Just Look Out escrita por JP


Capítulo 25
Atualidade: Confusão


Notas iniciais do capítulo

Olá! :D

Retomando (Hoje tô com pressa)... No capítulo anterior a Sam e o Freddie começaram a namorar, mas logo encontraram uma aventura kkk

Espero que curtam esse capítulo cheio de confusões.. :)



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PDV - Freddie

  Carly aplaudiu o que ela chamou de "casal da vez" quando encontrou a Sam saindo do meu apartamento. 

— Bem que eu suspeitei o sumiço dos dois hoje na escola - Carly, sorridente, pós as mãos na cintura. Ela olhou da Sam para mim.

Troquei olhares com a Sam e tive certeza que estávamos pensando na mesma coisa:

"Droga! Perdemos a escola!"

Sam olhou bem nos olhos da ex-melhor amiga e se retirou sem dizer uma única palavra a ela ou a mim.

— Olha, Carly... - tentei me justificar.

— Eu não quero saber, Freddie. - Ela parecia me ignorar.

Minutos depois a minha mãe surge no corredor, o que faz a morena dar gargalhadas:

— Oh, senhora Benson! - Carly ironizou. - Por onde esteve? Sentimos a sua falta, certo, Freddie?

Eu olhei com desprezo para a Shay.

— Mãe - olhei diretamente para a minha mãe. - Precisamos conversar. 

Abri a porta do meu apartamento e a ajudei a entrar, pois ela carregava duas bolsas de viagem, possivelmente uma delas era de produtos farmacêuticos.

— Conversar sobre o que, Freddi... - Ela interrompeu suas próprias palavras quando reparou no estado da casa. - Mas... Freddie, que bagunça é essa!? Você pediu pizzas!? - Ela notou as caixas no sofá.

— Sim...

— Filho! Eu avisei que havia comida na geladeira. Por que pediu pizzas? Sabe o quanto de gordura há nessas massas? Acho que não. Bem, sabe como são preparados essas pizzas? 

— Mãe! - quase gritei para chamar a atenção dela. - Apenas me escuta. O que eu tenho para te falar é importante. 

Ela, cansada, decidiu se sentar no sofá da nossa sala de estar para escutar o meu depoimento. Ainda pós os cotovelos no braço do sofá e arregalou bem os olhos para mim.

— Eu não sei ao certo como dizer isso, mas, mãe, eu infligir as suas regras. - contei e ela abriu a boca, surpresa. - Eu menti, fiz coisas que a senhora desaprovaria e muitas outras coisas, mas a maioria dessas coisas erradas foi por amor...

— Amor!? - minha mãe fez uma cara de quem não entendeu. - O que você fez, Fredward Benson?

Mordi os lábios. 

— Hmm... Além de mentir, eu comi coisas indevidas para mim, como as pizzas, passei trotes, não fui à escola... - contei uma série de coisas que fiz ao lado da Sam. - E tem mais...

Ela não parecia aguentar mais.

— Tem mais!? - Ela estava horrorizada. - O que pode ser pior que isso?

Suspirei fundo e somente depois que eu vim perceber as palavras que saíam da minha boca:

— Sam e eu estamos namorando. 

Aquilo foi uma bomba para minha mãe, que desmaiou e caiu no chão. Eu não sabia o que fazer em relação a ela.

— Mãe! - Eu gritei tentando acordá-la.

 

(***)

Minha mãe só acordou horas depois, quando fui pedir ajuda ao Spencer. Porém, a Carly veio atrás dele, talvez para saber o que estava acontecendo no meu apartamento.

Ela me puxou para um canto da minha sala de estar, enquanto o Spencer abanava a minha mãe. 

— O que você fez com a sua mãe, ein? - Carly quis saber.

— Eu apenas contei a verdade, oras - Coloquei as mãos na cabeça, preocupado. - Contei tudo, sabe!? Até sobre o meu mais novo relacionamento com a Sam.

A Shay suspirou ao ouvir o nome da loira.

— Carly - falei, segurando os ombros da morena. - Tenta falar com a Sam. Por mim! Eu sei que vocês duas são um pouco orgulhosas, mas tenta. Ela está precisando de alguém confiável. Eu sinto isso...

