A Seleção da Herdeira escrita por Cupcake de Brigadeiro


Capítulo 37
Minha Clareza | A Elite (Capítulo Final)


Notas iniciais do capítulo

OIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII *pulando na frente de vocÊs com um bolo de festa de chocolate com maracujá* TURO BON?
GENTE SOCORRO DESCULPA!
Eu realmente me esqueci de que tinha o capítulo todo pronto, e que tinha que postar, eu to com um delei muito grande, peço perdão mesmo, gente, minha memória ta ruim demais, eu não sei mais o que pode estar acontecendo comigo, minha memória ta uma porcaria. Até ,capa de trabalho importante na escola eu esqueci, me perdoem, sério.
Gente, espero que gostem desse capítulo, ele marca o final da segunda fase, era essa a situação triste que eu não tinha contado no capítulo anterior! Pois infelizmente nossa fic está entrando na sua reta final, na última fase, infelizmente, e eu estou sem chão, mas é assim que as coisas são, elas precisam chegar ao fim, por mais difícil que seja, mas vavmos lá, ainda temos muito o que sentir com esses personagens, muito o que chorar, muito o que rir, e muito o que principalmente aprender!
24/09/2017



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Mergulho do alto nas ondas congeladas

Onde o passado volta à vida

Luto contra o medo da dor egoísta

E vale a pena toda vez

 

Segure firme antes de nós batermos

Porque nós dois sabemos como isso termina

Nosso relógio bate até quebrar seu vidro

E me afogo em você de novo

 

Porque você é um pedaço de mim

Eu desejo que não o precisasse

Perseguindo implacavelmente

Ainda luto sem saber por que

 

Se o nosso amor é uma tragédia, por que você é meu remédio?

 

Se o nosso amor é insano, por que você é minha clareza?

— Clarity, Zedd ft Foxes.

 

Nada poderia descrever o que senti quando o rei apareceu, nos pegando seminus ali no esconderijo. Toda minha dignidade foi simplesmente para o chão, rebolando em striptease bem sensualmente. Nada pode demonstrar o que senti.

Mas menos ainda quando Katniss acenou e sorriu para mim. Retribui, quando o inesperado aconteceu, foi muito rápido. Ela caiu no chão, de olhos fechados, e vi suas bochechas ficarem brancas de longe.

KATNISS! — gritei, com todo o ar nos pulmões, indo correndo até ela, mas é claro que o rei, e pai dela, foi mais rápido, já que Prim estava ao seu lado.

— Ela desmaiou, desmaiou, chamem a Maggs, agora! — Antoine ordenou, fazendo todos estremecerem a sua voz, mas não pensei duas vezes antes de tentar me aproximar dela.

O rei a tomou agilmente nos braços, e guardas de nem sei onde os cercou, e uma parede de brutamontes sumiu com eles, tudo em coisa de uns cinco segundos, ou dez. Me seguraram com força.

— Todo mundo sabe que vocês se amam, e que você ama mesmo ela, mas rapaz, deixe ela com a família e os médicos agora — Um guarda, o que me segurou, disse, sem me machucar, mesmo que pudesse. — Ela vai ficar bem. Acontece há uns dez anos isso já.

Suspirei, com vontade de correr até ela, mesmo que não vá resolver nada, estar ao lado dela é o suficiente.

Em um sentimento de frustração indecifrável, assenti, e os acompanhei de volta para o meu quarto, que está do outro lado no palácio.

— Obrigado, boa tarde — falei para os guardas, que apenas fizeram uma reverência habitual. Entrei no quarto, e tomei um susto pela presença de Stefan, Julia, Layla e Delly, preocupadíssimos. Saltaram até mim, perguntando se eu estou bem.

Fui direto para a cama, onde me sentei, contando o que aconteceu, ocultando a parte da seminudez, segredos de Katniss, seus machucados, e um meio flagra que o rei deu na gente, mas não ocultei a parte em que a vi cair no chão depois que saímos, o que os deixou estupefatos.

