Whole Lotta Love 3 - Especial 3: A Babá Perfeita escrita por mlleariane


Capítulo 4
Última chance


Notas iniciais do capítulo

Heeey people!

Vocês gostaram dos “endemoniados” né? Acho que quem não tem Deus no coração são vocês heim, falar mal dos anjinhos Beckett Castle #sqn hahaha

“A 3º babá foi muito má, eles não são endemoniados, só são espertos e inteligentes” (Sam)
FATO! #TeamBabies

“Essa evangélica tem o mesmo pensamento do Tiger: Crianças endemoniadas! HEUHUAUH Mas ele as ama, não é mesmo? Gato masoquista” (Miky)
Absurdo falar isso do gato sete mil vidas infinitas! Hahaha

“Mas acho que já está na hora desse casal ter uma folguinha!!! Será que quatro é o número da sorte dessa família? ???” (Aline)
Ownn achei fofo, mas... não :o


Adorei todas as reações do capítulo, vocês são demais!

Vamos continuar a saga da babá. Será que agora vai??

Beijo, Ari ;)



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Castle: Bom dia, Judy. Seja bem-vinda – Castle recebeu a babá número 4 sozinho. Naquela manhã de segunda-feira, Kate havia saído antes mesmo do sol nascer para uma mega operação envolvendo toda a polícia de NY.

Depois de três tentativas frustradas com as babás, os Castles haviam tido um final de semana para relaxarem. Nova semana, novas tentativas.  

Judy: Bom dia, senhor Castle. E obrigada.

Castle: Estava lendo sua ficha... – os dois andavam pela casa –  24 anos de experiência, ham?

Judy: Tenho trabalhado com isso minha vida toda.

Castle: E já trabalhou com gêmeos?

Judy: Não, mas eu garanto que dou conta.

Castle: Assim espero – Castle sorriu – Hoje eles acordaram com tudo, aliás – Castle empurrou a porta da lavanderia, onde Johanna e Alexander mexiam com Tiger, claramente ensonado – Crianças, digam “olá” para Judy.

Jo: Olá, Judy.

Alex: Oi. Você será nossa babá?

Judy: Espero que sim.

Alex: As outras não aguentaram.

Castle: Não é bem assim... – Castle tentou consertar rapidamente – Suponho que você saiba o quanto é difícil que uma família se identifique com...

Judy: Sim, claro, eu entendo perfeitamente – Judy facilitou para o escritor.

Castle: Crianças, por que vocês não vão mostrar a casa para Judy?

Jo: Ela pode começar conhecendo a casinha do Tiger.

Judy: Ownn que lindo – a babá olhou para o felino, que saiu da casinha contrariado – Vocês têm um gatinho! Ou seria uma gatinha? Ela está grávida?

Alex: Tiger é menino! Meninos não ficam grávidos!

Castle: Essa barriga aí é pura ração mesmo.

Jo: Tiger gosta de doce de leite, quer ver? – os olhinhos de Johanna brilharam.

Castle: Não, nós já conversamos sobre isso, lembra? Sem doces.

Judy: Aposto que ele é um gatinho muito feliz!

Alex: Claro que é, ele tem a gente! – Alexander espremeu o gato em seus braços.

Castle: Judy, agora é com você. Eu estarei no escritório qualquer coisa.

Judy: Claro, pode ficar tranquilo.

Castle saiu, deixando a nova candidata com as crianças.

Judy: E então, do que nós vamos brincar?

Johanna e Alexander trocaram um olhar.

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Judy: Tem certeza que podemos brincar de bola aqui?

Alex: Claro!

Judy: Essa sala parece tão cheia de coisas... – a babá olhou para os lados.

Jo: Não tem problema, se quebrarmos alguma coisa, nós fazemos a carinha fofa.

Judy: Isso não parece muito certo...

Alex: Sempre funciona!

Judy observou as crianças. Era impressão dela ou era difícil argumentar com aqueles dois?

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Judy: Só um segundo – a babá botou as mãos no joelho e respirou devagar.

