100 Dias com Oliver Queen escrita por daisyantera


Capítulo 13
Lian Yu


Notas iniciais do capítulo

VOCÊS SÃO TÃO SORTUDAS POR EU ESTAR DOENTE ou não, porque o capítulo pode tá uma bosta colossal.
CAPÍTULO NÃO REVISADO! (Grande novidade. Enooorme novidade. Nossa!)

PERA AI, ANTES, UM FELIZ ANIVERSÁRIO ATRASADO PARA A LEITORA: Clarice (Eu super burra/lesada/nao sei o que aconteceu, sem querer não fiz a leitura do review dela, meu deus, mais uma vez te peço mil perdões, juro que não foi intencional!) te desejo muitos anos de vida e saúde! ♥



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Oliver contemplou que era no mínimo, enervante o modo com que Felicity batia os pés ritmicamente enquanto olhava para qualquer ponto, que não o houvesse no seu campo de visão. Entretanto, o comportamento da secretária o divertia ao mesmo tempo. Era um mix de emoções que ele ainda não sabia direito como administrar, e felizmente, não iria precisar se preocupar muito com aquilo. Afinal, Felicity Smoak tinha um prazo de validade para sair de sua vida.

Estalou o pescoço, e notou quando Felicity pulou no assento. Quase riu daquela atitude, mas resolveu guardar pra sí. Era ridícula a forma com que ela sentia-se receosa ao redor dele, como se ele de fato, fosse o vilão da história e ela a mártir. Olhou para Diggle, também sentado a uma pequena distância, ele igualmente encontrava-se quieto, o único barulho que se podia ouvir era o zunido do monomotor.  

Reparou que o olho de Felicity, desde a semana passada, havia melhorado consideravelmente bem, já que só se notava a concussão olhando de perto. Deveria ter previsto que ela não o escutaria e acabaria dando ouvidos à Helena, ela nunca o escutava mesmo...Sabia no seu íntimo, que poderia muito bem ter evitado aquela briga, mas também sabia que caso ficasse para assistir e não fosse atrás de Diggle para separar as duas, ele quem acabaria em maus lençóis. Haviam testemunhas demais, prontas para manchar mais ainda sua reputação. Não estava disposto a arriscar.

Com aquela viagem esperava algum equilíbrio da sua paz de espírito interior e quem sabe, garantir mais tempo para conhecer e enfrentar o seu inimigo, que estranhamente ainda não havia feito nenhuma manobra contra ele. Porém, começava a desconfiar de toda aquela plenitude, havia aprendido com o tempo que um inimigo calado era mais perigoso do que um falando, portanto, passaria alguns dias em Lian Yu estudando o seu próximo movimento. E também, uma vez longe, manteria Thea quem estava em Star City, em segurança. Pelo menos, por hora.

Segundo, a nova e escassa pesquisa que havia feito sobre Ra's Al Ghul, aprendeu que ele não era um homem que pudesse duvidar. Com um suspiro, olhou para a janela que dava vista as águas cristalinas, faltava pouco para chegarem em Lian Yu e ele não poderia estar mais ansioso por isso.

Precisava ter uma conversa com um velho amigo.

Felicity's  Pov

Olhava pro teto, para as unhas, até para alguma formiguinha, tentando ao máximo evitar olhar o sádico-mor. Desde aquela noite desastrosa no Verdant, o idiota pareceu ter adquirido a ilusão de que éramos um pouco mais íntimos, tanto que ele me perguntava coisas atípicas ultimamente. Eram desde de "Barry comeu ração hoje?" até "Você foi no dentista essa semana?", eu não sabia se eu chorava por ele me perguntar aquele tipo de coisa, ou ria - por finalmente saber que ele havia perdido a cabeça.

Mas o negócio era: Eu estava há quilômetros longe de casa, dentro de um monomotor com Oliver e o seu bff que adorava uma arma, e ninguém havia dado um pio em momento algum. Começava a me preocupar.

Que horas o imbecil começaria a soltar comentários desgraçados que iriam me perturbar até o fim dos tempos? Quando chegaríamos em Lian Yu? Melhor, o que diabos iríamos fazer nesse lugar? Eram tantas as perguntas, que eu já começava a esquecer o meu voto de ficar em completo silêncio. Queria respostas.

Virei para Diggle, que mantinha-se concentrado lendo uma revista.

― Diggle, você já foi em Lian Yu antes? ― Perguntei o mais discretamente possível, tentando não chamar a atenção do sádico.

Lentamente e com olhos muito bem treinados, Diggle abaixou a revista e me olhou.

― Não, srta. Smoak.

Não? Diggle nunca havia ido em Lian Yu?

Franzi o cenho.

― Oliver já foi lá alguma vez?

Duvidava que havia algum lugar do mundo que Oliver fosse sem o seu fiel companheiro. Aquilo não se encaixava na minha mente.

