Soluço: O Príncipe dos Dragões escrita por GMCASTRO
Durante a madrugada, algumas milhas de distância da tribo Hooligans. Navios da tribo inimiga se aproximava.
— Alvin! Estamos quase chegando! – anunciou um dos exilados.
O mesmo sorriu diabólico.
— É... estamos! – disse, empurrando o coitado – E quando mais perto chegarmos, mais forte é o cheiro.
Um dos capangas olhou-o, confuso.
— Cheiro de que?
Alvin aproximou-se, ainda sorrindo.
— O cheiro da destruição de Berk! – riu.
Em Berk...
— “Tudo pronto?”
O dragão negro aproximou-se ao lado.
— “Sim, só aguardando às ordens!”— olhou para o horizonte.
O jovem concordou e entrou em casa, subiu as escadas para o andar de cima. Soluço entra no quarto e ver o pequeno ruivo. Rhuan dormia calmamente, abraçado com seu pelúcia.
Com cuidado, o pai da criança aproxima da cama e senta, observando o pequeno. O garoto se mexe, virando para o outro lado enquanto murmurava algo. Isso fez o pai sorrir e acaricia os fios de cabelo do mesmo, deixando mais relaxado.
— Soluço? – o mesmo sai do quarto tentando, com muita cautela, sem fazer barulho.
O rapaz desce e ver sua irmã.
— Skyller...
— Recebi a sua mensagem! – fala – O que você vai fazer? E por que está vestido assim? Soluço...
— Olha, não temos tempo! Só quero que cuide do Rhuan pra mim – disse ele, sério.
— Tá, mas, Soluço... o papai e a mamãe sabem? – ele desvia o olhar, assim dando a entender à resposta – Soluço!
O jovem dragão pediu silêncio e apontou pra fora. Saíram de casa, então a sua irmã repreende.
— Soluço! Você não pode sair sem falar com eles! Ainda mais sozinho!
— Skyller...
— Ele não vai sozinho! – ambos olharam numa certa direção – Nós vamos enfrentar aqueles miseráveis!
Astrid, Heather, Perna-de-peixe, Melequento e os Cabeças estavam montados em seus dragões.
— O que vocês estão fazendo? – perguntou Soluço.
— Vamos com você, Soluço! – disse Heather aproximando do menino dragão.
— Como uma equipe! – fala o Ingerman, determinado.
— É claro que com a minha ajuda, vencer vai ser fácil! – gabou-se Melequento, fazendo os irmãos ruivos revirar os olhos.
— É só usá-lo como isca – Durão riu.
— Ou como escudo! – completou a Quente, deixando o mesmo emburrado.
— Como... – foi interrompido.
— Te conhecermos o suficiente... – fala a cavaleira de Tesoura-de-vento.
— Sabíamos que não iria ficar parado, então, vimos-lhes para ajudar! – Perna-de-peixe sorriu.
— Gente, olha eu...
— Soluço, nós vamos com você! Não precisa fazer isso sozinho! – Astrid aproximou-se e colocou sua mão no ombro dele – Juntos, protegermos Berk!
Ele olhou nos olhos azuis da mesma e assentiu, sorrindo. Olhou para sua irmã, dizendo que vai ficar tudo bem e ela o abraçou.
— Toma cuidado, irmão... – sussurrou antes de se afastar, o mesmo deixar um selar em sua testa e caminha em direção ao Fúria da Noite. Montou-o, colocou o capacete e assim partiu em frente, junto com seus cavaleiros de dragões.
Nesse momento, o Chefe de Berk seguia seu caminho para o Grande Salão, onde teria mais uma reunião com conselho. Desta vez, para por a estratégia da batalha (claro sem saber que seu filho e outros tinham saído).
Gosmento procurava seu filho pela Vila, revoltado, aquele maldito garoto deveria estar ali para mostrar que serve pra liderar.
— Melequento! – gritou enquanto olhava ao redor.
— Algum problema, Gosmento? – pergunto o Stoico.
— Bem... é que...
— Onde está o seu filho, não me diga que o mesmo vem? – Gosmento sorriu nervoso e o Chefe suspirou – Pois bem, vamos logo! Não temos muito tempo.
— Certo chefe... – resmunga, irritado – Ah, quando eu achar esse moleque...
Valka chega na casa do seu filho, bate na porta e quem atente à sua filha.
— Mãe! – a mulher entrou, olhando e perguntou.
— Filha, cadê seu irmão? – Skyller sorriu amarelada.
Na casa dos Hofferson...
— NÃO ACREDITO QUE VOCÊ DISSE ISSO PRA ELA! TÁ QUERENDO MORRER, FILHA DE TROLL?!
A morena dos olhos escuros gritou com sua amiga, depois de ter ouvido o que a mesma fez. Nina deu de ombros, sem se importar enquanto alimentava o seu namorado.
— Em minha defesa, só disse a verdade!
Katla suspirou e olhou para um certo ponto, pensando. Lodin só observava, já que sua boca está cheia.
— Você vai pedir desculpas pra ela! – disse.
Nina a olhou, incrédula.
— Mas, eu não fiz nada! – Lodin abriu a boca, só que a namorada enfia o pedaço de pão – Não diga nada!
— Vai se desculpar e acabou! – Nina bufou.
— Não sei por que você está assim, aconteceu alguma coisa? – perguntou ela, desconfiada.
— Não, nada! – ao lembrar, suas bochechas denunciaram.
— Ahá! Você não me enganar! Me conta, agora! – disse encarando a amiga.
Com vergonha, Katla abaixou a cabeça.
— Ontem à noite, fui na casa do Soluço e...
