Hidden In The Forest escrita por Noel Em Fevereiro
Notas iniciais do capítulo
Hey!!
Mais um capítulo fresquinho! Obrigada pelos favoritos!!
POV. PERCY
Acordei sozinho, sem nenhuma batida desesperada na porta ou prima louca em cima de mim.
Imediatamente, os acontecimentos da noite anterior vieram a minha mente. Pensei em como eu agiria com Annabeth. E se ela se arrependesse de ter me beijado? Resolvi agir naturalmente, como eu faço todo dia.
Desci as escadas e encrei uma cena que nunca pensei que veria: Thalia estava de pé em cima de uma cadeira, de costas para a escada, com uma maçã na mão esquerda, que estava levantada. Annabeth estava na cadeira ao seu lado e pulava pra tentar pegar a maçã, mas Thalia era mais alta.
Puxei uma cadeira do outro lado da mesa sem fazer barulho e a usei como apoio para subir na mesa. Annabeth me viu, mas continuou a tentar pegar a maçã, parecendo entender meu plano.
Andei silênciosamente pela mesa até ficar atrás de Thalia. Num gesto rápido, peguei a maçã e pulei da mesa.
- EI! – gritou. Eu e Annabeth rimos.
- Acho que isto é seu, senhorita. – falei, fazendo uma reverência e jogando a maçã para a loira.
- Obrigada. – respondeu corando.
- OPA! OPA!OPA! A Annie corou? – disse Thalia, que já havia descido da mesa e olhava para Ann com um sorriso malicioso.
- C.. Claro que não, Thalia! – geguejei.
- Humm... Aí tem coisa! – respondeu com o mesmo sorriso. Senti meu rosto esquentar.
Annabeth, percebendo que nenhum de nós sairia em sua cor normal se essa conversa continuasse, resolveu salvar nossa pele:
- Thalia, você não vai falar pro Percy o motivo de ter vindo aqui?
-Ah, é! – respondeu, e então se virou pra mim – Percy, nossos amigos estão preocupados. Digo, nossos amigos do palácio. Então, eu queria te perguntar se... Talvez, você quisesse ir visitá-los comigo. Só eu, você e Annie.
- Tudo bem, eu topo. Você vem, não é, Ann? – perguntei.
- Hum... É... Eu... N.. Não precisa me convidar! Podem ir só vocês dois! Eu posso ficar aqui e...
- NADA DISSO! – Thalia cortou/gritou. – Você vai, querendo ou não, porque eu quero MUITO ver você corar quando zoarem você e o Percy! Eu falei muito sobre vocês dois, então eu quero MUITO ver a cara da Silena!!!!!!!
Annie bufou.
- Tudo bem! Quando vamos?
Thalia pegou uma maçã de cima da mesa e jogou pra mim.
-Agora mesmo.
***
Viajar com Thalia Grace não é uma coisa fácil. Sempre que eu começava uma conversa com Annabeth, ela cantava ( lê-se berrava) “É O AMOOOORRRR!!!! QUE MEXE COM A SUA CABEÇA E TE DEIXA ASSIM!!!!”, (N/ Percy: Parece tanto a Noel...) (N/ Noel: Sério? Pela primeira vez eu quero ouvir a história e você vem fazer gracinha?) o que nos deixava mais vermelhos que um morango.
Depois de algumas horas de muito sofrimento e irritação, chegamos a caverna que dava para as passagens secretas do palácio, ou como gosto de chamar: nosso ponto de encontro. A passagem que dava para a caverna era bem pequena.Não era uma dessas passagens com túneis, era mais um buraco de um metro na parede da caverna, escondido atrás de algumas rochas.
- Eu vou primeiro. – disse Thalia. – Percy, você vem depois de mim, e em seguida a Annie. Entenderam? – nós assentimos. – E nada se agarrar quando eu não estiver olhando! – acrescentou.
Eu e Ann já poderiamos ser confundidos com tomates gigantes. Thalia se agachou e passou pelo buraco. Ouvi ela dizer:
- Hey, seus cabeções! Olhem só quem eu trouxe! – e então gritou – Podem vir, Surpresas!
Me agachei e passei pelo buraco.
- PERCY!!! – gritou Silena.
