– Seu burro! - esbraveja Lord Voldemort sentado em umas das poltrona da mansão Malfoy. Seu corpo, era de um homem idoso que ele tinha possuído. A aparência era de ter cerca de 89 anos, pele enrugada, olhos verdes, os cabelos totalmente brancos. - Por que disse aquilo seu incompetente?!

Lúcios Malfoy se encolheu com as palavras de seu amo.

– E-eu pensei que com meu filho por perto dela ele poderia estragar seus planos meu senhor... - justificou.

– Você não podia ter feito isso! Você tem que junta-los. - ordenou.

– O-o que? - Lúcios não acreditou nas tais palavras que seu senhor dissera.

– Eu preciso que ela tenha algum sentimento que depois possamos destrui-lo. E, como você me disse, quando houve a transformação, seu filho não saiu de perto dela desde que aconteceu e quando ele foi mandado sair da ala hospitalar ela não deixou. Estranho? Para mim não.

– Eu ainda não entendi...

– Lúcios, você parece até Rabicho que não entendia quase nada... Eu preciso que minha filha tenha aquele sentimento, o amor, ele é o mais forte de todos, por isso tenho que destrui-lo. Para em fim ter-la.

– Mas para que nos termos de fazer isso...

Lord Voldemort revirou os olhos.

– Preste atenção, ela precisa sentir esse sentimento, depois que se decepcionar com ele, vai começar a sentir o ódio, a raiva e ai sim vou possui-la. - vendo que Lúcios ia fazer uma pergunta idiota disse seco:- Eu não te contei o meu plano direito não é? Ou melhor, sua capacidade mental não aguentou o plano? Bom não me importa. Só vou dizer pela última vez... Eu sabia que algum dia alguém poderia descobrir sobre minhas horcruxes mas eles só descobriram sete, eu criei catorze horcruxes. Como eles destruíram sete delas meu corpo me rejeitou, então tive que sair dele e sair vagando como um espírito. Porém, eu sabia que não poderia ficar assim, precisava de um corpo novo e como vê - apontou para o corpo do idoso que ele estava usando -, eu consegui mas não poderia ficar com ele. Então eu pensei e pesquisei... E sabe o que descobrir? Um herdeiro. Eu só precisava de um herdeiro, consegui uma herdeira, mas para quê eu precisaria de uma herdeira? O corpo, não importava qualquer corpo que eu possuísse, eles sempre iriam me rejeitar com o tempo, também não era só por isso, meus poderes iam ser fracos demais. Precisava de um herdeiro, porque se alguma coisa desse errado e acontecesse o que aconteceu eu posse-se usar seu corpo. Entenda, com o corpo dela, o sangue do mesmo sangue que o meu, meu poder ia estar completo e ainda mais poderoso, provavelmente ele poderia tentar me reijatar no começo mas iria conseguir dormina-lo. Mas como minha filha tem aquele sentimento besta que se chama amor vai ser difícil. Contudo, se nós destrui-lo vai ser mais facil eu possui-la.

– Entendo... - diz Lúcios balançando a cabeça mas perdido em seus pensamentos com as palavras do Lord.

Voldemort riu sarcástico.

– Pensou o que? Que eu queria ter uma filha para cuidar dela? Dá-lhe carinho? Tolo... Eu só preciso dela para isso, mais nada. Para mim, ela é uma coisa insignificante.

– Claro que não milorde... O que você vai fazer quando conseguir o corpo?

Lord Voldemort mostrou um sorriso maligno.

– Vou matar aquele que nunca tinha que ter sobrevivido aquela noite. Vou matar Harry Potter.

***

Todos olhavam em choque para ela, não acreditavam no que ela acabará de fazer e de dizer. Hermione Granger ou como a mesma tinha dito, Hermione Riddle, tentará de matar Pansy Parkinson. A morena sentiu um formigamento em seu braço esquerdo, puxou a manga da blusa e lá viu, a Marca Negra...

– Olhem! A Marca Negra! - grita um garoto da Lufa - Lufa.

Alguns gritaram, outros começaram a cochichar entre si. Mione olha para todos os lados, pessoas a encaravam com medo, raiva, indignado, com desprezo, tudo e um pouco mais. Draco via o desespero da castanha largou o garoto que estava batendo e correu para Mione. Ele a abraçou, um abraço carinhoso e protetor, foi isso que a morena sentia. O loiro olhou para todos e viu a cara que eles faziam para Mione, furioso gritou:

– O QUE É QUE ESTAM OLHANDO?! SAÍAM DAQUI! VÃO PARA SUAS AULAS OU TIRAREI PONTOS DE TODOS!

Draco era monitor chefe, então quando ouviram isso, todos começaram correr para qualquer lado. Menos, uma...

– Ótimo Draquinho, como você é monitor chefe pode agora mesmo levar essa Sangue - Ruim para a diretora e dizer que ela tentou me assassinar! - disse Pansy se levantando com um pouco de dificuldade. Ela não acreditava que Mione era filha do Lord das Trevas. A morena olhou para ele com os olhos marejados.

Droga! O que eu faço?! Disse para si mesmo. Draco sabia que tinha que levar Hermione para Minerva, contar tudo o que aconteceu mas não do jeito que Pansy tinha dito. Mesmo que não quissese, as fofocas se espalham rápido em Hogwarts.

O loiro ajudou Mione a se levantar, ela o abraçou, não queria ficar separada dele e não sabia o porque.

– Você não pode ajudá-la! Eu que fui atacada! Preciso de você Draquinho! - exclama Pansy fazendo bico. Draco olhou para ela de cima a baixo.

– Você me parece bem, Parkinson, se sente alguma coisa vá para ala hospitalar que Madame Pomfrey cuidará de você. Preciso cuidar de Hermione e não de você.

– O que? Eu preciso mais de você do que ela! - diz indo em direção a eles.

– Não, você não precisa de mim. - respondeu seco e frio.

– Mas eu só vou melhora com os seus cuidados Draquinho... - disse manhosa. O loiro respirou fundo, estava quase perdendo a paciencia que restava.

– Você poderia ficar doente por qualquer coisa do tipo eu nunca cuidaria de você. Vou repitir pela última vez Parkinson, preciso cuidar de Hermione e não de você.

– VOCÊ ME PAGA SANGUE - RUIM MALDITA. - berra antes de sair correndo.

– QUEM VAI PAGAR É VOCÊ SE TENTAR ALGUMA COISA COM ELA PANSY! - berrou o loiro de volta, sabia que ela tinha escutado.

Ele pegou Mione no colo, ela não disse nada, rumou para sala da diretora, McGonagall sabia o que fazer. Draco ouvia baixinho o choro da castanha e isso cortava seu coração.

– Eu não queria ter feito aquilo... - disse ela em um sussurro. O loiro parou de andar e olhou para Mione.

– Eu sei... - sussurrou de volta e beijou sua testa. - Eu sei morena...

– Senhor Malfoy! Senhorita... - Minerva apareceu correndo até eles, levantando as vestes para não pisa-lá. Quando chegou até eles estava ofegante.

– Senhor Malfoy, senhorita...

– Granger. - disse a morena.

– Diretora eu estava... - ela interrompeu o loiro.

– Não diga nada senhor Malfoy, me acompanhe os dois por favor para minha sala.