Retrato de Família escrita por QueenSWaldorfBass
Jade estava se aquecendo no chão quando se lembrou de Cobra e sorriu. Ela ficou de pé e se olhou no espelho, se lembrou do som da voz dele quando usava seu apelido para ela: minha dama.
Seu sorriso aumentou e ela baixou o olhar enquanto mexia no cabelo.
— Nossa, pra quem foi chifrada outro dia e perdeu o namorado, você tá bem sorridente, hein? – Bianca provocou ao entrar na sala.
O sorriso de Jade morreu e ela se virou irritada para Bianca.
— Pelo menos não fui eu quem levou um pé na bunda. – Ela sorriu provocativa. – Como é que tá, Bianquinha? Soube que você tem chorado toda noite.
— Cala a boca, isso é mentira. – Irritou-se Bianca.
— Ah é? – Jade fez-se de inocente. – Não foi o que eu soube.
— Quem foi que disse isso pra você? – Bianca se aproximou de Jade ameaçadoramente.
— Bianca, para, você não tá vendo que ela só quer te provocar. – Ruiva afastou a amiga da rival.
Mari se aproximou de Ruiva e Bianca; Vicki e Joaquina se aproximaram de Jade.
— Fala aí, Bianca, como é ser dispensada, eu não sei, nunca fui. – Jade provocou ainda mais.
— É, né, você só levou chifre. – Devolveu Bianca.
Jade gritou irritada e partiu pra cima de Bianca. As duas garotas se engalfinharam enquanto suas melhores amigas tentavam separá-las.
— Jade, para, essa garota não vale a pena. – Disse Vicki puxando a amiga. – LÍRIO!!!
Lírio, Jeff e Henrique se aproximaram e tentaram separar as duas. Mas as meninas estavam tão irritadas que jogaram os garotos longe.
Então Lucrécia entrou na sala para dar sua aula e presenciou a cena.
— Mas o que está acontecendo aqui? – Gritou ela.
Mas nem isso deteve as duas garotas.
Lucrécia foi buscar Edgar e Rene e voltou com os dois que afastaram as duas meninas a força.
— Pra fora, você duas, só voltem quando aprenderem a se comportar. – Avisou Lucrécia.
—O-
Os lutadores estavam treinando quando se ouviram os gritos vindos da Ribalta.
Gael saiu de seu escritório a tempo de ver Jade e Bianca serem arrastadas escada abaixo por Ed e Rene, respectivamente e seguidos por Lucrécia e Dandara.
Todos pararam de treinar para assistir a cena.
— Pai, isso não é justo. – Reclamava Jade. – Essa garota me atormenta desde que chegou nessa escola.
— Eu te atormento? – Discutia Bianca. – Você que é uma recalcada que não aceita que eu sou melhor do que você.
— Nos seus sonhos, né, querida? – Jade riu sarcasticamente.
— Sua vadia. – Gritou Bianca.
— Eu sou vadia? – Irritou-se Jade. – Você que tava se agarrando com o MEU namorado na festa com o SEU namorado na sala ao lado.
Gael se aproximou da escada e arrancou a força Bianca das mãos de Rene quase a derrubando dos últimos degraus da escada.
— De novo, Bianca? – Exaltou-se ele.
— Mas, pai, a culpa não foi minha, foi ela quem começou. – Defendeu-se Bianca enquanto Gael a arrastava para o escritório.
— Eu comecei? – Jade se agarrou ao corrimão para que Ed não a levasse para fora e ela pudesse continuar gritando desaforos para Bianca. – Você que é uma recalcada, sua invejosa. Você não consegue ver ninguém feliz. Tá aí de recalque, porque eu dei o pé no Henrique e já tô seguindo em frente, minha fila já tá andando enquanto você tá aí chupando o dedo, chorando pelo pé que o Duca te deu.
Bianca se segurou ao batente da porta do escritório e Gael tentava puxá-la para dentro enquanto Ed puxava Jade tentando soltá-la do corrimão.