Como se soubesse exatamente o que eu estava pensando, Diggle sorriu na minha direção.

― Oliver costuma visitar essa ilha algumas vezes, sozinho. ― Confidenciou baixinho, deixando claro que aquele era um segredo que eu não deveria saber, mas que ele havia resolvido de qualquer jeito compartilhar comigo.

Como se fosse possível, fiquei ainda mais curiosa para saber o motivo daquela viagem.

― Se ele costuma ir nessa ilha para ficar sozinho, por que está nos levando?

Foi a vez de Diggle franzir o cenho.

― Ele não costuma ficar sozinho na ilha, ele só não leva ninguém com ele.

O que me fazia questionar: Por que ele estava nos levando? Por que ele estava me levando? Aquele lugar não deveria ser um tipo de santuário para ele? A cada segundo eu ficava mais e mais confusa. E curiosa. E com vontade de pular daquele monomotor.

― Eu nunca vou entender Oliver Queen. ― Suspirei, derrotada. E Diggle riu, voltando a ler sua revista. Deveria ser uma pornô pra tá tão interessado, pensei maldosamente, enquanto cruzava os braços e começava novamente a bater os pés. Estava impaciente, queria logo ver aquela maldita ilha, saber que tipo de gente havia por lá...Não, na verdade, eu queria logo ir embora para casa!

Não queria passar sabe-se-lá quantos dias num mesmo lugar que Oliver. Ainda mais sabendo que era uma ilhazinha, aparentemente, isolada do mundo. Nah. Nope. Não mesmo.

(...)

Retiro totalmente o que pensei anteriormente: Eu definitivamente, não queria pular para fora daquele monomotor.

Jamais.

Nunca.

Never.

NO!

― Eu. Não. Vou. Fazer. Isso. ― Falei pausadamente, tentando ao máximo manter o meu aperto firme ao redor do banco onde segundos atrás eu estava sentada e agora, me encontrava abraçada. Tava parecendo até uma criança, mas a situação era drástica demais para eu ligar.

― Felicity, não vai acontecer nada demais, é só você pular que o paraquedas se abrirá automaticamente! ― Diggle tentava me incentivar, na porta do monomotor que estava escancarada, só esperando que eu empurrasse um maldito pra fora.

Balancei a cabeça furiosamente, me agarrando mais ainda no banco.

― Corta essa, Diggle! Eu sei muito bem que paraquedas de abertura automática, só são usados por militares! ― Cuspi o meu conhecimento na cara dos desgraçados que tentavam me convencer gentilmente a pular de não-sei-quantos-metros para aterrissar naquela ilha que eu não fazia ideia de como era. E se fosse uma ilha militar, cercada de minas terrestres?! Tudo aquilo poderia muito bem se passar apenas de uma cilada para mim. ― Não, sem chance! Isso não vai acontecer! Desistam!

Diggle me lançou um olhar cansado.

― Felicity...

Me agarrei mais ainda no banco, choramingando.

― Eu quero a minha mãe!!!!! ― Gritei, já sentindo os meus olhos embaçarem. Eu ia morrer, eu ia morrer, eu ia morrer!

― Eu deveria estar filmando isso...

O comentário completamente insensível obviamente partiu do lunático, que me observava perto da porta do monomotor, já devidamente equipado para pular assim como Diggle. No momento, eu não conseguia nem pensar numa resposta esperta para lhe dar, por isso, me limitei apenas em lhe mostrar a língua.

Eu estava parecendo uma criança mesmo, mas era inevitável.

― Eu não vou pular! ― Gritei, virando o rosto e empinando o nariz até o teto. Eu não iria e ponto final!

Um silêncio sepulcral se instalou no ambiente, e quando eu pensei que finalmente o idiota havia desistido daquele plano idiota - ou quem sabe, pulado do monomotor e me deixado para trás -, ouvi sua voz:

― Felicity, pelo que eu me lembro bem...Você assinou um contrato comigo falando que faria tudo que eu te pedisse...

VIADO, MENTIRA!

Virei tão rápido na sua direção, que pensei até que o meu pescoço fosse quebrar.

― VOCÊ ESTÁ TENTANDO ME CHANTAGEAR A PULAR DESSE CUBÍCULO PARA DEUS-SABE-AONDE?! ― Surtei, boquiaberta. Eu, que até então, estava agarrada no banco, já tinha me deslocado do meu porto-seguro e apontava um dedo bem na direção do lunático problemático.

Como resposta, ele me presenteou um sorrisinho prepotente.

― Isso não é uma chantagem, só um lembrete... ― Murmurou vagamente, fingindo tirar uma poeira inexistente da camisa que usava.

Emputeci.

