About you and me escrita por Bee


Capítulo 11
Capítulo 11 - TENERIFE SEA


Notas iniciais do capítulo

Então, penúltimo capítulo, dá para acreditar? Todos choram, eu sei. Então, só tem mais um capítulo, e não serão mais usadas músicas da Taytay, por mais que eu ame as músicas dela. Essa como devem ter visto pelo nome lindo, é do meu ruivo maravilhoso Ed Sheeran, que é tipo um dos meus cantores favoritos haha
Mas me alonguei aqui, então só vou dizer antes de deixar que leiam esse capítulo nheeee que escrevi, que eu vou sentir falta de vocês quando eu não estiver mais postando Seddie (ao menos por um tempo).
E queria agradecer a minha amada Julie que me deu uma linda recomendação, eu amei Julie, sério, Esse capítulo é seu.
Boa leitura.



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– Prometa que não vai dar um ataque nessa despedida, chorar como uma menina e fazer algo estúpido, nerd. – Sam pediu antes de eles saírem do carro para enfim ela pegar o avião até Dallas.

Ele prometeu, mas Freddie não cumpriu. Ele se comportou como um neném privado de seu doce, ele não queria aceitar que ela passaria um mês longe dele. Não agora que tudo estava tão bom.

– Você é ridículo, Benson. – Sam disse enquanto se despedia dele, ele estava irritado e triste e praticamente não falou com ela durante todo o caminho até o aeroporto. – Se eu não voltar a culpa é sua.

– Você prometeu que ia voltar. – ele disse fazendo um biquinho ridiculamente fofo, os olhos castanhos estavam transbordando um sentimento, mas Sam não conseguia definir exatamente qual era. Talvez porque ela nunca havia visto os olhos amados cheios de saudade.

– Você prometeu não dar um ataque, mas aqui estamos, com você agindo como um babaca, isso não vai fazer meu voo atrasar ou eu não ir para Dallas. – ela disse conferindo suas malas. Ele sabia que estava sendo um babaca, ele sempre era quando estava perto dela. Então sem dizer nada ele apenas a puxou para perto e a apertou em um abraço cheio de amor.

– Prometa que vai voltar intacta. – Freddie pediu beijando o topo da cabeça dela, sentindo o cheiro doce de baunilha que vinha daqueles cachos deliciosos.

– Não sei nem se consigo sair daqui intacta, você parece querer me quebrar inteira, bae. – ele afrouxou o abraço e sorriu para sua amada.

– Você é tão linda. – ela sorriu olhando para ele – E é incrível como a cada dia eu te amo mais, Samantha Puckett.

– Eu também te amo, mas só um pouco. – Sam sorriu e então o beijou, deixou que todo seu amor fluísse como energia para ele através daquele beijo. – Se cuide, e não me troque por ninguém. Eu volto antes que perceba.

– Sam. – ele gritou assim que ela juntou suas malas e se encaminhou para o portão de embarque – Estarei contando os dias até te ter novamente em meus braços.

– Eu sei, nerd, eu sei disso. – Sam sorriu dando as costas para seu namorado.

Freddie não gostou nem um pouco da sensação de ver o amor da sua vida partindo novamente. Mesmo que fosse por apenas um dia ou dois, ele queria ela ali, sempre ao lado dele, e não lá em Dallas onde um cowboy bonitão pode leva-la para dar uma volta de cavalo.

Ela mentiu, Freddie repetiu isso em mil mensagens e cinco ligações diferentes, isso só nos dois primeiros dias. Ele havia sentido falta dela assim que ela saiu dos braços dele. Talvez ele fosse um pouco viciado nela. Aquele mês pareceu se arrastar para ele, era como se nunca terminasse e ele vivesse os mesmos trinta dias repetidamente, em um looping eterno de sofrimento.

Freddie riscava os dias do calendário, contando os dias para a volta de sua namorada. Ele planejava algo especial. Havia dito a ela que faria uma festa de boas vindas, ideia de Mel, para Sam. Mas ele não queria dividi-la, quando ela voltasse ele ia querer ela apenas para ele.

– Ei, sabe que minha cunhada maluca vai fazer uma festa de boas vindas, né? – Freddie comentou, ele estava escrevendo um trabalho que deveria entregar no fim do recesso. Sam suspirou cansada do outro lado da linha.

– Sei, e você não vai fazer nada para impedir isso? – ela disse apenas, estava arrumando sua mala para voltar.

– Não, acho que vai ser muito divertido para acabar com a diversão assim. – o moreno admitiu, ele sabia que Sam ia odiar.

– Não deixe ela chamar muita gente, se ela vai realmente fazer isso, tem que ser algo pequeno. – Sam pediu, mas Freddie sorriu maléfico.

– Pode deixar. E eu posso fazer algo especial para nós dois? – ele perguntou apenas, mesmo que ela negasse ele faria.

– Claro, por que não triplicar a tortura? Só não faça nada muito exagerado, nem muito clichê.

