Whole Lotta Love 3 - Especial 3: A Babá Perfeita escrita por mlleariane
Notas iniciais do capítulo
Bem, vamos lá. Prontas para conhecerem nossas candidatas?
“Vai ser difícil uma babá que consiga conquistar a família Castle” (Aline)
“Vai ser difícil encontrar a babá perfeita para esses dois hein...” (Joselaine)
“Prevejo que o Castle vai ter mais trabalho” (Neely)
Sim, sim e sim hehe
“Adoro o jeito como as crianças dominam os pais” (Sam)
Na minha opinião, a característica mais Beckett Castle de Johanna e Alexander ♥
“E Kate, ciúmes han? huahuahuahua Pra quer ter ciúmes, se o Castle obedece somente a ela? ♥ ” (Ayla)
E a gente lá precisa de motivo para ter ciúme? Hahaha
Espero que gostem! Só lembrando que ainda teremos outras opções rs
Beijo, Ari ;)
Castle: Está pronta?
Kate: Não.
Castle: Nem eu. Sorria – Castle abriu a porta e sorriu para a babá número 1 – Oi!
Gillian: Olá. Senhor e senhora Castle?
Castle: Os próprios. Entre, por favor.
Gillian: Obrigada.
Kate: Gillian, certo?
Gillian: Isso.
Kate: Esses são Johanna e Alexander. Queridos, digam “oi” para a Gillian.
“Oi” – os gêmeos disseram meio envergonhados.
Gillian: Eles são tão lindos!
Kate: Sim, eles são! Bem, eu tenho que trabalhar, mas Castle estará aqui o tempo todo para tirar qualquer dúvida e acompanhá-la.
Gillian: Tudo bem.
Kate: Crianças, sejam boazinhas – a mãe sussurrou no ouvido dos filhos, enquanto os beijava.
Alex: Nós sempre somos!
Castle acompanhou Kate até a porta.
Gillian: E então, crianças, vocês querem me mostrar seus brinquedos?
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Gillian: Uau! Vocês têm mesmo bastante coisa!
Alex: Você ainda não viu minha coleção dos Avengers.
Jo: E a minha das Monsters High!
Alex: Vem, está no meu quarto.
Jo: Não, no meu primeiro! – Jo puxou de um lado.
Alex: Eu falei primeiro! – Alex puxou do outro.
Castle: Crianças, desse jeito vocês vão partir Gillian ao meio – Castle chegou brincando e a babá sorriu.
Gillian: Por que vocês não buscam os bonecos e eu vejo tudo de uma vez?
Johanna e Alexander prontamente concordaram e subiram as escadas correndo.
Castle: Grande decisão. Escute Gillian, eu sei que hoje é apenas um teste, mas estou gostando da sua, digamos, didática.
Gillian: Não quero ser convencida, senhor Castle, mas uma de minhas maiores qualidades é ter tudo sob controle.
Castle: Ótimo! Isso é ótimo. Bem, a agência disse que é importante que você fique sozinha com as crianças, então eu estarei ali no escritório. Qualquer dúvida pode me chamar.
Gillian: Sim, senhor Castle.
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Kate: E aí?
Castle: Kate, ela está com eles há duas horas e a paz reina sob essa casa!
Kate: Yes! – a detetive comemorou do outro lado do telefone.
Castle: Há pouco espiei e eles estavam com alguns jogos espalhados pela sala.
Kate: Babe, eu estou tão feliz!
Castle: Eu também. Vai dar tudo certo, meu amor. Eu sinto.
Kate: Ok. Eu te ligo mais tar...
SOCORROOOOOOOOOO
Kate: Rick, o que foi isso?
Castle: Estou indo verificar nesse momento – Castle caminhou rapidamente em direção à sala.
SOCORROOOOOOOOO
Kate: Castle, está tudo bem??
Silêncio do outro lado da linha.
Kate: Castle?? As crianças estão bem?
Castle: Sim, elas estão. Mas a babá está voando pela sala.
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SOCORROOOOOO
Castle: Gillian, acalme-se. Quanto mais você se mexer, mais demorarei para te tirar daí – Castle tentava fazer o cabo parar de se mover de um lado para o outro – O que vocês dois fizeram heim?
Alex: Ela disse que poderíamos brincar de circo!
Gillian: Eu estava me referindo àquilo! – a babá apontou para um jogo de mágica.
Jo: Ah... você não disse que queria ser a mágica!
Gillian: Vocês me vendaram! – a babá, finalmente solta, respirou aliviada.
Castle: Você deixou os dois te vendarem??
Gillian: Eu não tive muita escolha.
Castle: Eu pensei que você disse que tinha tudo sob controle.
Gillian: Isso é meio difícil com esses dois – a babá tentou ser discreta ao falar.
Castle: Eu sei, lido com isso há 8 anos!
Gillian: Escute senhor Castle, eu acho que não posso ficar.
Castle: Mas foi só um incidente!
Gillian: Essa casa tem modernidades demais. Luzes que acendem com controle? Eu nunca sei qual botão apertar!
Alexander balançou a cabeça contrariado.
Gillian: E esses cabos... isso é assustador!
Alex: É nosso melhor brinquedo!
Gillian: Eu sinto muito, muito mesmo. – a babá caminhou em direção à porta.
Castle, sem saber o que dizer, apenas agradeceu.
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Jo: Ela era uma boa trapezista...
Alex: Menos quando começou a gritar.
Jo: Mas você viu quando ela cruzou as pernas e soltou as mãos?
Alex: Aquilo foi dahora!
Kate e Castle trocaram um olhar. A capitã puxou a coberta sobre as crianças.
Kate: Vocês não fizeram isso só de maldade, fizeram?
Jo: Nós estávamos brincando, mamãe. Ela que não entendeu!
Alex: Ela não vai mesmo voltar?
Castle: Não. Mas amanhã teremos uma nova babá, quem sabe vocês não gostam mais dela, ham?
As crianças assentiram. Assim que pegaram no sono, os pais deixaram o quarto compartilhado pelos pequenos, ainda no térreo da casa.
Kate: Rick, isso foi um mau sinal?
Castle: Kate, seria muita sorte acertarmos de primeira.
Kate: É, você tem razão. Amanhã será melhor, não será?
Castle: Claro que sim. Você verá.
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Castle: Seja bem-vinda, Sandy.
Sandy: Obrigada, senhor Castle.
Castle: As crianças ainda estão dormindo, então eu vou te mostrar a casa.
Sandy: Claro.
Castle levou a babá número 2, uma loira de 25 anos, ao quarto das crianças. Mostrou alguns brinquedos e explicou os gostos de seus pequenos. Depois que desceram as escadas, Castle apontou para o quarto onde os gêmeos dormiam.
Sandy: Posso pedir uma coisa? – a moça parecia ansiosa.
Castle: Claro.
Sandy: O senhor assina um livro meu?
Castle: Ah, você é uma fã...? – Castle sorriu presunçoso.
Sandy: E quem não é?
O escritor assinou o livro, que fora retirado da bolsa da garota.
Sandy: Me desculpe a rapidez, mas eu posso não ter chance de conseguir isso uma outra vez.
Castle: Eu gosto de você, Sandy. Tem grandes chances de cuidar das crianças.
Sandy: É muito bom ouvir isso – a loira deu um sorriso, presenciado pelos olhinhos sérios de Johanna.
Castle: Ei princesa! Você acordou – Castle abriu os braços. A garotinha andou sonolenta em sua direção, escalando o colo do pai – Bom dia flor do dia!
Johanna enfiou a cara no pescoço do pai.
Castle: Ai que preguiça! Vamos escovar os dentinhos com o papai?
Sandy: Eu posso fazer isso! – a prontidão da moça agradou Castle.
Castle: Você vai com ela, meu amor?
Johanna fez que sim, mas não quis dar a mão para a babá.