― OLIVER QUEEN, SE VOCÊ ACHA QUE VAI ME ENGANAR COM ESSE SEUS JOGUINHOS DE PALAVRAS ESTÁ MUITO ENG-

― Felicity, se você não quer ir, o problema é seu. ― Me interrompeu rudemente, enquanto começava a tirar o próprio relógio, mas não sem desviar os olhos do meu rosto. ― Se quer ficar, então fique. Porém saiba que voltará ao trabalho assim que esse motomotor pousar em Star City novamente, combinado?

Arregalei os olhos.

A altitude estava me fazendo ouvir errado? Oliver Queen estava realmente cedendo para mim? Pior, estava perguntando minha opinião em algo? Sem nem pensar duas vezes, balancei a cabeça positivamente.

― Sim, combinadíssimo! ― Concordei, desesperada demais para me livrar daquele cretino o mais rápido possível. Não sabia o que poderia acontecer comigo presa numa ilha desconhecida, com ele. E para a minha sorte, não ficaria para precisar saber.

Ele revirou os olhos com o meu entusiasmo.

― Ótimo, agora pegue o meu relógio e não o perca, tem um valor sentimental pra mim. ― Advertiu sério e eu quase ri. Algo tinha valor sentimental para o Queen? Só poderia ser piada!

Mais lenta que o normal, fui em sua direção. O paraquedas que haviam me feito colocar minutos atrás, alegando que era só pra usar numa medida de precaução, pesava nas minhas costas me fazendo pender um pouco para trás. E claro, aquilo não tinha nada haver com a porta do monomotor aberta. Nah, que nada!

― Tem como vim um pouco mais depressa? ― Claramente impaciente, o Queen pediu e segurando o palavrão que queria soltar, forcei minhas pernas bambas iguais varas pau, a saírem do lugar.

― Se você não notou, estou carregando um fardo, sem contar que essa maldita porta está aberta. ― Eu tentava me justificar, enquanto esticava o braço para pegar o seu relógio e me manter o máximo possível, afastada da porta. ― E eu tenho medo de altura, por isso é muito difícil eu cheg-O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO? ― Me interrompi, ao notar que o sádico tinha agarrado o meu pulso.

― Felicity, eu espero que você não tenha problema do coração. ― Foi a última coisa que o idiota me disse, antes de me empurrar pra fora do monomotor.

Enquanto caía em queda livre, a única coisa que conseguia pensar era: EU ODEIO OLIVER QUEEN! DEMAIS! MUITÃO!

EU ODEIO ESSE HADES!

(...)

― Eu. Odeio. Você. ― Declarei pela centésima vez, agachada na areia e vomitando até os meus órgãos. A aterrissagem havia sido um desastre - já que eu me preocupei muito mais em xingar o imbecil em queda livre - e para acrescentar mais ainda a desgraça, saí rolando pela areia da praia.

Só consegui parar, quando Diggle veio correndo ao meu auxílio, ainda equipado com o seu paraquedas e quase saiu voando também. A cena teria sido hilária, se eu não estivesse vomitando em mim mesma. E claro, se Oliver não estivesse parado nos olhando e rindo como se fosse morrer.

― Não odeia não. ― Cantarolou, descartando o paraquedas dele perto de um coqueiro. Rosnei, irada.

― Eu vou pegar um tronco e enfiar no se-

― Felicity, cuidado com as palavras, podem machucar! ― Ele me interrompeu, apontando um dedo impertinente na minha direção. Tinha um sorriso sardônico no rosto.

Era tão nítido o quão divertido ele estava achando aquela cena.

I-D-I-O-T-A!

― Deus, eu juro que eu vou na primeira oportunidade, te fazer arrepender por ter feito isso comigo! ― Decretei sem pudor algum, que danasse as consequências da minha insolência! O maldito havia me atirado para fora de um mini avião!

― Ótimo, quero ver você tentar. ― Rebateu, com um olhar desafiador. Impulsionada por aquele combustível nem um pouco saudável, me levantei só para cair de bunda na areia novamente. Minhas pernas continuavam bambas por conta da adrenalina.

Aquilo o fez rir. Alto. E fez o meu sangue ferver. De raiva.

― Eu juro que eu vou arruinar a sua vida! ― Ameacei, batendo contra o meu próprio peito, num sinal solene. Se possível, ele riu mais ainda - parecia até Sara com o seu vibrador invisível. Não era por nada que os dois foram namorados...Bufei, revirando os olhos.

Tentei levantar, mas mais uma vez, meu traseiro bateu certeiramente na areia.

― EU ODEIO A FORÇA DA GRAVIDADE! ― Rugi aos quatro ventos.

― Sua bunda é tão grande que nem a força da gravidade a aguenta, por isso está aí de bunda na areia. ― O engraçadinho resolveu soltar a piadinha sem graça, caminhando lentamente na minha direção. Parecia que a ajuda estava chegando.

Mas eu preferia mil vezes que fosse Diggle me resgatando.

― Você está me chamando de gorda? ― Quis saber, lhe mandando um olhar atravessado para quem sabe, ele desistisse de me ajudar. Eu não queria a ajuda dele.

