Porto Seguro - Uma Nova Chance II escrita por Bia Zaccharo


Capítulo 7
Reconciliação II




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Parece que Christian compreende até meus olhares, pois ele se aproxima mais e fica sobre meu corpo com o peso de seu corpo apoiado nos cotevelos.
Nós nos olhamos e ele e começa a me beijar, um beijo urgente e necessitado. Um beijo que é correspondido da mesma forma apaixonada.
Nós ajoelhamos na cama e continuamos a nos beijar, pouco a pouco a pessoas de roupas se vão e são trocadas por carícias e beijos.
Seguro seus braços enquanto Christian acaricia meu corpo com suas mãos, ele escorrega a mão pelas minhas costas e eu sinto um leve arrepio.
Lentamente Christian me deita sobre a cama ficando em cima de mim, ele me olha nos olhos como se pedisse permissão, eu apenas o encaro com meus olhos proclamando todo meu amor.
Com beijos ele abafa meus gemidos e eu começo a me entragar.
Seus movimentos, seus toques, suas carícias ou beijos só me fazem perceber o quanto eu senti falta disso, me fazem perceber o quanto eu ainda o amo, o quanto eu senti sua falta. E não há lugar no mundo melhor que em seus braços.
Todos esses anos longe só servirão para me mostrar que eu não sei viver sem ele, e que ele sempre vai ser Meu Porto-Seguro.

Ofegantes nós nos deitamos e eu me aninho em seus braços roupazando a cabeça sobre seu peito.
Posso ouvir as batidas ainda asceleradas do seu coração, e esse é sem dúvidas a melodia mais linda que já ouvi.
Em seus braços sinto que o frio se foi, mas mesmo assim Christian nos cobre com o edredom e me aperta mais como se estivesse medo de me perder.

Quando estou quase pegando no sono tenho lembranças da primeira vez que nós encontramos, quando ele estava com Cacau no parque.
Acho que eu o amei desde então.

—Me perdoa... —Sussurro tão baixo, mas sei que ele ouviu, pois ele me aperta mais em seus braços. O que é muito reconfortante. —Sabe, o dia do parque? Quando nos vimos pela primeira vez? Eu acho que te amei desde então... E sabe aquele beijo no carro? Ele foi o primeiro.

O sono me domina em segundos e tudo se apaga dando lugar a sonhos com um certo homem de olhos cinzas.

Sinto o sol bater no meu rosto, mas tenho medo de abrir os olhos e descobrir que tudo foi um sonho e eu ainda estou em Boston, mas essa dúvida se vai quando sinto um calor excessivo e posso sentir o cheirinho que só Christian Grey teria.
Abro os olhos lentamente e vejo que ele ainda está dormindo, então posso observá-lo por alguns segundos.
Acho que é a primeira vez desde que nos conhecemos que eu acordo primeiro que Christian.
Ele está dormindo todo enrolado em mim, com o rosto na curva do meu pescoço.
Mexo-me um pouco e ele logo abre os olhos, recebo um lindo sorriso, mas além disso não trocamos nenhuma palavra, Christian acaricia meu rosto e começa a se soltar de mim, o que me dá um certo insegurança, não sei por que.
Ele se levanta e vai par ao banheiro, e nós não trocamos nenhuma palavra.
Levanto-me e vejo que estou no meu quarto antigo... Tudo ainda está do mesmo jeito.
Caminho pelo quarto vendo as minhas coisas, meus livros favoritos, minhas roupas ainda continuam no guardo-roupa, minhas pelúcias e bonecas mais importantes ainda estão nas prateleiras. É como se nada tivesse mudado.
Avisto algumas roupas na cadeira e vejo um cartão, mamãe as trouxe, ela disse que pediu para Elliot e Kate comprarem, então provavelmente todos devem estar lá embaixo.
Visto apenas o conjunto de langerie e depois pego a blusa social de Christian e a coloco. Caminho até a penteadeira e vejo o está do meu cabelo pós chuva, pós foda, pós dignidade, pós "um dia foi bonito".
Escovo-os e depois os prendo em um coque.
Sinto um olhar sobre mim e quando me viro vejo Christian parado na porta do banheiro, ele está com um sorriso divertido nos lábios e me encara de cima à baixo.
Claro... Sua blusa.
Encolho os ombros, mas não sorrio como ele, acho que eu se eu sorri vai ser pior, meus olhos já devem estar brilhando pra caramba, só pelo fato de passarmos a noite juntos. Se eu sorrir vai ficar muito na cara. Não que não esteja.
Passo por ele e entro no banheiro, escovo meus dentes e lavo meu rosto, quando volto ao quarto Christian já está vestido, ele me estende sua mão e eu me aproximo segurando-a. Christian sorri e acaricia meu rosto com as costas da mão, fecho meus olhos para receber seu toque e logo sinto seus lábios colados aos meus.
Depois que nós afastamos nenhuma palavra é trocada, apenas olhares.
Parece que estamos dizendo tudo então?
Saímos do quarto juntos e quando chegamos perto da sala posso ouvir as vozes dos nossos amigos, dos meus pais, e da minha tagarela. Minha bebê.
Chego à sala primeiro que Christian pois ele para, para poder responder uma mensagem no celular.
Todos ficam em silêncio e me olham.
Kate me dá um olhar significativo e arqueia a sobrancelha.
A mesma Kate!
Pheobe só percebe agora que todos pararam de falar agora, ela se vira e me olha de cima à baixo.

—Mamãe, por que você está com essa blusa? Onde estão suas roupas?


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