— Céus, nós estamos aflitos desde que foi anunciado que foi um ataque com armas pesadas de nortistas — Layla disse, com uma mão no peito. — Foi anunciado, depois de dez horas, onde já estavam mortos, os baderneiros, mortos, presos, ou bem longe mesmo, que você e a princesa estavam desaparecidos. Pensamos até que pudessem estar mortos.

Balancei a cabeça, tranquilizando-a.

— Desde a primeira sirene estávamos no esconderijo. Pareceu uma eternidade absoluta naquele lugar. Só me sinto tonto, porque parece que não fica muito aberto, então lá tem um cheiro de mofo considerável.

Falei, em um tom habitual, por mais que eu esteja saltando de medo por Katniss.

— Vamos buscar seu jantar — Julia disse, preocupada. Stefan assentiu.

— Busquem para vocês também. Não quero comer sozinho… — murmurei, sincero. A sensação de ficar sozinho me deixa consideravelmente nervoso.

Os trigêmeos saíram, me deixando a sós com Delly, que imediatamente pulou em meu colo, como Amélia faria agora, e chorou já em soluços.

— Pensei que eu tinha te perdido, Pepe — admitiu, chorando demais, compulsivamente.

— Você não vai me perder, Dells. Nunca. Se eu morrer eu vou te levar juntinho comigo — falei, a abraçando ainda mais apertado. Como eu amo ela, como!

Não que eu sinta algo significativo, mas é que fico sempre agindo como se namorávamos quando o assunto é intimidade.

— Não brinca com isso! — exclamou, me dando um tapa forte.

— Não estou, é só nervoso.

Pensei em falar alguma coisa, mas nem consegui. O que eu diria? Ela me olhou nos olhos, bem nos meus olhos, sem dizer nada, com o rosto pensativo. Então deu um meio sorriso.

— Sabe sobre ela agora, não é?

Assenti, sentindo minha cabeça esquentar de febre.

— Vá dormir, está cansada — falei, quando se deitou em meu ombro, suspirando exausta.

— Sei por que ela gosta de você. E não é porque já fui ela…

— Não estou me sentindo desmotivado — brinquei, sorrindo torto, me sentindo estranho. Muito estranho. Nossa. Estou me sentindo, no mínimo, doente. Eu ardo por dentro.

— Óbvio que sei. Idiota, te conheço mais que seu pai. Só perco para a Amélia. Até porquê…

Ri, balançando a cabeça.

— Ela gosta de você porque você é muito na cara. Seja ser ridículo não gostar de você, porque é um grande bosta.

Não deu, e eu simplesmente gargalhei.

— Delly! Mas que droga! — exclamei, rindo, a empurrando em brincadeira. Ela ria alto junto comigo. — Você é uma ridícula!

— Você! — rebateu. — Agora, deita aí, você tem que dormir direito. Vou buscar seu dipirona. Tomou banho no esconderijo?

Assenti, com um meio sorriso, deitando. Quase pedi pra ela ficar aqui também, como quando fazíamos quando mais novos, mas nem ousei.

Ela apenas se sentou ao meu lado, e me deu o comprimido, que engoli com água. Poderiam abrir a porta a qualquer segundo, então sei que ela resolveu não arriscar, mesmo que não vá ser intencional.

— Ela vai ficar bem. Não fica triste, fica em paz. Katniss é uma das pessoas mais incríveis e fortes que já vi. Somos grandes amigas. Vocês se parecem. São um tanto orgulhosos quanto admitir que não sabe de tudo.

Já estou sob efeito do remédio, e meus pensamentos estão fora de ordem por completo. Só sorri, bambo, com os olhos fechados.

— Mas sei de mais coisas que você — sei que sorriu. Ouvi a porta ser aberta, e uma conversa alta.

Dormi, com o corpo como se estivesse sendo moído.