― Gorda não, gostosa. ― Me corrigiu, sem vergonha alguma e eu apostava que já estava com a minha cara de babaca pra ele.

Por que ele era daquele jeito? Sempre falando tudo que queria? Apesar de me sentir indiscutivelmente lisonjeada pelo o seu elogio torto, descartei a possibilidade dele estar falando sério comigo logo em seguida. Quando Oliver Queen falava sério? Ele só sabia brincar e brincar e...Argh, idiota!

― Você nem sabe se eu sou gostosa ou não. ― Falei acidamente e ele levantou uma sobrancelha. Ele sempre fazia isso quando tinha uma resposta muito, muito boa. Merda!

― Isso foi um convite para eu descobrir?

― Se vocês não pararem agora, eu juro que vou acabar com a raça dos dois! ― Diggle entrou em cena, com uma veia saltando na testa. ― E eu tenho uma arma. ― Adicionou ameaçadoramente e aquilo foi o suficiente para me fazer calar o bico e aceitar a ajuda do sádico para levantar.

Acho que Diggle voltava a ficar no topo da minha lista de "Quem odiava Felicity Smoak e a silenciaria para sempre."

Ótimo! Era só o que me faltava mesmo.

― Agora, Oliver, nos guie até a civilização. ― Digge definitivamente resolveu tomar rédeas da situação. Estreitei os olhos na direção do Queen, esperando por sua reação e surpreendentemente ele não reclamou por ter sido rebaixado do título "Líder da Matilha". Aquilo foi uma ofensa para o meu lado feminista.

Como assim ele brigava comigo à qualquer pio e com Diggle não? Aquilo era injusto!

Apertei os olhos, olhando ao redor. A ilha parecia decididamente deserta. Só conseguia ver árvores e mais árvores, além de claro, areia sem fim.

Endireitando os ombros, Oliver passou na nossa frente.

― A tribo fica há alguns quilômetros daqui.

Pisquei os olhos, observando aqueles dois homens caminhando em direção a mata, enquanto eu ficava igual uma idiota parada no lugar, toda embasbacada. Eu havia ouvido certo?

― VOCÊ FALOU TRIBO?? ― Perguntei incrédula, correndo na direção dos seres. Quando os alcancei, já estavam dentro da mata, desviando-se de galhos.

― Sim, Felicity, eu falei exatamente isso.

Não estava olhando diretamente para o seu rosto, mas podia dizer que ele sorria.

Respirei fundo, será que por ali havia um cacto? Pois se eu encontrasse um, faria questão de enfiar no rabo do infeliz!

― Se você não notou, tô querendo uma explicação mais elaborada. ― Fui seca, esperando informações de verdade sobre aquela tal tribo. E se fossem canibais e eu estivesse indo com o Queen para servir de sacrifício? O pensamento me arrepiou.

Ainda andando, ele resolveu suprir minha necessidade de informação:

― É uma tribo, nunca ouviu falar de uma? São conservadores e...― Desviou de um galho e eu segui o seu exemplo ―...e ninguém vai te comer lá, se é isso que você pensa. Bem, pelo menos não do jeito literal. ― Senti necessidade de chutar os seus tornozelos pelo comentário malicioso e foi isso que eu fiz. Ele soltou um palavrão e eu sorri. ― O nome da tribo é Mirakuru e o líder deles é o meu amigo.

― Mira no cu de quem? ― Perguntei confusa, que porra de nome era aquele? Minha única resposta foi um galho bem na minha cara, que o Queen fez questão de soltar.

I-D-I-O-T-A: O-L-I-V-E-R Q-U-E-E-N.

Depois disso, seguimos em silêncio por horas a fio e quando eu começava a debater internamente se eu deveria ou não, começar a reclamar, nos deparamos com um sinal de civilização. Ou melhor, vários.

Haviam casas alinhadas na mesma direção, tomando conta da paisagem. Diferente do que eu imaginava, elas não eram nada feias ou frágeis, ao contrário. Mas o que mais chamava atenção nelas, eram suas cores. Todas as casas eram coloridas, fazendo um arco íris bem diante de nós. E para completar o pote de ouro ao final do arco íris, havia um lago banhado por águas de um azul intenso.

Era de tirar o fôlego!

― Tio Oliver?

HEIN?

Estive tão concentrada em permanecer com a boca aberta, olhando a paisagem, que não notei quando uma miniatura parou na nossa frente. Olhei para baixo, me concentrando agora na criança que encarava Oliver num mix de surpresa e...alegria? Alegria? Sério? Alegria por ver Oliver Queen?

E tio Oliver? Tava mais perdida que cego no meio de um tiroteio! O garoto parecia velho o suficiente para distinguir quem era ou não seu tio, por isso concluí que ele não estava se confundindo. E aquilo era perturbador! Oliver era tio de alguém? Oliver deixava alguém te chamar de tio? Oliver tinha a porra de um sobrinho? Tava tudo muito errado ali!