Quando Alexander acordou, a irmã já pintava desenhos com Sandy. O garotinho se juntou às duas, e o dia se estendeu de forma amena, o que agradou muito Castle.
Alex: Eu cansei de pintar... – Alex soltou o lápis – Vamos brincar de outra coisa?
Sandy: Claro! O que vocês quiserem!
Alex: Laser taaag!
Sandy: Sério?? Vocês têm?
Alexander puxou a babá pela mão. Johanna suspirou. Ninguém devia brincar de laser tag com eles a não ser o papai. Aquilo estava errado.
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Contrariada com o laser tag e sentada no sofá há alguns minutos, Johanna decidiu ligar o Xbox para jogar com suas princesas. Mas mal tinha passado a primeira fase do jogo, a dupla dos sabres de luz chegou na sala roubando seu espaço.
Sandy: Vocês têm um Xbox!
Alex: Claro que nós temos. E sabe o que nós temos? Lego Star Wars!
Sandy: Eu adoro esse jogo!
Alex: Vamos jogar!
Jo: Mas eu estou jogando!
Alex: O papai e a mamãe dizem que nós temos que dividir as coisas, agora é minha vez!
Jo: Não! Eu não terminei!
Sandy: Ei, calma, não precisam brigar. Jo, você já jogou um pouco, agora é hora do seu irmão.
Johanna não discutiu. Fechou a cara para a babá. Mal sabia ela que quando a garotinha fazia a expressão “Kate Beckett contrariada” era um péssimo sinal. Péssimo.
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Castle: Vocês estão jogando Star Wars! – Castle, que havia se levantado para checar como andavam as coisas, visualizou a cena.
Alex: Ela é muito boa, papai!
Sandy estava concentrada na TV.
Alex: Mas aposto que do papai você não ganha!
Sandy: Eu sou muito, muito boa! – a babá provocou.
Castle: Não mais do que eu!
Alexander deu sua poltrona para o pai, mas sentou entre suas pernas. Os dois agora jogariam juntos.
Um pouco afastada dali, Johanna pegou o telefone.
Jo: Mamãe, nós temos um problema. E você não vai gostar nada disso.
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Castle: Kate! Você chegou cedo! – Castle só viu quando a capitã parou diante de si – Você pode dar um passo para a esquerda, eu to terminando aqui.
Kate: Não. – a voz séria fez o escritor olhar para ela – Eu quero falar com você.
Castle levantou-se, passando o jogo para o filho. Enquanto isso, Kate lançou um olhar para a babá. Ela não tinha dito que não queria alguém muito nova?
Castle: Claro, vamos.
Kate: Você... como é seu nome mesmo?
Castle: Sandy, ela é a babá do dia – Castle sorriu mas logo fechou a cara – Acho que você já percebeu né?
Kate: Você pode ir.
Sandy: Mas não são 18h ainda.
Kate: Eu sei, eu tenho relógio.
Sandy: Ok... – a babá levantou-se, já pensando que Nikki Heat era muito mais agradável do que Kate Beckett.
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Castle: O que foi isso?
Kate: Eu é que te pergunto. O que foi isso, Castle? – Kate fechou a porta do escritório – Se eu bem me lembro nós estávamos procurando uma babá para as crianças, não para você!
Castle: Ok, você está nervosa... – Castle se aproximou – Babe, escute... foi só um jogo.
Kate: Castle, qual era a intenção de termos uma babá?
Castle: Era para que eu pudesse escrever.
Kate: E você estava escrevendo?
Castle: Eu cedi à tentação.
Kate: À qual das duas? – Kate o encarou.
Castle: O que você quer dizer? Você não está com ciúme, está?
Kate: Por que eu teria ciúme? Só porque você disse que gostava dela?
Castle: De onde você tirou isso??
Kate continuava o encarando.
Castle: Johanna...
Kate: Johanna.
Castle: Ela entendeu errado. Eu disse que gostava dela como babá.
Kate: Ah claro, porque nos dez primeiros minutos da manhã você teve tempo suficiente para julgar – Kate agora andava pelo escritório.
