Dons: Carbúnculo escrita por KariAnn, Haruka hime


Capítulo 23
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

É isso, pessoal. A história "termina" aqui. Por que coloquei o verbo entre aspas? Porque escreverei uma espécie de continuação, mas com novas personagens e uma trama um pouco mais elaborada. Aprendi muito sobre como escrever um romance, trabalhar melhor os diálogos, e melhorar as descrições. Aplicarei tudo isso na continuação que irei me esforçar para postar o mais rápido possível, já que o desenvolvimento já está em andamento.
Uma das personagens novas que aparecerão muito na próxima história é a Mary Ann, que eu introduzi vagamente no capítulo anterior. Essa personagem entraria já nessa história, mas a Haru e eu resolvemos tirá-la por vários motivos. Apesar disso, gosto muito dessa personagem por ela ter algumas peculiaridades.
Na próxima história também trabalharei mais as narrativas de combate, e até farei mais combates porque isso é legal. As personagens que não tiveram tanto destaque nessa história aparecerão mais na segunda, e... É isso aí. Fiquem com o último capítulo.



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Fábio estava sentado numa poltrona no terraço de seu quarto. Seu pai e seus irmãos estavam fora, a trabalho, exceto Amélia, que saíra de casa para fazer compras com as amigas do colégio que frequentava.

Algumas gotas de chuva começaram a cair e ele ficou a observar a garoa regar seu jardim. Sorriu e fechou os olhos, sentindo o vento bater em seu rosto, e algumas gotículas respingarem em sua face. Tornou a abrir os olhos e respirar fundo. Olhou para a mesinha ao lado onde havia uma caixinha de joias. Abriu-a e viu o carbúnculo cintilar em seu interior.

— Em breve descobrirei seus mistérios, cara amigo — falou ao pegar a pedra. — O que você tem para nos contar?

Fábio guardou o carbúnculo e voltou a observar a chuva cair.

***

O bonde parou no ponto final e seus poucos passageiros desembarcaram, todos com malas de viagem. No meio deles, Alessandra desceu com duas malas e caminhou em direção a uma cafeteria chamada Cyriel Buysse.

O bairro em que Alessandra estava era um bairro classe B, e ficava na cidade de Bartinik, muito distante de Kendrich. Era um lugar agradável, muito limpo e sem prédios ou arranha-céus. O maior edifício ali era a Igreja Santa, que tinha uma arquitetura barroca muito bonita e imponente.

Alessandra se sentou numa mesa e foi rapidamente atendida. Pediu um café amaretto e também uma indicação de um bom hotel onde pudesse passar seus dias na cidade. O garçom lhe serviu o café e indicou o hotel Aleksis Kivi, que ficava a duas quadras dali. A garota agradeceu, bebeu seu café e se dirigiu ao hotel.

O Aleksis Kivi era um hotel quatro estrelas, muito aconchegante e com um serviço excelente. Alessandra conseguiu se instalar num bom quarto, com vista para uma linda praça.

Após tomar um banho e trocar suas roupas, se sentou na cama e tratou de remexer nas joias que tinha consigo. Conseguira vender algumas ainda em Kendrich e, graças a isso, tinha dinheiro suficiente para se manter. Então tratou contabilizar o quanto ainda poderia ganhar. Pegou um caderninho e passou a planejar o que faria primeiro.

Depois de uma hora, Alessandra resolveu dar uma volta pelo bairro. Passou pela praça, então descobriu alguns pontos turísticos como uma pinacoteca e uma galeria. O teatro estava aberto também, então resolveu aproveitar e comprar um ingresso para assistir a um concerto que começaria dentro de minutos.

A sala do teatro era enorme e muito aconchegante. Alessandra se sentou e, como todos, estava ansiosa para a apresentação. Ao seu lado, um homem ruivo pediu licença e se sentou, também sozinho.

Alessandra olhou para o homem ao lado e notou que seus olhos tinham uma cor estranha, um tanto amarelada. Estava bem vestido com um terno preto, tinha um rosto muito bonito e afilado. Ele sorriu para ela.

— Está ansiosa para esse concerto?

— Oh, sim — ela respondeu. — Gosto de ópera.

— Eu também. — Ele olhou para o palco como se os músicos já estivessem ali. — A Orquestra Sinfônica Oksanen tem o costume de apresentar músicas frequentemente lúgubres, mas eu adoro.

Alessandra o olhou de forma interrogativa. Ele, por sua vez, ainda fitava o palco e parecia distante, como se não estivesse ali. 

— Você parece ser mesmo um homem melancólico.

— Acho que sou mesmo — falou, voltando-se para ela com uma expressão serena. 

— Sei. — Ela piscou e estendeu a mão para ele. — Meu nome é Alessandra. Muito prazer.

— O prazer é meu. — Ele a cumprimentou. — Meu nome é Azazel.

 


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Notas finais do capítulo

Haru e eu agradecemos por acompanharem a história. Esperamos que tenham gostado. Comentem o que acharam, o que precisa ser melhorado e deem ideias que acharem legal para a próxima história, isso ajuda na criatividade.
^.^



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