– Nunca faria algo clichê para você. – Freddie riu, e eles se despediram. Ela decidiu que voltaria de taxi, ou seja, Freddie não precisaria ir busca-la.

Quando Freddie riscou o último dia do calendário, ele sabia, que em poucas horas ela estaria ali, estaria ali para ele novamente. Com seus cabelos loiros naturalmente enrolados e caindo sobre os ombros, com seus olhos azuis como o céu e o mar, com seu corpo esculpido por um anjo.

Ele partiu para ajeitar tudo, esperar por ela. Freddie ajudou Mel, a ajeitar o apartamento, e convidar quem deveria ser convidado. Ele insistiu que Sam ia querer uma coisa enorme, estava mentindo para a cunhada, mas queria fazer Sam sumir no meio daquelas mentiras e rouba-la para si, para poder deste modo fazer-lhe uma surpresa.

E sua cunhada, como uma pessoa que adora festas, convidou todas as pessoas que conseguiu encontrar na última hora. E Freddie sorriu convencido de que tudo daria certo.

Às 20 em ponto lá estavam as pessoas, todas esperando pela loira maravilhosa. Não todos de verdade, alguns ali estavam só para ter a chance de beber um pouco de cerveja e fazer uma boquinha. Poucos ali realmente conheciam a Sam, Freddie se perguntava onde Mel havia encontrado a maior parte deles, sim, talvez alguns da faculdade, alguns eram até da escola, mas havia alguns ali que eram simples penetras.

Mas Freddie não se importava muito com nenhum deles, ele só conseguia pensar se sua diaba loira iria demorar. Ele encarava a porta como um detento que espera pela sua última refeição, seu último deleite antes de pagar por seus erros. Cada vez que a porta se abria, ele esgueirava o olhar para lá, e procurava por aqueles cachos loiros, ou pela imensidão azul.

Já fazia uma hora desde que Sam havia dito que estava vindo. Que logo chegava, mas ela não havia chego e Freddie estava preocupado demais. Foi quando com surpresa todos pararam e encararam as escadas assim como uma cena de filme de conto de fadas, como a Cinderela que descia as escadas do grande salão e era recebida por olhares admirados. E como isso é reabordado em todas as refilmagens e repaginações que fazem nesse conto, ali estava Sam.

Ao pé da escada, estava parada, então ela apenas gritou que estava dormindo e a festa a acordou, e isso havia a deixado irritada. Mentira, Freddie sabia. Ela havia chego, deve ter ido direto para o quarto, e então veio afugentar todos. E isso pareceu surgir efeito naqueles que não a conheciam de verdade.

Freddie ficou encantado quando a viu, ela não estava simplesmente linda, ela estava perfeita. Mesmo que usasse um vestido normal, sem muitos atrativos aquele vestido a destacava. O cabelo estava em apenas sobre um dos ombros, ondulando do pescoço até as costas.

Ele se dirigiu até ela. Mas logo ela foi capturada pelos braços de Spencer, que a abraçou como se não a visse há décadas, mas fazia apenas dois meses desde que ele foi trabalhar em Chelsea, Nova Iorque, em uma galeria com suas obras. Carly em seguida pegou a amiga e a tirou da vista de Freddie.

Ele ficou ali, bebendo um copo de cerveja com um hipster qualquer com aqueles gorros que usam até quando está quente, e que falava de como os Yeah Yeah Yeahs! eram melhor que qualquer outra banda de rock, ou de como um cantor de youtube que ele descobriu era incrível e revelava nas entranhas da sociedade todas as injustiças sofridas.

Freddie estava muito irritado com aquele hipster sem noção, ele queria mandar aquele homem, que disse que seu nome era Ferdinand, como a banda de indie rock. Queria gritar que aquele gorro verde limão era ridículo, e que ele não estava nem um pouco interessado em como o pós-colonialismo era desvantajoso para a sociedade atual, porque não era desvantajoso.

– Posso roubar o meu namorado por um instante? – Freddie ouviu aquela voz um tanto quanto doce, mas ainda sim ácida para cima do ser com quem ele “conversava”

– Claro. – o menino disse, não parecia estar realmente se importando, pois logo virou e começou a contar tudo para uma menina que estava com a cara mais entediada da festa. “Pobre menina, vai acabar enlouquecendo.” Freddie pensou antes de sair com sua namorada.

– Achei que tinha te perdido no meio da multidão. – ele exclamou, parecia ressentido de ser o último a poder ter um tempo com a própria namorada.

– Você prometeu que não ia deixar Melanie convidar meio mundo, Freddie. – Sam disse irritada o puxando para o elevador do corredor.

– Não, não prometi. – Freddie riu.

– E por que estava conversando com o Wally? Ele é o maior pé no saco.

– Você acha que eu não sei. E para sua informação, eu não estava conversando, eu estava planejando me matar enquanto ele falava.