Castle: Kate, você está exagerando...
Kate: Eu disse que não queria nenhuma novinha, eu disse! – a capitã falava consigo mesma.
Castle: Você disse? Quando?
Kate: Disse o que?
Castle: Você disse na agência que não queria uma babá nova?
Kate: Quer saber? Sim, eu disse. Porque eu já previa isso!
Castle: Kate, você está enlouquecendo? Nada aconteceu! Eu nem olhei para a cara dela direito!
Kate bufou.
Castle: Kate... – Castle a segurou, e olhou-a nos olhos – Eu te amo. Você sabe disso, não sabe?
Kate: Ela fez diferença entre nossos filhos, Rick.
Castle: Me desculpa, eu não percebi isso.
Kate: Jo me disse que não queria que te roubassem da gente...
Castle: Ninguém vai me roubar de vocês. Nunca. Ok? – Castle afastou os cabelos de Kate. Não obtendo resposta se aproximou, olhos nos olhos, com os lábios quase se tocando – Babe, ok?
Kate: Ok...
O casal trocou um beijo.
Castle: Eu suponho que devemos riscar o nome de Sandy da lista, não?
Kate: Você quer dizer queimar?
Castle: Claro, queimar.
Kate ia saindo do escritório quando Castle a puxou pela cintura.
Castle: Sabe babe, eu estava pensando... talvez eu devesse tirar uma folga da escrita noturna e me encontrar com minha Nikki Heat pessoalmente, o que você acha?
Kate: Eu acho que se você não estivesse jogando Lego Star Wars poderia ter terminado o capítulo e encontrar-se com sua Nikki Heat.
Castle: Mas...
Kate: Escrever, Castle. Essa noite você vai escrever!
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Kate: Você é geek?
Gertrude: O que é isso?
Kate: Eu já gosto de você! – Kate abriu a porta para a babá número 3. Séria, com roupa comportada e beirando os 40 anos, a candidata evangélica já ganhou as graças da dona da casa – Venha, eu vou te apresentar meus amores.
Johanna e Alexander, recém acordados, tomavam leite no sofá da sala, onde assistiam os Backyardigans.
Jo: Você conhece os Backyardigans?
Gertrude: Claro! Minha preferida é a Tasha. E a sua?
Jo: A Unicqua! – Jo sorriu empolgada.
Gertrude: Elas sempre preferem a rosa – a babá sussurrou para Kate, que gostou de sua perspicácia.
Kate: Gertrude, eu tive um problema com a babá de ontem e eu preciso deixar claro que não quero que façam diferença entre meus filhos. Os dois merecem igual atenção.
Gertrude: Claro. Envolverei os dois em todas as atividades. E eu tenho que dizer, eles parecem adoráveis, Kate.
Kate: Sim, eles são – a mamãe sorriu orgulhosa.
Enquanto Gertrude se aproximou para conversar com as crianças, Kate observava de pé. Castle, então, chegou quase sussurrando.
Castle: Kate, não está na sua hora?
Kate: Sim, mas eu estava pensando que talvez devesse acompanhar esse processo de perto.
Castle: Babe, você sabe que não é necessário. Eu nunca me envolveria com uma mulher dessas!
Kate: Mas se envolveria com “Sandy”? – Kate quase fez uma careta.
Castle: Você está de TPM, não está?
Kate: Deixa eu te ensinar uma coisa sobre a TPM, Castle. Ela nem sempre é a culpada de tudo! Quer saber? Eu vou mesmo trabalhar. Você está me irritando!
Castle: Mas eu não fiz nada!
Kate se despediu dos filhos e saiu brava. Ela estava mesmo de TPM, mas não ia admitir.
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“Kate, acho que você deveria vir aqui” – a mensagem contendo 7 palavras fora suficiente para a capitã largar a delegacia às pressas e correr para casa.
Kate: O que?? – Kate sentou-se diante dos filhos. Era difícil dizer quem tinha o olhar mais assustado.
