãe já vai amar o fato de eu levar uma garota pra casa pra ela conhecer. – Continuou Cobra. – Nunca levei nenhuma.

— Às vezes não. – Discordou Jade. – Ela pode ficar com ciúmes. Muitas mães ficam com ciúmes dos filhos quando eles começam a namorar, especialmente quando os filhos demoram pra namorar, porque daí elas não os têm mais só pra elas.

— Não a minha mãe. – Suspirou Cobra. – Ela sempre me disse que eu precisava arranjar uma namorada e parar de vadiar.

— Já gostei da sua mãe. – Jade riu.

— Ela vai te amar, eu garanto. – Consolou Cobra aproximando seu rosto do dela.

— Você acha mesmo? – Ela perguntou apreensiva.

— Eu juro. – Prometeu ele.

Jade sorriu fracamente e os dois se beijaram. Então Cobra tirou a corrente de seu pescoço e colocou a aliança no dedo, fazendo Jade sorrir com mais confiança.

Ele pegou a mão de Jade, os dois sorriram um para o outro e se beijaram novamente.

—X-

Cobra estacionou o carro em frente à sua antiga casa e Jade desceu apreensiva.

Ele desceu logo atrás e sorriu pra sua mãe que já corria porta a fora.

— Ricardo, meu filho. – Ela correu de braços abertos.

— Oi, mãe. – Cobra sorriu abraçando a mãe.

Os dois se separaram e Quitéria olhou com ansiedade para Jade.

— E você deve ser a Jade. – Quitéria colocou as mãos no coração.

— Oi, dona Quitéria, é um enorme prazer conhecer a senhora. – Jade estendeu a mão.

Quitéria ignorou a mão da menina e foi direto abraçá-la. Jade riu sem graça e abraçou Quitéria de volta, dando tapinhas em suas costas ao olhar para Cobra que riu para ela.

— Menina, mas você é muito linda. – Elogiou a senhora ao se separar da bailarina.

— Ai, muito obrigada. – Constrangeu-se Jade. – É muita gentileza da senhora. E desculpe incomodar a senhora na sua casa.

— Que incômodo? Que nada. – Discordou Quitéria. – É o maior prazer. Finalmente o meu filho trouxe uma garota pra eu conhecer. Quem diria que ele só teria que mudar pro Rio de Janeiro e morar com o pai pra isso acontecer? Se soubesse, já teria mandado ele antes.

As duas mulheres riram e Cobra sorriu. Então Quitéria começou a puxar Jade para dentro de casa.

— Ricardo, trás as malas. – Mandou ela. – Mas, Jade, ele não exagerou em nada quando falou da sua beleza. Você é muito linda mesmo.

— Ai, obrigada, dona Quitéria.

— Mas tinha que ser mesmo, o Cobra não ia se render pra qualquer uma. E por favor, deixa esse negócio de “dona” pra lá.

—X-

Jade e Cobra estavam jantando com Quitéria e os irmãos mais novos de Cobra, Robinson e Reinaldo.

Todos faziam muitas perguntas a Jade, especialmente sobre ela e o namorado.

— Você foi a única garota que o Cobra já trouxe aqui pra gente conhecer. – Disse Reinaldo.

— É, diz aí como você conseguiu prender a fera? – Brincou Robinson.

— Robinson. – Repreendeu Quitéria.

Cobra e Jade riram.

— Eu tenho os meus truques. – A bailarina respondeu.

— Que tipo de truques? – Perguntou Reinaldo inocentemente.

— Acontece que eu sou amansadora de feras. – Zombou Jade fazendo Cobra cair na gargalhada.

Robinson e Reinaldo riram e Quitéria sorriu.

— Tá legal, foi ótimo, mas já tá ficando muito tarde. – Disse Quitéria. – E o Ricardo e a Jade já devem estar cansados. Vamos todos pra cama e amanhã vocês podem continuar fazendo um monte de perguntas pros pombinhos.

Quitéria piscou para Jade e sorriu e a garota sorriu de volta.

—X-

— Tá aqui. – Disse Cobra entregando alguns cobertores para Jade.

— Vagabundo, sua mãe é demais. – Jade sorriu.

— Eu falei que ela ia te amar. – Lembrou Cobra.

— E seus irmãos? – Continuou Jade empolgada. – Umas figuras. Vagabundo, eu adorei, obrigada por ter me trazido.