― Oh Akio, onde estão seus pais? ― O sádico-mor saudou a criança com uma bagunçada de cabelos e se eu fosse a criança, o teria chutado em troca.

E foi exatamente o que a miniatura de Sasuke Uchiha fez. Deu um belo de um chute nas canelas do sádico-mor, fazendo-o soltar pragas enquanto segurava a mesma.

Ri alto com a cena.

― Ei, quem é a loira de farmácia e o projeto de Rambo? ― O pestinha apontou um dedo na minha direção e outro na de Diggle, parei de rir rapidinho quando ouvi novamente aquela ofensa.

― Eu não sou loira de farmácia! ― Bati o pé irritada, olhando o projetinho de gente que se limitou apenas a me mostrar sua língua.

Meu Deus, eu ia afogar aquela criança naquele lago na primeira oportunidade!

― Cuidado, ele tem uma arma. ― Oliver alertou a criança, apontando a cabeça para Diggle. ― Mas ela, você pode irritar o quanto quiser. ― Acrescentou rapidamente, me olhando de lado num misto de superioridade e...Inferno, ele continha aquele sorrisinho sardônico que deixava o meu cérebro em ponto de ebulição!

Abri a boca, pronta para chutar o pau da barraca, quando um homem saiu de uma das casas e veio correndo na nossa direção. Ele parecia uma espécie de Arnold Schwarzenegger em 'O Exterminador do Futuro.'

Imediatamente, comecei a caçar rotas de fugas. Tava me cagando de medo daquele cara!

― Ora, ora, ora...Alguém resolveu dar sinal de vida.

Shit! A voz dele era do cacete! Fazia todos os pelos do meu corpo se arrepiarem e não do jeito bom. Instintivamente, dei um passo na direção de Diggle, tentando me aproximar mais dele. Quem sabe assim, eu conseguia alguma cobertura para fugir adoidada daquele lugar?

―...e parece que você trouxe amigos juntos. ― Observou, olhando longamente para mim e Diggle. Claramente, ele estava nos inspecionando e quando achou que havia passado tempo o suficiente para me deixar constrangida, ele desviou o olhar.

Queria dizer que eu não era amiga do lunático coisa nenhuma e sim sua sec-escrava, mas eu falei isso? Óbvio que não! Ao invés, abri um sorriso colgante.

Havia aprendido há muito tempo atrás que eu deveria enfrentar uma situação difícil com um sorrisão na cara. Sorria, mesmo que você esteja ao lado de um serial killer altamente treinado e de frente a um Exterminador do Futuro! Sorria, mesmo que você esteja na presença de duas crias do diabo - Oliver e o pestinha se enquadravam aí. Sorria, mesmo querendo xingar meio mundo! Sor- Não, não sorria não!

― Me chamo John Diggle e sou o guarda-costas de Oliver. ― Diggle foi o primeiro a se apresentar, mostrando que não havia se sentido intimidado pelo Schwarzenegger.

Depois de apertarem as mãos, a atenção do Schwarzenegger voltou para mim. Endireitando os ombros e deixando a coluna reta, tentei me manter firme, ao oferecer minha mão num cumprimento.

― Sou Felicity Smoak, sec-escr- Limpei a garganta, me interrompendo. Ótimo, eu havia me enrolado na frente do Exterminador do Futuro! ― Sou secretária do Sr. Queen. ― Corrigi minha gafe, mas sabia que tinha sido tarde demais.

O Schwarzenegger já me olhava com um sorrisinho suspeito. Ele parecia querer rir de mim.

I-N-F-E-R-N-O. Só dava mancada!

― Sou Slade Wilson.

Não, você é o puto do Exterminador do Futuro e enquanto eu estiver dormindo, irá me metralhar. 

― Eu não carrego uma metralhadora, mas uma arma sim.

PUTA QUE PARIU, CARALHO! Eu havia falado aquilo em voz alta? Tentei soltar uma risadinha, para descontrair o momento, porém pareceu mais um cachorro em fase terminal.

Eu. Odeio. A. Minha. Vida.

― Felicity não tem filtro na boca. ― Oliver comentou, dando de ombros e fazendo muita pouca importância do amigo doido ter falado abertamente para mim, que tinha uma puta arma. ― Logo você se acostuma, ou não.

Slade estreitou os olhos, na sua direção: ― Você já se acostumou?

Prendi a respiração não sabendo nem ao certo o porque, esperando sua resposta.

Não. Constantemente sinto vontade de lhe jogar do último andar da QC. ― Foi o que ele soltou momentos depois, com sua típica voz desinteressada.

Engraçado, eu sentia o mesmo sobre ele.

