Julia

Hoje é um dia muito especial. Entrei no sexto mês de gravidez! Nem acredito que em pouco tempo terei meu bebê comigo e poderei sentir o seu cheirinho, poderei ver os seus olhinhos e mais do que tudo, poderei saber com quem ele se parece. Vou em direção ao closet da nossa nova casa. Uma casa linda, que Alex fez questão de me presentear, segundo ele, era presente de casamento adiantado. Como eu o amo. Olho ao redor e procuro o que estava procurando, abro a caixa e pego três álbuns de fotografia, vou até a cama e me sento. Pego o primeiro álbum que contém algumas fotos do meu terceiro mês de gestação, e também algumas fotos da ultra. Abro-o e começo a folhear as páginas e me lembro de cada detalhe.

3º mês de gestação - Memórias

“Hoje nós temos um bebê limão” Alex disse assim que eu terminei de me arrumar. Hoje era dia de consulta

“Sim querido” eu digo e beijo-o carinhosamente nos lábios “Nós temos um bebê limão. Não é lindo?”

“Sim, é lindo. Vocês são tudo pra mim, nunca se esqueça disso.”

“E você também é tudo pra mim e pro bebê. Nós te amamos.” Eu digo e seguimos rumo ao consultório.

Assim que chegamos ao consultório, a Dra. Nora disse que eu estava bem, tinha engordado três quilos, mas a única preocupação era a minha pressão, eu precisava ficar de olho nela. Fizemos a ultra e o nosso limãozinho estava com o tamanho ideal, medido cerca de 60mm e pesando 15 gramas. Vimos pela ultra seus dedinhos separados, a médica explicou que suas unhas já estavam se formando. Cada coisa que ela falava sobre meu bebê eu me emocionava, e via Alex se segurando pra não cair em prantos na frente de desconhecidos. Nesse mesmo dia fui liberada do repousou, mas tive que prometer a doutora que seguiria a risca todos os cuidados e evitaria o máximo de estresse possível.

Depois de sairmos do consultório, como de costume mandei a foto pros meus pais, passamos na empresa e deixamos uma foto com Josh e Nath. Ah, esses dois estavam mais felizes do que nunca, e já faziam planos para um futuro junto. Alex me levou ao restaurante que eu tanto amava, comemos em total tranqüilidade e logo depois fomos visitar a nossa nova casa.

“Ela é simplesmente linda! Eu a amo.” Eu disse assim que terminamos de ver todo o local.

“Ela é sua querida” Alex disse me beijando, e por um momento eu amei mais esse homem. Ele fazia tudo pra me ver feliz.

“Eu te amo tanto. Obrigada por tudo.”

“Tudo por você querida.”

Mas nem sempre tivemos momentos felizes. Meus hormônios começaram ficar cada vez mais loucos. Alex precisou fazer uma viagem a negócios e ficaria três dias fora de casa e esse foi o meu fim. Passei todos os dias em casa, na cama e chorando. Só consegui melhorar quando Alex chegou em casa, um dia antes do previsto.

“Oh, querida, me perdoe. Eu vim assim que Nath me ligou e disse como você estava.” Ele disse se deitando ao meu lado, e isso foi à gota d’água. Chorei, chorei muito. Eu sinceramente não sabia como ainda conseguia chorar. Depois dessa tempestade, veio a calmaria. Nossas vidas voltaram ao normal, com Alex sempre perto de mim.

Começamos a freqüentar as aulas sobre maternidade, e como agir quando o bebê estivesse pronto pra nascer. Optei por parto natural. Quero que a natureza siga seu curso, Alex sendo protetor como é, disse que ficaria feliz com o que eu escolhesse, ele só queria que eu e “sua filha” (palavras dele) estivéssemos bem. Isso faria bem ao seu ser. Eu ri da ultima parte.

Alex também fez questão de que registrássemos cada evolução da gravidez, e por esse motivo tirávamos fotos a cada mês. Fotos com ele beijando minha barriga, fotos com Nath e Josh com a mão sobre ela, mas a minha favorita é a que Alex está entre as minhas pernas, com seu nariz colado na minha barriga conversando com o nosso bebê. Não resisti e capturei esse momento, e não muito satisfeita, mandei fazer uma moldura pra ela, e ele a tem sobre sua mesa no escritório na empresa, e uma no seu escritório em casa. Olhando pra trás, eu jamais iria imaginar que Alex seria um pai tão responsável. Sorrio ao constatar como ele mudou nesses cinco meses.

Levo minha mão até minha barriga proeminente, aliso a mesma e sinto pequenos movimentos na minha barriga, como se o meu bebê fizesse festa por estar recebendo atenção. Oh, meu amor, você já é tão amado. Vou pequenos passinhos se aproximando e arranhando o piso, e quando olho, vejo nosso cachorro entrando e vindo em minha direção. Ele sobe na cama, se deita sobre a minha perna e passa o focinho suavemente sobre minha barriga.

“Você também ama o bebê Thor?” eu pergunto e ele começa a fazer gracinha pra mim, eu não resisto e acabo rindo. Ele é um labrador tão lindinho, eu me apaixonei por ele assim que pus os olhos nele enquanto estávamos passeando pelo shopping, Alex com muito custo me deixou comprá-lo, mas eu tive que prometer que não faria esforços com ele, e sempre que eu precisasse cuidar dele, ligaria pra algum Pet Shop, aceitei de imediato. Thor é tão amoroso que conquistou a todos nós. Todo dia de manhã meu amor passeia com ele e fica jogando gravetinhos pra ele pegar. São uns lindos. Levo uma mão até a caixa e pego outro álbum de fotográfica, que contém minhas fotos com quatro meses de gestação. Oh, sim, esse me trás boas lembranças. Começo a folheá-lo e Thor presta atenção em cada foto, como se também recordasse de cada lembrança.

4º mês de gestação – Memórias.

Tínhamos acabado de voltar da consulta, como sempre estava tudo conforme o planejado, mas a minha pressão continuava preocupando a Dra. Ela me receitou alguns remédios e recomendou que eu melhorasse minha alimentação. Eu a cada mês engordava um pouco mais, porém, estava tudo conforme tinha que ser. O importante era o meu bebê gengibre estar bem.

Estava eu e Alex andando pelo shopping, olhando algumas roupinhas de bebê e passamos em frente a uma loja de cachorrinhos e logo que bati os olhos no labrador cor de caramelo, eu sabia que ele tinha me escolhido, ele me queria como sua dona. Claro que foi uma luta convencer Alex de ceder ao meu desejo. Ele usou todas as armas que podia contra mim: “você está grávida e não terá tempo de cuidar de um cachorro”, “nossa casa não tem espaço pra um cachorro que quando crescer se tornará um cavalo”, “cachorros dão trabalho”. Porém, eu rebati cada uma de suas alegações. Nossa casa tinha espaço sim, estaríamos nos mudando pra casa nova naquele fim de semana, eu poderia pedir alguém pra cuidar dele, e cachorros trazem alegria pra casa. Acho que ele percebeu que uma enxurrada estava por vir e aceitou que comprássemos o pobre cãozinho, mas claro que tive que prometer que não me esforçaria em nada quando se tratasse dos seus cuidados. Aceitei.

Saímos da loja com o cachorrinho numa caixinha de transporte, casinha, caminha e toda aquela parafernália que cachorros precisam, claro, que eu fiz Alex carregar cada bolsa. Só pelo seu desaforo. Ele diz que não, mas eu sei que ele é apaixonado pelo cachorro tanto quanto eu. Diversas vezes já peguei os dois brincando no quintal, ou até mesmo ele indo salvar Thor quando ele se jogava na piscina, era uma cena engraçada de se ver.