– O mundo ia ficar triste sem você. – Sam sorriu o puxando para um abraço assim que entraram no elevador.

– Eu sei, você não ia conseguir viver nele, né? – Freddie disse convencido. – Senti sua falta, diaba loira.

– Eu também senti sua falta, nerd. – Sam sorriu. E puxou o namorado pra um beijo, um beijo de retorno, um beijo para matar a saudade que reinava no peito dos dois, próxima ao amor que eles sentiam um pelo outro.

– Eu quase esqueci. – ele falou entre beijos para ela. E com um pouco de dificuldade, enquanto a prensava contra a parede fria do elevador, ele apertou o botão que há anos ninguém usava. O do terraço.

Ficava muito difícil sair do elevador com a loira prendendo-se a cintura do moreno com as pernas, e o beijando descontroladamente. Ele estava adorando, mas precisava mostrar a surpresa que ele havia feito para ela. Ele a pegou no colo e a levou até o lugar demarcado para que a loira relaxasse.

Ele havia pintado um enorme coração com giz rosa, e havia colocado para ela uma cadeira no meio, as luzes da cidade não conseguiam apagar a beleza daquele céu negro e repleto de estrelas. Freddie havia feito algo para ela, mas era algo bobo, não sabia se ela gostaria.

Ele havia comprado uma caixa de bacon e presunto. Ela saltou e ficou chocada com a quantidade de presunto que ali havia. E escondido atrás daquela grande caixa, havia três outras caixas. E cada uma tinha um presente para a loira.

Mas para conseguir cada uma das caixas ela deveria pagar um preço para Freddie, e como devem ter notado, ele não está interessado em dinheiro. Quando Sam percebeu as três caixas ela olhou incrédula para ele.

– Isso tudo é para mim? – ela perguntou com um sorriso que era o maior e mais bonito que o moreno já havia visto.

– Sim, mas você deve fazer umas coisinhas para ganhar eles. – Freddie propôs com aquele sorriso de lado.

– Tipo o que? – ela franziu as sobrancelhas, com um olhar desconfiado.

– Qual das caixas você quer antes? – ela apontou para a caixa do meio e então com um sorriso ele propôs – Pra ganhar essa você deve me dar o maior e melhor beijo do mundo.

E sem demoras ela deu o maior beijo e o melhor que ela podia dar. Ela o abraçou, e ele a ergueu do chão, o beijo era calmo e intenso ao mesmo tempo. Quando eles pararam o beijo, Freddie só a encarou, a forma como a silhueta dela ficava linda naquela luz o deixava endoidecido. Na primeira caixa, tinha uma coleção com os melhores filmes dos anos 80, já que ela gostava tanto de filmes daquela década.

Para a segunda caixa, Sam teve que dançar para Freddie, ela fez uma dança ridícula, mas ele adorou. Ali havia um lindo colar com pingente de coração. Que Sam adorou. Para a última caixa, Sam tinha que tentar enlouquecer Freddie, mas isso já havia acontecido no elevador, então ele simplesmente passou e a entregou uma caixa com um vale compras em uma loja de roupas, para que Sam pudesse comprar o que quisesse.

Freddie estava amando ver sua menina ali. Tão linda, e ele estava tão apaixonado que era capaz de fazer uma loucura por ela. Quando estavam voltando para o apartamento da loira, ela apenas disse que não queria voltar para a festa, então eles seguiram para a casa de Freddie, e para o quarto de Freddie.

Perdido naquele mar de Tenerife que eram os olhos azuis de sua loira, Freddie só conseguia pensar em possuir Sam de qualquer forma, em qualquer lugar. Ela o enlouquecia. E por isso Freddie, ao chegar no quarto não demorou para tirar aquele vestido que caia tão bem naquele corpo, e puxa-la para si.

– Eu adorei aquele vestido em você, Sam. Mas, por Deus, ele fica muito melhor no chão do meu quarto, e você assim. Isso é perfeito. – Freddie murmurou com um sorriso enquanto encarava o corpo de sua namorada, os seios perfeitos, a cintura fina na medida certa, e o quadril que nenhuma outra tinha. – Eu adorei o modo como teu cabelo estava, você deveria usar ele mais daquela forma. – Ele beijava cada centímetro dos seios dela, como se para reafirmar que eles estavam mesmo ali, e que ele não estava em mais um sonho com sua loira.

– Cala a boca, e me beija, nerd babaca. – Sam falou mandona, puxando o rosto dele contra o dela, e com um sorriso o beijou.


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Notas finais do capítulo

Ei, e o que acharam? Eu adorei escrever esse capítulo, mas juro que agora estou em uma crise existencial e não sei o que fazer para o capítulo final. Alguém pode me ajudar? Please.
Beijos.

https://fanfiction.com.br/historia/667230/Feliz_Natal_Sam/
https://fanfiction.com.br/historia/416086/Brown_Eyes/
E essas são minhas outras fics Seddie, e são one shot :(



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