*

Não dormi por muito tempo, e logo estava sendo levado para a enfermaria, porque eu mal estava conseguindo respirar, sentindo o mundo me esmagar no chão, mil vozes na minha cabeça.

— Isso é stress. — Shonda, uma médica que está quando Maggs está em descanso, disse, sem cerimônia ou educação. — Ontem o Sr. Calvin e Sr. Gale vieram atém mim com esses sintomas, não passa de stress. Mas no seu caso, de dor no fundos dos olhos e enjoos, vou te encaminhar para um oftalmologista e…

— Of o quê? Perdão, eu…

Revirando os olhos, disse que é o médico de vista.

— E a um psicólogo, porque sabe que perdeu peso nos últimos dias, certo? — Franzi o cenho, balançando a cabeça em negativo. — Pois é. Você perdeu três quilos bem facilmente. É anormal para alguém da sua idade, e você também toma injeção para ganhar corpo, não perder.

Suspirei profundamente, sentindo vontade de sair logo daqui e ver a Katniss.

— Aqui estão alguns medicamentos, e alguns alimentos para incluir em sua dieta. Beba mais água.

Saí sem me despedir, pois disse que estou proibido de ir ver a Katniss por leis máximas, e vice-versa por um tempo indeterminado.

— Como foi? — Stefan perguntou, pegando o papel com minhas restrições.

— Shonda é uma sem educação, ridícula! Disse que eu não posso comer sal, açúcar, chocolate branco, porque isso carrega substâncias tóxicas para o meu cérebro, e pode me prejudicar a curto e longo prazo. Também disse que minha visita a Katniss está fora de cogitação! Eu estou é indignado, porque a Maggs está em horário de descanso!

Stefan assentiu, enquanto íamos buscar meus remédios e vitaminas.

— Se sentindo melhor agora que foi medicado melhor já jantou?

Minha cara de insatisfação mudou quando me lembrei na sopa de legumes com frango que jantei, com um copo gigantesco de suco de laranja. Nossa, mas eu pulei de alegria quando vi o que era.

— Se dizer que estou me sentindo pior estaria mentindo.

Ele riu, como Stuart, fazendo meu coração encolher de saudade, mas continuei em frente.

— Passei tanto tempo falando sobre a Katniss que não perguntei sobre a sua namorada! — Logo lembrei e comentei antes que surgisse um clima diferente, aquele de silêncio constrangedor.

— Ah… — deu um sorriso apaixonado, se perdendo em pensamentos. Gente, eu espero não ficar com essa cara de idiota que o Stefan fica.

— Eu espero não ficar com essa cara de idiota que você fez agora, Stefan.

— Deveria então rever suas fotos com a princesa no quarto andar, neném — franzi o cenho, confuso, então ele me passou a revista, que eu nem tinha visto em sua mão. — Peguei da Layla para poder ver quem são os indicados ao Oscar. A irmã de Cato foi. Mas aí vi você logo na página 24! Com a princesa!

Sorriu maldoso, e eu já fui corando, até achar a página, e capturaram o momento certo, logo depois que saímos do quarto, e eu tinha acabado de rever Finnick.

Estávamos de mãos dadas - coisa que eu nem me lembrava -, e ela falava algo com uma mão cobrindo a boca, que era que estaria organizando um encontro mais longo entre eu e Finn, então eu sorria, tanto pela notícia como por ela.

Princesa Katniss é vista aos sorrisos com Peeta Mellark, vinha no subtítulo. O título é: A Elite mais Elitezada.

Soa ridículo, mas não quando se está lendo, com as fotos.

Me apoiei no balcão para ler melhor sobre, e entender tudo de acordo com os paparazzis específicos para relacionamentos no palácio.

Vossa Alteza Katniss Everdeen de Panem (18), fora vista na tarde de quinta-feira entrando na suíte real do príncipe com um dos selecionados, o senhor Peeta Mellark (18), onde ficaram longos vinte minutos, para então saírem de mãos dadas, e trocando confidências.