[...]
Soluço observava os exilados através da luneta enquanto os cavaleiros aguardavam. Bem, mais ou menos.
— Quando vamos atacar? Não vim aqui à toa! – reclamou o Jorgenson.
O ruivo o ignora. Dente de Anzol revirou os olhos e olhou para os outros dragões.
— “Me digam, como que fiquei com esse idiota?!”
— “Porque ele te escolheu?”— ironizou a Nadder Mortal, fazendo alguns dragões rir.
O Pesadelo Monstruoso bufou.
— “Sério, estou à ponto de jogá-lo no mar! Ele é muito exibido!”
— “Então...”— Arroto olhou para o Vômito, que entendeu.
— “Vocês se combinam!”— riram.
O dragão rosnou.
— “Eu gostei dele!”— disse Batatão, alegre.
— “Batatão, ele não é tão...”— Tesoura-de-vento tentou dizer algo pra não ofender o cavaleiro.
O Zíper-Arrepiante começaram à falar, mais uma vez.
— “Como você aguenta ele?”— perguntou Arroto.
— “É parece pesado, eu não aguentaria. Eu acho"— disse Vômito ao analisá-lo.
— “Bom...”— foi interrompida.
— “Atenção!”— alertou o príncipe.
— Ei! O que houve? – perguntou Ingerman, ao não entender o que o amigo disse.
— Acho que nossos dragões estavam conversando – opinou Heather.
— Desde quando ele entende? – O Jorgenson cruzou os braços. Todos olharam torto pra ele – O quê?
— É sério, Melequento?! – Perna-de-peixe.
— E ainda diz que nós somos idiota, humpf...
— Concordo com você, maninho! – fala Quente.
— Concordo com a sua concordância, mana! – gêmeos batem a cabeça.
— Astrid, venha aqui! – chamou o Soluço. A Hofferson aproximou, o jovem entregou a luneta – Olha!
A guerreira olhou e franziu.
— Estranho, tem bem menos de frota o que foi dito – o jovem concordou.
— O que o Alvin está tramando? – perguntou, pensativo.
— O que importa?! Vamos logo, acabar com isso! – Melequento estava inquieto e bravo.
— Tá bom, vamos! Se preparem! – disse Soluço.
— Pera aí! Quem te nomeou o líder? – perguntou o idiota do Jorgenson, fazendo o pessoal olharem com mais raiva dele.
— Enfim, vamos! Mas, lembre-se... sobre os dragões, vocês vão só guiá-los e respeite eles! – Melequento abre a boca – Ou seja, nada de xingamento! Eles têm nomes!
Soluço ordenou que ficam em formação “V" e começaram à tirar.
O chefe dos exilados mandou abrirem a carga, soltando os transformaça. Perna-de-peixe desvia de uma pedra e ataca, mas é quase atingido por um ácido do dragão.
— Soluço! Aqueles dragões vão para Berk! – disse Astrid.
— Eu cuido deles! – Banguela voa mais rápido para alcançá-los – “Jato de plasma, amigão!”
Como pedido foi feito, os dragões ficaram revoltados e olharam para trás. Ao perceberam quem era e com medo, foram em outra direção. Heather chegou do jovem dizendo que os levariam para ilha deles.
Alvin os observa até decidir bater retirada. Os cavaleiros comemoram, exceto o filho de Stoico. Pois, algo não estava fazendo sentido.
Ao voltarem para ilha, Melequento anuncia que derrotaram os exilados. Sobre o comando dele, é claro. O jovem ruivo olhou para horizonte, pensativo. Banguela percebeu o comportamento de seu amigo, tocou sua mão com o focinho.
— “O que te aflige?”— perguntou.
Soluço o olhou e fez carinho em sua cabeça.
— “Isso foi muito fácil. Fácil demais!”
O dragão teve que concordar, ainda mais se tratando do cara que tentou matar eles.
— “O que iremos fazer?”
— “Ficarmos em alerta! Comunique para os dragões ficarem de olho nas entradas da geleira!”— Banguela concordou e saiu.
— Papai!!! – Rhuan corre em sua direção e agarrar sua perna – Onde você estava?
Stoico, Valka e sua irmã vinham atrás. Soluço abaixou na altura da criança e sorriu enquanto ajeitava o cabelo rebelde, pelo menos tentava.
— O papai teve quer espantar alguns inimigos.
Na visão de Soluço, os olhos da criança brilharam.
— Eles foram embora? – perguntou, bem animado. O pai assentiu - O PAPAI É MELHOR!!! – gritou, fazendo o mesmo rir.
Soluço olhou para os pais. Levantou-se e foi até eles, Valka com braços cruzados. O jovem sorriu de leve.
— Desculpe... – a mãe suspirou e abraçou o filho.
— Na próxima nos avise!
— Ok!
Olhou para o Stoico que deu um sorriso.
— De novo! – O mesmo deu de ombros, sorrindo.
Pouco depois, todos estavam comemorando. Exceto o Soluço, não de pensar e o pai dele percebeu. Já que ambos estavam na mesma mesa, assim como resto da família.
— O que houve filho? Desimpede! – o mesmo respirou fundo.
— Só achei estranho. Não sei, é que achei que Alvin tivesse um plano melhor do que esse – murmurou.
— Ah... Que bom que ele não tem. Agora, relaxe e aproveite! – o jovem sorriu, porém, não poderia relaxar.
Nas docas de Berk, alguém desembarca no local. Com sua sacola, com seu cajado e sua ovelha, ele respira o ar e então sorrir.
— Ah, Fungos! Como é bom estar em casa! – sorrir.
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