Linhas Cruzadas. escrita por MissDream


Capítulo 22
Tempo.


Notas iniciais do capítulo

I'M BACK!

Heeeey pessoas!!
Gente, como vocês estão? Espero que estejam bem, e que ainda estejam aqui. Queria ter postado antes, desejado boas festas, feito até um especial de natal, mas por conta de algumas desventuras, eu não pude; entre ficar doente e o computador bugar, no fim todos se salvaram. Acabei não escrevendo nada e só agora voltei. Espero que me perdoem.

Enfim, queria avisar que a partir do próximo capítulo a fic entra em reta final, começaremos a desvendar alguns mistérios, a identidade do alfa cada vez mais se aproxima de ser descoberta, nossos heróis vão enfrentar uma missão pra lá de importante e muitas outras coisas. Enfim, não faltará emoções para acompanhar, e eu espero que vocês ainda estejam por aqui, comigo.

PS: feedbacks não foram respondidos ainda, mas farei isso assim que terminar de postar, estou voltando pro nyah agora e ainda pretendo por as notificações em ordem.

Não prenderei mais vocês aqui, qualquer duvida é só perguntar.

Boa leitura!!!



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"Settle down with me and I'll be your safety...  I'm falling for your eyes..."

 

Oliver Queen.

Pisquei não querendo acreditar no que os meus olhos estavam vendo. Eu conhecia aquele lugar, conhecia perfeitamente aquele cheiro de esgoto tão característico. Eu me sentia impotente, era como se o mundo estivesse prestes a desabar enquanto eu tinha minhas mãos atadas a correntes grossas, e eu já tinha passado por esse sentimento antes.

̶  E então garoto, você não tem a Waller para te contatar. – pisquei meus olhos em alerta reconhecendo a voz de Marco. – Sim, você está no inferno.

̶  Isso é um pesadelo, apenas um pesadelo. – fechei os olhos me forçando a acordar. – Eu vou acordar a qualquer momento, eu já tive esse sonho antes.

̶  Tem certeza? – ele olhou para trás me fazendo encarar os corpos caídos ali. Mamãe, papai e Thea não eram os únicos, agora eles estavam acompanhados dos corpos de Sarah, Tommy, Ray, Helena, Laurel, Roy e Diggle. 

̶  O que você fez? – minha voz continha o tom choroso o qual eu não fazia questão de esconder. – O que fez com a minha família?

̶  Eu? Oh, eu não fiz nada Ollie. – o homem sorriu divertido. – O nosso glorioso alfa é quem fez.

̶  Por que?

̶  Vingança, talvez. – ele rodeava minha cadeira como um lobo se preparando para dar o bote em sua presa. – Mas não se engane eles foram apenas o numero de abertura. – sorriu maquiavélico. – Eis le grand finale. – Marco elevou o tom da voz como se apresentasse um espetáculo e logo eu pude vê-la sendo arrastada pelo lugar por um homem encapuzado. Ela tinha escoriações pelo corpo, seu rosto manchado pelas lágrimas abrigava uma mancha roxa que julguei ser um soco, o cabelo desgrenhado parecia ter sido puxado violentamente, enquanto suas roupas estavam rasgadas. Fechei meus olhos brevemente me negando a encarar aquela imagem, quem teria coragem de bater nela? Era cruel demais.

̶  Oliver... – meu nome saiu de seus lábios, quebrado por um soluço, ela me olhava implorando por socorro.

̶  Desgraçado. – rugi enfurecido por vê-la naquela situação. – Eu juro que irei matá-lo, Marco.

̶  Mesmo? Espero que não antes de assistir o que eu farei com sua amada Felicity. – dito isso ele cravou uma faca em sua perna esquerda, rasgando um pedaço de sua pele. Os gritos agonizantes de Felicity pareciam atormentar minha alma.

̶  Oliver... – ela gritava por socorro enquanto eu forçava minhas mãos a se libertarem das correntes, sem sucesso.

̶  Olhe Oliver, olhe como sua vida é frágil. – dessa vez ele cravou a faca mais fundo, agitando o ferimento, sorrindo em sincronia aos gritos dela. Então já não era mais Marco que o fazia, porém eu não conseguia ver o rosto apesar de olhá-lo.

̶  Pare seu desgraçado, pare. – eu gritei a plenos pulmões. – Você a está machucando.

̶  Não Ollie, eu estou machucando você. – ele novamente cravou a faca, dessa vez em seu ombro. Outro grito agudo veio.

̶  Oliver. – fechei meus olhos não suportando mais.

̶  Por favor, pare. – o choro engasgava minhas suplicas desesperadas. Ele iria matá-la.  ̶  Por favor. – fechei meus olhos com toda força possível. 

