The Pupil of The Hawkeye escrita por Luíza BM


Capítulo 10
Do Outro Lado da Moeda...


Notas iniciais do capítulo

Eu voltei! Õ/
Amanhã é natal! eee... Minha animação está tão grande para esse dia... :v

Obrigado pelos comentários:
Agent Black - Sério, não me mate, você nunca vai saber o final se fizer isso é você quem perde.
Menthal Vellasco - Desculpa... Não too de brinks, eu enlouqueci aquele dia. Dei uma pirada sérinha sabe?Kkkk

Boa Leitura a Todos! Espero vocês nos comentários!



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Capa do Capítulo

Apartamento Bishop & Barton,

Naquela Mesma Madrugada,

Quarto da Kate.

Bobbi largou o papel no chão aos prantos, isso não poderia estar realmente voltando a acontecer. Ela e Clint estavam na mesma situação. Barton já havia perdido seu pequeno Francis, não podia perder sua tampinha também, ele não sabia se conseguiria ficar em pé caso algo a acontecesse. Para inicio de conversa ele já se sentia culpado, pois se não fosse ele deixar a mesma entrar em sua vida nada disso teria acontecido, ela ainda estaria com os Jovens Vingadores e bem, não teria sido capturada por um louco sedente por vingança.

Nenhum dos dois sabia o que iriam fazer, Von Strucker podia estar vigiando os dois de perto, por isso mesmo deixou escrito claramente no bilhete que Barbara leu “Muito cuidado com o que vocês forem fazer daqui para frente meus caros, qualquer movimento brusco e vocês darão adeus à preciosa “Filinha” de vocês.” Então, isso não tinha saída? Aquele era o juízo final?

A porta do quarto de Kate estava sendo aberta e Bobbi virou-se prontamente com a arma apontada para o rosto da pessoa em questão, mas a abaixou assim que constatou a presença de Natasha Romanoff, a temida Viúva Negra. Que estava com uma expressão aflita, afinal o que perturbava Natasha Romanoff? Essa era a pergunta que rondava na cabeça de Barbara naquele instante.

A Viúva estava claramente sem folego, havia feito uma maratona até a casa de Barton para certificar-se de que aquilo que Yelena Belova havia lhe dito era realmente verdade. Pelas expressões de Barbara e Clint havia realmente acontecido. E Belova sabia muito bem o que iria acontecer agora Romanoff tinha plena certeza de que sua rival estava com Strucker nessa.

Depois de alguns minutos encarando seus amigos e recuperando totalmente seu folego indagou a eles a pergunta óbvia. – Ele á levou não é mesmo?

Clint que até o momento em questão estava parado encarando a janela sem dizer palavra alguma ao ouvir as palavras de Natasha, sua paciência e raivas colidirão juntas, virou-se andando rapidamente em direção á Romanoff. Bobbi prevendo o que aconteceria a seguir logo foi interver parando o Gavião que quase chegava perto da Viúva pronto para bater na mesma sem importar-se que ela era uma mulher.

– Como assim você sabia? Sabia Romanoff e não me falou nada? Ela ainda estaria aqui se...

– Clint, por favor! – suplicou Morse colocando suas mãos sobre os ombros do arqueiro que ainda encarava Romanoff querendo mata-la, mas Barbara sabia exatamente o que fazer. – Amor, por favor...

O Gavião desviou sua atenção a sua Harpia encarando-a, ela havia voltado ao chamar de “Amor”. Uma palavra qualquer para algumas pessoas, mas pare ele era a melhor coisa que poderia ter ouvido naquela madrugada depois que sua Tampinha foi levada por Strucker. Já um pouco mais calmo passou seu braço pela cintura de Bobbi a trazendo para si em um abraço, logo depois voltando a encarar Romanoff que demorou um pouco a intender a situação.

– Como você soube Natasha? Eu quero a verdade! – falou Barton.

Encarou Clint e Barbara e deu um suspiro. - Eu estava em uma missão na Rússia, e por algum motivo, Yelena Belova estava lá também...

Rússia

Teatro Bolshoi, Moscou,

Algumas Horas Antes...

– Agente Romanoff, na escuta? – indagou Hil pelo micro comunicador.