— Que fila andando, minha filha? – Devolveu Bianca. – A única coisa que você consegue pegar é resfriado. Tá morrendo de dor de cotovelo, porque até seu namorado preferiu a mim.
— E seu namorado preferiu ficar sozinho do que continuar olhando pra essa sua cara azeda. – Respondeu Jade. – VOCÊ que foi me provocar, sua mandada. Isso aí é puro recalque, Bianca. Você vai ter que nascer de novo pra conseguir me acompanhar.
— Quem tá sonhando agora, piriguete? – Bianca riu sarcasticamente.
Então Lucrécia arrancou as mãos de Jade do corrimão e Gael conseguiu puxar Bianca pra dentro do escritório.
— RECALCADA! – Jade conseguiu gritar antes de ser levada para fora da fábrica.
— PIRIGUETE! – Bianca gritou ao mesmo tempo.
Lucrécia, Dandara e Rene suspiraram ao fim da cena e todos os lutadores prenderam o riso, exceto dois.
Karina lançou um olhar significativo para o irmão e Cobra devolveu o olhar e suspirou preocupado.
—XOXOXOXO-
— Aquela sonsa. – Xingou Jade.
— Calma, Jade. – Consolou Vicki. – Você sabe que aquela garota não vale a pena.
As duas e Joaquina estavam no Perfeitão almoçando e Jade mexia o canudo raivosamente em sua bebida.
— Ela é uma recaldada. – Reforçou Vicki.
— A maior mandada. – Concordou Joaquina.
— Nem dá pra acreditar que é irmã do Cobra. – Comentou Jade.
Vicki sorriu maliciosa.
— Aquele garoto deixou a maior impressão em você, hein? – Provocou Vicki.
Jade levantou o olhar para a melhor amiga.
— Não fala em outra coisa agora. – Vicki deu de ombros. – Aliás, eu acho que ele gostou de você também.
— Sério? – Perguntou Jade.
— Uhum. – Assentiu Vicki.
— Acha que eu estraguei tudo com essa cena com a Bianca? – Preocupou-se Jade. – Eles são muito próximos.
— Acho que ele já te conheceu em circunstâncias não amistosas com a Bianca, não vai ser isso que vai frear o interesse dele. – Respondeu Vicki.
— Jo, eu vou precisar que você supere essa sua obsessão recém adquirida pelo Cobra, foque em outra coisa e deixe ele em paz. – Avisou Jade.
— O QUE? – Chocou-se Joaquina. – Por quê?
— Porque a Jade tá interessada nele, não é óbvio? – Vicki revirou os olhos.
— A Jade só gosta dele porque ele é irmão da Bianca. – Disse Joaquina. – É mais uma forma que ela encontrou de atormentar a Bianca.
— Não. – Discordou Jade. – Eu gosto do Cobra APESAR dele ser irmão da Bianca. Mas agora que você falou, até que seria bem divertido usar esse meu relacionamento com o Cobra pra provocar a Bianquinha.
Jade riu e Vicki a repreendeu:
— Jade, você sabe que se ficar com o Cobra vai ter que ser escondido da Bianca, não sabe? Vai ter que ser do jeito dele e ele não vai querer problemas com a irmã de quem, como você mesma disse, ele é muito próximo. Se você tentar usar o Cobra como uma peça no seu joguinho contra a Bianca, você não tem nenhuma chance.
— Eu sei. – Jade suspirou. – Eu não faria isso, gosto mesmo dele.
— Eu também gosto dele. – Reclamou Joaquina. – Por que sou eu quem tem que desistir dele e não você?
— Porque o Cobra tá interessado na Jade, Joaquina. – Irritou-se Vicki.
— Tá é? – Frustrou-se Joaquina.
— Tá. – Confirmaram Jade e Vicki.
— Então tá. – Joaquina concordou tristemente.
Jade e Vicki riram.
—XOXOXOXO-
— Você viu o que eu disse, não viu? – Disse Karina entre socos.
— É, percebi. – Cobra respondeu se esquivando.