Cobra sorriu de lado.

— De nada. – Ele suspirou. – Se precisar de alguma coisa, tô no quarto do lado.

Ele caminhou até Jade sentada na cama e a beijou.

— Boa noite, Dama.

Mas quando Cobra se afastou para sair, Jade segurou a sua mão e o chamou:

— Vagabundo.

Ele se virou para ela sem soltar sua mão.

— Fica. – Ela pediu.

Cobra sorriu e sem soltar a mão de Jade, se aproximou dela e foi deitando com ela na cama enquanto se beijavam.

Jade tirou a camiseta de Cobra, enquanto ele distribuía beijos por seu colo e fazia carícias em suas costas.

— Diz que me ama. – Ela pediu num sussurrou.

Cobra se afastou um pouco para olhar nos olhos da namorada e respondeu com a voz já embargada de desejo:

— Eu te amo.

Jade sorriu com sinceridade e os dois voltaram a se beijar.

—OXOXOXOXOX-

Karina estava em seu quarto digitando em seu notebook enquanto Bianca arrumava seu guarda-roupa.

— O que você tá fazendo, Ka? – Perguntou Bianca.

— Mandando uma mensagem pro Cobra. – Respondeu Karina.

— Ele bem que podia ter ficado mais um pouquinho com a gente antes de ir ver a mãe dele, né? – Reclamou Bianca.

— Para de ser ciumenta, Bianca. – Repreendeu Karina. – Ele foi ver a mãe dele, não tem mal nenhum nisso.

— Eu sei. – A atriz virou os olhos. – Mas foi estranho o jeito como ele foi. Meio tenso, meio apressado e como ele nem convidou a gente pra ir.

— Ele tá com saudade da mãe e dos irmãos. – Contornou a lutadora. – Quer matar a saudades e ficar sozinho com eles. Não vejo nada de mais. Quando ele morava lá e vinha ver a gente, também raramente trazia os irmãos e a mãe.

— É, tem razão.

— Bi, você é ciumenta pra caramba, né? – Começou Karina fechando o notebook.

— É, acho que sou um pouco sim. – Bianca deu de ombros.

Karina deu um riso sarcástico pelo eufemismo.

— E o que você vai fazer quando ele estiver namorando? – Sondou Karina.

— Que namorando, Karina. – Bianca riu. – A gente tá falando do Cobra, ele não namora, só fica por uns três dias, no máximo, com as menininhas por aí. A gente vai casar e ele não vai ter mais ninguém pra proteger antes dele arranjar uma namorada.

— Que Mané proteger, Bianca? – Ralhou Karina. – Eu lá tenho cara de que preciso de proteção?

— Você entendeu o que eu quis dizer, Ka. – Bianca voltou-se para a irmã. – Que ele fica cuidando da gente quando a gente tá de namorado novo. Igual ele fica toda hora de olho no Paulista agora pra garantir que ele não vai me machucar.

— Eu não sei você, mas a última coisa que eu quero é um irmão mais velho empacando meu relacionamento. – Garantiu a irmã mais nova. – Não que eu tenha um relacionamento, mas quando tiver, não quero o Cobra em cima de mim e do meu namorado. Já me basta o papai.

— Eu acho fofo. – Bianca voltou-se para o guarda-roupas. – Claro que quando eu estiver namorando MESMO o Henrique eu vou querer privacidade, mas até lá acho bonitinho ele tentar cuidar de mim.

Karina revirou os olhos.

— Mas e se nós duas estivermos namorando e o Cobra não tiver mais ninguém pra proteger e arranjar uma namorada também? – Continuou Karina.

— Já disse, ele só vai parar de cuidar da gente, quando a gente casar, talvez até depois. – Persistiu a irmã mais velha.

— Eu tô fazendo uma droga de uma suposição, Bianca. - Irritou-se Karina. – O que você faria se o Cobra arrumasse uma namorada agora, neste exato momento?

— Ai, eu sei lá, Karina. – Bianca bufou. – Eu não gosto de pensar em coisas desse tipo sem que elas aconteçam. Acho que eu ia torcer pra ser alguém legal e que eu curtisse.

— Mas você atrasou o lance dele com a Ruiva. – Lembrou Karina. – E você gosta dela, é a sua melhor amiga.