Alex: Você vai perder, Judy – Alexander olhava no relógio.

Judy: Ok, ok... – ofegante, a babá voltou a pular corda. A tentativa foi em vão, Johanna ganhou do mesmo jeito.

Jo: Não fique triste, você só precisa treinar mais.

Alex: Qual será a próxima competição?

Jo: Tiro ao alvo!

Judy: O que??

Alex: São flechas de mentira.

Judy: Ah... Será que eu posso tomar uma água primeiro?

As crianças assentiram. Judy olhou para o relógio da cozinha. Como assim ainda eram 9h? Ela parecia ter corrido uma maratona.

Castle: Como as coisas estão indo? – Castle apareceu na cozinha quase ao mesmo tempo.

Judy: Bem, muito bem – a babá percebeu o olhar do escritor – Eles cansam.

Castle: Eu sei – Castle riu.

Judy: Mas eu consigo lidar. Está tudo sob controle.

Castle: Eu confio em você – Castle pegou algumas castanhas e saiu.

Voltando ao escritório, o escritor olhou para as páginas do livro. Apesar de toda a tensão dos últimos dias, Castle havia conseguido escrever consideravelmente. Mas agora se pegava pensando em Kate, e na tal operação. Como ele queria estar junto! Seu instinto investigativo falava alto demais nessas horas. Ou seria melhor dizer sempre? Castle tinha certeza que havia nascido para investigar, assim como tinha certeza que havia nascido para escrever. Ele era um pouco das duas coisas. Três, na verdade. Castle também havia nascido para ser pai, disso ele nunca duvidara. Queria estar com Kate, queria escrever, mas também queria estar com suas crianças. Era realmente difícil ser um só.

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Judy: Por que não tiramos uma soneca?

Jo: Dormir??

Alex: Não, nós não dormimos.

Jo: Só à noite.

Alex: E tarde.

Judy suspirou. Como assim as crianças não dormiam após o almoço?

Jo: Por que nós não brincamos de acampamento?

Alex: Isso!! Vamos montar a barraca?

Judy: Barraca? – a babá andou atrás das crianças. Como elas corriam!

Barraca em mãos, os gêmeos Beckett Castle dominaram a sala com os apetrechos para a brincadeira. Judy parecia perdida, mas em vez de deixarem-na sentada no sofá, Johanna e Alexander fizeram com que a babá ajudasse em cada detalhe da brincadeira. Qual era a graça de brincar de acampamento se não ajudava a montar a barraca? Nenhuma, obviamente.

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Kate: E aí, como estão as coisas?

Castle: Inacreditavelmente bem, babe. Agora eles estão brincando de acampamento.

Kate: Você acha que eles estão gostando dela?

Castle: Sim, e ela deles. Aparentemente o único descontente aqui é o gato – Castle espiou pela porta. Tiger era mantido à força dentro da barraca.

Kate: Eles não estão judiando do Tiger, estão?

Castle: Na visão deles, não. E a operação?

Kate: Cansativa, mas bem sucedida. Devo chegar em casa em no máximo duas horas.

Castle: Mal posso esperar. Vou alertar Judy quanto ao horário do lanche da tarde. Eu te amo, babe.

Kate: Eu também te amo.

Castle desligou o telefone e caminhou até a sala. A babá, quando ouviu sobre o lanche, se sentiu abençoada por poder levantar um pouco e sair daquele ambiente quente. Uns minutos de paz, pensou. Mal sabia ela.

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Jo: Eu faço isso!

Alex: A vovó deu a sorveteria para nós dois!

Judy: O papai disse que o lanche seria biscoitos e suco.

Jo: Por que comer biscoitos se nós podemos fazer sorvete? – Johanna subia numa cadeira.

Judy: Ei, cuidado!

Alex: Até o Tiger prefere sorvete! – Alexander apontou para o gato, que lambia as patinhas deitado perto da pia. Qualquer barulho na cozinha era motivo para o felino se aproximar.