̶  Olhe para mim enquanto eu a tiro de você. – foi tudo o que ele disse antes de eu abrir meus olhos e vê-lo cravar a faca em seu peito. Dessa vez nenhum grito ecoou de sua boca, apenas uma arfada antes do rosto delicado perder totalmente a luz. Ele a tinha tirado de mim.

̶  Felicity!

Meu peito subia e descia à medida que o lugar parecia girar, minha vista estava turva pelas lágrimas presas ali. Senti uma mão tocar meu peito, um toque quente.

̶  Calma, foi apenas um pesadelo. – a voz dela me trazia para a realidade. – Você está bem agora. Eu estou bem aqui Oliver.

Eu não consegui emitir palavras, meu único impulso foi abraçar a loira ao meu lado, agarrando-me a ela como se fosse minha tábua de salvação. Felicity permaneceu calada apenas afagando meus cabelos molhados de suor e esperando que eu tomasse meu tempo para me acalmar. Inalei seu cheiro me certificando de que ela estava realmente bem, as imagens de seu corpo sangrando sem vida ainda nevoavam minha mente atormentada. Ficamos assim por alguns minutos, só quando eu me acalmei é que resolvi me afastar.

̶  Vou tomar um banho. – avisei já me levantando, ela apenas concordou.

Tomei meu tempo apenas apreciando a sensação da água morna de encontro a minha pele, eu precisava desse momento relaxante, aliás, eu precisava de descanso, mas até que tudo isso acabasse não teria como parar. Por um instante me peguei pensando em Laurel, ela passou tanto tempo tentando me tirar da minha escuridão após a morte dos meus pais, sempre dizendo que um dia gostaria de voltar a me ver sorrir novamente, que eu merecia mais do que julgava necessário. Agora com Felicity eu me sinto cada vez mais próximo da felicidade, sinto que falta pouco para eu encontrar a minha paz e deixar por fim toda essa escuridão para trás. Sorri com o pensamento de que ela ficaria feliz se me visse agora, ou melhor, onde quer que ela esteja, deve estar feliz por eu ter finalmente seguido em frente. 

̶  Então está combinado, Sarah. – observei Felicity que parecia empolgada ao telefone.

 ̶ Nos encontramos lá sim. Beijo. – ela desligou e só então percebeu minha presença. 

̶  O que você está tramando? – cruzei os braços erguendo uma sobrancelha, curioso. Mas ela apenas continuava me encarando. – Felicity?

̶  Como alguém pode ser tão sexy apenas de toalha e todo molhado? – ergui mais ainda minha sobrancelha, dessa vez, divertido com seu devaneio. – Puta merda, Oliver, se vista antes que eu te ataque e desista de sair desse quarto.

̶  E quem disse que eu planejo sair desse quarto? – me aproximei dela todo sorrateiro. – Apenas te liberarei para comer, Smoak, depois voltaremos a essa cama, ainda tenho muitas posições em mente para nós. – pisquei.

̶  Muito tentador Queen, mas eu já combinei um pub com o pessoal. – sorriu amarelo enquanto eu não contive uma careta de desanimo.

̶  Eu não estou muito no clima de festas. – argumentei esperando que ela aceitasse.

̶  Nem vem Oliver, desde que eu enfiei meus pés nessa cidade ainda não tive um único dia normal, e todos nós estamos merecendo umas cervejas e conversa fiada pra variar.

̶  Eu não estou afim. – falei enquanto catava uma cueca na gaveta da cômoda.

̶  Sem problemas, você fica aqui então. – ela se levantou indo em direção ao banheiro.  ̶  Mas eu não vou ficar com você, estou precisando de diversão.

(...)

O lugar estava razoavelmente cheio, algumas mesas distribuídas estavam ocupadas por grupos de pessoas que pareciam descontraídos em suas próprias conversas, enquanto mais no canto tinha uma pequena pista de dança e mais no fundo era possível ver o balcão do bar. O som não estava tão alto, o que tornava o ambiente mais ameno e as pessoas não precisavam gritar para se comunicar.

̶  Olha eles estão ali. – a loira apontou animada. – Vamos lá.

̶  Ainda não acredito que você me arrastou até aqui. – sorri sem humor a seguindo.

̶  Velho. – eu não podia ver por estar atrás dela, mas tinha certeza que Felicity estava revirando os olhos.

̶  Até que enfim chegaram. – Sarah nos cumprimentou, animada. Na mesa estava Ray, Tommy, John e Lyla. – Estávamos conversando sobre quando Tommy nos apresentaria uma garota.

̶  Sarah está pegando no meu pé para que eu arranje logo uma namorada. – ele traduziu fazendo todos gargalharem. – Como sempre.

