The Pupil of The Hawkeye escrita por Luíza BM


Capítulo 17
In The Future. - The Future and The Past. - Part. 1º.


Notas iniciais do capítulo

I'm Back!

Obrigada pelos comentários do último capítulo, e lá vamos nós com essa nova "saga" de complicações dentro da fanfic. É, a Kate mau sai de um problema e já me entra em outro.
Vou explicar mais ou menos como vai ser até a cabeça da nossa protagonista retornar ao lugar certo. Os capítulos, até lá, vão ser divididos cada um em um tempo. Um no futuro, que a Kate do futuro está com a mente do passado. E o outro no passado, que a Kate do passado está com a mente da Kate do futuro. Acho que deu pra entender, não? Qualquer dúvida, os comentários estão ai!

Uma ótima leitura á todos!



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Bufou ainda fitando seu próprio reflexo no espelho enquanto Clint Jr e Mary encaravam a mãe, quietos e um tanto quanto confusos pelo jeito de agir de Katherine, o qual nunca fora daquela maneira com os pequenos.  Sua respiração estava sendo parcialmente controlada pela mesma, que começava a crer que estava ficando completamente doida.

Arriscando a sorte, Clin se aproxima da mãe entrelaçando sua pequena mão com a dela, fazendo-a virar o rosto para o lado, voltando a encarar seu suposto filho. Era óbvio o quanto o garoto lhe lembrava de Thomas Shepherd, mas continuava negando-se a acreditar. Mostrou um sorriso de canto á Clin, logo direcionando o olhar para á pequena um pouco atrás do irmão que havia se encolhido se abraçando com seus próprios braços.    

Xingou-se mentalmente de todos os palavrões possíveis após ver o medo que havia causado nela, teoricamente, a pequena morena era, ou seria futuramente, sua própria filha. Soltou a mão do garoto, logo a passando para o cabelo dele o bagunçando por completo, fazendo-o rir. O acompanhou rindo baixo, logo retirando a mão do cabelo branco dele indo em direção á pequena que havia levantado timidamente o rosto após escutar as sonoras gargalhadas de seu irmão gêmeo.

Agachou-se, equilibrando-se com os joelhos para não ir de encontro com o chão, logo levou sua mão até o queixo dela o levantando, fazendo assim Mary a olhar nos olhos. Katherine tenta esboçar o maior sorriso que podia em meio daquela confusão, mas seu futuro ato de carinho é interrompido pelo som de uma porta abrindo, e, por uma voz inconfundível a qual ela conhecia muito bem.

— Onde está a minha Mini Katie? – A morena fica de pé de forma estática, mas não se atreve a virar para ver se aquilo era mesmo verdade. Pode notar a pequena abaixo que estava á baixo de si, sorrir alegremente deixando a expressão triste de lado, passando por Bishop correndo entre pulos.

— Vovô. – Fala em um tom alto entre riso enquanto o avô a pegava no colo a atirando para cima, logo a segurando outra vez fazendo a mesma ação repetidas vezes. Até parar por um momento para descansar, afinal, ele não tinha mais o pique de antes. – Vovô Clint... – Mary profere mais uma vez a palavra o retribuindo o abraço o qual ele lhe mantinha. Mas ao proferir aquelas duas palavrinhas, “Vovô Clint” espantou a mãe no mesmo instante a fazendo virar para encará-los, não acreditando no que encontrava.

Clint enxia a bochecha de sua neta de beijos, enquanto Bobbi revirava os olhos rindo ao lado do marido pelo ato do mesmo. Clin logo vai à direção da avó que se agachava para dar um abraço carinhoso em seu neto. 

— Vovô sentiu muitas saudades da mini Katie dele. - Clint se pronuncia vendo a pequena Mary deitar a cabeça sobre seu ombro, passando os pequenos bracinhos por volta do pescoço do avô. – Já que sua mãe nem liga mais para esse velho... –Comenta direcionando o olhar para Kate que até o momento encarava tudo aquilo que acontecia quieta.

— Clinton Francis, você já é um velho, – Barbara se intromete após concluir o abraço com o neto. – um velho que não tem mais a idade para ser dramático. – Repreende o marido que gira os olhos com a afirmação dela. 

— Pelo amor de deus amor, – Reclama enquanto caminha com a neta em seu colo até o sofá. - só estou sendo realista. – Afirma ré encostando as costas na guarda do sofá ajeitando a pequena Mary sentada em seu colo. – Agora vai dizer que não é verdade que ela me abandonou? – Indaga entre riso para a esposa, logo virando a cabeça para o lado voltando a encarar Katherine que obtinha um semblante sério no rosto fazendo-o parar de rir, o deixando intrigado. – Hey, que cara é essa Katie? 

