Sekai no Sozokujin: Herdeiros de um mundo -revisão escrita por SabstoHoku, FrancieleUchihaHyuuga


Capítulo 34
Adeus, irmã...


Notas iniciais do capítulo

GENTEEE, voltamos!!!
Vocês não sabem o quanto esse capítulo deu trabalho. Houveram vários imprevistos, além de que foi extremamente doloroso pra nós escrevê-lo.
Desde agora: nos desculpem. Foi necessário, meus amores. Desculpa. É sério.
Espero que gostem.

PS: Há dois segredos escondidos nesse capítulo. Espero que consigam desvendar.

Boa leitura. Peguem a caixa de lenços!



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Frio.

Se perguntassem a Hitomi o que sentia naquele momento, diria apenas frio.

Tentou imaginar a reação da pessoa que ouvisse aquilo: provavelmente pensaria que a Uchiha estava louca. Afinal, fazia uma bela tarde, não é? Embora já estivesse baixo e prestes a se pôr, o sol ainda brilhava. O céu incrivelmente azul não tinha sequer uma nuvem à vista, e uma brisa suave agraciava seus cabelos, completando o que parecia ser o cenário de um filme perfeito.

Tudo tão simples. Quente e pacífico. Ainda assim, sentia um frio mais intenso do que jamais experimentara. Um frio que atravessava sua pele muito branca, atingia seus ossos e praticamente a forçava a ficar naquela posição, com seus joelhos encostados e firmemente pressionados o máximo possível contra seu peito.

Era uma tarde colorida. Quente. Então porque enxergava tudo tão desbotado e sentir-se como se fosse congelar a qualquer instante?

Porquê?

Deveria sentir-se assim? Afinal, não fora sua culpa, não é? Era tudo culpa de seu pai, da sensei estúpida do time 10 e daquele Hokage idiota. Não tinha sido sua culpa, não tinha pedido para ter aquilo. Não tinha sido sua culpa, não sabia direito como controlar aquela coisa. Não tinha sido sua culpa, não tinha ninguém para ensiná-la. Não tinha sido sua culpa, era apenas mais uma com medo do que poderiam fazer com ela.

Sabia dessas coisas, de todas elas. Então, por quê diabos sua mente a atormentava daquela maneira? Por que continuava sentindo que tudo aquilo era sua culpa?

Talvez porquê seja”  murmurou uma vozinha no fundo de sua mente. Mas não era. Não precisava ser. Não podia ser.

Levantou a cabeça, encarando com veemência o campo à sua frente. Se alguém a pegasse ali, provavelmente estaria extremamente encrencada. Ou talvez não. Não poderiam considerá-la fugitiva apenas por distanciar-se alguns metros dos muros da vila, poderiam?

Mas, bem, ela não se importava mais com o que a consideravam. Tudo o que ficara sabendo naquele dia era que o Hokage a considerava perigosa, e a queria longe de seus filhos e sua vila. Ele a tirara de seus amigos, de seu time,e logo a tiraria de sua casa, de seus pais, de sua vila. A enviaria para outro país, alegando um treinamento inútil. Hitomi Uchiha agora era escória, e nos próximos dias estaria bem longe da vida que levava. Que ótima história a se contar para os filhos no futuro, hein?

Ou para não contar, afinal, era isso que seus pais haviam feito com ela. E talvez por isso estivesse ali naquele momento, encarando o nada com olhos tão vazios quanto ele.

Voltou a abaixar a cabeça, fechando os olhos. Conseguia sentir a natureza áspera da pedra em que estava encostada, o atrito contra sua camiseta. Já não sabia a quanto tempo estava ali, e sinceramente não queria ter a mínima noção de tempo naquele momento. Desejava não ter mais a noção de nada.

Mais alguns minutos se passaram enquanto a garota mantinha-se naquela posição, apreciando o silêncio externo e tentando calar a barulheira interna. Queria gritar, gritar para o vento sobre o quanto queria ficar, permanecer ali e fazer mais missões com Hokuto e Boruto, sorrir e dizer que tudo estava bem. Mas o quê o vento poderia fazer? Aparentemente, ninguém estava ali para atender suas preces. Ninguém nunca esteve.