Mas como se nem tivessem conversado dentro da suíte que todo rapaz deseja dormir, tiveram um momento bem íntimo no corredor dos quartos, onde pareciam pedir desculpas por algo que tivera acontecido (talvez no quarto???), não importa: parecia bem sério!

 

E no final, trocaram carícias, como se fosse de praxe entre os dois, até se beijarem (!!!) sem estarem com medo se alguém olhava!

 

Poderia parar por aqui?”

Sim!, falei, e Stefan só ria das minhas reações, enquanto sinto minha cara ir no chão!

“Mas é claro que não, caros leitores, temos muito mais.

Após um bom tempo de beijos, o ‘casal’ ficou um tempo considerável abraçados, como se estivessem há tempos sem isso, sem esse momento, e estava claramente ser um momento bem íntimo, o que vem significar que o casal realmente estava em crise, como especulamos, já que nossa incrível e amada princesa Katniss não fora vista há pelo menos duas semanas sem qualquer interação com nosso amado Peeta.

O fotógrafo que capturou o momento diz que foi bem ‘casto e intenso’ esse momento entre os dois, e realmente não sentiu vontade sequer de ficar olhando, pois se sentia um invasor, mas graças temos e essas fotos! É nítida a paixão que carregam um pelo outro.

Para a despedida, definitivamente o melhor ficou para o final.

Ele gentilmente tirou os fios de cabelo do rosto da princesa, como se o tempo fosse medido em amos, e com cuidado, ambos se beijaram mais uma vez, de maneira poética, como se fosse um beijo de despedida para toda uma eternidade!”

 

 

 

 

“Bem, nossos amantes desafortunados (apelidados assim por causa do status financeiro da família de Peeta, que merecem matéria só deles, e teremos na próxima edição, com entrevistas exclusivas da família de cada Selecionado), parecem bem amantes, e menos desafortunados do que nunca! E aí, quantos torcem para que seja esse o próximo Casal Real?”

E a matéria acabou com uma foto da gente se olhando em lados opostos, sorrindo, nesse mesmo dia. Cada um estava indo para seu quarto, eu nunca poderia imaginar que poderia estar sendo fotografado até naquele momento, embora soubesse das fotos.

Minha cara está no chão. Stefan gargalhou bem alto.

— Céus, Peeta, você é a melhor pessoa sempre! Sempre! Haha, meu Deus! Peeta! É normal esse tipo de coisa. Já nem sei quantas matérias a seu respeito já teve na Revista Real.

— Eu já apareci mais vezes? — perguntei, fechando a revista, sem acreditar.

— Muitas outras vezes — respondeu, sorrindo. — Mas o Gale e o Cato quem mais aparecem, obviamente. Eles podem seguir muito facilmente essa vida de Dois, bem, o Cato já segue. Gale iria se dar muito bem para modelo. Todas as fotos ele sai como se estivesse em um comercial de roupas.

— Meu Deus… eu estou estampado na capa… da maior revista do nosso país… e do mundo…

Minha pressão até caiu. Stefan não estava se aguentando de rir.

Depois da Quarta Guerra Mundial, os países que sobreviveram acabaram por voltar a monarquia, sendo a família mais rica que começasse o reinado, dando início a uma nova ordem mundial, e essa revista acompanha as “fofocas” das realezas, mas também aborda de temas bem sérios, tudo ao mesmo tempo.

E nesse período de Seleção, Panem tem sido bem mencionada.

Amélia e Stacy choravam para que eu comprasse, mas ou era a revista ou comida para três dias, mas como nem ganhavam nada, e só sobrevivíamos, eu me redobrava para comprar pelo menos uma vez por mês.

Nunca, nunca na minha vida, eu ia imaginar estar aqui, nessa revista. Assim, eu sei que apareço, obviamente, mas não esperava que era tão exposto assim.