Judy analisou a situação. Definitivamente ela não podia com aquelas duas crianças. Se resignou e deixou que eles tomassem conta da “fábrica de sorvetes”.

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Enquanto as crianças tomavam milk shake, Judy limpava a bagunça. Que não era pouca, aliás. Pelo menos se alimentando os dois pestinhas ficavam parados, ela pensou. Mas o desespero bateu quando constatou que sua paz duraria pouco. Johanna e Alexander já arquitetavam a próxima brincadeira: iriam andar de patinete pela casa.

Judy olhou para o relógio. Ainda teria que aturá-los por mais 2 horas. Ela simplesmente não aguentava mais. Foi até sua bolsa e pegou o calmante, receitado para momentos de stress e cansaço profundo. Duas coisas que certamente se encaixavam ali.

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Kate: E aí, como ela era? – foi a primeira coisa que Kate perguntou quando viu Castle.

Castle: Ótima. Realmente muito paciente.

Kate: Sério??

Castle: Sim! Depois que tomou os remédios então, dormiu igual um anjo no sofá.

Kate: Do que você está falando?

Castle: Ela não aguentou, Kate. Ela não aguentou nossos filhos.

Kate suspirou. Olhou para suas duas crianças, quietinhas assistindo Discovery Kids. Como alguém podia não os aguentar?

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Kate: Bom dia, babe – Kate foi certeira em direção aos lábios que tanto amava – Por que saiu da cama tão cedo?

Castle: Resolvi aproveitar as primeiras horas da manhã para escrever.

Kate: Rick, você vai ficar exausto assim.

Castle: Eu dou conta – ele sorriu, mesmo sabendo que Kate tinha razão. E que ele, obviamente, não conseguia enganá-la.

Kate: Está terminando?

Castle: Sim, dois capítulos. Apesar de toda a confusão desses dias, estou conseguindo cumprir meu objetivo.

Kate: Sobre isso...

Castle: Kate – ele a interrompeu – Eu estive pensando. Eu não quero mais tentar.

Kate: Não?

Castle: Não. Eu já liguei para a agência e pedi para não mandarem mais ninguém.

Kate: Por que você não me disse antes?

Castle: Porque eu sei que você pensa a mesma coisa.

Os dois se olharam. Como negar que realmente pensavam igual?

Kate: E como fica sua situação?

Castle: Como sempre ficou.

Kate: Eu me sinto culpada por não poder ajudar. Talvez eu devesse levá-los para a delegacia hoje...

Castle: Você não é nem louca!

Kate sorriu.

Kate: Nós tínhamos que ter dois mini furacões, não é mesmo?

Castle: De que outra forma seria?

O casal trocou um beijo, que foi interrompido pela campainha. Ambos se olharam surpresos. Quem seria uma hora daquela?

Castle abriu a porta, e uma jovem sorriu.

Liz: Senhor Castle?

Castle: Sim.

Liz: Meu nome é Liz, eu sou a nova babá.

Castle: Deve haver algum engano, eu liguei hoje cedo na agência cancelando as entrevistas.

Liz: Eles não devem ter tido tempo de me avisarem... – a moça parecia confusa.

Kate: Eu sinto muito pelo desencontro de informações.

Liz: Vocês já conseguiram alguém?

Castle: Na verdade nós... meio que desistimos.

Liz: Desculpe a intromissão, mas... por que?

Castle: Nós não encontramos alguém, digamos, que tenha nosso perfil.

Liz: Entendo. Mas... já que eu estou aqui, não posso ao menos tentar?

Kate e Castle se olharam.

Kate: Não é nada pessoal, é que realmente mudamos de ideia.

Liz: Eu tenho experiência com gêmeos...

Aquilo parecia argumento suficiente. Castle fez sinal para que Liz esperasse e puxou Kate para dentro.

Castle: Ela já está aqui... – ele sussurrou.

Kate: Última chance?

Castle: Última.

Kate assentiu, e a porta foi aberta. Os olhos de Liz correram discretos pela casa, e seus lábios sorriram. Ela estava na casa de Richard Castle.

 


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