̶  Pobre garotinho. – Felicity ironizou parecendo familiarizada com meu melhor amigo.

̶  Sarah só é chata assim por falta do que fazer, Tommy. – brinquei recebendo uma língua dela. – Muito maduro.

̶  Meninas, vamos dançar, porque eu não sou obrigada a ver esse complô contra a minha pessoa.

̶  Preciso beber para esquentar. – Felicity falou. – Vamos até o bar? – elas concordaram e logo observei as três indo em direção aos fundos do lugar.

̶  Então, vocês estão juntos? – claro que essa frase vinha da discrição em pessoa, Thomas Merlyn.

̶  Sutil como uma mula. – resmunguei fazendo os outros homens rir, mas eles não me enganavam, eram tão curiosos quanto o Merlyn.

̶  Responda logo, Oliver. – Diggle falou me apontando uma cadeira.

̶  Estamos indo de vagar, digo, nos damos bem na cama e no trabalho. – óbvio que eu falava da ação, mas Tommy não precisava saber. – Com Felicity não tem cobranças, ela não liga para rótulos ou seguir protocolos, então é mais fácil. 

̶  Então vocês estão juntos? – Ray parecia confuso. 

̶  Digamos que sim, somos dois adultos que apreciam passar um tempo juntos sem rotular ou cobrar nada, mas não é apenas sexo, nós também temos amizade e parceria sem falar que respeitamos o espaço um do outro, o que é essencial.

̶  Que maravilha, é bom ver meu amigo voltando pra pista. – Tommy brincou me fazendo rir.

̶  Vamos jogar? Vi que aqui tem sinuca. - Diggle falou animado. – Se eu bem conheço aquelas três, a pista ficará pequena para elas. – gargalhamos.

No fundo Felicity tinha razão, um momento de sossego com o pessoal fazia bem, eles eram a família que me restava e eu já estava cansado de apenas dividir momentos ruins com eles, precisávamos de momentos bons também.

̶  Então, quando vocês encomendarão meu sobrinho? – Tommy perguntou a Ray, me fazendo engolir em seco. Ele não sabia do aborto de Sarah.

̶  Ah cara, a gente está num momento que o trabalho tem nos sobrecarregado e o tempo que sobra é para nos curtirmos. – ao contrário do que eu imaginei, Ray parecia tranquilo com sua resposta. – Estamos apenas curtindo o casamento, quando for a hora o bebê vai chegar.

̶  Só não demorem muito, quero ver se essa criança terá o gênio daquela loira marrenta. – sorri com suas palavras. Apesar de o assunto ser delicado para Ray, não tinha como o clima pesar quando se tratava de Thomas Merlyn.

̶  Vou buscar uma cerveja. – avisei aproveitando que não estava na minha vez de jogar.

Caminhei até o bar com dificuldade, com o passar das horas o lugar foi ficando mais movimentado e pessoas começavam a se abarrotar ali. Parei no balcão pedindo uma cerveja, sentando-me no banco vago para esperar.

̶  Um homem bonito não deveria estar desacompanhado na noite. – uma mulher muito bonita se aproximou sentando-se a minha frente. Ela tinha longos cabelos negros e a pele branca, os lábios manchados de vermelho me faziam lembrar Helena, exceto por seus olhos, esses eram verdes ao invés de azuis. Ela gargalhou com suas próprias palavras. – Desculpe, eu não tinha muita ideia de como te abordar.

̶  Tudo bem. – sorri por educação.

̶  Lena. – estendeu a mão a qual eu agarrei em cumprimento. – Lena Luthor.

̶  Oliver Queen. – respondi no mesmo instante que o barman abandonava a garrafa de cerveja em minha frente.

̶  Está sozinho? – abri a boca para responder, mas antes que o fizesse, senti uma mão tocar meu ombro.

̶  Atrapalho? – me virei encarando Felicity que tinha os cabelos presos num coque frouxo e o colo suado. Ela intercalava o olhar entre a morena e eu.

̶  Não. – engoli a vontade de rir pela situação.

̶  Não vai me apresentar sua amiga, Oliver? – agora ela olhava apenas para mim, e apesar do sorriso nos lábios o olhar era mortal.

̶  Felicity esta é Lana.

̶  Lena. – a morena me corrigiu. – E eu já entendi tudo, boa noite. – sorriu divertida se afastando de nós.

̶  Ciúmes, Smoak? – passei minhas mãos por sua cintura a puxando para mim. – Eu não sabia desse seu lado.

̶  Eu sou muito bem resolvida, Queen. – ela passou os braços em volta do meu pescoço. – Mas se você está comigo, você está apenas comigo. – mordeu meu lábio inferior de forma extremamente sexy apenas para me deixar lá com cara de tacho enquanto retornava para perto das garotas.