— É, mas é diferente. – Afirmou Bianca. – Eles só iam ficar, não namorar e se ficasse estranho depois? Quer dizer ela é a minha MELHOR amiga, somos muito próximas, eu ia querer alguém de quem eu gostasse, mas que não fosse tão próxima.

— Tipo quem?

— Ai, sei lá. – Pensou Bianca. – A Sol talvez, ela é sua amiga, eu gosto dela, mas não somos íntimas. Ou a Guta, talvez, a Fabi, alguém assim.

— E se fosse alguém que você não gostasse? – Aprofundou Karina.

— Como assim? – Estranhou Bianca.

— Ah, o João tá pegando a Vicki e você não gosta dela. – Recordou Karina.

— É diferente, o João não é meu irmão. – Disse Bianca. – Mas mesmo assim, eu não gosto nada desse namoro dele com a Vicki.

— E o Duca e a Nat? – Continuou Karina.

— Outro caso totalmente diferente. – Ressaltou Bianca. – O Duca não é meu parente, não é meu amigo, é meu ex, a gente se dá bem, mas é só. Eu só convivo com ele por sua causa e do Cobra. E eu nunca gostei d Nat, justamente porque eu sabia o que ela sentia por ele. Então é um caso que não tem nenhuma comparação ao João e a Vicki ou nada parecido. Eu não posso fazer nada além de aceitar o Duca e a Nat.

— Mas e se fosse o Cobra? – Insistiu Karina.

— Como assim? – Repetiu Bianca.

— E se ELE estivesse com alguém que você não gosta, tipo a Joaquina ou a Jade?

— Nem brinca com isso, Karina. – Brigou Bianca. – Eu não ia aceitar NUNCA uma cretinagem dessas comigo.

— Cretinagem com você? – Confundiu-se Karina. – Mas e se eles gostassem um do outro? Isso não tem nada haver com você.

— É CLARO QUE TEM. – Discutiu Bianca. – É o MEU irmão e a MINHA arqui-inimiga.

— Que têm vidas próprias que vão além de você. – Esclareceu Karina.

— Mas fazem parte da minha vida e parte importante. – Prosseguiu Bianca. – Não, o Cobra que fique com quem ele quiser, mas nunca uma amiga da Jade. Eu mereço algum respeito.

— Mas, Bi...

— Sem “mas”, Karina. – Interrompeu Bianca. – Essa conversa acabou. Eu nem sei por quê a gente começou a falar sobre isso. Por que você me perguntou isso afinal, só pra me irritar?

— Não, Bi. – Karina suspirou vencida. – Não foi nada, só curiosidade.

— Não sei pra que fazer uma suposição tão ridícula e impossível. – Bianca disse pra si mesma mexendo raivosamente nas roupas no cabide.

Karina suspirou e abriu de novo o notebook.

—O-

Jade estava conversando com Quitéria enquanto a ajudava a lavar a louça.

— Ai, Jade, já disse que não precisa. – Repreendeu Quitéria.

— Imagina. – Replicou Jade. – Era o mínimo que eu podia fazer depois de abusar da sua hospitalidade.

— Que abusar? – Discutiu Quitéria. – É um prazer ter você aqui em casa. Você é adorável. O Ricardo soube escolher muito bem.

— Eu soube mesmo. – Respondeu Cobra sentado à mesa assistindo as duas.

— Então, senhor bom escolhedor. – Brincou Jade. – Por que enquanto eu lavo a louça e sua mãe seca, você não vai guardando tudo pra adiantar?

— Você é quem manda, minha Dama. – Cobra respondeu fazendo uma referência e se levantando

Ele foi até Jade, a abraçou por trás e deu um beijo em sua bochecha.

Quitéria sorriu.

— Vocês ficam lindos juntos. – Ela comentou alegremente.

— Valeu, mãe.

— Obrigada, dona Quitéria. – Jade respondeu ao mesmo tempo que Cobra.

— Já falei pra deixar esse negócio de “dona” pra lá. – Pediu Quitéria.

— Desculpa... Quitéria. – Corrigiu-se Jade.

— Agora está melhor. – Aprovou Quitéria. – Cobra, você devia levar a Jade pra ver um pouco da cidade.

— Eu vou, mãe. – Respondeu Cobra guardando os pratos no armário.

— Leva ela pra conhecer sua antiga academia. – Quitéria continuou aconselhando.

— Eu vou, mãe. – Repetiu ele.