— A única que eu tenho. – Responde á Barton curta e grossa deixando os presentes completamente confusos, por um momento enquanto assistia tudo o que estava acontecendo desde a chegada de Clinton e Barbara, esqueceu-se de que aquilo consequentemente seria seu eu do futuro. – Se me derem licença eu vou para... – Olhou para os lados á procura de um lugar para ir, logo avistando um corredor. – Por ali. – Fala por fim saindo da sala o mais rápido que podia entrando no corredor, deixando então os quatro sozinhos.

Clinton sem entender coisa alguma direciona o olhar de volta á sua neta. - Tudo bem mocinha... – Bagunça o cabelo dela com uma de suas mãos enquanto a outra segurava as costas da pequena. – O que está havendo com a sua mãe?

— Mamãe está estranha desde que nos pechamos com ela aqui na sala, um pouco antes de vocês chegarem, – Comenta Clin sentando ao lado da avó no outro sofá de frente para o avô e sua irmã gêmea. – pareceu até que...

— Ela não nos conhecia. – Mary completa a fala do gêmeo baixinho deitando a cabeça no peito do avô.

Clinton e Barbara trocaram um olhar duvidoso ainda sem entender o motivo de a filha estar agindo daquela maneira com todos. – Eu vou conversar com ela. – Se preparava para colocar a neta sentada no sofá para levantar-se, mas logo Clin o interrompeu.

— De certo mamãe quer conversar com o papai, ontem eles se desentenderam um pouco... – O Gavião arqueou uma das sobrancelhas para Clin pedindo que simplificasse melhor o “eles se desentenderam um pouco.”. - Ela o mandou dormir no sofá.

— Não se preocupe querido, sua mãe só deve estar estressada com seu pai. – Barbara passa as mãos no cabelo do neto com carinho. – Ela nunca se esqueceria das pessoas que ela mais ama, logo vai ficar tudo bem.  Não se preocupem com um problema de adultos, eles se resolvem sozinhos e quando você menos espera. – Fala carinhosamente tranquilizando os netos.

Bobbi troca um olhar rápido com Clint pedindo para o mesmo trocar de assunto, para distrair os pequenos por hora.  Entendendo o que a esposa queria dizer abre um sorriso logo tratando de chamar a atenção da neta. – Uma mocinha muito lindinha e sapeca me disse que tinha vários... Desenhos para o vovô ontem á noite por telefone, mas o vovô chegou e não tem nenhum desenho aqui pra ele.

Mary abre um sorriso largo imediatamente inclinando sua cabeça que estava ré encostada no peito do avô. – Vovô quer ver os desenhos que eu fiz pra você?  - Pergunta já animada com os pequenos olhinhos em um brilho indescritível.  

Clint direcionou uma de suas mãos ao pequeno rostinho da neta, logo acariciando a bochecha de Mary com o polegar. – Vovô quer ver todos eles e todos os outros que a senhorita tiver para me mostrar, minha mini Katie. – Pisca para ela a fazendo gargalhar instantaneamente.

Agarrou a mão do avô que estava em seu rosto. Levantou-se do colo dele e quando já estava de pé, deu um leve puxão na mãe dele para que Clint também se levantasse. – Vem comigo vovô, eles estão lá em cima. Levanta, vovô Clint você é muito pesado pra mim te carregar, igual como eu carrego minhas bonecas de bebês. - Afirma fazendo Barbara rir com as palavras da neta deixando o marido levemente emburrado.

— Seu avô está bem gordo, viu amor? Até nossa neta vê que está um gordo de tanto comer biscoitos! – O repreende segurando o riso que ansiava por ser liberado. 

Clin não se aguenta depois da declaração da avó e começa a rir, fazendo assim Barbara deixar o riso por se escapar. Mary apenas deu mais um puxão na mão do avô, que por ventura já estava de pé, chamando a atenção dele. – Não se preocupa vovô Clint, se a vovó Bobbi não te quiser mais, eu quero ai não vou ter que te dividir com ninguém, vai ser só meu! – Afirma completamente convicta de suas palavras, em um tom tão “sério” que fez Barton sorrir abertamente para ela em resposta.

A pega no colo novamente, só que dessa vez de surpresa. Olha para a esposa e o neto que continuavam a gargalhar empinando o nariz. – Vamos minha mine Katie, nós não precisamos desses dois. – Se virou, andando com a pequena em seus braços até a escada, subindo-a. Deixaram os outros dois rindo, sozinhos na sala de estar.

{Enquanto isso... Já na cozinha.}.

Depois de andar por alguns poucos segundos chegando até o final do corredor o qual havia entrado, achou o que parecia ser uma cozinha. Ela era simples, como uma cozinha rústica, típica de um acampamento, ou simplesmente, uma linda e aconchegante cozinha com parte dos móveis de madeira.  Somente tirando os eletrônicos, ou ligados na luz, como: Geladeira, fogão, forno, freezer, etc.