— Calma, Peeta, você não quer outra consulta com a doutora Shonda, quer?

Imediatamente eu voltei a realidade, largando a revista, e peguei o pacote com os remédios que preciso tomar o quanto antes para parar de dar “pt”.

— Gente… — eu estou escandalizado por mim mesmo. — Não acredito nisso! Eu apareço toda semana?

Assentiu, pondo uma mão no meu ombro.

— Gente…

— Já entendi, entendi, Peeta, agora para de falar. Tenho que te falar sobre a garota mais linda de todas.

Lentamente, respirei, fiz isso três vezes, para que ele então pudesse falar sobre sua namorada.

Realmente eu quero ouvir quem é ela.

— Pode falar.

— Então! — Ele bateu uma palma, com um sorriso de canto a canto me fazendo rir. — Ela é simplesmente linda. Do lado de fora, do lado de dentro! Ela é uma maravilhosa.

— E a sua primeira namorada, né? Porque eu vou te contar, você está muito empolgado. Cara, tá até assustando essa sua cara.

Riu mais, mas bem tranquilo, diferente de quando cheguei aqui, ele parece ter encontrado, finalmente, paz.

Não consigo descrever em palavras nem atitudes o significado que isso tem para mim. Estou absurdamente feliz por ele.

Não me disse o nome dela, ou ela se chama Sunshine, porque foi essa a palavra que usou para se referir a ela quase a todo o momento.

— Honestamente, nunca tinha namorado ninguém antes, porque não me via fazendo outra coisa do que amando só minhas irmãs, mas agora? Ah! Eu quero me casar com ela. Quero tudo o que a companhia de uma mulher pode me proporcionar, e eu vou fazer ela feliz até na próxima vida!

Não consigo não ficar feliz e animado ao lado dos meus amigos. Sou uma pessoa de sorte em tê-los por perto. E quando escuto Stefan, Layla, Julia, falarem sobre uma vida após isso me enche de alegria. Espero que o próximo reinado seja por isso.

A última palavra vem do primeiro ministro, que é elegido pelo parlamento, ou seja, rei e rainha vigentes, mas publicamente, e quem leva as duas últimas palavras ao primeiro ministro (que atualmente eu esqueci o nome, porque eu não sou nada ligado a esse tipo de questão), é quem foi eleito pelo descente do trono.

Quem dá as ordens aqui, puramente, é a rainha Clara, mais do que seu marido, o rei Antoine Everdeen-Snow. O poder é mais simbólico. Então, quem for escolhido pela Katniss, o tal Rei Consorte (que é escolhido, e não herdeiro ao trono), ditará as duas últimas opções, escolhidas por si, e o Primeiro Ministro vai decretar a última palavra.

Espero que Katniss saiba escolher tudo isso corretamente, pois eu honestamente não entendo porcaria alguma dessa confusão toda. Quem tem a coroa deveria ter mais poder, não é? Senão, para que serve essa droga? Pra nada.

Acredito que seja tão difícil para Stefan e as irmãs sonharem porque a escolha do Primeiro Ministro foi muito ruim. Já vi muitos cartazes com a cara dele pintada, e da rainha também.

Eu e Stefan ficamos trocando ideias por toda uma tarde.

*

Passado três dias que eu não via mais Katniss no café da manhã, eu estava completamente inconstante. Não, ninguém poderia ver isso com os olhos, mas eu estou completamente desnorteado, não sei o que fazer com a minha vida.

Estava prestes a enviar uma carta, pombo correio, mensagem, sei lá, até que na quarta manhã ela apareceu, um pouco pálida, meio sem ar, mas apareceu, desejando-nos bom dia, mas com a voz mais fraca. Prim está aqui, o que é incomum, mas sua presença tirou completamente o foco de que Katniss não está bem, pois ela está aqui, brilhando como sempre faz, e até sua discussão com a prima mais nova fez todos na mesa se divertirem.

