Hidden In The Forest escrita por Noel Em Fevereiro


Capítulo 10
Capítulo 10: O Troll.


Notas iniciais do capítulo

Hey, guys!

EU TO DE VOLTA!!

Gostaria de agradecer a Ayla Zyah e Me Myself and I por favoritarem a fic!

Sobre o capítulo: Tem percabeth. Só digo isso. Sem spoilers.

Vejo vocês lá embaixo.



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  (...)Não quero perder você! – respondi quase imediatamente. E foi aí que me dei conta do que tinha falado.

   Annabeth ficou sem expressão. E então, foi chegando mais perto. Ela soltou minha mão e segurou meu rosto, fazendo carinho em minha bochecha. Vi uma lágrima riscar seu rosto.

 - Eu também não quero perder você!

   Ela estava perigosamente perto agora.

            POV.PERCY

   Instintivamente, passei meu braço livre em volta de sua cintura. Nossos narizes estavam quase se encostando e meus olhos, assim como os dela, quase se fechando.

    Nossos lábios estavam separados por centímetros e se aproximavam cada vez mais. De repente, algo atrás de mim a fez arregalar os olhos.

     - CUIDADO!!! – gritou e empurrou meu ombro pra baixo, fazendo com que eu me abaixasse. (N/Noel: Não, magina, fazendo com que você pulasse!!) (N/Percy: Quer calar a boca?)

     Vi uma pedra do tamanho de uma carruagem sendo arremessada por cima de minha cabeça. Eu e Annabeth nos levantamos relutantes e nos viramos pra ver quem, ou o que, havia arremessado aquela pedra. E o que vi me fez perder o fôlego.

      A alguns metros a nossa frente, parado e olhando pra nós, havia um troll.

      Você provavelmente está pensando: um troll? Tipo, aquele bicho meio mutante e verde que assusta as aldeias inocentes?

       Não. Isso é um ogro. Trolls são maiores, menos inteligentes e não são verdes. Como eu sei? Oras, estou vendo um troll agorinha.

       O troll que estava a nossa frente era bem grande. Tinha uma aparência doentia e era um pouco pálido. Tinha olhos leitosos e em seus braços havia terra, assim como em suas costas, aparentemente. Seu corpo todo era bem enrrugado, principalmente o rosto. O que mais chamava atenção era seu nariz. Era enorme, tão grande que quase tapava seus lábios carnudos.

       Por um momento, Annie e eu ficamos paralisados. O troll olhou pra nós com raiva e gritou de um modo estridente:

       - INTRUSOS!!!!

       Nós dois saimos de nosso transe e rápidamente tentamos nos explicar:

        - N... N... Não é isso que o senhor está pensando, senhor troll! N... Nós estávamos passando por aqui e sem querer entramos em seu território! – disse Annabeth.

       - É, não temos culpa! - falei.

       O troll nos olhou com desprezo.

        - Não me importa. Vocês estão no meu território. E tudo que entra no meu território é meu jantar. Começando pela sua namorada! –  o troll agarrou Annabeth com uma mão, de modo que ela ficasse com os braços presos ao tronco.

        - ANNABETH!! – gritei. Corri na direção do troll, brandindo a espada.

        - PERCY! Fique onde está! Está tudo sobre controle! Argh! – gritou de volta. Vi que o troll a apertava em sua mão.

        Corri em direção a perna direita do troll e lá fiz um corte com a espada. O troll urrou.

        A parte boa: ele soltou Annabeth. A parte ruim: Como um troll incrívelmente grande, este tinha vários metros de altura. Resultado: Annabeth caiu direto no chão.

        Imediatamente corri até ela. Só parei quando estava ao seu lado e me ajoelhei. Ann gemia de dor. Segurei seu rosto com delicadeza e perguntei:

       -  Você está bem? – ela me olhou como se eu tivesse acabado de dizer que engoli o troll. – Desculpe. Foi uma pergunta idiota.

       A loira riu, mas depois arregalou os olhos e me puxou pra baixo pela gola da camisa, fazendo com que eu caísse de seu outro lado e ela ficasse por cima de mim. Pelo canto do olho pude ver que o troll pisou no lugar que eu estivera um segundo antes.

         - Vem cá, quantas vezes vocês já salvou minha vida hoje? – perguntei.

         - Tudo o que sei é que você está me devendo muitos favores. – respondeu Annabeth com um sorriso travesso.

         Ela se levantou com dificuldade e eu fiz o mesmo. Corremos na direção da floresta, mas ainda estava um pouco longe.

         - VOLTEM AQUI! – gritou o troll. Ele começou a jogar pedras em nossa direção, mas não olhamos pra trás. Apenas desviávamos das pedras e corríamos para a floresta como se não houvesse amanhã.

          ***

          Só paramos de correr quando estávamos a quilômetros da clareira. Ambos estavam ofegantes, principalmente Annabeth.

          - Ei. Você está bem? – perguntei.