Um belo dia eu estava acordando, e tive uma grande surpresa, meus pais estavam na minha casa, tomando café com o meu noivo e eu não pude ficar mais feliz. Alex planejou tudo sem que eu soubesse. Seria apenas um fim de semana, mas valeria a pena cada segundo.

“Mamãe. Papai.” Eu disse indo em direção aos meus amores “Que saudades e que bela surpresa.”

“Minha princesa, como você está linda” papai disse me abraçando e em seguida beijando minha barriga.

“Você está linda meu amor.” Mamãe disse me beijando e acariciando meu bebê. Passamos um belo fim de semana, ao lado das três pessoas que eu mais amava no mundo. Meus pais, e meu amor, é claro.

Olho as fotos e sorrio. Cada mês que passa as fotos ficam mais lindas. Tenho duas favoritas dessa vez. Uma é a que meus pais estão me beijando e suas mãos estão sobre a minha barriga formando um coração. E a segunda, é a que eu estou com Alex e Thor. Estamos os três deitados no gramado em volta da piscina, Thor está descansando sua cabeça em minha barriga. Alex capturou o exato momento em que ele olhou pra câmera, ficou a foto mais linda que eu já vi no mundo.

Vejo Thor se mexer do meu lado, olho pro relógio e vejo que já são cinco horas, e já sei o que ele quer. “Vamos lá garotão, vamos encher essa barriguinha peluda.” Eu digo e começo a fazer cosquinha em sua barriga. Thor tem oito meses, mas parece que tem uns dois anos. É grande, mas acima de tudo, é carinhoso como nenhum animal. Saímos do quarto, descemos a escada e vamos em direção a cozinha, onde ficam os seus potinhos. Pego sua comidinha e distribuo nos seus devidos lugares e sem perder tempo, Thor ataca tudo e eu começo a rir. Tão guloso esse meu bebê.

Volto pro quarto, pego mais um álbum da caixa e vejo que são fotos do meu quinto mês de gestação. Ah, parece que foi ontem. Abro e começo ver as fotos.

5º mês de gestação – Memórias.

“Estão preparados pra saber o sexo?” a Dra. Pergunta e nesse momento sinto meu mundo parar. Olho pra Alex e ele está com um sorriso presunçoso no rosto.

“Sim, estamos” respondemos ao mesmo tempo.

“Vejamos...” A médica diz e continua passando o aparelho pela minha barriga que agora está bem maior.

Meu bebê banana está crescendo cada vez mais, mas logo deixará de ser banana. Logo ele será tratado como menina ou menino. Será tratado pelo nome que iremos escolher pra ele. Acho que nunca estive tão ansiosa como estou agora.

“Então doutora?” Alex pergunta impaciente.

“Parabéns papais, vocês terão uma menina.” Ela diz sorridente.

“Eu sabia. EU. SABIA.” Alex grita e dá socos no ar como uma criança que acabou de ganhar o presente que desejava no Natal. “Obrigado querida.” Ele diz e me beija. E eu só sei chorar. Eu terei uma menina. Meu bebê é uma menina.

“Nós teremos uma menininha Alex.” Eu digo enxugando as lágrimas.

Depois de sairmos do consultório da Dra. Nora, seguimos em direção a empresa e corremos pra contar a novidade a Joshua que parabeniza Alex e me beija. Ele está feliz por saber que terá uma afilhada. Ele disse também que já irá comprar uma arma pra defender a sua “menininha” dos rapazes. Ri dessa ideia,mal descobrimos o sexo e ele já está falando de rapazes.

“Rapazes? Não mesmo. Minha garotinha só irá conhecer um rapaz aos 35 anos.” Disse Alex irritado. Rimos da sua ideia e deixamos esse assunto pra outra hora. Homens!

Nath também ficou feliz quando soube. Bem, feliz não seria a palavra exata pra descrever como ele ficou. Histérica, talvez.

“Oh porra! Menina? Eu sabia. EU SABIA” ela gritava.