― Tem como vocês dois pararem de falar sobre mim, como se eu não estivesse aqui? ― Grunhi, irritada. E logo me arrependi, ao receber um olhar de Slade. Aquele cara fazia qualquer um estremecer só com uma olhada...Deveriam pendurar uma placa ao redor do pescoço dele escrito 'PERIGO, NÃO MEXA! CÃO RAIVOSO'.

Merda, Felicity! Ele tinha uma arma e era o Schwarzenegger! Por mais Rambo que Diggle fosse, não sabia qual dos dois sairia ganhando numa briga.

Oliver também me deu uma olhada, fez que ia falar, mas no final se calou. Ual, inédito! Oliver Queen havia se segurado para soltar um comentário altamente inflamável na minha direção. Acho que eu iria até chorar, de tão emocionada que fiquei.

― Onde está Shado? ― O infeliz perguntou, olhando de um lado para o outro. Parecia ansioso e logo, eu deduzi que tratava-se de uma mulher.

SEM VERGONHA, PERVERTIDO!

― Tia Shado, tá uma baleia e encalhou no sofá, por isso ela não veio!

Quem respondeu, na maior inocência - rá, até parece! - foi Akio que exibia um sorriso de quem sabia mais do que devia. Quis rir do seu comentário, entretanto, aquela vontade passou rapidamente ao perceber o olhar que Slade enviava para o garoto.

Foi isso, só um olhar. Só um olhar foi o suficiente para fazer Akio sair correndo gritando por sua mãe. Aquele era o efeito do olhar de Slade. Senti inveja de Akio, queria sair correndo também.

― Oh, havia me esquecido que Shado estava grávida... ― Oliver franziu o cenho. ― De quantos meses ela está grávida?

O encarei, incrédula. Como ele conseguia ser tão cara de pau? Sério que ele não tinha vergonha nenhuma de expor ao amigo que não fazia ideia que a tal mulher ainda estava grávida? Ele chegava a ser pior que Curtis!

Se ficou com raiva ou não, Slade não demonstrou.

― Ela já está chegando ao fim da gestação. ― Respondeu, começando a caminhar em direção de uma casinha e como não sou besta nem nada, acompanhei também. ― Ainda não sabemos o sexo, mas achamos que será uma menina.

Tenho pena dessa garota então, pensei, já imaginando como Slade seria com os futuros namoradinhos da filha. Namoradinhos? Provavelmente ela nem chegaria a tanto, por considerar o olhar de 'Eu vou te triturar' que Slade trajava.

― Eu espero que seja um menino. ― Oliver disse, com um ar sério, entrando na casa atrás de Slade. ― Se for uma menina, ela vai chorar todos os dias por ter um pai assim.

UAL, OLIVER QUEEN TINHA SENSO DE HUMOR? Ou ele estava falando sério? Acho que ele estava falando sério.

― Muito engraçado, Oliver. ― Slade fingiu rir.

― Eu sei.

Olhei para Diggle, esperando que ele estivesse com a mesma expressão de "Que porra é essa?" que eu e como o esperado, ele estava.

Como Akio havia mencionado antes, havia uma baleia, digo uma mulher, sentada no sofá nos esperando. Ou melhor, esperando Oliver. Ou esperando o resgate pra desencalhar ela dali.

Okay, isso foi cruel. Não deveria pensar um tipo de coisa dessas de uma mulher grávida. Foi mal, Deus!

― Oliver, você está aqui! ― Ela gritou, claramente alegre com a presença do sádico-mor.

Revirei os olhos com aquela atitude. Por que as pessoas por aqui pareciam alegre com a presença do idiota? Por que as mulheres sempre ficavam alegres com ele? Que merda, ele nem tinha tanta carisma assim!

Tá vendo, Deus? Por isso que é impossível não ter pensamentos maldosos com relação as pessoas. Bleh.

― E ual, trouxe amigos!

Agora, ela nos encarava só que completamente surpresa, muito diferente da sua atitude ao ver Oliver. Franzi o cenho, será que ela estava surpresa daquele jeito por que Oliver nunca trazia alguém até a ilha com ele? Ou...Por ele simplesmente ter amigos? As duas opções eram boas demais.

Depois de uma breve apresentação, Shado pediu que nós nos sentássemos amontoados no maior sofá da sala. Reparei que o lugar era bacana até demais, todo cuidadosamente decorado, além de claro, possuir cores vibrantes nas paredes. Parecia algo padrão.

― Espero que vocês apreciem a estadia de vocês aqui. ― Shado falava, com um sorriso no rosto rechonchudo pela gravidez ― A ilha é um lugar tranquilo e tem paisagens bonitas demais! Espero de verdade que vocês gostem daqui.

E eu esperava de verdade que existisse apenas um Akio, porque não sabia se conseguiria lidar com mais outra versão da cria do diabo, sem tentar me matar ou matar a criatura.

Shado soltou uma risada alta, me fazendo pular do meu lugar.