— Cobra, você entende, não entende, a proporção das coisas em que você está se metendo?
— Eu sei o que estou fazendo, Karina. – Discutiu ele.
— Acho que não sabe não. – Ela suspirou.
— Sei tanto quanto você com o Duca. – Comentou ele.
— Agora eu tenho certeza de que você não sabe o que faz. – Karina riu sarcasticamente. – Eu não faço ideia do que estou fazendo.
—XOXOXOXO-
Bianca estava subindo para sua aula, quando deu de cara com Jade na base da escada.
As duas garotas se encararam rancorosamente e Bianca deu às costas para a rival, pronta para ir embora. Jade se irritou e apressou seu passo esbarrando de propósito em Bianca ao subir as escadas.
— Ei. – Reclamou Bianca puxando Jade de volta.
Ela avançou para a escada e Jade a puxou de volta.
As duas garotas começaram uma disputa infantil e violenta de quem subiria a escada primeiro. O pequeno show delas começou a atrair a atenção dos lutadores, entre eles Cobra e Karina.
Gael puxou Bianca e separou as duas.
— Mas de novo? – Irritou-se ele.
As duas garotas se encararam, mas não responderam.
— Sumam logo da minha vista, vocês duas. – Ordenou Gael.
As duas começaram a subir as escadas, mas foram interrompidas por Gael:
— Ei, cada uma de um lado da escada.
As garotas se afastaram e subiram juntas as escadas, mas o mais distantes possíveis enquanto Gael assistia. Elas se empurraram mais uma vez ao chegar ao topo, mas depois foram para sua aula sem mais problemas.
Gael suspirou e se virou para seus lutadores.
— Mulheres. – Ele reclamou.
Os garotos riram.
— Ei. – Brigou Karina.
— Tem razão. – Concordou ele. – Desculpa. Artistas.
— Agora tá melhor. – Karina sorriu.
Gael olhou para Cobra, arqueou as sobrancelhas e sorriu debochado. O filho devolveu o sorriso, mas seus olhos voaram preocupados até o topo da escada.
—X-
Cobra estava trabalhando quando Jade entrou hesitante no QG.
Ele a viu e ficou um pouco receoso.
Ela mordeu o lábio inferior e se aproximou.
— Oi. – Ela acenou.
— Oi. – Ele forçou um sorriso.
Os dois ficaram em silêncio por um minuto e Jade se recriminou mentalmente por deixar sua rixa com Bianca atrapalhar aquilo que poderia ter sido o caso mais interessante que ela poderia ter tido.
— Eu falei com a Jo, ela vai deixar você em paz. – Ela disse tristemente.
— Ah, isso é ótimo. – Ele assentiu nervoso.
Jade suspirou.
— Então tá, acho que era só isso. – Lamentou ela. – Acho que a gente se cruza por aí.
Ela deu de ombros e tentou sorrir, mas saiu apenas uma sombra do que ela queria.
Ela se afastou para ir embora e Cobra suspirou se recriminado pela sua fraqueza.
— Jade. – Ele chamou já sabendo que se arrependeria.
— Que? – Ela se virou para ele.
— Eu tava pensando. – Ele sorriu. – Onde nós vamos jantar na sexta?
Jade abriu um sorriso luminoso.
— Eu tava pensando num restaurante que parece bem legal e não fica muito longe daqui. – Sugeriu ele. – O que acha? Eu juro que pago.
— A gente pode rachar. – Brincou ela fazendo-o sorrir. – E vou deixar você escolher, me surpreenda.
Jade piscou e saiu e Cobra riu.
—X-
Na hora do jantar Cobra estava sentado à mesa com a sua família. Eles conversavam e riam alto e Cobra se sentia um pouco sufocado por tanta gente e tanto barulho.
— E então, meu querido, como estão as coisas com a mudança, a adaptação? – Perguntou Dandara gentilmente. – Já está se acostumando?
— É um pouco diferente do que eu estou acostumado. – Cobra admitiu sorrindo. – Mas eu estou me acostumando.
— E como estão as coisas na academia e no QG? – Ela prosseguiu.