– Romanoff na escuta, Hill! – respondeu a Viúva prontamente.

– Certo, irei avisar o Diretor Fury que a missão está em andamento. Cambio desligo.

Natasha estava em uma missão na Rússia, seu país de origem. Já se fazia algum tempo que a temida Viúva Negra não pisava lá. Foi uma proposta tentadora a de Nick Fury quando o mesmo lhe falou sobre uma missão em Moscou.

A porta do carro era enfim aberta pela alegria de Natasha. O chofer lhe ofereceu ajuda para descer do carro e a aceitou prontamente. Mesmo sendo da vontade da mesma recusar-lhe a ajuda, não era uma mulher indefesa como todos que a olhavam pensavam se eles soubessem quem a mesma era de verdade... Fugiriam dela mais rápido que do pensam.

Aquele teatro era mesmo deslumbrante, completamente branco e dourado, naquela noite ele era acompanhado de lindas luzes também douradas, mas á frente do teatro, mais precisamente no teto, o que realmente chamava a atenção de Natasha era a belíssima escultura de um homem conduzindo uma famosa quadribiga conduzida por quatro cavalos.

Com o convite em suas mãos dirigiu-se até a entrada do teatro, roubando os olhares de vários homens do governo Russo ali presentes. Não era para menos pelo vestido que a mesma trajava vermelho sangue com uma abertura na perna esquerda, além de ser completamente colado ao seu corpo.

Entregou seu convite e adentrou no amplo teatro, posse a subir a grande escadaria misturada com outros convidados. Estava ali atrás do Soldado Invernal, segundo Fury ele havia sido encarregado de um assassinato de algum dos políticos Russos que estava apoiando os Estados Unidos em um projeto de paz. Sua missão era impedir que ele o fizesse. Ela o iria impedir, ela tinha que o impedir.

Só que o que a mesma não esperava é que aquela missão era apenas uma distração, que Barão Von Strucker estava planejando desde o começo. Enquanto a primeira Viúva Negra adentrava a sala onde aconteceria o concerto de opera sua rival, Yelena Belova á observava de longe sorridente. A partir daquele momento a segunda Viúva Negra percebeu que havia feito a escolha certa ao se aliar a Strucker, agora ela teria sua oportunidade de tirar Natasha Romanoff oficialmente do mapa.

Logo ao lado de Belova um dos capangas de Strucker espera seu sinal, a loira voltou-se a encara-lo. – Avise ao Barão que ela já chegou aqui como o planejado. Eu vou entretê-la por um tempo, diga para que fique tranquilo. Romanoff não saíra daqui antes de ele fazer o que tem de fazer. – o capanga assentiu e saiu do teatro por uma das janelas.

Yelena agora iria atrair a atenção de Romanoff, sacou seu celular de sua pequena bolsa rosa que carregava em seu ombro e discou o número da ruiva. Romanoff que já estava acomodada dentro do teatro esperando pelo show começar sentiu seu celular pessoal vibrar. O que era estranho, já que somente Barton, Bishop e Fury tinham conhecimento desse número. Fitou o identificador de chamadas, “Mensagem: Número desconhecido”, já a haviam descoberto ali disso após fitar a tela de seu celular. Levantou—se de onde estava sentada e saiu. Assim que Romanoff saiu procurou pelo Soldado Invernal, tinha plena certeza que ele já sabia que a mesma estava ali. Mas surpreendeu-se por encontrar Yelena Belova encarando a mesma com os braços cruzados e um sorriso estampado em seu rosto.

– Saudades, Romanoff?

– Você nem imagina o quanto...

– Sabe ironia nunca foi seu forte Natasha. - comentou Belova.

– E seu gosto para roupas também. – rebateu Natasha fitando o vestido de veludo exageradamente cafona na cor rosa de Yelena.

– Ai, às vezes eu não me conformo em quanto você é tolinha Romanoff. Tem dias que me pergunto se é de proposito ou você é assim mesmo. - Yelena limitou-se a dar uma risada sem sal.- Achou mesmo que seu querido Soldado Invernal estaria aqui?