— Apresenta ela pros seus amigos.

— Eu vou, mãe. – Cobra respondeu revirando os olhos.

Jade prendeu o riso.

— Não deixa ela presa aqui dentro de casa.

— Táaaaa, mãe. – Cobra disse já meio impaciente.

— Então vai. – Ralhou Quitéria.

— Já vou, só vou terminar de guardar os pratos. – Explicou ele.

— A Jade já terminou de lavar, eu acabei de secar, pode deixar que eu termino aqui, vai lá. – Mandou Quitéria.

— Tem certeza? – Questionou Cobra.

— Tenho. – Garantiu Quitéria. – Vão se divertir, leva ela pra conhecer os meninos.

— Tem certeza que não quer ajuda, Quitéria? – Perguntou Jade.

— Tenho, minha querida, vocês dois podem ir. – Quitéria sorriu.

— Então tá. – Assentiu Jade. – Mas qualquer coisa, é só avisar.

— Pode deixar, vão lá.

— Então, tchau, mãe. – Cobra beijou o topo da cabeça da mãe.

— Tchau, dona Quitéria, quer dizer, Quitéria. – Acenou Jade.

— Tchau, meus queridos, divirtam-se. Manda um beijo pros meninos, Cobra. – Ela disse guardando os pratos.

— Pode deixar. – Respondeu Cobra já saindo com Jade.

—X-

Cobra e Jade estavam caminhando de mãos dadas quando ele viu seus amigos de Goiânia, Ben, Sofia, Vitor, Lia, Gil, Ju, Bruno, Fatinha e Pedro.

— São eles. – Cobra apontou.

Fatinha virou-se e viu Cobra se aproximando e pulou de alegria.

— Ele chegou. – Ela gritou, então foi até ele de braços abertos. – Ricardo Cobreloa Duarte.

— Maria de Fátima dos Prazeres. – Cobra soltou a mão de Jade e abraçou Fatinha.

Ele a levantou no ar e ela riu.

— E você deve ser a Jade. – Encarou Fatinha avaliando a garota de cima a baixo.

Jade olhou para ela sorrindo desafiadora e colocou a mão na cintura com superioridade.

— Sem marra, Fatinha. – Pediu Cobra. – Vem, Jade.

Ele puxou a namorada pela mão enquanto as duas garotas ainda se encaravam.

— E ai, galera. – Cumprimentou Cobra.

— E ai, irmão. – Bruno abraçou o amigo.

Todos os outros abraçaram Cobra que abraçou todos os amigos sem soltar a mão de Jade.

— Gente, essa aqui é a minha namorada Jade. – Apresentou Cobra. – Jade, esses são meus amigos, Ben, Sofia, Ju, Lia, Gil, meus irmãos de outro pai, porque até a mãe eles tentam me roubar, o Bruno e o Pedro, o Vitor e a marrentinha aí é a Fatinha. Não liga pra ela não, ela só é territorialista, mas você aprende a gostar.

— Você bem que gosta, né, Cobrinha. – Ela provocou.

— Não provoca, Fatinha. – Cobra revirou os olhos sorrindo.

— Oi, Jade. – Sofia foi a primeira a abraçar a carioca. – É um prazer conhecer você. O Cobra falou tanto de você que é quase como se a gente já te conhecesse.

— Ele falou muito de vocês também. – Jade sorriu se separando de Sofia. – O prazer é todo meu, Sofia.

— E não liga pra Fatinha. – Alertou Sofia. – Ela acha que é a rainha do lugar, então gosta de encher o saco.

— Eu sou a rainha. – Brincou Fatinha. – Não sou, Cobra.

Ela abraçou o lutador irritando a bailarina.

— Não precisa sentir ciúmes. – Avisou Sofia. – Ela tá fazendo isso só pra te irritar. Ela é namorada do Bruno.

— Noiva. – Corrigiu Fatinha. – Quase casada já, tá.

— Não exagera, Fatinha. – Disse Bruno.

Os outros riram.

— Bom, deixa eu te dar as boas vindas também, Jade. – Disse Ju indo abraçar Jade também.

Depois Lia e depois todos os outros e por último Fatinha.

— Bom, agora é a minha vez. – Anunciou Fatinha. – Jade, eu quero te dar as boas vindas e dizer que é um prazer te conhecer. – Ela abraçou Jade. – O Cobra falou muito de você e se tudo o que ele disse for verdade, você deve ser uma garota bem legal.