Fiz contato visual com Katniss, e toquei no broche. Ela ia tocar no colar quando olhou para a mãe, que eu nem vi que nos percebia, então ela rapidamente voltou a olhar para o prato, sem dizer uma palavra.

— Cara, experimenta isso — Cato disse para Calvin, passando a geléia de pêssego.

— Eu não, ‘tá maluco — Calvin respondeu, nervoso.

Gale riu, assim como Blane.

— Ué, que piada foi essa que eu não entendi? — perguntei, com uma bela cara de “parem de criancice.” Estou interessado em saber na razão pela qual parece que tudo está fora do lugar. Ninguém lá de casa quer fazer mais contato comigo, aparentemente.

— Ontem estávamos andando de skate, quando nos serviram, e tinha geléia de pêssego. Ele foi comer com torrada, e gostou e tudo mais, tanto que foi comer só s geléia, e de olho fechado. Se engasgou com um pedação de pêssego, e quase caiu duro e morto. Superamos. Então, voltamos a andar de skate, e ele caiu porque tropeçou em uma plantação de pêssego.

Franzi o cenho.

— Hein? Mas essa fruta não dá em árvore, seu idiota? — Ralhei Gale, e estou muito confuso.

— Pois é, mas bem na hora caiu uma, ele tropeçou e caiu… voltamos para nossos quartos. Ele tomou suco de pêssego. Tinha uma abelha dentro. Adivinha quem se engasgou de novo?

— Calvin? — assentiu, e eu ri. — Ontem foi dia 13, né?

Eles assentiram, e riram de novo, dessa vez os acompanhei. Mas que palhaçada, gente ridícula e desocupada… tinham que ser meus amigos.

O rei foi o primeiro a precisar se retirar, logo então Katniss que me lançou um olhar direto e rápido, mas não entendi nada.

Dama Effie veio convocar os Selecionados, então tivemos que ir, fazendo Prim lamentar sonoramente.

— Eles não podem ficar mais, tia? A casa fica tãaaaao vazia!

Rimos.

— Já te convidamos para andar de bike! — Gale a lembrou, e deram um toque com um sorrisão. Céus, ela não tem absolutamente nada de Katniss, nem de pertinho, só o jeito que mexem no cabelo. — Mais tarde está disponível?

— Hm — ela fingiu que estava analisando sua agenda invisível, fazendo a gente rir mais uma vez. — Eu e minhas primas?

Assentiu, e as outras duas meninas ficaram empolgadíssimas.

— Também quero ir! — Dona Anastacia disse, e ela é a melhor versão da rainha. Tem simpatia, beleza e honestidade, oposto da “majestade”.

Desde que Katniss me contou que sua mãe a maltrata, nunca mais tentei entender o fundamento de todo o ódio. Tudo por causa de um evento que aconteceu há seis anos? A culpa foi dela, e não de Katniss.

— Então está marcado!

Sempre me impressiono nessa facilidade que Gale tem com o público, eu não tenho de forma alguma. Nunca que vou ter também.

— Marcado!

Seguimos para mais uma aula de geografia e estatística, mas eu não era o único que estava completamente entediado. Porém algo inédito aconteceu. Cato hoje está todo animado, ou muito entediado, porque desenhou uma caricatura da dama Effie, só uma caricatura, não estava desrespeitoso, ou algo assim. Ele triplicou o sorriso dela, reduzindo a testa e o cabelo.

Como somos apenas cinco, nossas cadeiras são uma dupla e um trio, separadamente. Ele está bem na frente, e mostrou quando a tia estava passando um slide na lousa. Gale deu um berro, gargalhando alto para até o diabo ouvir no inferno, o que fez a gente gritar também, tudo rindo, porque isso foi engraçado. Gale é a pior pessoa para se confiar, não há sombra de dúvidas.

Tudo aconteceu muito rápido. Só vi o caderno de Cato sumir debaixo de sua mesa quando a tia se virou para entender o que estava acontecendo, enquanto até os guardas riam.