— Muito bem. – Cobra sorriu.
— E as garotas, filho? – Brincou Gael.
Cobra riu e Bianca olhou irritada para o pai.
— O Cobra acabou de chegar, pai. – Repreendeu Bianca. – É muito cedo pra pensar nessas coisas, ele tem que passar um tempo com a família.
— Claro, é muito cedo pra garotas. – João riu sarcasticamente.
— Acorda, Bianca, nunca é cedo pra garotas. – Disse Gael.
Bianca rangeu os dentes e Karina revirou os olhos.
— Então, Cobra, me conte das garotas. – Gael sorriu. – Fiquei sabendo que logo na sua primeira noite você marcou território na festa.
— Gael, não fala desse jeito. – Ralhou Dandara. – “Marcou território”. Parece que as garotas são propriedade. Eu não gosto quando você fala assim.
— Tá bom. – Gael revirou os olhos.
Cobra riu.
— Mas então, querido, você está interessado em alguém? – Dandara perguntou atenciosamente.
— O Cobra ficou com a Ruiva na festa. – Disse Karina. – Mas a Bianca já vetou qualquer possível relacionamento.
— Pow, Bianca. – Brigou Gael.
— Tá tudo bem, pai. – Garantiu Cobra. – Eu tô de boa. Não tava mesmo interessado na Ruiva. Ela é só gata.
— É, o Cobra tá interessado em outra pessoa. – Provocou Karina.
— Como assim? – Irritou-se Bianca.
— E quem é, filho? – Alegrou-se Gael.
— Ninguém, pai, a Karina tá só brincando. – Cobra lançou um olhar ameaçador para Karina.
— É a Joaquina. – Karina brincou.
— Ah. – Todos na mesa riram.
— É, fiquei sabendo que você é a nova obsessão da Jo. – Riu João.
— É, eu ouvi que ela já está se autointitulando Joaquina Cobreloa Duarte. – Bianca comentou sorridente.
— Cuidado, filho, essa menina é meio maluquinha. – Disse Gael. – Ela já foi obsecada por mim, então eu sei.
Cobra riu.
— Não esquenta, mestre, a Jade já se livrou dela por mim. – Cobra percebeu o erro que cometeu assim que terminou de falar.
Ele e Karina fizeram careta enquanto Bianca esbravejava:
— A JADE?
— É. – Cobra admitiu hesitante.
— O QUE VOCÊ TAVA FAZENDO COM A JADE? – Berrou Bianca. – COM A JADE? POR QUE ELA TÁ TE AJUDANDO AGORA?
— Não foi nada de mais, Bi. – Jurou Cobra. – Ela estragou uma camiseta minha e eu dei carona pra ela na festa, então ela sentiu que estava me devendo um favor e falou com a Joaquina pra ela me deixar em paz.
— Isso tá muito estranho, Cobra. – Reclamou Bianca. – A Jade não costuma ser boazinha assim, especialmente com a minha família, ela deve estar aprontando alguma. Talvez ela esteja interessada em você. – Ela teve um estalo. – Ou... talvez ela só esteja procurando um novo jeito de me irritar.
— Bianca, nem tudo é sobre você. – Corrigiu Karina. – A Jade não é tão ruim assim, ela só não gosta de você.
Bianca revirou os olhos. E Cobra balbuciou um “obrigado” para a irmã caçula.
— Só fica longe dela, Cobra. – Pediu Bianca.
— Claro. – Assentiu ele.
— Para de ser ciumenta e paranoica, Bianca. – Mandou Gael.
Bianca fingiu não ouvir e todos voltaram a comer.
—X-
Cobra terminou seu serviço e fechou o QG depressa.
Assim que terminou de trancar tudo e se virou, se deparou com uma Jade sorridente esperando por ele.
— Demorei? – Ele perguntou.
— Uma eternidade. – Ela suspirou.
— Prometo que vai valer a espera.
— É melhor não fazer promessas que não pode cumprir. – Brincou Jade.
