A Fronteira Maldita escrita por Dama do Poente


Capítulo 1
Prólogo - Uma História A Ser Contada


Notas iniciais do capítulo

Sejam bem-vindos a nova versão de A Fronteira Maldita. Não sei se quem leu a primeira versão vai ler essa aqui, mas eu mudei muita coisa. Amadureci a ideia e espero de coração que gostem dela.
Bom, não tenho muito o que falar nesse começo, então fiquem com o prólogo e atentem a tudo que lerem.



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02 de fevereiro de 2013, Monte Olimpo:

P. O. V Sophia:

― Não é como se eu soubesse de tudo o que aconteceu... ― me defendo, mesmo sabendo que, em algum ponto, eu era culpada sim.

Eu sabia dos meus poderes, pelo menos uma parte deles, mas não sabia o que eles poderiam causar. E, mesmo sendo a verdadeira “protagonista” da história toda, não havia muito que pudesse contar.

― Como não? ― o rei dos deuses pergunta, olhando-me com fúria. A mesma fúria que sua esposa, Hera, deveria olhar para todos os filhos ilegítimos que formavam aquele Conselho.

Perguntei-me mentalmente se, por mero acaso, deuses enfrentam a adolescência e, se nesse período, também apelidariam a madrasta/o padrasto de tio... Será que Zeus se importaria caso eu o chamasse de tio?!

― Bom, eu participei de uma parte da confusão, mas meio que não estava lá depois, sabe? Não sei se lembra, mas eu fui levada para um sacrifício, ou sei lá para que... ― esclareço, tentando ser o mais breve possível.

Era minha vida que estava em jogo no fim das contas.

― Não confio em você, Proibida! ― Zeus declara, e não posso culpá-lo... Embora, se estivesse no lugar dele, sentiria mais compaixão ― Como poderei ter certeza de que não está tentando me enganar? ― ele inquire, como se fosse o único ali, provocando um arrepio de puro medo em mim.

 Eu tinha certeza de que, não importaria o que eu dissesse, ele me mataria no fim do dia.

― Porque eu posso contar tudo o que aconteceu! ― Catarina e Sadie se manifestam ao mesmo tempo. Eu mal as conhecia, mas devia minha vida a elas.

Minha vida e a de muitas pessoas... Tipo a população mundial, digamos assim.

― Nesse caso, como saberemos que não mentem? ― a deusa da sabedoria indaga, fixando seus olhos tempestuosos em nós três.

― Porque poderão me testar com o polígrafo divino: a pena da verdade! ― Sadie, a maga da Casa da Vida, encara a todos os Olimpianos e Egípcios ali presentes.

― E porque eu juro por Estige contar toda a verdade, desde o começo, passando por todos os detalhes... ― Catarina profere, e um trovão sacode tudo ao redor.

Como se esperasse pegá-las na mentira, apenas para pregar alguma punição, Zeus lança seu melhor olhar de deboche sobre elas, antes de se sentar de forma mais confortável em seu trono.

― Podem começar então... E se não for pedir muito ― começa com sarcasmo ―, gostaria que minha netinha começasse, já que parece tão determinada a defender à Proibida!

Tinha que respirar fundo algumas vezes quando era chamada assim... Como se ele não tivesse filhos fora do casamento... Eram mais filhos fora do que no casamento!

Catarina e Sadie trocam olhares antes de a primeira dar um passo a frente, pigarrear e soltar a voz, como se estivesse contando uma história para crianças:

― Tudo começou no dia em que a verdade se fez presente e minha lealdade começou a ser testada... Lealdade que eu nem sabia que era importante para vocês, mas vamos por partes...

E mesmo que eu, Sophia, 13 anos, semideusa e “semimaga”, fosse a verdadeira principal de toda a confusão, a história deveria ser contada por aqueles que a viveram.

Especialmente aquelas duas!


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Notas finais do capítulo

E então? Ficaram curiosos? De quem a Sophia é filha? Por que Zeus a odeia? O que ela fez?
Essas perguntas e qualquer outra que queiram me fazer pelos reviews serão respondidas no decorrer dessa fanfic.
Espero ansiosamente por seus recadinhos!
Beijos