Sorri para ela e estendi a mão para Annabeth, que passava pelo buraco. Ela aceitou e eu a ajudei a se levantar.
- Quem é essa, Peixinho? Arrumou uma namorada, foi? – perguntou Jason.
Eu e Annabeth coramos.
- Gente, essa é Annabeth Chase, a garota que eu falei pra vocês. – disse Thalia. Pode parecer loucura, mas juro que a ouvi murmurar algo como “ que comece o show...”.
- OOOOOOWWWWNNN!!! – falou ( lê-se berrou) Silena. – É aquela que você contou que o Percy observa quando pensa que não tem ninguém olhando?
Corei até a raiz dos cabelos.
- N... N... Não é nada disso! – DROGA! Gaguejei. Ferrou tudo.
- OOOWWNN! QUE BONITINHO! – todos disseram.
Luke, aparentemente meu único aliado além de Annabeth (provavelmente porque já havia passado pela mesma coisa com Thalia), resolveu nos salvar:
- Bem, nós ainda não nos apresentamos. Sou Luke Castellan.
- Jason Grace.
- Silena Beauregard, ao seu dispor!
- Nico di Angelo.
- Bianca di Angelo.
- Leo Valdez!
Depois de todos se apresentarem, Silena perguntou:
- A quanto tempo estão namorando?
Annie engasgou com o ar. Senti meu rosto esquentar.
- N... N.. Namorando? – perguntou Ann, corada até a raiz dos cabelos.
- É, afinal vocês estão de mãos dadas! – respondeu como se fosse óbvio.
Só então nós reparamos que não havíamos soltado as mãos, e o fizemos rápidamente.
- Nós não estamos namorando! – falamos em uníssono.
- Ah, qual é, Percy! – disse Jason. – Vocês devem no mínimo ter dado uns beijos, não?
Eu e Annabeth nos entreolhamos, corados, e dissemos um “Não” em uníssono.
- Somos só amigos! – disse Annabeth.
- Amigos, amigos... Huhum, sei.... – disseram todos.
- Mas nós não viemos aqui pra vocês nos zoarem! Queremos saber como estão as coisas! Soube que Rachel vai vir pra cá e que meu pai está muito preocupado comigo. – falei.
Todos se entreolharam.
- Bem... – disse Bianca. – Na verdade, a Rachel já está aqui.
- É, e ela não está mais tagarela! – continuou Jason.
- E pelo que o pai dela disse, ela tem um namorado. – completou Luke.
- Quanto ao seu pai... Bem, ele acha que o melhor jeito de te encontrar é mandando cada um de nós em uma busca pela floresta. – disse Nico. – E segundo o que ouvimos, ele vai procurar o ladrão que roubou vocês e causou toda essa confusão até encontrá-lo, para estrangulá-lo com as próprias mãos.
Imediatamente olhei para Annie, que tinha uma das mãos no pescoço. Ela olhou pra mim e mordeu o lábio. Havia medo em seu olhar.
- Oh... – disse Leo balançando a cabeça.
- Então quer dizer que ela é... – Luke não concluiu a frase.
Segurei a mão de Ann em um gesto protetor e respirei fundo.
- Meu pai nunca encontrará o ladrão. Ou melhor, ladra. E se encontrar, eu estarei ao lado dela. Afinal, ela me salvou várias vezes nessas últimas semanas. E o que ela roubou, bem... É dela por direito. Não deixarei que nada a machuque. Nunca. – Senti Annabeth apertar minha mão, e olhei para a mesma. A loira tinha um sorriso tímido, mas sincero no rosto. Em seus olhos, não havia mais medo ou preocupação. Havia gratidão e mais alguma coisa em seu olhar. E ele me mandava uma mensagem silênciosa: “Obrigada, Cabeça de Alga”.
- Que fófis, gente! – disse Silena
- Owwwnnn!!! – disse uma voz feminina vinda da passagem para o castelo, que era do tamanho de uma porta dupla normal.
Todos direcionamos o olhar para aquele ponto, e vimos que, encostada lá, estava uma garota com pele branca com sardas, cabelos ruivos, crespos e olhos verdes. Aparentava ter uns dezessete anos, e eu sabia exatamente quem era, mesmo depois de dez anos...
- Rachel. – falei.
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E aí? Gostaram?
By: Noel