Natasha arregalou os olhos, como ela sabia? Como Yelena sabia sobre ela e Bucky? Eles sempre foram tão discretos nunca contaram a ninguém sobre. Mas, se Belova tinha essa informação alguém no meio disso tudo havia descoberto sobre os dois. A verdade era que a Viúva Negra e o Soldado Invernal estavam tendo um caso, mas Barnes havia desaparecido a mais de meses e aquela missão seria uma oportunidade para vê-lo novamente.

Natasha tratou de recuperar-se. – Não sei do que está falando Belova, se quer me atingir tente outra coisa, por favor.

– Pobre Romanoff, enganado a si mesmo enquanto procura por seu “amado” Soldado Invernal que a abandonou... Afinal ele não seria o primeiro, não é mesmo?! – debochou fazendo-se de preocupada. – Ou você estava o iludindo assim como fez com o pobre Gavião Arqueiro? Ele descobriu a verdade e fugiu antes que você o apunhala-se pelas costas como faz com todos...

A ruiva não deixou Yelena nem terminar seu discurso triunfante e partiu para cima da loira. Natasha fazia todos os golpes possíveis em Yelena enquanto a mesma revidava com o que podia. Os guardas nem ouviam o barulho que a briga das duas estava causando, pois o barulho da opera era muito maior. Na primeira oportunidade que Yelena teve empurrou sua rival para a escadaria que rolou os degraus abaixo.

Yelena desceu a escadaria triunfante parando em frente à Natasha que se encontrava caída nos últimos degraus da grande escadaria daquele teatro. Agachou-se em frente à ruiva e se pronunciou. – Sempre cometendo os mesmo erros não é mesmo? – perguntou à loira enquanto tirava um guardanapo branco do bolso juntamente com um remédio que Romanoff conhecia muito bem. – Você poderia ter avisado ao Gavião e a Harpia antes lembra? Mas deixou a tragédia acontecer, não se engane Natasha, você não foi não é e nem nunca será uma heroína. – riu da cara da ruiva a sua frente. – Não pode avisa-los antes, e não vai poder avisa-los agora que a preciosa pupila de Clint Barton está em perigo. Corte uma cabeça e outras duas nascerão!

O último pensamento da temida Viúva Negra foi em Katherine Bishop, o que ela havia feito? Natasha já havia cometido um erro com Barton, e agora havia acabado de repeti-lo. Ela não poderia fazer nada agora. Yelena pressionou o guardanapo branco contra a boca de Natasha que apagou depois de alguns minutos. Belova a encarou sorrindo e se levantou deixando a ruiva atirada na escadaria e saiu do teatro, era hora de contar as novidades a Barão Von Strucker.

–-----//------

Clint e Bobbi escutaram atentamente as palavras de Natasha e todo seu relato sobre o acontecido parecia mesmo real. Mas Romanoff ainda escondia um segredo, e Barton sabia disso, sabia que ela havia escondido algumas coisas em seu relato. Clint sabia quando Romanoff mentia na cara dele, e ela estava escondendo algo grande.

– E o resto Natasha? – perguntou ele encarando a ruiva.

– Isso é tudo que eu s...

Nem deixou a mesma terminar e a cortou. – Eu sei. Nós dois sabemos que você esconde alguma coisa, Natasha, faça-me o favor do que mais você sabe? Por acaso Strucker mandou você aqui pra ter certeza do que iriamos fazer? Eu sinceramente não sei mais de nada.

– Barton olha aqui, a pupila é sua não minha. Eu não tenho nenhuma responsabilidade com a Bishop. Lembra oque eu falei pra você no dia que me contou que havia decido que ela seria sua pupila? Você lembra o que eu disse? Eu te disse que era um erro, te disse que ela só iria atrasar a sua vida, e eu estava certa não estava? Responde! – insistiu a ruiva.