― Não se preocupe, Akio tem uma língua grande, mas é uma boa criança!

Ah, merda, de novo! Mais uma vez, eu havia falado os meus pensamentos.

Sorri, sem graça.

― Ele é a única criança do planeta capaz de chantagear Oliver a fazer algo. ― Me informou em tom confidente, porém seus olhos riam de alguma piada interna.

Meus olhos cresceram uma centelha.

― Espera um pouco, uma criança consegue chantagear o Oliver? ― Quis saber se não estava ouvindo errado e pude perceber Oliver se remexendo desconfortável do meu lado.

Ai, meu Deus, uma criança conseguia chantagear Oliver Queen!

De duas, uma: Ou eu estava no Paraíso ou no Inferno.

― Shado, onde estão as nossas mochilas? ― O Queen se intrometeu na conversa, não deixando a bal-a Shado responder minha pergunta super importante.

Bufei, cruzando os braços, não iria desistir de saber como aquela cria do diabo conseguiu chantagear Oliver. Mas por hora, me daria por vencida. O paradeiro da minha mochila era mais importante no momento. Há dois dias atrás, Oliver havia mandado que nós arrumássemos nossas mochilas, para logo em seguida, despachá-las para Deus-sabe-aonde. Bem, agora eu sabia onde. Não que eu fosse Deus, é claro.

Slade respondeu por ela:

― Está no quarto de hóspedes. Vimos três mochilas e pensamos que dessa vez, você estaria trazendo mais coisas, não pessoas, por isso...Temos um probleminha. ― Comunicou, se levantando do sofá e fazendo sinal para que nós o seguíssemos. À menção da palavra 'PROBLEMA', já senti minha garganta fechar.

Oh, merda! O que viria agora?

― Você sabe, tínhamos dois quartos disponíveis, mas agora com a chegada do bebê...Só restou um.

PUTA QUE PARIU!

PUTA QUE PARIU!

EU NÃO OUVI ISSO!

Pisquei, forte.

― A gente vai ficar aqui? ― Virei para Oliver, parando aquela pequena marcha para o tal quarto. Não sabia que nós íamos nos hospedar na casa do Exterminador do Futuro, para mim, só estávamos fazendo uma visitinha e pararíamos em quem sabe numa pousada.

Claro, se aqui de fato existisse alguma pousada. O que eu começava a duvidar pelo o olhar irônico que Oliver me lançava.

Merda!

― Claro Felicity, onde mais você achava que ficaríamos?

― Numa pousada, talvez? ― Minha voz saiu fininha, quase num tom de súplica.

Seus olhos riram para mim.

― Claro, se aqui existisse alguma.

Puta merda!

― Vocês três vão ter que dividir um quarto. ― Slade determinou, cruzando os braços e se encostando numa porta no final do corredor da sua pequena casa. Engoli em seco, notando que não haveria escapatória.

― Eu posso dormir no quarto do bebê, não vai me ofender nada dormir num quarto rosa. ― Comecei a falar, desesperada por alternativas ― Rosa não ofende em nada minha feminilidade, pode confiar!

Slade curvou os lábios, numa insinuação de sorriso.

― Oh, eu tenho certeza que rosa não te ofenderia, mas a tinta ainda está fresca.

Soltei um suspiro derrotado, após aquela nova informação. Dormir na sala sempre era uma boa opção, contudo, não iria descartar uma cama no lugar de um sofá. Nope.

Me recordava muito bem da nossa noite em Vegas, onde tive que dividir o quarto não apenas com os dois, como com Tommy também, mas aquilo foi completamente diferente. Não estávamos numa ilha no meio do nada e...E todos estavam bêbados! Agora, todos estariam sóbrios e...Eu ferrada! Em Vegas eu não havia dormido, aqui eu teria de dormir.

Mil vezes caralho!

Já com a ideia de dividir a droga de um quarto com Oliver - e Diggle, claro - me deixava desconfortável, imagine quando colocássemos a ideia em prática. Eu estava ferrada. Mais.

Sem fazer cerimônia, Slade abriu a porta do quarto e surpreendentemente fomos agraciados com a visão de duas camas, sendo que uma delas era beliche. Sem pensar duas vezes, escolhi a beliche de cima, queria ter uma visão geral do quarto - ou melhor, dos hóspedes - para impedir que alguém acabasse me pregando alguma peça.

Acordar com os cabelos colados no travesseiro não me parecia muito atraente e eu tinha certeza que Oliver faria de tudo para me infernizar por ali. Nah, não daria aquele mole pra ele!

― Garota esperta. ― Ouvi Slade resmungar, visivelmente orgulhoso da minha escolha. O olhei e recebi um joinha com a mão, devolvi o cumprimento.

HA, talvez eu tivesse acabado de arranjar um aliado em potencial!