— Eu NUNCA faço promessas que não posso cumprir. – Insinuou Cobra.
Jade sorriu.
— Você está linda, aliás. – Elogiou ele.
— Obrigada. – Agradeceu ela.
— Vem. – Ele estendeu o braço e Jade pegou a sua mão.
Ele a conduziu até o carro e abriu a porta pra ela.
— Olha, nem parece que você é vagabundo. – Ela riu.
Cobra riu e entrou no carro.
—X-
Durante o jantar, Cobra e Jade conversaram muito e se conheceram melhor, eles riram muito aproveitando a companhia um do outro.
— E foi assim que eu e a Joaquina ficamos amigas. – Explicou Jade.
— Tá explicado. – Entendeu Cobra. – Era mesmo muito estranho uma garota como você ter uma amiga como ela.
— A Jo é uma pessoa muito especial. – Defendeu Jade. – Ela é fora de série.
— Com certeza. – Riu Cobra.
— Para. – Jade não conseguiu controlar o riso. – Ela é sim.
— Tá bom, se você está dizendo, eu acredito em você. – Jurou Cobra. – Mas a Vicki que é a sua melhor amiga?
— Isso. – Confirmou Jade. – A Vicki é minha melhor amiga desde que a gente usava fraldas, haha. E o Lírio é o meu melhor amigo.
— Desde que você usava fraldas também?
— Não. – Jade riu.
— Tá aí, é uma visão interessante. – Brincou Cobra. – Tô tentando te imaginar de fraldas, devia ser fofinha.
— Pra seu governo eu era incrivelmente fofinha.
— Claro. – Assentiu ele sorridente. – E Lírio é o cara que é afim da Ruiva?
— MUITO afim. – Concordou ela.
— Pelo menos eu não tenho que me preocupar com ele.
— Não, não tem.
— E o Paulista? – Ele perguntou desgostoso.
— Águas passadas. – Garantiu ela.
— Tem certeza? – Certificou-se ele. – Sem chance de rolar uma recaída?
— Não, nenhuma chance. – Jurou ela. – Nós dois já estamos em outra.
Ele sorriu.
Os dois conversaram o jantar inteiro e quando acabaram Cobra levou Jade até sua casa.
Ele estacionou o carro em frente a sua porta e olhou para ela.
— Foi um ótimo jantar. – Ele sorriu.
— Eu também achei. – Ela respondeu. – Eu me diverti muito hoje.
Cobra suspirou.
— Jade, você sabe que minha irmã não pode saber de nada disso, não sabe? – Questionou ele.
— Eu sei. – Ela assentiu.
— De jeito nenhum. – Enfatizou ele.
— Eu sei. – Repetiu ela. – Ninguém pode saber pra que isso não chegue aos ouvidos da Bianca nunca.
Cobra confirmou.
— Mas eu gostei. – Ela sorriu. – Mesmo que eu não possa esfregar na cara da Bianquinha todo o meu divertimento.
Cobra não conseguiu segurar o riso.
Ele olhou para Jade e ela sorriu divertida.
— Eu sei que você vai me arrumar problemas. – Ele comentou.
— Encrenca é o meu nome do meio, vagabundo.
— Então acho que vou me encrencar.
Ele puxou Jade pela nuca e a beijou desesperadamente, como queria ter beijado desde o momento em que a viu pela primeira vez. Jade imediatamente correspondeu ao beijo que ela esperava receber desde a primeira carona.
— Isso não pode sair daqui. – Avisou ele.
— Claro que não. – Ela concordou para imediatamente iniciar o segundo beijo.
Um beijo tão apaixonado quanto o primeiro e com ainda mais vigor. Ele apertou a cintura dela enquanto Jade deslizava seus dedos pelo cabelo dele.
Os dois se entregaram inteiramente ao momento ignorando o mundo ao redor. Mas sabiam que fora daquele carro, quando terminassem aquele beijo, as coisas não seriam fáceis para a Dama e o Vagabundo.
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Não se esqueçam que errar é humano. :P
Beijos, reviews.