– RESPONDER OQUE, NATASHA, OQUE?! NUNCA GOSTOU DELA, SEMPRE ARRUMOU ALGO DE ERRADO EM TUDO QUE A KATE FAZIA. E TUDO SÓ POR QUE ELA FAZIA BEM MELHOR DO QUE VOCÊ. – A esse ponto Barton só queria esfregar tudo na cara dela. – EU SINCERAMENTE JÁ PERDI A CONTA DE QUANTAS VEZES EU OUVI O CHORO DELA Á NOITE, QUE FIQUEI DO LADO DELA NOITES EM CLARO POR QUE VOCÊ FAZIA TUDO PRA ELA SE SENTIR UM LIXO! SENDO QUE O ÚNICO LIXO AQUI E VOCÊ. VOCÊ, LOKI, STRUCKER... SÃO TODOS IGUAIS, NÃO TEM CORAÇÃO, ELE É UMA PEDRA, EU ATÉ DÚVIDO QUE ELE JÁ TENHA BATIDO UMA VEZ.

Natasha o encarava, estática, era a primeira vez em toda sua vida que havia visto Barton tão irado consigo. Os olhos dele estavam puro ódio. Ela não iria chorar uma Viúva Negra não chora, não demonstra fraqueza alguma. Não importa o que lhe aconteça ela sempre fica de pé e revida todo insulto que lhe for dado. – TALVEZ ELE NÃO BATA MESMO, TALVEZ ELE NUNCA TENHA BATIDO REALMENTE. EU SOU UM MONSTRO, É O QUE FUI CRIADA PRA SER. DESDE QUE NASCI. EU NÃO AMO E NEM TENHO PIEDADE DE NINGUÉM. ISSO É UMA FRAQUEZA, EU NÃO QUERO SER FRACA, FRACA COMO VOCÊS DOIS.

Bobbi decidiu se meter na conversa já não estava mais aguentando aquela discussão. – OKAY JÁ CHEGA! CLINT PRIMEIRAMENTE NINGUÉM TEM O DIREITO DE DAR OPINIÃO NA VIDA DOS OUTROS, SE FOSSE COM VOCÊ DÚVIDO QUE GOSTARIA DE ESCUTAR ALGUMAS VERDADES. NATASHA AMAR NÃO É UMA FRAQUEZA É UMA CONDIÇÃO QUE CADA UM TEM QUE ESCOLHER O QUE QUER DA SUA VIDA E ALÉM DO MAIS...

Viúva encarou a loira a sua frente com desdém. – EU NÃO PRECISO DA SUA COMPAIXÃO MORSE. A PRIMEIRA COISA QUE FEZ QUANDO SEU FILHO MORREU FOI SE AFASTAR DO MUNDO, ISSO É AMOR PRA VOCÊ?! AMOR É COISA DE CRIANÇA. – riu consigo mesmo quando falou á última frase que nem se deu por conta o que iria falar depois. – Sinceramente, acho que uma das minhas melhores decisões, que eu tomei na minha vida inteira foi não ter dito a vocês que eu sabia que Strucker iria matar o Francis...

Romanoff nem havia se dado conta, como ela tinha deixado aquilo escapar? Era para ser um segredo, era para ser seu fardo, sua culpa. Não era para isso ter saído de sua boca, principalmente para eles. Ela se exaltou demais e falou o que não devia. Ou ela queria mesmo desatar aquele nó e soltar tudo que não teve coragem todos esses anos?

Depois daquela confissão Clint não sabia mais quem era a mulher que estava de frente para ele. Se ela era a ruiva que um dia foi sua melhor amiga ou se era um monstro dos quais já combateu. Afinal, quem era realmente Natasha Romanoff, Natalie Rushman ou Natália Romanova? Ele não sabia nem quem era ela de verdade.

– VOCÊ OQUE?! EU ACHO QUE NÃO OUVI DIREITO, REPETE, FALA PRA MIM. VOCÊ SABIA DO QUE?

Agora a “Temida Viúva Negra” nem estava tão temida assim. A verdade dói só que era uma dor diferente de tudo que já sentiu, era a dor de perder a amizade da única pessoa que um dia confiou em você sem tirar e nem por, sem se importar com o que é, foi ou será pelo resto de sua vida. A partir dali alguma coisa dentro dela estava lhe dizendo que havia perdido para sempre a fiel amizade que tinha construído há anos com Clint Barton. Ela sabia que ele não era mais seu melhor amigo. A real questão que rondava sua mente era Clint Barton agora viraria seu pior inimigo? Mas, isso é descobriria por si só.

–-----//------

Ainda naquele mesmo dia, Noite*,

Vinte e Duas horas e Trinta minutos,

Em algum lugar de Nova Iorque.