— Era tudo verdade. – Garantiu Cobra.

A funkeira se separou da bailarina e colocou as mãos no ombro dela antes de continuar o discurso:

— Desculpa a recepção, é que eu sou muito ciumenta e até agora, eu era a única mulher de verdade na vida do Cobrinha.

— Você vírgula, né, Fatinha. – Discutiu Ju. – Nós quatro.

— Pera aí, gente, vocês não tão esquecendo das irmãs do cara? – Lembrou Lia rindo.

— E da mãe dele? – Completou Sofia.

— E de todas as outras garotas da cidade. – Zombou Pedro fazendo todos os garotos rirem e as meninas revirarem os olhos.

— Não, não, não e não. – Negou Fatinha. – Eu era a única que importava.

As garotas discutiram ao mesmo tempo:

— Ah tá.

— Vai sonhando.

— Coitada.

Jade não aguentou e riu.

— Agora, Cobra, vou falar que tô magoado. – Disse Pedro passando os braços ao redor do pescoço do amigo. – Você me deixou sozinho no time dos solteiros.

— Volta pra Cat então. – Aconselhou Cobra.

— É uma boa. – Riu Pedro. – Acho que é uma opção.

— Peraí. – Interrompeu Jade. – Time dos solteiros? Vocês todos namoram?

— É. – Assentiu Cobra. – Lembra que eu te falei? O Ben namora a Sofia, a Lia namora o Vitor, o Gil namora a Ju e o Bruno namora a Fatinha.

— Verdade, você disse. – Concordou Jade. – Nossa, mas você era o pegador do pedaço e só andava com casais? – Ela riu.

— Ah, o Pedro nunca namorava. – Cobra deu de ombros. – Ele só namorou essa garota a Cat, mas o Bruno e a Fatinha vivem terminando, então nunca foi problema. E além do mais eu me dou bem com casais.

— É, o Cobra é a melhor vela de todas. – Caçoou Vítor.

— Hahaha. – Cobra fingiu um riso e os outros riram.

— Mas sempre foi esquema pra mim, ser o único solteiro num grupo de casais sempre atraiu muitas... – Cobra se interrompeu ao olhar para Jade.

— Vai, continua. – Desafiou ela. – “Ser o único solteiro num grupo de casais sempre atraiu...”

— Nada. – Cobra balançou a cabeça. – Acabava aí.

— É, né? – Ela o puxou pela camiseta e o beijou.

Eles se separaram rindo e Cobra a abraçou.

— E aí, Cobra vai levar ela pra conhecer sua antiga academia? – Perguntou Gil.

— Vou sim, vamos lá?

— Vai lutar e tudo? – Perguntou Pedro. – Não, porque vai ficar muito feio pra você se trouxer sua namorada até aqui pra ela te ver beijar o chão, que é o que vai acontecer se você lutar comigo.

— Ih, ó lá. – Cobra riu. – O maluco tá sonhando. ‘Cê nunca foi páreo pra mim, Mané.

— Ah é? Vamos resolver isso agora então. – Disse Pedro afastando Cobra de Jade.

Todos os meninos começaram uma brincadeira de briga e as meninas sentaram para conversar.

— Então, Jade. – Começou Fatinha. – O Cobra disse que você é dançarina.

— Isso aí. – Confirmou Jade.

— Ai, eu sou dançarina também. – Fatinha sorriu.

— E funk lá é dança, Fatinha? – Zuou Lia.

— É o que então? – Brigou Fatinha.

As outras riram.

— O Cobra disse que vocês são lutadoras também. – Comentou Jade.

— Menos eu. – Disse Sofia.

— A Sofia é só maria tatame mesmo. – Lia riu.

— Eu não sou maria tatame. – Brigou Sofia. – Eu gosto do Ben, só isso.

— É que nós não somos só lutadoras. – Explicou Ju. – A gente faz outras coisas também, o muay thai é só um esporte que a gente gosta de praticar. Não é igual aos meninos que fazem por profissão mesmo.

— Pra gente é um hobby como outro qualquer. – Completou Lia.

— Eu gosto mesmo é de moda. – Disse Ju. – E conheci a Sofia num curso de costura e ela acabou entrando pra gangue.

— E se apaixonou pela luta e pelos lutadores. – Fatinha acrescentou.

