NejiTen? Sempre! Uma Comédia Romântica escrita por AFM


Capítulo 30
Limites


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores, bem-vindos à mais um capítulo. Queria pedir desculpas por ter demorado tanto a postar, talvez vocês nem se lembrem mais da história, mas basicamente, o capítulo anterior apresentou a volta do pai de Neji. O garoto voltou a morar com seu pai e a festa de aniversário de Naruto foi no ponto que parei.

Entendo se não quiserem continuar lendo, demorei muito tempo mesmo para voltar a postar, devem estar perdidos na história. Mas só posso pedir desculpas, também odeio quando os autores das fics que eu leio fazem isso comigo, e prometer que vou escrever regularmente, até porque já está no finalzinho. Beijos e tenham uma boa leitura!!!



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Neji fazia, desanimadamente, sua lição de casa, a mando de seu pai, enquanto comia uma barra de chocolate.

Odeio deveres! Se eu não me interesso pela matéria em sala de aula, por que então faria isso em casa, aonde tenho televisão e internet?

—Já terminou, Neji? -perguntou Hizashi vindo da cozinha.

—Não -respondeu o garoto com uma voz preguiçosa.

—Pois acho bom terminar logo porque só vai para o aniversário do seu amigo se fizer o que mandei.

—O que é o almoço?

—Picadinho de carne, você gosta?

—É melhor que sim, já que é a única coisa que você sabe fazer.

—Isso não é jeito de falar com seu pai, Neji. Para começar não é "você", é "senhor". E pare de reclamar porque tem gente que não tem nem o que comer. Aliás, picadinho de carne não é a única coisa que eu sei fazer.

—Jura? 

—Sim.

—E o que mais o senhor sabe fazer?

—Carne picadinha.

—Eu era pequeno, mas ainda me lembro que o senhor só sabia cozinhar isso.

—Você é um grande reclamão, sabia?

—Não sou nada e quando for falar comigo, em questão de respeito, não use "você", use "senhor" -disse Neji em tom debochado.

—Ah é mesmo? Pois o senhor não vai mais para a festa à noite.

—Não, não, não, desculpe.

—Essa passa, mas não quero mais nenhum piu até mais tarde, estamos entendidos?

—Sim senhor.

—Eu vou terminar de cozinhar, enquanto isso você... isso é chocolate? -perguntou Hizashi apontando para a mão de Neji.

—Não -disse o garoto escondendo a embalagem.

—Mesmo? Era de castanha?

—Não, pai.

—Estava gostoso?

—Sim, pai.

—Falei para você não comer antes do almoço, não falei?

—Sim, pai.

—Então, por que comeu?

—Porque eu sou teimoso, pai.

De repente, a campainha toca e Neji prontamente se levanta para atendê-la.

—Pode sentar aí -ordenou Hizashi-, eu que vou olhar quem está na porta .

—Mas eu quero ver quem é.

—Não, você quer é achar uma desculpa para fugir do dever de casa. O tempo que passou fingindo para mim que estava fazendo a lição, já dava para ter terminado tudo -disse saindo da sala de janta para atender a porta.

Droga! Ele não deixa passar nadinha. Tô com medo até de pensar. Tudo que eu vou fazer meu pai já sabe. 

Hizashi abriu a porta para ver quem era e deu de cara, praticamente, consigo mesmo. Era Hiashi. Os dois eram gêmeos idênticos. O que os diferenciava era apenas uma marca de queimadura que Hizashi possuía na testa, devido ao acidente que sofreu.

—O que você quer? -disse Hizashi secamente.

—Precisamos conversar. Eu não sei nem por onde começar...

—Pois então nem comece porque não estou interessado no que tem a dizer.

—Quem é pai? -perguntou Neji aparecendo na sala.

—Neji, volte para o seu dever!

—Oi Neji, está tudo bem? -indagou Hiashi.

—É claro que está tudo bem, ele está com o pai dele, o que poderia estar errado?

—Nada, apenas queria saber.

—Volte Neji -ordenou Hizashi.

—Tudo bem -disse Neji voltando para a sala de jantar.

Neji voltou a fazer seus deveres e pouco depois seu pai apareceu.

—Já terminou a conversa? -indagou o garoto.

—Não tinha nada para falar com aquela pessoa.

Alguns quarteirões depois, Hiashi entrava em sua casa, aonde encontrou suas duas filhas e seu pai sentados no sofá.

—Como foi com Hizashi? -perguntou o velho Hyuuga.

—Ótimo, ele até me mostrou algo bem interessante.

—Mesmo? O quê? -perguntou Hinata.

—A porta. Não quis nem me ouvir.

—Poxa... e o Neji? Estava lá?

—Estava sim.

—O almoço está pronto?

—Está na mesa -respondeu o velho Hyuuga.- Estávamos apenas esperando você chegar.

—Então vamos todos comer.

—Bom... eu já vou, tenho só que lavar as minha mãos -disse Hinata subindo apressadamente as escadas, em direção a seu quarto.

Ao chegar lá, a menina pegou o celular e ligou para Neji.

—O que foi? -disse Neji do outro lado da linha.

—Oi. Soube que meu pai foi aí.

—É, eu o vi, mas não ficou muito tempo. Por que ligou?

—Quero saber se vai para o aniversário do Naruto.

—Vou.

—Pode passar aqui para me pegar?

—Não.

—Por que não?

—Porque não sou seu motorista.

—Motorista à pé? Nunca ouvi falar disso. Por favor, é à noite, tenho medo de ir sozinha. Não é trabalho para você, vai ter que passar pela minha casa se quiser chegar na do Naruto.

—Tá bom, mas se passar aí e não estiver pronta, eu sigo caminho.

—Tudo bem, até mais tarde.

De volta à casa de Neji, Hizashi estava sentado no sofá, assistindo à um documentário sobre filhotes de ursos.

—Pai, por que o senhor gosta desses programas esquisitos? -perguntou Neji sentando ao lado de Hizashi.

—O fato de você não gostar não torna o programa ruim.

—Por que eu acho que já vi essa cena em algum lugar? -disse Neji apontando para a cena do documentário em que o bebê urso tenta à todo custo se levantar, mas não consegue.- Ah sim, eu a presenciei.

—Como presenciou?

—Esse bebê urso está fazendo o mesmo que eu todas as manhãs. Tentando se levantar para ir para a escola, mas não consegue.

—Vejo que vou ter trabalho com você.

—Só um pouquinho. Se o senhor quiser me transferir para uma escola em que a aula comece às dez da manhã, então o problema de atraso estará resolvido.

—Continue sonhando. Já terminou a tarefa?

—Sim senhor.

—Ótimo, traga para eu vê-la.

—O quê? Eu não sou mais criança! -exclamou exaltado.

—Minha casa, minhas regras -falou calmamente.

—Pois então eu vou embora daqui -disse se levantando bruscamente do sofá.

—Já tem dezoito anos?

—Não.

—Então pode ir sentando aí. Me entregue a sua lição e se eu ver que você fez direito, então poderá ir à festa.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem e deixem suas opiniões aqui, abraços!!!



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