ICarly-Vantagens de Implicar Com Você escrita por dreams


Capítulo 1
Capítulo 1 - Elevador


Notas iniciais do capítulo

Assim que entraram, era um silencio danado. Freddie olhando para o teto, e Sam para o chão.

Freddie em assovio, e Sam com música em sua cabeça.



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Marissa- Freddie, vem aqui, querido!

Ele, que estava em seu laptop pra variar, não queria ser interrompido.

–Ah, qual foi mãe? Eu já fui aí cem vezes. O que foi agora?

–Vem logo!- disse a mãe dele, totalmente animada.

–Ta...- disse se afastando da mesa do laptop e se levantando da cadeira.

Quando chegou até a sala, viu sua mãe no sofá com um balde de pipoca.

Ela estava com sua camisa florida e um jeans. Pela voz parecia que estava um pouco gripada.

–Olha querido, é você aprendendo a usar o troninho quando tinha 4 aninhos!

–Mãe, qual é? Você já viu essa fita umas três vezes essa semana.

–É a melhor programação para quem está doente, não acha?

Freddie amava sua mãe, mas não sabia como reagir em algumas situações em que ela te colocava.

Ele nem conseguiu responder, seu celular tocou imediatamente.

–Cade você?- Carly, sua melhor amiga, ou talvez sua crush estava do outro lado da linha.

–Em casa.

–Aaah!! Olha que bonitinho, você e sua prima Maggie juntinhos fazendo o número 2! -disse sua mãe que realmente estava adorando a programação.

–Quem está aí?- disse Carly.

–Minha mãe.

Carly já estava acostumada com o jeito de Marissa, mãe de Freddie. Mas mesmo assim, Freddie não entendia porque sua mãe gostava tanto das coisas que envergonhava ele.

–Ta, olha, eu e o Spencer acabamos de sair do médico e vamos tomar uma vitamina, você vem?

–A sua amiga louca vai junto?

–Para, Freddie. Sam não é louca.

–Ela beijou um presunto.

–Ela adora presunto.- Carly dava um jeito de defender os outros. Mesmo que isso parecesse um pouco estranho.

–Ata, bela desculpa. Minha mãe adora meus vídeos de quando eu era pequeno fazendo o número 2, e só por isso ela vai beijar a tela da TV? -Freddie nem deu alguns segundos para Carly responder. -Não responda.

–Olha, não é por nada não, mas se você aguenta sua mãe, você aguenta a Sam. Para, Spencer! -disse Carly para seu irmão, que estava cutucando o rosto dela com o gesso que tinha em seu braço.

–Pode ser. Ta bom, vamos fazer assim: Vão indo vocês que daqui cinco minutos eu vou.

–Ta, tchau.

Logo Freddie voltou para aquela cena de sua mãe vendo vídeos desagradáveis ao ponto de vista dos outros, mas que para ela, eram normais.

–Vou terminar umas coisas no meu computador e vou tomar uma vitamina.

–Espere aí- Freddie parou de fazer impulso para subir as escadas.-Quem era no telefone?

–Por que isso importa? -Perguntou querendo saber até que ponto ela queria chegar.

–Porque sou sua mãe e quero saber com quem você anda falando. E se não me contar, você não vai poder ir e vai ter que ficar aqui comigo vendo os seus vídeos.

–Era a Carly.

–Carly? A menina daqui da frente? Aquela que tem um irmão estranho?

–É, ela mesma. E ele não é estranho.

–Ele dançou You're Beautiful com um frango na frente de todos. Só de sunga. Ele não é boa companhia, Freddie.

–Ta, olha, era um festival de piscina, por isso que ele tava de sunga, e o lance do frango...ele adora frango.

Eles ficaram se encarando um pouco. Freddie tentando convencer de que Spencer era uma pessoa normal, e Marissa não acreditando muito.

Mas não durou muito tempo, a campainha tocou.

Freddie teve uma surpresa ao abrir a porta.

–Hmmm, o que você ta fazendo aqui?- Perguntou.

–Eu sei aonde a Carly esconde a chave de casa.-disse Sam.

–Ta, mas você não estava indo tomar uma vitamina com eles?

–Estou indo e fiquei sabendo que você ia junto. Vim te chamar, algum problema?

–Não, nenhum.

Mas a dúvida de Freddie estava muito na cara. Ele não estava entendendo. Por que Sam veio o chamar? Ela não suportava ele. Sendo assim, ela iria tomar a vitamina sem o chamar, e deixaria ele pra trás. Mas não, ela decidiu acompanha-lo. Ele só não entendia o porquê.

–Então vamos, to com fome.- disse Sam quase impaciente.

Freddie fechou a porta, e ambos seguiram em direção ao elevador.

Assim que entraram, era um silencio danado. Freddie olhando para o teto, e Sam para o chão.

Freddie em assovio, e Sam com música em sua cabeça.

Enquanto o elevador ia descendo, Freddie tentou puxar um assunto.

–Então...

E ela sem saber o que fazer, disse:

–Então...

De repente o chão treme, e eles param.

–Ah não, fala sério?- disse Sam, olhando pra cima.

–O que?

–O elevador parou.

–Eu sei que parou.

–Então por que perguntou?

–Eu não sabia que você estava falando sobre isso, Sam.

–Como não?

–Olha só, Sam...

E lá começava uma briga, uma briga boba.

Uma briga que deixavam os dois numa adrenalina constante.

De repente eles tiveram que parar porque ouviram uma voz.

–Ei! Vocês estão me ouvindo?- disse Lewbert, o porteiro do prédio.

–Sim, dá pra tirar a gente daqui?- disse Freddie.

–É, eu vou morrer com o cheiro do Benson se você não tirar a gente daqui, Lewbert- disse Sam.

Freddie não se impressionou com esse comentário. Ele até assentiu. Já estava acostumado com os insultos e provocações de Sam.

–Vai demorar um pouquinho, eu to cortando as minhas unhas dos pés.

–É, vamos ficar aqui.-disse Freddie, sentando no chão, nem um pouco feliz.

–Ta, isso é ridículo.-disse Sam ligando pra Carly.

–Droga, bateria acabou. Você ta com bateria aí, Benson?

Freddie tirou o celular do bolso e viu que seu celular não ligava.

–Não.- disse ele ainda sentado no chão.

Passaram-se horas e horas.

No retângulo que era aquele elevador, um estava em cada ângulo reto.

Um do lado esquerdo, outro no direito.

Estava um silêncio, um silêncio bom.

Até que Sam decidiu quebrar:

–Sabe, a culpa disso tudo é sua.

–Por que?- Perguntou Freddie, acostumado com Sam culpando ele mas não entendendo o porque da culpa ser dele dessa vez.

–Porque é, simples.

Freddie se desencostou da parede e decidiu olhar para Sam.

–O que que é isso aí?

–O que?

Sam tinha um pedaço de coxa de frango na sua mão.

–Quer dizer que estamos aqui já faz umas duas horas e você tinha comida e nem quis dividir?

–Olha aqui, como é que eu vou adivinhar que você ta com fome?

–Ah, Sam!

E lá começava outra briga...

Por mais que estivessem presos, estavam soltos, porque podiam brigar sem medo, gritar um com o outro, implicar um com o outro, e ainda ficar um com o outro, que ninguém ia incomodar.

Até que...


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Notas finais do capítulo

E lá começava uma briga, uma briga boba. Uma briga que deixavam os dois numa adrenalina constante.No retângulo que era aquele elevador, um estava em cada ângulo reto. Um do lado esquerdo, outro no direito. Estava um silêncio, um silêncio bom.



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