— Eu gosto mesmo. – Admitiu Sofia. – Mas só gosto de assistir.

— Me sinto como você. – Concordou Jade.

— Então, você e o Cobra já estão juntos há três meses, né? – Questionou Fatinha.

Jade assentiu.

— É um recorde pro Cobra. – Surpreendeu-se Fatinha. – Um super recorde.

— É mesmo. – Aquiesceu Lia.

— É. – Sofia e Ju concordaram.

— Por quê? – Indagou Jade. – Qual foi o máximo de tempo que ele já ficou com uma menina antes de mim?

As quatro pensaram por um momento e Fatinha respondeu:

— Acho que foi duas semanas, né?

— É. – Assentiu Ju. – Acho que foi, só uma vez também.

— Nossa. – Jade riu. – Ele sempre me diz que nunca ficava com garota nenhuma, mas pensei que tava exagerando.

— Não. – Todas elas negaram.

— Ele não fica mesmo. – Confirmou Fatinha. – Você é mesmo especial, porque os casos do Cobra mal passam de uma noite.

— Normalmente é só o tempo dele transar com elas mesmo. – Completou Sofia.

— Inclusive foi por isso que ele ficou duas semanas com aquela garota. – Acrescentou Ju. – Porque foi o tempo que levou pra conseguir transar.

— É. – Concordaram Fatinha e Lia.

— Foi aquele rolo complicado com as duas primas, né? – Recordou Fatinha. – Ele ficou com uma prima primeiro, mas só ficou, daí ela começou a namorar e ele ficou com a outra duas semanas até ela transar com ele, aí ele largou ela, depois a primeira prima terminou o namoro, ele transou com ela também e no fim largou as duas.

— É. Ele é um cretino. – Suspirou Ju.

— Mas a gente ama ele mesmo assim. – Contornou Lia.

— É. – As outras concordaram.

— Ele é um cara legal. – Garantiu Sofia.

Jade ficou receosa e Fatinha percebeu.

— Mas você não tem que se preocupar com nada disso é claro. – Consolou ela.

— Claro que não. – Enfatizaram as outras.

— Vocês com certeza já transaram e ele ainda tá com você todo esse tempo. – Continuou Fatinha.

— É. – Jade concordou nervosa.

— E além do mais, ele te deu uma aliança. – Fatinha prosseguiu percebendo que não ajudou muito. – Ele NUNCA Deu uma aliança antes.

— Acho que ele nem sabia o que era uma aliança antes. – Exagerou Sofia.

— E ele te apresentou a mãe dele. – Fatinha foi em frente.

— Ele te trouxe do RIO pra conhecer a mãe dele. – Completou Lia.

— E ele nunca apresentou ninguém pra mãe dele. – Garantiu Fatinha.

— Obrigada, gente. – Jade sorriu forçada.

— A gente assustou você, né? – Ju se culpou. – Desculpa.

— Mas olha, o Cobra gosta MESMO de você. – Afirmou Fatinha. – Eu juro. Não liga pra gente.

— É. – Pediu Lia. – Somos umas idiotas.

— A gente só tava brincando. – Disse Sofia. – Quer dizer, era tudo verdade, mas estávamos brincando sobre ele ser um cretino.

— Mais ou menos. – Discordou Fatinha.

— Gente, vocês não tão ajudando. – Repreendeu Lia.

— Não, quer saber? Tá tudo bem. – Assegurou Jade. – O Cobra não mentiu sobre nada. Ele me disse tudo isso. Eu confio nele.

— Isso. – Todas concordaram.

— Olha, eu GARANTO que ele gosta de você. – Jurou Fatinha.

Jade assentiu e os garotos se aproximaram.

— E ai, Dama, tudo bem? Se divertindo? – Cobra sorriu ofegante.

— Claro, Vagabundo. – Jade recuperou o ânimo. – Suas amigas estão me contando os seus podres aqui.

— Caramba, eu não devia ter te deixado sozinha com elas. – Ele coçou a cabeça brincando.

— Não devia mesmo. – Ju entrou na brincadeira.

— Vem. – Ele estendeu a mão para a namorada. – Vamos conhecer a minha academia antiga. Vamos, gente.

Jade segurou a mão de Cobra e se levantou e os dois se beijaram.

—X-

— Arranjei uma luva rosa pra você. – Comentou Cobra entregando sorridente um par de luvas de boxe cor-de-rosa para Jade.

