P.O.V. Percy

Quando eu finalmente acordei, estava sentindo meu corpo todo dolorido, e em algumas partes do meu rosto haviam cortes e ematomas . Assim que recuperei totalmente a conciência percebi que estava em uma sala com algumas grades ou melhor uma sela.

Primeiro eu não acreditei onde eu estava,minha fixa caiu quando um homem baixinho chegou perto da sela e disse

- Senhor Jackson,ouvimos os seus gritos,deseja alguma coisa?

- Poderia me dizer o que fasso aqui?

- Isso você vai ter que perguntar para o delegado. - em que merda eu me meti?

P.O.V Thalia

Estava na casa da Annie, mas tenho que dizer que nas três horas que eu estive aqui não fizemos nada mais nada menos que ficar no sofá, e o pior tive que aturar minha amiga dizendo que eu abusava da beleza de Alison. Mas eu não tenho culpa que minha filha era uma mini punk.

Tinha pena da Annabeth,me lembro como ela ficou feliz no dia que descobriu que estava grávida. Ver Sophie no hospital aquele dia (capítulo 3) me fez pensar. E cheguei a conclusão que, tem tantas pessoas com saúde e não dão a mínima para a vida que tem. Não sou a pessoa mais adequada para dizer isso mais fazer o que né?

Tenho que dizer que esse tédio estava me matando, então tive que tomar uma atitude:

- Annie, me desculpe mais estou cansada de olhar para sua cara.

- E você sugere o que?- minha amiga,sai dessa vida.

- Que tal irmos até o Starbucks?- e para a minha alegria ela concordou - E depois podemos levar as meninas ao parque, claro se você concordar.

- Claro,espera só um pouquinho para mim pegar o cilindro de oxigênio e por uma roupa de frio na Sophie - Desde que Sophie saiu do hospital Annie anda pra cima e para baixo carregando aquela mochila,com o cilindro dentro, me sinto mal em vela assim.

Dez minutinhos depois, as meninas já estavam prontas. Fomos até o Starbuck mais próximo, estava nevando e Alison não parava de falar um minuto

- Mamãe, você não acha que a neve devia ser pleta - nessa hora Annie quase pulou no meu pescoço - Eu acho que se fosse pleta ela ficalia mais no nosso estilo - Essa é minha filha, aliás com uma mãe dessa....

- Ali, se a neve fosse pleta ela não selia feita de água, e sim de outla coisa - e essa é a filha nerd da Annie

- Meninas ,o que vocês acham de tomar logo o café. Quanto mais vocês enrolarem, mas vai demorar para irmos ao Center Park.

Chegando ao parque , Annie abaixou na altura da filha e disse

- Querida, lembre-se nada de correr e se você estiver cansada chame a mamãe ok? - Sophie concordou,e Alison no mesmo instante puxou a amiguinha e elas foram brincar na neve.

- Queria que fosse sempre assim - então sei um abraço em Annie - Obrigada Thalia.

Estavamos vendo as meninas brincarem, quando deu seis horas e estava na hora de Sophie ir para a Quimioterapia , voltamos para o carro e fomos para a clínica. Lá Will explicou a Annie,que hoje mesmo teria que raspar o cabelo de Soph, ela concordou e fomos para a sala onde uma enfermeira esperava com a maquina.

Annie começou a chorar, pois era uma coisa difícil até para ela

- Mami não chola, meu cabelinho vai cleser depois - Minha amiga concordou e deu um abraço na filha

- Eu sei, você e linda filha, mamãe te ama- A médica começou a passar a máquina zero nos cachos de Sophie, e o mais incrível foi que ela mantinha o sorriso no rosto, como se aquilo não fosse nada.

- Mamãe, por que aquela mulher está fazendo isso com minha amiga?-Alison perguntava sem para

- Lembra o que eu te disse aquele dia? - ela assentiu, eu tinha explicado a ela o que Sophie tinha - Então, isso e parte do tratamento.

- Mamãe posso te pedir uma coisa?

- O que você quiser filha.

- Posso raspar meu cabelinho também? - Não pude conter minhas lágrimas.

- Claro - Então expliquei a Will que as duas eram muito amigas e disse a decisão de Alison. Ele disse que era um ato muito nobre vindo de uma criança. Ele chamou a enfermeira,e pouco a pouco foi retirando o cabelo de Alison.

Assim que elas acabaram saíram de mãos dadas, como se Alison entendesse o momento difícil que sua amiga passava.