Minha conversa com a Carly foi interrompida quando o Spencer chamou o meu nome. Quando me aproximei, ele me contou que a minha mãe estava prestes a acordar. 

— Acho melhor eu ir... Pelo visto a sua mãe não vai muito com a minha cara e é bem capaz dela voltar a desmaiar quando me encontrar aqui - Spencer brincou ao se levantar e se direcionar a saída do meu apartamento. - Vamos, Carly?

Carly, ainda emburrada, olhou para mim num tom pensativo e seguiu o irmão de volta para o apartamento 8C (apartamento dos Shays).

— Obrigado, Spencer... - Depois que os irmãos Shays saíram, eu dei total atenção a minha mãe, que estava deitada no chão e pronunciava o meu nome, ainda de olhos fechados. - Mãe?

Ela abriu os olhos e estranhou o fato de estar no chão. 

— Aquilo... Aquilo era um pesadelo, certo? - Ela me perguntou e eu tive medo de fazê-la desmaiar novamente. 

— Eh... Não, mãe.

Ela gritou desesperadamente. 

— Isso não pode ser verdade, Freddie! Aquela... Argh! A Sam namora o Brad!

— Eles terminaram, mãe...

Mas ela não se conformava:

— Não pode ser possível! - Ela trovejou. - Onde foi que eu falhei, senhor!? Eu não lhe reconheço mais, Freddie! Você está mudado e a culpa disso tudo é daquela Puckett desfigurada, baixa, nojenta!

— Olha...

— CHEGA, FREDDIE! - Ela se levantou do chão, limpando-se das possíveis bactérias. - Acabei de chegar de viagem e mereço um bom banho quente para esquecer essa história ABSURDA. 

 

(***)

Tive que ficar no meu quarto escrevendo sobre as minhas atitudes, enquanto a minha mãe fazia a faxina dos móveis e dos outros cantos do apartamento. 

Ela - ainda por cima - retirou toda a minha tecnologia e me incentivou a ler livros velhos e antibacterianos.

Acabei indo dormir mais cedo, afinal haveria aula no dia seguinte e não via a hora de me encontrar com a Sam.

 

[Dia Seguinte]

Levantei cedo, tomei banho e digeri rapidamente o meu café da manhã. Estranhei o comportamento da minha mãe. Ela estava extremamente feliz, ao ponto de cantarolar canções antigas e me levar à escola.

— Venho te buscar mais tarde! - Ela me disse quando estacionou o carro próximo do colégio e quando desci do veículo. Ela nem parecia a mesma que desmaiou e armou o maior barulho no dia anterior.

— Enfim, liberdade! - suspirei quando o carro já estava longe. Nunca estive tão feliz em ver a escola.

Então me encaminhei a entrada do colégio e, para a minha total surpresa, encontro a Sam sentada na escadaria principal, que dava acesso aos corredores. Ela certamente não me notou se aproximar, pois estava concentrada demais no Pear Phone. 

Tudo que eu mais queria era surpreendê-la com um longo beijo. E tentei.

— Oi! - aproximei totalmente dela e estava indo beijá-la quando ela me encarou com seriedade, abaixando o Pear Phone de sua vista. - O que houve?

— Idiota! - Ela xingou, levantou-se rapidamente da escadaria e foi embora.

Eu não sabia se aquele xingamento era para mim e, então, decidi segui-la. 

— Sam? O que houve? - Eu perguntei. 

Ela virou para mim e disse:

— Deixa de ser idiota, Benson! Eu já entendi o seu recado! - Chateada, me mostrou uma mensagem de texto, que dizia:

"ESTÁ TUDO ACABADO, BOBONA"

Mas eu não escrevi aquelas palavras, a pesar da mensagem ter saído do meu Pear Phone. Tentei me justificar, explicando que a minha mãe retirou os meus aparelhos eletrônicos, embora ela não quisesse me ouvir. Sam seguiu um corredor qualquer, mas, antes, ela me deu um dolorido soco no braço. 


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Notas finais do capítulo

Não tenham dúvidas de que foi a Sra. Benson que armou tudo rsrs
Mas calma!
Muita CALMA!
Não vai acabar assim, eu garanto HAHAH

Até a próxima :D:D