O local era úmido e completamente trancado. Sem uma fresta de luz o ocupar, tirando a pequena luz localizada no centro do teto daquela sela. Sinceramente para Kate Bishop aquilo era o maior tédio. Só a pegaram e á atiraram dentro de uma cela sem nenhuma explicação. Ela estava mais perdida do que cego em tiroteio, pediu a deus ou qualquer ser extraterrestre que Matt Murdock não escutasse seus pensamentos naquele momento.

Estava sentada em uma cama de cimento olhando para seus próprios pés enquanto tentava os coçar era, mas impossível com as algemas que lhe prendiam as mãos até certo ponto longe da parede. Aquilo estava mais tedioso do que ouvir o longo discurso a longa bíblia do tiete Phillip Coulson sobre como e por que Steve Rogers o Capitão América é o melhor herói de todos os tempos, homem mais incrível da face da terra, com o sorriso mais fascinante de todos os universos e blá, blá, blá.

Sua atenção foi roubada por Barão Von Strucker adentrando na suposta “sala” em que sua sela estava localizada, acompanhado de um garoto loiro que certamente era um de seus fieis capangas.

– Kate Bishop... A pupila do Gavião Arqueiro. Gostou de seu novo quarto? – indagou o Barão com um sorriso sarcástico estampado em seu rosto.

– Sabe que eu adorei? Só faltava um daqueles pijaminhas listrados de combo com um chapeuzinho e eu ficaria perfeita. Sem falar que a hospedagem tá uma maravilha... Que nem tem tamanho. – respondeu sarcástica. – Além disso, foi uma falta de educação você nem esperar eu colocar uma roupa. Nem deveria estar aqui se não percebeu eu estou de camisola e...

– Se for de sua preferencia fique nua então. - Strucker já impaciente a cortou. - Acha mesmo que eu me importo com você? Sinceramente, eu quero você aqui só por uma coisa. Eu quero Clint Barton e Barbara Morse. É isso, só por isso. E você é a isca, você é a fraqueza dos dois Katherine Elizabeth.

– Qual é seu plano barato? Você vai me colocar na no topo do Empire State Building e ameaçar me jogar de lá de cima até que eles se entreguem? – perguntou Bishop sarcástica levando alguns segundos para perceber que havia lhe dado uma ideia. – Espera você não vai fazer isso né? Tipo eu tava brincando sabe... Você não faria isso, faria?

– Criança, o que eu menos preciso é atenção dos Vingadores, da S.H.I.E.L.D. ou da imprensa. – “Espera, para tudo”. “Esse vovô me chamou mesmo de criança? Sério?” pensou Kate. – Isso é mais particular, se me der licença eu tenho mais o que fazer do que ficar conversando com uma pirralha arqueira mirim.

Strucker fez um sinal pare seu capanga e foi embora, só ai que Bishop percebeu que ele segurava uma bandeja com comida para a mesma.

– Pirralha Arqueira Mirim?! Volta aqui seu velho vamos ver quem é que o melhor vem aqui, hein você vai fugir assim? FRACOTE VOLTA AQUI E MOSTRA QUE É HOMEM... – quando Strucker desapareceu de seu campo de visão murmurou. – Bichinha covarde...

Assim que o Barão saiu a morena olhou para o capanga, ele andava com a cabeça baixa, abriu a porta da sela e a trancou novamente caminhou até Kate abrindo uma das algemas e entregando o prato para mesma começar a comer. O analisou enquanto comia algumas feições dele, ele parecia bem novo para estar com Strucker, pele branca, cabelos loiros mais para um tom de caramelo e os olhos. Ela sabia que já os via visto em algum lugar, tentava se lembrar de aonde havia os visto, mas a memória não vinha.

Uma coisa era certa, Kate já havia visto aquele garoto em algum lugar. Só não sabia aonde. E ela iria descobrir, nem que fosse a última coisa que a mesma fizesse.

“Não reveles ao amigo todos os teus segredos: sabes se ele não se tornará, um dia, teu inimigo? Não causes ao teu inimigo todo o mal que lhe podes fazer: sabes se ele não se tornará, um dia, teu amigo?” - Muslah-Al-Din Saadi.


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