Como o previsto, Oliver escolheu a cama abaixo da minha, enquanto Diggle ficava com a de solteiro, do outro lado do quarto, tendo completa visão de nós. Mas aquilo não me incomodou nem um pouco, qualquer coisa ele seria testemunha do meu assassinato. Ou do meu homicídio, sei lá.

― Tentem não se matar enquanto a janta fica pronta, pessoal. ― Slade pediu, antes de fechar a porta e nos deixar sozinhos.

Imediatamente, peguei minha mochila, coloquei no ombro e subi para a minha cama, parecendo uma criança. Oliver e Diggle me observavam, cada um com um sorrisinho peculiar.

Os ignorei, jogando algumas barras de chocolate em cima da cama. Estava morrendo por um pouco de açúcar após ter passado por aquela experiência traumatizante que foi ser EMPURRADA de uma altitude do cacete.

― Hm...Felicity?

Parei minha tarefa e olhei Oliver. O idiota sorria suspeitamente.

Fechei a cara.

― O que?

― Você não tem medo de altura?

MERDA!

CACETE!

PUTA QUE O PARIU!

Por que ele tinha que me lembrar daquilo quando eu já estava no alto?

― EU ODEIO VOCÊ!

Foi a única coisa que consegui gritar, antes de me jogar pra fora daquela cama. Definitivamente: Lian Yu seria o meu inferno particular.


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Notas finais do capítulo

Se o capítulo não ficou legal, culpem o meu Novalgina, Tylenol e o Descongex. Sim, tô doente, por isso teve atualização hoje...Pois é né, ficar em casa na cama, morrendo, me deu a ideia magnífica de escrever, aproveitar que tenho tempo, né non? Pois então.
Agora vamos falar do capítulo e deixar de lado os meus dramas pessoais:

AKIOOOOOOOO ♥ criança esperta, viu? Sempre gostei dele em Arrow e achei super triste ele ter morrido, por isso...Ele apareceu aqui para shine bright like a diamond! Aqui não tem vez, não respeito nem os personagens mortos, estou 100% nem aí.
Tanto que vou trazer um personagem MARAVILHOSO de volta, daqui alguns episódios...Falando nisso, inclusive, ACHO que faltam mais 7 capítulos até o fim da fanfic. Sim, você leu certo. Mas leu também um ACHO, certo? Certo.
E O SENHOR OLIVER QUEEN JOGANDO A FELICITY PRA FORA DO MONOMOTOR??????? Sem dó, esse potro mesmo!
John Diggle tem uma arma e não tem medo de usá-la para fazer o nosso casal da discórdia calarem a boca.
SLADE FUCKIN WILSON!!!!!!!! Próximo capítulo vai ter o nome dele. Ele será uma peça e tanto para fazer o nosso casal enxergar algumas coisitas....QUEM DIRIA, EIN?
Shado gravidíssima sendo chamada de baleia encalhada pelo Akio, coitada ♥ próximo capítulo ela dá o troco no Akio KKKKKKKKKKKKKK

RECADO PARA AS LEITORAS NOVAS: Sejam bem vindas ♥ e comecem desde já a se acostumarem com os meus chiliques e notas finais bem texto de ENEM. Falo demais, aí né....
RECADO PARA AS LEITORAS FIÉIS: Hello, it's me I was wondering if someone want to hug me instead of kill me? Ah para, que dessa vez nem demorei muito! Tá que eu demoro, maaaaaas é uma demora miníma e...Gente, a noite tá bonita né? Não sei, tô na cama! (HAHAHAHA tão divertido, não, nem um pouco) TÁ MAS AGORA FALANDO SÉRIO muito obrigada pelo carinho de vocês e paciência. Aliás, muito obrigada também por me mandarem mps aqui no nyah! falando o que vocês acharam do capítulo, dos episódios de Arrow, pra me xingarem..(mentira, tô brincando, ninguém ainda me xingou)...pra me mostrarem prints do pessoal falando da fanfic em redes sociais. Valeuzão meeeesmo! ♥
Agora, sem mais delongas...Tchau, até a próxima atualização, desejo a todas uma ótima semana e mil beijos ♥

PS: QUE HORAS VOCÊS DORMEM????????? Esses dias vim inocentemente responder alguns reviews, às 5 da manhã e...Vi gente me enviando review mais ou menos esse horário. Já fiquei como? Caçando o suquinho de maracujá!

PS2: Ah, obrigada também as leitoras que ficam me indicando músicas para o nosso casal da discórdia. Amo sempre! ♥

PS3: NÃO TEVE POV DO SÁDICO mas vocês perceberam que agora ele tá mais...Não sei, só sei que ele tá mais alguma coisa! Felicity até o chutou ele hoje e...nada! Ah, perceberam agora também o motivo dele ter saído de cena quando a Helena Quebra Barraco Bertinelli apareceu? Pois então. Tá, agora é sério, tchau e beijos pra vocês!!!! ♥