— Você vai mesmo me obrigar a fazer isso? – Jade riu pegando as luvas.

— Vai ser divertido. – Prometeu Cobra. – E de noite eu te levo pra dançar.

Jade sorriu e colocou as luvas com a ajuda do namorado e depois fez pose de lutadora.

— Tá linda. – Cobra riu e ela o acompanhou. – Agora bate aqui.

— Assim? – Ela perguntou socando a manopla de socos.

— É. – Cobra balançou a cabeça resmungando. – Mas tenta com mais força. E dobra o braço assim.

Cobra corrigiu o braço de Jade e ela tentou de novo.

— Levanta mais o braço. – Ele posicionou. – Peraí, deixa eu arrumar sua postura.

Ele corrigiu a postura dela e depois se posicionou de frente a ela de novo.

Jade socou outra vez.

— Ótimo, foi muito bom. – Elogiou Cobra. – Só coloca um pouco mais de força.

Jade socou com mais força.

— Agora foi incrível. – Cobra sorriu. – Repete.

Jade sorriu e repetiu os movimentos.

— Minha Dama, tá arrasando, já pode virar lutadora. – Orgulhou-se Cobra.

Jade parou de socar e começou a rir.

— Ai, Vagabundo. Acho que não, hein.

— Continua, Dama, tava tão sexy. – Pediu Cobra.

Ela riu e negou. Ele a puxou para um beijo e quando eles se separaram, ela continuou.

— Oh, Cobreloa, vem pro ringue. – Chamou Pedro. – Quero detonar você na frente da sua namorada.

— Vai sonhando, mané. – Riu Cobra.

— Vai lá. – Empolgou-se Jade. – Eu quero ver você lutar.

— Já que insiste, minha Dama, o seu desejo é uma ordem. – Animou-se Cobra.

Ele beijou Jade e correu pro ringue. Fatinha entregou as luvas pra ele que assim que as colocou, bateu as mãos uma na outra e sorriu provocadoramente para o oponente.

Jade parou ao lado dos amigos de Cobra para assistir à luta.

Cobra e Pedro começaram a luta e seus amigos ficaram na torcida.

— VAI, COBRA!!! – Jade gritava com entusiasmo.

Cobra e Pedro lutaram com uma sincronia perfeita, mas no fim Cobra acabou derrubando o adversário e ganhando a luta.

— UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU!!! – Jade gritou animada. – Esse é meu Vagabundo.

Jade passou entre as cordas e correu até o namorado pulando em seu colo. Ela passou as pernas ao redor da cintura dele e os braços ao redor do pescoço dele e ele girou com ela e depois os dois se beijaram.

— Nem foi uma luta justa. – Brincou Ben. – O Cobra trouxe o amuleto da sorte dele.

Os outros riram.

— Imagina. – Discordou Pedro. – Eu só deixei ele ganhar porque não queria que ele ficasse mal na frente da namorada.

Jade riu ainda no colo de Cobra.

— Coitado. – Caçoou Cobra fazendo os outros rirem.

Ele e Jade se beijaram novamente antes dele colocá-la no chão.

—OXOXOXOXOX-

Bianca entrou no Perfeitão com Ruiva e Mari e viu sentados numa mesma mesa Karina, Pedro, Vicki, João, Nat, Sol, Wallace, Jeff, Lírio e Joaquina, todos conversando, rindo e se divertindo.

— Viram? – Apontou Bianca. – Todos juntos. E desde quando esse pessoal todo é amigo?

— Estranho mesmo. – Concordou Ruiva.

— É. – Assentiu Mari. – Mas cadê o Duca e a Jade?

— Devem tá se pegando em algum lugar. – Bianca disse com desdém. – Vamos descobrir.

As três se aproximaram da mesa e Bianca encenou um sorriso.

— Oi, gente. – Ela acenou animadamente.

Todos pararam de rir imediatamente e ficaram um pouco tensos.

— Oi, Bi. – Sol sorriu.

— A gente pode sentar com vocês? – Perguntou Bianca.

— Claro. – Respondeu Nat.

— E cadê seu namorado, Nat? – Bianca questionou se sentando.

— Ah, a dona Dalva não passou muito bem hoje e o Duca ficou tomando conta dela. – Lamentou Nat.

— Nossa, que pena. – Bianca fingiu acreditar.

