—Ela não está mais aqui! – concluiu Laverne quando viu Quasimodo se aproximando do quarto, agora vazio.

O corcunda, junto de Madeleine analisaram o quarto inteiro procurando ver se ela havia se escondido em algum outro lugar.

Quando não a encontraram ali, foram vasculhar os outros cômodos e lugares da catedral.

Procuraram nas torres onde os sinos eram guardados, depois nos andares de baixo.

Mas depois de muito procurar, não conseguiram encontrá-la.

Quasimodo começou a se perguntar quem ela era e pra onde teria ido, até que viu Madeleine sentada na escada, sentindo-se cansada e sem fôlego depois de tanto andarem.

Ele a carregou até o andar de cima , subindo as escadas com cuidado procurando não tropeçar e a deixou sentada na cama e a deixou descansando na companhia das gárgulas, que se mostravam muito preocupadas e prestaram cuidados e carinhos como bons amigos.

“O que será que está acontecendo com minha Madeleine. Ela anda tão cansada. Será que está doente? ’

pensou preocupado enquanto olhava para as pessoas logo abaixo enquanto começava mais um dia completamente normal.

Quando viu a carroça de Clopin logo abaixo cercada por crianças pedindo pelas historias, sorriu ao mesmo tempo em que as observava rindo.

A empolgação delas era uma coisa muito engraçada de se ver.

Adorava vê-lo contando suas historias com seus bonequinhos e marionetes que mostravam o encanto e magia por trás de suas historias, e que ele tinha jeito com crianças.

—Conta a historia do tocador de sinos de novo, por favor. Pediu uma menina dando pulos tentando alcançar a janela onde Clopin podia ser visto.

—A gente já ouviu essa ontem. Eu quero outra! Disse um menino gordinho para a menina que depois de encarar seu olhar de contrariação, parou de pular, abaixou a cabeça ficando triste.

—Tenham calma, pequenos! Disse Clopin pra as crianças com um sorriso que mostrava facilmente que também estava empolgado. _ Hoje eu vou contar outra historia pra vocês que com certeza vocês todas vão gostar!”

As crianças vibraram contentes e se sentaram no chão focando totalmente a atenção na historia que Clopin estava contando.

Quasímodo então subiu as torres e tocou os sinos despertando todos os parinenses para aquele novo dia que estava começando.

“Hoje é um novo dia!” gritavam os sinos para Quasímodo enquanto ele se balançava pendurado às cordas, os fazendo eles dobrarem pela catedral.

Ele sorriu com uma fé incondicionável cercando completamente seu coração.

Adorava aquelas vozes que para ele eram seus melhores amigos e sabia que Madeleine também os admirava.

Ao olhar para baixo, pode ver ela e as gárgulas sorrindo enquanto os sinos continuavam tocando e se sentiu feliz.

Como nunca antes fora em sua vida inteira.