Ouviu um farfalhar. Alguém pisava na grama, próximo à ela. Negou-se a levantar a cabeça; não iria para casa, não agora, independente de quem houvesse sido enviada para buscá-la.

—Hi...tomi… -Murmurou, e, apesar de muito mais frágil e rouca do que geralmente soava, logo a reconheceu como a voz de Toshiko. Segurou a vontade de questionar à prima sobre aquilo.

—Vai embora. -Rebateu, sem a mínima vontade de olhar para Toshiko ou qualquer outro alguém.

—Não. -Respondeu a ruiva. Era impressão sua, ou podia ouvir traços de uma disfarçada calma na voz da prima? -E-eu… Por favor…

—Vai embora. -Pediu novamente.

—Eu quero… Por favor, Hitomi…

—Toshi, vai embora. -Apertou ainda mais os olhos fechados. Não queria ter de gritar com Toshiko, porém via-se bem perto de seu limite.

—Hitomi…

—Vai!

—Por favor…

—Toshiko!

Me mata. -Completou. -Por favor.

—Te… O quê?! -Confusa com o que tinha ouvido, finalmente levantou a cabeça, os olhos agora bem abertos, e encarou o que mais parecia ser o espectro de sua prima, parada a alguns metros de si. Toshiko tinha os cabelos ruivos soltos, olhos inchados, grandes olheiras, e usando o uniforme de batalha era notável que emagreceram alguns quilos. Hitomi mexeu os lábios, porém percebeu-se incapaz de emitir algum som. Faziam apenas cinco dias que não a via. Como e quando a menina chegara naquele estado? -T-to… -Levantou-se num pulo, prestes a correr em direção à mais velha, porém esta levantou um dos braços, fazendo sinal para que a morena parasse ali mesmo.

—Por favor, Hitomi, -Sua voz ficava embargada à medida que falava, e lágrimas lutavam para escapar de seus olhos.  - me mata. Estou te pedindo, me mata.

—Eu não vou te matar, 'tá louca? -Questionou a mais nova, assim que o fôlego foi recuperado. -O que aconteceu com v…

—Estou! Estou louca, Ela me enlouquece! Murmura na minha cabeça, naquela voz horrível… Ela me diz pra fazer coisas… Eu não quero fazer! E Ela não para, não para de falar enquanto eu não faço! Ela quer me levar! Quer levar você! -Colocou as mãos na cabeça. Encarava a prima de forma tão desesperada quanto falava, as pupilas dilatadas, os olhos encharcados. Será que ela notava que estava gritando? -Eu tentei lutar… Não sei com que tipo de jutsu Ela faz isso… Mas é forte. Eu tentei acabar com isso eu mesma, tentei, com a espada, com a kunais, mas Ela não deixa! Ela nunca deixa! Controla, para a minha mão, eu não consigo!

—E-eu… Eu não vou… Eu não entendo… - Tentava manter a calma, mas a verdade era que sentia mais medo do que jamais sentira antes. Do que Toshiko estava falando? Quem era Ela?

—Não precisa entender! -Alegou a mais velha. -Só… faça. Ela não me deixa.. Não d-deixa… -Agora já estava soluçando, e as lágrimas que tanto relutavam em sair escapavam lentamente de seus olhos. - Eu não queira fazer aqu-quelas coisas… N-não aguentava mais a-a voz… E-então e-eu tentei de todas as fo-formas… Cortar os pulsos… Me jogar…

—Para! -Clamou a morena.