Jo: Ela disse que nós somos endemoniados.
Alex: Eu não sei bem o que isso quer dizer, mas não parece bom.
Jo: E disse que nós devíamos ter Deus no coração.
Alex: Por que nós não temos Deus no coração?
Jo: Deus pode morar no coração da gente?
Kate olhou para Castle. O escritor também não sabia como sair dessa.
Kate: Meus amores, eu não sei o que essa mulher disse a vocês, mas eu quero que vocês nunca se esqueçam que são dois anjinhos lindos que eu e o papai tivemos a maior sorte do mundo em ter.
Castle: Vocês são lindos, educados, e muito, muito espertos. Se as pessoas não entendem isso, a culpa é delas.
Kate: E sim, Deus pode morar na gente. É aquele sentimento bom que nós temos, de não fazer maldade com ninguém.
Jo: Nós não fazemos maldade!
Kate: Claro que não, porque vocês são dois anjinhos. Os meus amores perfeitos! – Kate abraçou os dois filhotes de uma vez.
Castle: Eu e a mamãe temos muito, muito orgulho de vocês – agora era o papai que abraçava as crianças.
Explicada a situação, os gêmeos ficaram tranquilos. Eles não eram coisa ruim, como aquela mulher dissera. Eles eram os anjinhos do papai e da mamãe.
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Jo: Papai do céu, nós agradecemos pelo papai
Alex: Pela mamãe
Jo: Por toda a nossa família
Alex: E pelo Tiger
Jo: Amém.
Alex: E nós não somos maus.
Jo: É, não somos. Amém.
Alex: Amém.
Castle: Amém.
Kate olhou para Castle.
Kate: Boa noite meus amores.
Castle: Que vocês tenham lindos sonhos.
Assim que os olhinhos das crianças se fecharam, Kate e Castle saíram do quarto. No meio do caminho, ele pegou na mão dela. A capitã baixou a guarda, e os dois foram parar no sofá da sala.
Kate: Eu não consigo acreditar que nossos filhos sabem mais de sexo que aquela mulher.
Castle: Você sabe que não é impossível.
O casal, que se olhava sério, começou a rir.
Kate: O que exatamente eles disseram?
Castle: Basicamente toda a teoria da reprodução. Na visão da sementinha, claro. Mas eles explicaram bem a parte dos órgãos sexuais diferentes.
Kate: Ela deve ter ficado muito assustada.
Castle: Ninguém mandou ela usar a palavra “cegonha” perto deles.
Os dois riram de novo e Castle puxou Kate para seu colo.
Castle: O que ela esperava? Eles são menino e menina, e são gêmeos! É óbvio que eles sabem a diferença entre garotos e garotas “de perto”.
Kate: Rick... você acha que devemos desistir?
Castle: Eu acho que foi um começo difícil, mas quem sabe amanhã tenhamos sorte.
Kate: E se não tivermos? É sério, estou começando a ficar preocupada. Qual o problema com nossos filhos?
Castle: Talvez eles tenham sofrido algum tipo de mutação genética.
Kate o olhou sério.
Castle: Ou talvez eles só sejam especiais demais para as pessoas comuns lidarem.
Kate: Prefiro essa teoria.
Castle sorriu e afastou o cabelo dela, depositando um beijo na bochecha.
Kate: Rick, você tinha razão. Eu estava de TPM, agora eu estou com cólica e só quero dormir.
Castle: Então vá, meu amor. Eu vou escrever. Estranhamente, essa história de endemoniados me deu umas boas ideias...
Kate: Castle, eu tenho um pouco de medo do seu processo criativo.
Castle: Não se esqueça que 90% do tempo ele inclui você – Castle a beijou, agora na boca. Kate retribuiu, prolongando o beijo.
Kate: Eu te amo.
Castle: Eu também te amo.
Kate: Tenha uma boa noite.
Castle: Vai ser difícil sem você ao meu lado, mas prometo tentar.
O casal se despediu ali na sala, e cada um seguiu por um caminho.
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