A conversa continuou normalmente e quando Bianca achou que não seria estranho perguntar de Jade, depois de ter perguntado de Duca, ela interrompeu a pegação de Vicki e João:

— Vicki, cadê sua amiguinha?

Vicki soltou João e voltou-se para Bianca com um sorriso sarcástico.

— Ela tá com o namorado dela.

— E por que eles não vieram pra cá?

— Eles tão aproveitando um final de semana sozinhos. – Esclareceu Vicki.

João deu um leve cutucão nela discretamente.

— Você ainda lembra o que é isso, Bianquinha? – Provocou Vicki. – Aproveitar o namorado?

Bianca revirou os olhos.

— Não provoca, Vicki. – Pediu Karina.

Vicki suspirou vencida, revirou os olhos e voltou a beijar João.

“Então nem o Duca e nem a Jade apareceram o dia todo?” - Pensou Bianca. – “Tá na cara que eles estão juntos.”.

—O-

Cobra estava encostado em um canto da boate com Bem, Fatinha, Bruno, Pedro, Vitor e Gil enquanto Jade dançava na pista com Ju, Sofia e Lia.

— É, Cobreloa, você tá mesmo de quatro, hein? – Zombou Gil.

— Eu não vou mentir não, galera, eu tô rastejando. – Admitiu Cobra. – Eu tô louco por essa garota.

— É. – Fatinha fez careta. – Mas ela não é lutadora. – Jogou ela.

— E daí? – Cobra deu de ombros. – A Sofia também não.

— Não. – Concordou Ben. – Ela é só maria tatame mesmo. – Brincou o garoto.

— Então por quê você sai com ela? – Cobra caçoou.

— Porque ela é a MINHA maria tatame. – Ben sorriu.

E os outros o acompanharam.

— A Cat também não era lutadora. – Lembrou Cobra.

— Eu nem tô mais com ela. – Pedro deu de ombros lamentando.

— Porque é um vacilão. – Implicou Cobra. – Vai tomar jeito e se acertar com ela.

Os outros riram novamente.

— Além de não ser lutadora, ela é artista. – Fatinha continuou seu teste.

— Você e a Lia também. – Disse Cobra.

— E ela é bem patricinha. – Continuou Fatinha.

— A Sofia e a Ju também. – Finalizou Cobra. – Fatinha, você pode continuar pra sempre, eu não tô nem aí. Eu sou louco por ela.

Fatinha sorriu.

— Vai dizer que não gostou dela? – Questionou ele.

— Não, eu admito que gostei. – Cedeu Fatinha. – Ela é patricinha, fresquinha, nariz empinado e se acha muito, mas até que é gente boa. Ela é legal sim. E eu gostei de ver a moral, Cobrinha.

Ele sorriu para a amiga e a abraçou.

— Você escolheu bem. – Confessou Fatinha no ouvido de Cobra.

— Eu sei. – Ele cochichou no ouvido dela a fazendo rir.

— Fatinha, vem dançar. – As garotas gritaram da pista de dança.

— Essa é minha deixa. – Falou ela se afastando de Cobra.

Assim que Fatinha chegou perto do grupo, Jade correu e puxou a mão de Cobra.

— Vem dançar comigo, Vagabundo. – Ela mandou já o arrastando para a pista de dança. – Vocês também.

As garotas a imitaram e arrastaram seus namorados e Pedro para a pista.

Cobra e Jade dançavam com o resto do grupo rindo e se divertindo.

Ele a puxou pela cintura e a beijou.


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Notas finais do capítulo

Sim, sou team Benfia, me julguem. Acho a Anita uma das protagonistas mais sem graça de Malhação, pelo menos das que eu assisti (nem consegui ver a temporada inteira por não aguentar a cara de songa monga dela). #Benfia
Confesso que gostei tanto de escrever a Fatinha que quase me empolguei pra fazer uma fic Cobrade/Brutinha, rsrsrs, mas vamos deixar pra lá, né, rsrsrs.
Eu ia fazer os amigos do Cobra só como o pessoal da temporada da Lia e o Vitor, mas resolvi assumir meu lado Benfia e também não resisti em colocar todos os irmãos Simas, então saiu isso, não sei se exagerei, rsrsrs.

PS: Desculpem o capítulo ter ficado comprido. =/

Bom, espero que gostem.

Beijos e deixem seus comentários.



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