—VOCÊ NÃO ENTENDE, NÃO VAI CONSEGUIR ENTENDER! NÃO DÁ PRA IMAGINAR, HITOMI! -Gritou, repentinamente, fazendo com que Hitomi se sobressaltasse. - Ter alguém dentro da sua cabeça, invadindo sua mente, controlando seu corpo. Beirar a inconsciência, cair as poucos na insanidade! Não ter controle, não poder decidir sobre a sua VIDA! Eu tentava, e tentava, mas ela sempre aparecia e me parava antes que eu pudesse fazer. É horrível, Hitomi, por favor, eu já não aguento… Não quero mais… Não dá pra viver. Por favor, e-eu peço, me mata! Me mata! Me li-livra disso, Dela, me mata!

—Não…

—Por favor! -Seu tom de voz deixava claro o desespero e só ali Hitomi pôde sentir a intensidade e a verdade contidas nas palavras da prima. Seja lá quem ou o que fosse, algo realmente a controlava. Tentou imaginar-se naquela situação: incapaz de comandar a si mesma, vivendo num corpo que já não é mais apenas seu, que obedece as ordens de outro alguém, uma desconhecida voz preenchendo sua mente. se era isso que Toshiko vivia, quase podia entender a escolha. Quase. - Eu quero que seja você, por favor, eu imploro, me mata.

Eu imploro.

O que estava acontecendo? Porque tudo chegara a esse ponto? Toshiko poderia pedir a qualquer outra pessoa, mas porque Hitomi? Porque ela?

—Ok… -Num modo quase automático, Hitomi repentinamente viu-se em posição de batalha, sacando uma kunai. Iria lutar, só isso. Atacaria  Toshiko e, assim que ganhasse e a apagasse, levaria-a de volta para a vila e explicaria toda a situação. Não iria matá-la. De forma alguma.

—Diga à eles… -Toshiko ajeitou a própria postura, também assumindo sua habitual posição de batalha. Assim como a prima, sacou uma kunai. Hitomi olhou-a, confusa por um instante. Ela iria mesmo lutar? Aquilo não fez sentido, até que a prima continuasse a falar -Diga à eles que eu era uma traidora. D-diga que eu estava saindo para leva-var informações para um inimigo, te encontrei e você tentou me i-impedir. Diga, Himi.

Incapaz de falar algo, Hitomi apenas concordou com um aceno de cabeça. É claro que não diria, afinal, não precisaria.

—Prometa. -Insistiu.

—Prometo. -Respondeu a morena, sentindo a boca seca.

—Obrigada. -E, antes que alguém pudesse fazer qualquer outra coisa, atacou.

A morena deu um salto para trás desviando do ataque da prima, mas em incríveis segundos Toshiko estava perto. Tinha o Sharingan ativo, é claro. As kunais se tocaram, fazendo um conhecido barulho estridente, e a mais nova chutou a prima para longe. Toshiko sequer parecia ter sido afetada pelo impacto, apesar de ter sido arremessada alguns metros longe. Levantou-se de forma normal, como se nada tivesse acontecido, e já fazendo selos; não era atoa que a ruiva era uma das melhores da Anbu, afinal. 

—Estilo fogo: Dragão de fogo. - Hitomi desviou, mas não com facilidade. Sentiu um ardor no braço esquerdo; havia sido queimada. 

— Byakuringan. - Os ônix se tornaram liláses, e Hitomi notou que o chakra da prima parecia desregulado, não muito diferente de como estivera quando encontrou-a naquela missão na Vila do Algodão, como se tivesse outro chakra ali, fundindo-se ao dela. Mas isso não importava, tinha que pensar num jeito rápido de fazer Toshiko apagar para levá-la de volta para dentro de Konoha. 