          - Mais ou menos. Aquele troll me apertou muito. Estava realmente determinado a me matar. E aquela queda não ajudou em nada. – respondeu apertando a cintura.

         - Vamos cuidar disso em casa. Prometo. – falei. Ela olhou pra mim.

          - Percy, não precisa se dar ao trabalho de cuidar de mim. Sei me cuidar sozinha. – falou.

          - De jeito nenhum! Você cuidou de mim quando eu me machuquei. Agora é minha vez de retribuir o favor! – falei.

         Annabeth me lançou um olhar agradecido.

        - Obrigada. – disse. – Vamos pra casa.

      ***

       Quando chegamos em casa, Annabeth parecia extremamente fraca, apesar de tentar não demonstrar a todo custo.

       Assim que abri a porta, ela desabou em uma cadeira e apoiou a cabeça na mesa. Fechei a porta depressa e fui até Annie.

       - Olha, eu que vou fazer tudo, mas você vai ter que me dizer o que fazer. – sussurrei em seu ouvido.

        Ela ergueu a cabeça e assentiu.

        - Pegue as faixas e um frasquinho com um líquido roxo dentro. – instruiu-me.

       Fui até um armário e peguei o frasco com o líquido roxo. Em seguida, abri uma gaveta, peguei as faixas e retornei a mesa.

        - Sente-se na mesa. Você é muito baixinha. – falei.

       - EI! – protestou, mas fez o que pedi.

       Depois de se sentar, Annabeth ergueu a camiseta até um pouco acima da cintura, de modo que a mesma ficasse a mostra.

        - Envolva minha cintura com as faixas. – pediu.

        Foi o que fiz. Depois disso, ela abaixou a camiseta, pediu que eu lhe desse o frasco e bebeu o conteúdo.

        - O que era isso? – perguntei, me referindo ao líquido roxo.

        - Alivia um pouco a dor e também cura as feridas. Uma das criações das meninas. – respondeu. Annabeth desceu da mesa. – Obrigada.

        - D... Disponha. – DROGA!! Eu gaguejei.

        Ela sorriu.

       - Venha. Caçamos bastante coisa hoje. Tenho certeza de que está com fome. – foi só Annie dizer isso e minha barriga roncou. Nos entreolhamos e começamos a rir. – Vou classificar isso como uma confirmação!

      Cada um de nós comeu um esquilo, e também dividimos um passarinho (daquele tipo que Annabeth caçou, mas que eu não faço ideia do nome.).

      Chegamos a conclusão de que era melhor dormirmos. Afinal, não sabemos quando será a próxima vez que nossos amigos loucos vão invadir nossa casa.

      Subimos a escada lado a lado. Ao chegarmos nas portas de nossos respectivos quartos, dissemos “boa noite” um ao outro. Antes que eu pudesse abrir minha porta, Annabeth me parou.

       - Não sei como posso agradecer por ter me ajudado tanto... – falou.

      Como o corredor não era nada largo, nós estávamos incrívelmente perto um do outro. Mas ela parecia não se importar, e eu muito menos. Na verdade, ela parecia gostar dessa proximidade tanto quanto eu. E olha que eu estava adorando!

      - Ei! Não precisa agradecer! Eu faço tudo para ajudar meus amigos. Principalmente você. – OPS. Ferrou. É agora que ela me dá um fora.

      Mas, para a minha surpresa, Annabeth apenas sorriu e chegou mais perto, nos deixando práticamente colados. A loira segurou meu rosto entre as mãos e acariciou minha bochecha com o polegar. Instintivamente, nossos rostos foram se aproximando.

        Quando faltavam apenas poucos centímetros para nossos lábios se tocarem, ela disse:

        - Eu confesso... Que faria o mesmo.

        Então, selei nossos lábios. (N/ Noel: AMÉM!)

        O beijo começou calmo. Meus braços se enroscaram em sua cintura e uma de minhas mãos se enroscara em seus cabelos. Os braços dela estavam em volta de meu pescoço e suas mãos, em minha nuca. Era um beijo de verdade, de língua. Confesso que esse era meu primeiro beijo, então fiquei com medo de ser o pior beijo da história. Acho que Annabeth percebeu isso, pois acho que ela sorriu entre o beijo. Não sei quanto tempo o beijo durou. Na verdade, eu nem me importava com isso. Só o fato de estar beijando Annabeth já bastava pra me deixar feliz.

         O beijo só acabou quando o ar já estava escasso. Ambos estavam com sorrisos bobos no rosto.

          - Boa noite, Cabeça de Alga. – disse Annabeth. E então, entrou em seu quarto.

          Resolvi fazer o mesmo.

          Entrei em meu quarto e deitei em minha cama, ainda sorrindo.

          É. Acho que agora posso dizer que estou apaixonado por Annabeth Chase.


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Notas finais do capítulo

O beijo ficou bom?

Eu não sei se ficou uma boa descrição ou não.

Digam nos comentários!

Beijos,
Noel.



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