“Eu também sabia” Alex disse e os dois bateram a mão, um sinal de cumplicidade entre os dois.

“Ok seus videntes.” Eu disse irritada. Eles jogariam isso na minha cara pra sempre.

“Já poderemos montar o enxoval, comprar roupinhas, os móveis. Oh. Meu. Deus.” Nath começou a gritar de novo “Eu terei uma afilhada. Uma menina. Tô passando mal gente.” Ele deitou dramaticamente no sofá e eu ri.

Claro, que começamos o enxoval da minha bebezinha, compramos todos os tipos de vestidos e macaquinhos que achamos. Alex contratou uma equipe pra pintar o painel no quarto que seria da nossa princesa, já estava praticamente tudo pronto. Só faltava a poltrona de amamentação chegar. Naquela mesma noite eu tive a maior surpresa da minha vida. Estávamos deitados depois de termos feito amor, Alex acariciava minhas costas e beijava meu cabelo.

“Eu pensei sobre o nome pra nossa filha, e queria compartilhar com você.” Ele disse e senti meu corpo se encher de mais amor por esse homem.

Olhei em seus olhos e disse “Sim, querido. Qual nome escolheu?”

Ele me olhou carinhosamente e vi seus olhos ficarem marejados e respondeu “Elizabeth. Quero colocar o nome da minha mãe na nossa filha. É como se ela tivesse voltado pra mim.”

Seria possível estar mais apaixonada por ele? Acho que sim. Porque com certeza eu me apaixonei mais por ele nesse exato momento. “Alex, isso é lindo. Elizabeth é um nome lindo e eu o amo. E sei que nossa filha também irá amar, quando ela procurar saber o porquê esse nome foi escolhido pra ela.”

“Sim. Ela irá amar. Assim como eu sei que minha mãe está amando a minha escolha.” Vi uma lágrima solitária deslizar pela sua bochecha.

Com certeza esse foi o ponto alto do meu dia. Agora a minha bebezinha tinha seu nome escolhido. Elizabeth Carson Ruppert.

Saio dos meus devaneios quando vejo Thor entrando no quarto. Sua barriguinha está cheia e com certeza ele veio pra dormir. “Vem aqui garotão. Vamos tirar uma soneca.” Eu o chamo e bato ao lado vazio na cama. Guardo os álbuns de fotografia na caixa, coloco-a no chão e deito ao lado de Thor, e em minutos derivamos num sono tranqüilo.

Alex

Depois de um dia cansativo no escritório, eu só quero ir pra casa e ficar com meus amores e aquele cachorro estranho, mas que de uma forma me conquistou. Ah, a quem eu quero enganar? Eu amo aquele cachorro estranho. Porém, tive que mudar meus planos, pois Joshua disse que queria que fossemos jantar com ele e Nath num restaurante perto da nossa casa. Tenho certeza que ele está aprontando alguma coisa, ele está nervoso e mal conseguiu se concentrar nas reuniões hoje.

“Até amahã Judith.” Eu digo assim que saio da minha sala e sigo em direção a saída.

Chego em casa e vejo que está tudo tranqüilo, Thor não está perambulando pelo quintal, seus brinquedos estão guardados no seu armarinho. Onde será que eles estão? Chamo por Julia e ela não responde, começo a ficar preocupado e subo apressadamente as escadas e vejo a porta do nosso quarto entre aberta, e meu coração quase para com a imagem que vejo. Thor está deitado do lado de Julia e seu focinho descansa sobre a barriga dela, Julia tem uma mão sobre a barriga de Thor e outra sobre a sua própria barriga. Cachorro sortudo, eu penso.

Aproximo-me lentamente da cama e deixo minha pasta no canto do quarto, Thor sente a minha presença e se mexe na cama e começa a fazer gracinha. Ele adora carinho na barriga. Começo a brincar com ele, até que ele se cansa de mim e vai embora atrás de seus brinquedinhos.

