Olicity - Lies escrita por Buhh Smoak


Capítulo 1
Capítulo 01


Notas iniciais do capítulo

Pois é amore, lá vou eu de novo.
Essa fanfic não vai ter posts toda semana, ou vai... depende das ideias que fluírem.
são capítulos curtos e vão se basear no andamento da série e das inspirações que o Tio Marc me der. ahahahahaha

Espero que gostem.





*** CAPÍTULO REVISADO ***



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~ Felicity Smoak ~

Desde nova presenciei minha mãe entrar e sair de relacionamentos onde ela pensava que tinha encontrado o homem dos sonhos e quando se dava conta estava sofrendo por descobrir quem ele realmente era. Protegi-me de diversas formas para nunca passar por desilusões parecidas com as dela, por isso me tornei uma mulher que não se deixa afetar por pequenas coisas. Pelo menos eu era essa mulher há uma semana.

O atentado que sofremos meses antes me deixou um tanto vulnerável, mas eu fiz o possível para lidar com tudo da melhor maneira. Passei o primeiro mês dependendo de uma cadeira de rodas, e o segundo indo e vindo de sessões de fisioterapia depois de descobrirem que minha lesão não era permanente.

Eu ainda tinha dificuldade em subir escadas, fazer grandes percursos a pé, mas os médicos estavam otimistas com minha melhora. Oliver resolveu comprar outro apartamento onde não tivesse escadas para que eu pudesse circular por todos os ambientes sem ajuda, o que eu agradeci imensamente. Mesmo ainda usando a cadeira de rodas às vezes era bom ser livre para ir onde quisesse.

Só que há exatamente uma semana minha vida tinha passado de superar e seguir em frente para desconfiar e duvidar de cada palavra que Oliver dizia. Tudo por causa de uma ligação, uma maldita ligação registrada na secretária eletrônica que estava me atormentando dia após dia.

Eu ainda tinha o áudio em meu celular, porque não iria apagar a mensagem e muito menos perguntar a Oliver o que aquilo significava, mas meu coração estava cada dia mais apertado e só piorava esse sentimento sempre que eu ouvia aquilo de novo.

“- Mamãe não sabe que eu tô ligando, mas tô ansioso pro nosso jogo na sexta. Não esquece de trazer sua luva tio Ollie.
— Will o que você está fazendo? – a voz de uma mulher ecoou no fundo da ligação, que foi interrompida em seguida.”

Ouvi aquela mensagem milhares de vezes, tentando puxar na memória qual Will ele poderia conhecer e que compromisso teria na sexta feira que eu não faria ideia. Esperava que ele me desse alguma explicação para onde iria, já que hoje era o dia do tal jogo.

Curtis sempre me deixava em casa às 18 horas, mesmo que eu dissesse a ele que poderia pegar um taxi, mas não tinha argumentos que o fizessem largar a ideia de me levar e trazer todos os dias em que eu tinha que ir para a empresa. Só que naquela sexta pedi que ele me levasse para casa mais cedo.

— Você tem certeza que não quer ir ao médico? – Curtis não tinha acreditado que minha vontade de ir embora era só por cansaço.
— Tenho, só preciso dormir.
— Ok, mas se você sentir qualquer coisa me liga que eu venho correndo. – entrando na rua do meu prédio.
— Para o carro. – gritei antes que ele seguisse para a entrada do prédio.

Estávamos a poucos metros da entrada e vi Oliver parado na calçada dando sinal para que um taxi parasse.

— O Oliver vai viajar?

Não tinha reparado na pequena mala que ele carregava e isso fez meu estômago revirar.

— Não sei.
— Como assim você não sabe?

Peguei meu celular e vi que não tinha nenhuma mensagem do Oliver. Ele ainda aguardava na calçada, já que dois taxis que ele tinha feito sinal passaram direito.

F: “Amor? Está na caverna?”

Mandei uma mensagem e esperei ele receber. Logo estava pegando o celular no bolso e ficou olhando para a tela por alguns segundos antes de começar a digitar.

O: “Não, estou indo investigar uma pista sobre o Dark. Precisa de alguma coisa?”

Por um momento senti alívio ao receber aquela resposta, mas algo me dizia que as coisas não estavam seguindo pelo caminho certo. Algo estava terrivelmente errado.

F: “Não, estou bem. Que pista é essa que eu não estou sabendo?”

O: ‘Algo que o Andy me falou e eu estou indo atrás.”

F: “Uhm... e aonde você vai?”

A resposta demorou mais do que eu esperava. Vi ele olhando para os lados e mesmo de longe percebi que estava nervoso. Alguma coisa o estava perturbando e eu não fazia ideia do que era.

O: “Para Central City.”

Era a terceira vez que ele ia para lá em menos de um mês. Pensei em tentar tirar mais alguma coisa dele, mas nesse momento o vi acenar para outro taxi, que parou para que ele embarcasse.

— Ele vai viajar mesmo. – falei mais para mim do que para o Curtis.
— E não te contou nada?
— Contou agora por mensagem.

Vi meu noivo entrar no carro sem hesitar e segundos depois um aperto em meu peito fez com que eu apertasse o braço do Curtis quando o taxi saiu.

— O que quer que eu faça? – me olhando com a expressão mais dura que eu já vi em seu rosto.

Demorei alguns segundos para decidir, mas lembrar de que ele não tinha me contado da tal mensagem fez com que eu esquecesse toda a confiança que eu tinha por ele e usasse a mágoa para seguir em frente.

— Que me leve para Central City.


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam?