Apaixonado por você escrita por Little Girl


Capítulo 12
Capítulo XII


Notas iniciais do capítulo

Oi gente :)
Obrigada a quem comentou:
*Melissa Freitas
*thaynarakarla
*Jujardim2015
*sunshine
*Juliana Lorena

Aproveitem o capitulo.



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  Tate Moon

...

Pov Ally 

 Estamos no aeroporto esperando meus pais, Austin ao meu lado me abraça, diz que ele vai entender e vai ficar tudo bem. Deixamos Tate em casa com Trish, não queríamos assustar meus pais. 

—Papai vai querer me matar. 

—Ally, não vai. Eu estou aqui. 

—Mas eu não vou voltar com eles, nosso trato foi esse, eu venho termino a faculdade e voltou para Las Vegas e dou aulas, fim.  

—Mas você vai casar comigo ele terá que entender.  

—Isso é um droga, papai vai me matar. Você deveria ter pedido a Piper em casamento, se... 

 Não completei, os lábios de Austin espremiam os meus enquanto sua língua pedia passagem. Eu o abracei e deixei ele me beijar. Ele era carinhoso, foi um babaca, mas era carinhoso. Agora nos amávamos, precisávamos muito um do outro, nunca pensei que chegaria a sentir algo tão forte. 

—Eles vão amar Tate.- falei. 

—Não duvido, ela é um amor. - sorri e dei um selinho em seus lábios.  

—Anda, vamos buscar meus sogros. 

 Fomos para o desembarque, não demorou muito para que meus pais saem de lá. Minha mãe abriu um sorriso quando me viu, corri e a abracei com urgência, meu pai logo se juntou a nós. Não imaginava que sentia tanta falta deles atá vê-los em minha frente. 

—Que saudade minha pequena- disse meu pai.  

—Nossa, não imaginei que sentia tanta falta de vocês.- deixei uma lagrima escapar.  

—Eu estava tão ocupada que não consegui sentir sua falta.- olhei para a minha mãe e franzi o senho.- brincadeira, quase morro de saudade. 

—Não brinque assim mãe. 

 Os abracei mais uma vez bem apertado, eu não iria voltar com eles, iria dar um tremendo desgosto a meu pai. Lembrei que havia deixado Austin parado, olhei para trás e ele me observava com um sorriso lindo nos lábios. 

—Venham, quero apresentar alguém a vocês.- puxei minha mãe, meu pai vinha logo atrás com as malas.- Mãe e pai esse é Austin meu noivo. 

—Oi- Austin sorriu tímido. 

 Minha mãe ficou de boca aberta, mas com cara de felicidade. Já meu pai fez cara feia para Austin. Abracei o loiro de lado, tirando toda a possibilidade de meu pai mata-lo. 

—Filha, você não contou que estava noiva.- minha mãe sorriu e abraçou Austin.- É tão bom conhecer o rapaz que fisgou minha filha. 

—É um prazer de finalmente te conhecer, Sr. Dawson. 

—Ah querido, me chame de Penny. Quando pretendem casar? 

—Em dois meses e meio.- respondeu Austin. 

—Nossa tão rápido? Como estão...- mamãe não conseguiu completar, pois meu pai a interrompeu. 

—Você está grávida?- perguntou. 

—Não, por que eu estaria gravida? 

—Vocês precisam casar com essa pressa toda?  

—Nos amamos pai, não tem o porque ficamos tanto tempo separados. Casaremos em dois meses e meio.  

—Ótimo, vou providenciar uma casa para vocês lá em Vegas. 

—Pai, eu...- Austin me interrompeu. 

—Vamos para casa, conversamos melhor lá.  

—Vamos.- concordou minha mãe. 

 Fomos em silencio até carro, Austin não me largou em nenhum momento. Antes de chegarmos ao carro ele se aproxima e sussurra em meu ouvido: 

—Você deveria ter contado do acordo. 

—Não consegui.- respondi. 

—Eles vão se assustar assim que Tate nos chamar de pais na frente deles. 

—Droga. 

—É droga! 

 No caminho tudo estava muito silencioso, exceto pelo som do carro, que tocava baixo. Aquilo estava me incomodando, parece que a meu pai também, ele resolve falar. 

—Então Austin, o que você faz da vida? 

—Tenho uma empresa de fabricação de colchões, a Moon colchões.- respondeu olhando para a estrada. 

—Aqueles colchões fofinhos que tem em minha casa é da sua empresa? Eu amo os colchões de lá, durmo bastante bem.- disse minha mãe empolgada.  

—Obrigado, é bom saber que tenho clientes satisfeitos. A empresa era do meu pai, mas ele morreu, depois passou para minha mãe, mas ela também morreu. Enfim, restou para mim, já que minha irmã mais velha também morreu. 

—Nossa querido que horror, eu sinto muito. A quanto tempo eles morreram? 

—Mãe.- chamei a atenção dela, Mimi havia morrido a uma semana, o assunto ainda tocava muito Austin. 

—Tudo bem amor.- ele me olhou e sorriu fraco, ou melhor dizendo escondendo a tristeza. Valeu mãe.- Meu pai e minha irmã morreram em um acidente de carro a quase três anos, minha mãe morreu a uma semana. 

—Meus pêsames- disse meu pai. 

—Obrigado. 

 Meus pais não voltaram a falar nada, eu achei ótimo, a tristeza de Austin estava estampada. Era muito injusto Austin não ter ninguém, enquanto eu fugo dos meus pais. Paramos no semáforo, aproveito e seguro a mão de Austin e aperto, ele me olha e eu dou um sorriso calmo, tudo que eu queria era dizer o quanto o amava, mas deixaria para depois.  

 Estacionamos na entrada de carros da casa do Austin, ou melhor nossa casa. Meus olharam para a casa, meu pai fez cara feia e minha mãe olhou encantada. 

—Achei que iriamos para o seu apertamento.- disse papai. 

—Não, eu moro aqui agora. Vamos lá. 

 Descemos do carro, Austin carregou a mala da minha mãe para ajudar o meu pai. Mamãe e eu fomos conversando.  

—A casa é linda, desculpa ter sido tão inconveniente, eu não sabia sobre a mãe dele.  

—Tudo bem, ele entende. Só evita falar da Mimi.  

Tá. 

 Quando entramos, ouvimos o som da Tv tocando musica infantil. Austin largou a mala e veio até onde eu estava, segurou minha mão e eu engoli seco. Foi até a sala, papai agora carregava a mala da minha mãe, ele odiava deixar a mala nos hall. Ao chegamos na sala encontramos Tate pulando no sofá cantando, ela nos vê e pula do sofá. 

—Mamãe, vocês demolalam.  

 Peguei Tate no colo e beijei sua testa. 

—Desculpa meu amor. 

—Papai, quem são esses?- perguntou Tate olhando para os meus pais que nos olhavam de olhos arregalados. 

—São meus pais. 

—Meu vovô e minha vovó- não respondi, nem Austin. Tate se contorceu para sair do meu braço e correu para abraçar a perna da minha mãe.- Olá vovó. 

Minha mãe me olhou sem reação, eu apenas concordei. Mamãe se abaixou e abraçou Tate. 

—Você é linda, olhe só esse olhos azuis.- mamãe me olhou novamente, estava na cara que Tate não era minha filha biológica, ela iria querer uma explicação depois. 

Obigada, você também é linda vovó. Eu gosto de ter outra vovó.- ela olhou para meu pai.- Oi vovô.  

 Meu pai a olhou de lado e sorriu, era inacreditável, ele sorriu para Tate e não fez cara de bravo.  

—Penny tem razão você é linda. 

Obigada. 

—Tia Penny, tio Laster.- disse Trish se aproximando. 

—Oh querida, olhe só para você. Onde está trabalhando hoje? 

—Em uma lanchonete, e já estou atrasada.- Tchau gente. 

 Ela abraçou mamãe e papai e foi embora. Era uma mentirosa, não estava trabalhando em lugar alguma, era só para se livrar do clima tenso. Por um momento desejei ser ela.  

—Mamãe, quelo ir ao banheiro.  

—Eu te levo.- disse mamãe- você sabe onde fica o banheiro?- Tate confirmou- então vamos lá.  

Mamãe foi ao banheiro com Tate nos deixando sozinhos com o papai, ela não queria ver o ataque de fúria dele.  

Pov Austin 

—Quem vai começar a me explicar?- Lester disse alterado e me olhando com raiva. 

—Tate é minha sobrinha, perdeu a mãe cedo. Minha mãe tinha a guarda dela, mas ai ela também morreu. Tate só tem a mim. 

—E onde minha filha entra? 

—Ele perdeu a guarda dela porque não era casado. 

—Agora tudo está explicado: Você vai casar com ele para ficar com a guarda da menina. Mas vocês vão poder levar ela para Vegas? 

—Então pai, eu não vou voltar. 

—Como não?- perguntou me olhando triste. 

—Pai, eu tenho uma vida aqui agora. Tate pode não ser minha filha, mas é como se fosse. 

 Lester olhou para mim e para Ally. Se aproximou de nós e eu pude ver as lagrimas se formando nos olhos cansados dele. Lamentei com o olhar e abracei Ally pelo ombro. 

—V-Você é uma vergonha, Ally.  

 Ele saiu em disparada até ouvimos a porta da nossa casa bater com força. Ally se encolhe e leva ao mão ao rosto e não consegui segurar as lagrimas. A aperto para mim e acabou com a camiseta olhada por lagrimas. 


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Notas finais do capítulo

Gostaram da Tate?