“Amor acorda” eu beijo o pescoço de Julia e vejo ela se mexer preguiçosamente. “Levanta, temos um jantar pra ir em uma hora.” Eu passo a mão pela sua barriga e sinto minha menina se mexer. Meu coração se enche de amor com esse simples gesto.

“Eu não quero ir...” ela se mexe e me puxa de encontro a ela e beija a minha boca com vontade, e é claro que ela acordou.

Olho pro relógio e como é de costume, Julia está atrasada. “Vamos querida, já estamos atrasados.” Eu grito do primeiro andar e em segundos ela aparece, e minha boca fica seca. Eu não sei como ela consegue ficar cada dia mais linda. Seus cabelos voltaram pra cor natural, aquele ruivo que eu tanto amo, seus olhos estão mais verdes e com um brilho diferente. Ela consegue fazer com que eu me apaixone por ela cada vez mais. Ela vem descendo as escadas, com uma graciosidade de outro mundo.

“Você está linda.” Eu digo assim que ela vem pro meu lado e beijo carinhosamente sua bochecha. Ela está vestindo um vestido preto de, o colar de ouro branco que dei a ela de presente. Seus cabelos estão presos num rabo de cavalo no alto de sua cabeça, e saltos altos, não tão altos como ela usava. “Vamos?”

“Você também está lindo querido. A única vontade que eu tenho agora é de te trancar no quarto e não deixar você sair de lá por uma semana.” Ela diz me puxando em direção e saída. Será que podemos pular esse maldito jantar?

Quando chegamos ao restaurante Josh e Nath já estão nos esperando e eu vejo como meu amigo está tenso. Com certeza alguma coisa está acontecendo. Fazemos nossos pedidos, e como sempre, o assunto é voltado pra Elizabeth e por um momento Josh relaxa. A banda ao fundo toca alguma música romântica, o clima está perfeito. Eu e Julia trocamos carinhos entre o jantar. O mais incrível da nossa relação é que a nossa paixão do inicio ainda está acesa, ainda temos o mesmo desejo um pelo outro, e eu rezo pra que continue assim pra sempre. Vejo Josh pedir licença e ir em direção a banda, a música para e ele sobe no pequeno palco improvisado, pega o microfone e chama a atenção de todos. OH PORRA, ELE ESTÁ FAZENDO ISSO? OH, SIM, ELE ESTÁ.

“Senhoras e senhoras, desculpe atrapalhar o maravilhoso jantar de vocês, mas eu preciso de um minuto da atenção dos senhores.” Ele diz e dá o seu sorriso arrogante e vejo que o seu medo dissipou. “Estou aqui essa noite pra pedir aquela maravilhosa mulher em casamento.” Ele diz e aponta em direção a Nath, que está com os olhos mais abertos que dois pratos. “Querida, sei que é pouco tempo o que nós temos, mas eu não consigo mais imaginar a minha vida sem você, sempre que eu penso num futuro, é o seu rosto que eu vejo. Sempre que penso na mãe dos meus filhos, é o seu rosto que aparece em meus pensamentos. Por esses e outros mil motivos, eu te pergunto: você aceitar casar comigo? Aceita ser a mulher que irá construir um futuro comigo? E mais do que tudo, você aceita ser a mãe dos meus filhos?” ele pede e vem em direção a nossa mesa com uma pequena caixinha na mão que eu suponho que seja o anel.

Ao meu lado Julia já está chorando, Nath também chora e sorrir e o restaurante está todo voltado pra nossa mesa, na expectativa de que Nath irá aceitar.

“Sim Joshua, eu aceito me casar com você.” Ela diz e o restaurante explode em aplausos e assovios. Ao fundo a banda volta a tocar só que agora é uma música escolhida por Josh e eu reconheço na hora, Lifehouse – You and me. Depois de deslizar o anel no dedo de Nath, Josh agradece a todo mundo e seguimos a noite na companhia de nossos amigos mais felizes do que nunca.