O pensamento da morena foi cortado, sentiu a batida do seu coração falhar, e automaticamente percebeu que havia sido pega. Um Genjutsu, é claro; especialidade da mais velha, uma das fraquezas da mais nova. A ilusão era composta de escuridão por toda parte, uma calma e um silêncio sepulcrais. Hitomi podia sentir e até mesmo ouvir seu próprio coração batendo de forma rápida. Estava com medo, e também com raiva. Odiava Genjutsus,e tinha consciência que não sairia de um feito por Toshiko apenas fazendo o sinal de liberação. Então, um grito foi ouvido. Não de Hitomi, mas da prima. Uma sombra. Sangue manchando o chão, fazendo do preto um perturbante carmesim, e a figura de Toshiko morta apareceu bem em sua frente. Hitomi olhou para os lados, tentando tanto evitar a visão quanto ter noção do que poderia ter no restante do espaço, mas deu-se conta de que não havia mais nada ali, apenas ela e a horrível cena que já serpenteava para dentro de sua mente. Quando voltou o olhar para frente, uma fileira de espelhos as rodearam; Estavam trancada, e, para todo e qualquer lugar que olhasse, os espelhos refletiam a mórbida imagem do sangue e do corpo sem vida de Toshiko. 

— PARA!!!! ISSO DÓI!!! -Berrou a plenos pulmões, fechando os olhos e libertando todo o confuso sentimento que sentia em  meio àquela ilusão.Sentiu algo pegajoso e quente descendo pro seus braços, e, tomada pelo nervosismo, abriu os olhos e encarou próprias mãos completamente encharcadas e manchadas de sangue. O corpo de Toshiko agora estava aos seus pés, os vazios olhos Ônix parecendo lhe encarar. O sangue se espalhava, agora manchando a camiseta da menina, fazendo-a sentir-se suja, incapaz, culpada. Hitomi chorou alto, e também gritou de raiva, algo se ativou e então o Genjutsu foi quebrado.

A mais nova estava no chão, de joelhos, não chorando como na ilusão, mas estava se sentindo esgotada, e encarava as próprias mãos. Seu Byakuringan se desativara. “Isso não vai acontecer, não vou matar a minha família. O pensamento deu-lhe a força que faltava, e ela se levantou colocando-se em posição de ataque novamente; fez os sinais de mão e fechou os olhos.

—Chega de brincar de ninja, Hitomi. Você sabe que vai acabar. Faça isso. -Toshiko declarou. No fundo a mais nova sentia que aquela não era sua prima, não a mesma que havia ensinado a ela tudo o que sabia. Não, isso não importava. Iria ganhar a luta, levaria Toshiko para casa.

Abriu os olhos com o Doujutsu ativado, e avançando para cima da ruiva lançou duas shurikens, que foram naturalmente desviadas pela outra. A  morena parou bruscamente e puxou ambas as mãos para trás, suando e com um quase sorriso rasgando seus lábios.

— O quê? -Toshiko mal pôde ter reação quando, em resposta ao movimento de Hitomi, fios enrolaram-se por toda a extensão de seu corpo, prendendo-a contra uma árvore.

— Estilo Fogo: Dragão real. - Esse jutsu era mais forte do que o primeiro lançado pela ruiva, embora a natureza de chakra fosse a mesma. A mais nova cuspiu fogo em direção ao céu e então ele começou a tomar a forma de um verdadeiro Dragão, em segundos já havia chegado até a ruiva, queimando tudo ao redor. Após o calor e a claridade iniciais, com o Byakuringan, procurou sinais da prima mas, para sua surpresa, não achou em lugar nenhum. Era lógico que Toshiko não havia morrido apenas  com aquele jutsu: Hitomi ainda estava aperfeiçoando-o. A prima claramente estivera atenta, à espera de um ataque surpresa.

Então Toshiko surgiu, tentando socar suas costas. Hitomi moveu-se para o lado e segurou o punho da ruiva. “Graças ao Byakuringan”, pensou. O Taijutsu Uchiha e Hyuuga se enfrentaram naquele momento, e Toshiko tinha que admitir Hanabi e Hiashi tinham treinado muito bem a mais nova, embora ela não conseguisse fazer as técnicas mais avançadas do clã de sua mãe.

Hitomi com seu punho suave tinha acertado alguns pontos de chakra, fazendo eles ficarem mais desregulados do que já estavam. O chakra de Toshiko estava, definitivamente, uma verdadeira bagunça. 