̶  Ela pode até não fazer cobranças, mas sabe bem como marcar território. – Ray se aproximou dando duas tapinhas no meu ombro.

̶  Haha, engraçadinho você. – fingi a graça, ele apenas riu enquanto eu ia atrás de Felicity que voltara a se enfiar na pista.

̶  Você demorou, já estava achando que não entenderia o recado. – ela rebolou colada a mim que já tinha a mão grudada na lateral de sua cintura. A música que tocava tinha uma batida gostosa, nem muito lenta nem muito agitada, o que contrastava com nosso ritmo.

̶  Você não deveria provocar desse jeito. – sussurrei em seu ouvido obtendo uma gargalhada baixa como resposta. – Obrigado.

̶  Pelo o que exatamente? - ela se virou entrelaçando os braços em volta do meu pescoço.

̶  Por tudo, eu acho. – eu me sentia envergonhado pela primeira vez em muito tempo, ela não parava de me encarar com um sorriso fácil enquanto os dedos faziam um carinho suave na minha nuca. – Obrigado por sempre me contestar, obrigado por me arrancar da minha zona de conforto e daquela bolha depressiva e autodestrutiva em que eu estava enterrado. – aproximei minha boca do seu ouvido. – E obrigado pelo sexo, claro.

̶  Safado. – ela riu me estapeando de leve. – Vamos para a mesa, eu estou cansada de dançar. – falou já saindo e me puxando junto.

Chegamos à mesa e apenas Sarah, Ray e Diggle estavam lá numa conversa descontraída.

̶  Até que enfim os pombinhos resolveram dar as caras. – Ray falou em tom brincalhão.

̶  Esses AÍ estão mais para coelhos, amor. – a frase de Sarah arrancou gargalhadas de todos enquanto Felicity parecia virar um tomate ambulante de tão vermelha, o que me pegou de surpresa, pois ela não parece o tipo que se constrange facilmente.

̶  Onde estão os outros? – perguntei ignorando as gracinhas de Sarah. 

̶  Tommy está se agarrando com uma mulher próximo ao banheiro e Lyla acabou de sair para atender um telefonema. – John deu de ombros.

Ignorei a pulga atrás da minha orelha sobre essa ligação e entrei na conversa, eles falavam de algum jogo que passaria na TV e sobre as possibilidades de quem ganharia. Felicity parecia animada com isso, ela se mostrou uma real torcedora ao entrar num debate caloroso com Ray sobre quem ganharia, eles eram de times opostos. Eu apenas observava ela defender seu time com afinco, tentando descobrir o momento exato em que me apaixonei por essa mulher, era muito fácil me perder nela e ainda assim tão difícil enfrentar seu temperamento tempestuoso, isso me deixava fascinado. Nesse momento percebi que eu sempre estive ansioso para entrar numa discussão com ela, desde que Felicity entrou para o team eu sempre esperava pelo momento em que nos enfrentaríamos numa briga pela razão, eu nem sequer percebia, mas foi exatamente aí que ela me conquistou.

̶  Oliver, o que está fazendo? – ela sussurrou me encarando e só então percebi que eu estava com a mão em sua coxa um pouco dentro da saia, alisando a pele quente. Ela estava arrepiada.

̶  Quer que eu pare? – sussurrei de volta com nossos rostos próximos o suficiente para eu sentir seu halito quente. Ela negou num gesto convicto, a boca entreaberta me convidando para um beijo. E foi o que eu fiz. Nossos lábios se tocaram num beijo carinhoso, apenas apreciando da companhia um do outro.

̶  O casal aí não prefere ir para casa, não? – antes que eu respondesse, ela levantou o dedo do meio em direção a Sarah que explodiu numa gargalhada acompanhada de Diggle e Ray.

̶  Onde está sua educação, Smoak? – ela apenas virou o dedo em direção a mim, mas logo riu também.

̶  Sério, vocês ficam tão bonitinhos juntos. – revirei os olhos para John que parecia estar adorando aquela sessão "vamos encher o saco desses dois".

̶  Vocês deveriam se pegar ao invés de estarem enchendo nosso saco. - Felicity falou debochada recebendo uma língua de Sarah. – E você deveria ir atrás da sua mulher para fazer o mesmo. – apontou o homem. – Cuidado em, uma gata daquela solta nesse bar, é até perigoso. – provocou recebendo uma careta do moreno.

̶  Sinto melar nossa noite, mas acabei de receber uma ligação da Waller. – Lyla apareceu de repente, ela parecia tensa. – Parece que temos um resgate a fazer.


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Notas finais do capítulo

E então? Posso aguardar o feedback? Espero que não tenham me abandonado. Beijo!!



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