Há mais de minutos estava sentada em uma banqueta de madeira, de frente para uma tábua de granito que fazia parte do balcão, com um copo de água em meio de suas mãos. Batucava seus dedos de forma nervosa em volta do copo, como se estivesse á ponto de explodir. Respirou fundo empurrando o copo, ainda cheio D’água, para frente passando assim a batucar seus dedos no granito. A morena estava preocupada e talvez, muito mais que isso, estava sem saber o que fazer daquele momento para frente.

Thomas, que depois da briga que ambos tiveram na noite anterior, briga a qual Katherine não se recordava, afinal, a que se lembrava da briga que acontecera entre o casal estava no corpo da morena em 2016. Estava chegando depois de passar á noite na casa da mãe, já que a esposa o havia expulsado de casa, pelo menos por aquela noite e o mandado voltar já no outro dia, pela manhã.

Observou a esposa de cabeça baixa enquanto adentrava na cozinha. Respirou e suspirou por repetidas vezes, por fim tomando coragem que precisava para caminhar até ela, eles precisavam conversar. Em um movimento rápido já estava sentado na banqueta de frente para ela, apoiando os braços na bancada de granito esperando por alguma reação dela.

Sentiu um vento repentino atingir suas madeixas a fazendo inclinar a cabeça para frente, assim dando de cara com Thomas conectando seu olhar com o dele. Sentiu as mãos dele, agarrarem as suas, começando uma leve caricia que por fim resultou com ele as entrelaçando.

 - Eu sei que é inútil prometer que não vamos mais nos desentender, – Se pronuncia depois de alguns poucos minutos sem falar absolutamente nada. – por que sempre acabamos tendo uma briga ou outra, seja pela educação das crianças ou por ciúmes. – Vendo o olhar duvidoso da esposa resolveu acrescentar. – Ciúmes de ambas as partes.  – Bufou. Apesar dos anos continuarem se passando, Tommy ainda odiava ter que admitir de que sentia e de que ainda continua sentindo, ciúmes de sua Kate. – Brigar faz parte, mas constantemente faz mal pra nós dois, nosso casamento e o principal, nossos filhos. Vamos fazer uma trégua e controlar isso, certo?

Apesar de ainda não acreditar, agora ela sabia que aquilo tudo que acabara de ver há minutos atrás era verdade. Aquilo tudo que vira, era seu futuro, o que lhe aguardaria daqui para frente. Repentinamente sentiu-se mal pela forma á qual tratará Clint, que aparentemente as coisas haviam se resolvido e ele enfim era o pai que ela sempre havia considerado.  Lembrou-se de quando estava na sala, com as crianças e elas o chamaram de vovô, acabou-se por demonstrar um sorriso bobo com a cena fazendo Thomas o devolver em seguida.

O velocista limpou a garganta, logo tomando coragem para perguntar. – Então, estou perdoado, Sra. Shepherd? – Ergue uma das sobrancelhas mostrando uma careta que acaba por fazendo a morena gargalhar. – Sério? Em um momento sério como esse você está rindo da minha cara? Tudo bem segue aí. Eu nem me importo mesmo... – Solta as mãos dela segurando o riso enquanto cruza os braços ainda tentando manter uma postura séria. – Kate... – Murmura. – Eu não acho mais nenhuma graça, tudo bem?! – Tenta pela última vez logo se rendendo ao riso.

Depois de um tempo o qual Katherine levara para parar de rir, Thomas a puxou para seu colo a deixando confortável entre seus braços. – Minha palhacinha...

Para de sorrir instantaneamente. Logo, seu rosto é tomado por um semblante sério. – Palhacinha é o Ó, Shepherd! – Leva o punho de encontro ao braço dele, o atingindo com um soco, nada fraco, por sinal.

Tommy esfregava seu ombro com a palma da mão na tentativa de fazer a dor passar. Ele com certeza havia se esquecido do quanto sua Kate havia ficado forte nos últimos anos. – Ótimo, agora eu já sei que continua fortinha, amor. – Sorri de canto. – Menos mal.

Riu da reação dele, logo cruzou os braços de forma pensativa.  A verdade é que se perguntava o que estaria acontecendo com sigo em 2016, estaria desacordada? Em coma? Morta? Bom, morta estava fora das hipóteses, talvez fora das hipóteses.  Seja lá o que havia acontecido com ela, sabia que teria que voltar o quanto antes. Afinal, o pouco que tinha como experiência com esses casos de viagem no tempo já lhe bastava. Agora não tinha nada mais a fazer do que esperar, fingindo que tudo está absolutamente normal, até sair dali. Isso se um dia conseguisse sair, aquele era seu maior medo desde que havia chegado. Nunca mais voltar para o ano o qual vivia.

A distinção entre passado, presente e futuro é apenas uma ilusão teimosamente persistente.

Albert Einstein.


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