A noite havia chegado, mas as duas não notaram. O brilho das kunais e dos jutsus variados clareava o local, ambas estavam em lados opostos, as  roupas sujas, rasgadas e um pouco queimadas, apresentando os resultados de golpes e jutsus; os chakras estavam praticamente no final.

A Katana na mão da Uchiha mais nova tremeu, ela só tinha mais um golpe antes de seu chakra acabasse por completo. As primas se encararam, sabendo por completo que aquilo logo acabaria, e uma das duas logo ficaria inconsciente.

O chidori foi ouvido, e a espada de Hitomi agora estava coberta pelo elemento trovão; o mesmo aconteceu a espada de Toshiko, e ambas correram de encontro uma da outra. Os olhos de Hitomi diziam-lhe que, na posição em que sua espada estava, nada aconteceria à Toshiko além de um corte sem gravidade, e a análise que fizera da Katana da prima dava o resultado de que ela provavelmente sequer seria arranhada. O choque das espadas aconteceu. Um clarão. Hitomi sentiu uma pressão na mão esquerda, na base de sua espada, e sentiu quando sua própria mão foi obrigada, de alguma forma, a sair da posição em que estava. Não havia tempo.

Quando já se podia ver algo, os resultados foram revelados. E a brusca e estranha mudança de posição da espada de Hitomi causara a tragédia. A Katana da Uchiha estava coberta de sangue, firmemente atravessada no peito de Toshiko. A morena arregalou os olhos em surpresa. Não, não, não. Não era possível. Não fora ela a fazer aquilo. Não. 

— Boa menina. -A voz rouca preencheu seus ouvidos. A ruiva estava curvada e ofegava violentamente, fios de sangue tão vermelhos quanto o cabelo que herdara da mãe escapando de sua boca, uma enorme mancha estendendo-se pelo tecido de seu uniforme. Não. Hitomi não podia acreditar. -Eu vou sentir saudades, Himi… -Ela fez uma tentativa de respirar mais uma vez, puxando o ar pela boca. Sua respiração tornara-se entrecortada, e a morena podia ver a dor que a outra sentia com cada ato praticado. Encarando-a daquela forma, tão crua, tão literal, bem à sua frente, Hitomi pôde ver que a morte não era como nos filmes, animes, mangás e livros. Não era poética, não era corajosa, não era bonita. Era apenas morte. Mórbida, cruel e escura como nada jamais fora. O Sharingan de Toshiko se desativou, e os olhos ônix desviaram do rosto de Hitomi para algum ponto longe, através das costas da menina. Um sorriso surgiu nos lábios ensanguentados. -Ele… cumpriu… a promessa… -Murmurou, e ela finalmente cedeu, caindo para frente. Hitomi deu alguns passos para trás, fazendo com que o corpo fosse ao chão, o impacto frontal com o solo fazendo com que a espada afundasse ainda mais no peito de sua vítima. A mais nova manteve-se encarando a cena, se sentindo em transe. Era uma ilusão, era uma ilusão, era uma ilusão, TINHA QUE SER. A noite agravava-se, e logo alguém estaria ali, à sua procura. Levantou a mão, fazendo o selo de liberação, lágrimas inundando sua face a cada vez que repetia o ato. E repetiu. Repetiu. Repetiu, tantas e tantas vezes. Seu rosto já estava inchado, seu nariz escorria. Não… Não...

O grito cortou a noite. Feio, estridente, ferido, destrutivo. O mundo parecia ter partido ao meio, o véu azul da noite foi tomado por um incomparável escuro. Dois corações receberam rachaduras; Duas almas foram imensuravelmente machucadas.

Dois pares de olhos atingiram sua evolução, naquele exato momento.

O primeiro par tomou para si o breu que os cercava. Não como ônix, não como o escuro. Mas como a inigualável dor que fazia presença naquele local.

E o outro, encharcado com lágrimas de água e sangue, tomou a forma de uma flor. 


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Notas finais do capítulo

Não nos matem ._. Amamos vocês.



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