Fiquei com uma mão na boca, os lábios tremendo para não rir mais, enquanto pisava desesperadamente em Gale para ele se controlar.

Calvin tremia, se segurando na mesa e mordendo os lábios, igual Blane e Cato.

— Perdão? — Tia Effie perguntou, se virando. Quase que eu fiquei com pena pela tia não estar entendendo nada.

Mas quase não é sentir.

— Nada… — dissemos juntos, nos segurando. Os guardas também.

Ela voltou a explicar, e a gente a rir.

Ficamos nesse ri-não-ri até metade da aula, quando ela chamou Haymitch para colocar ordem. Em um segundo a gente voltou a ter vergonha na cara, e prestamos atenção.

Mas quando a aula terminou, estávamos indo juntos para os quartos, pois nos transferiram para o mesmo lado e andar, Cato acertou a cabeça de Gale de uma forma bem certeira, fazendo a gente rir de novo.

— Seu cabeçudo! — Cato exclamou, rindo. Gale estava com uma cara magoada. — Quase que todo mundo descobre! Inútil! Besta! Idiota! Miserável!

— Mas era engraçado!

— Não precisava berrar como uma hiena endemoniada! — Gale berrou de novo, e a gente desatou na gargalhada outra vez, quando a rainha apareceu, em seus passos craquelados, ao lado do Primeiro Ministro (que está com um olhar assustado).

— Rapazes — cumprimentou-nos ela.

— Majestade — respondemos, com uma reverência.

— Peeta, por favor, me acompanhe.

Quase que eu desmaio.

— Boa sorte — Blane sussurrou, pegando meus cadernos.

Fui até a megera indomável, então ela dispensou o Primeiro Ministro, já que nenhum funciona sem o outro, ele simplesmente foi.

— Sim, majestade?

Estávamos afastados dos moleques, pois continuaram o caminho para o quarto.

Seu aperto começou a incomodar meu braço.

— Katniss me desafiou, me desacatou. Snow e eu estamos sem nos falar há duas semanas inteiras, e agora ele colocou até restrições para eu ver minha própria filha… sabe o por quê?

— Não, majestade.

Engoli em seco. Minha nuca está suando frio. O toque dela é penetrante como uma faca afiada.

— Por sua causa.

— Minha? Não entendi — arrumei a gola da blusa, e tentei puxar meu braço de maneira educada, mas suas unhas não deixaram. Jesus, eu vou infartar bem aqui se ela não me soltar, pensei.

— Sim, sua… porque eu disse que você deve ser eliminado. Para concluir, Snow decretou em assinado que eu não tenho mais poderes reais aqui, e é ele quem fará as decisões junto ao Primeiro Ministro. Cogitou a ideia de divórcio. Por sua culpa, Katniss está tão doente agora, e ele acha que é por minha causa.

Não falei nada. Cada coisa que ia dizendo ia incendiando mais os meus pensamentos e aumentando meu ódio e repulsa por essa mulher. Katniss merece só prazeres até a morte só pelas coisas que passa nas mãos da própria mãe.

— Sabe que durante os últimos dez anos trocamos duas vezes de Primeiro Ministro? — Vi que é retórico. — Estive envolvida. Eu dito as ordens aqui. Mas algumas coisas parecem que saem do meu poder, mas ainda não do meu controle.

Ela apertou muito forte. Senti suas unhas marcarem minha pele.

— Ah… — murmurei, quase agoniando. Não sei como ela consegue manter esse sorriso. Juro, os olhos dela estão brilhando, como se de amor. Tudo enquanto rasga meu braço.

— Não amo a Katniss. Deveria, no mínimo, mas o que acontece aqui é que quero que saiba que quando eu ver que você não é mais necessário, eu acabo com você e com a sua família, está entendendo bem?

Virou-se para mim com um olhar tão frio e mortal que eu me arrepiei completamente. Ela só pode ser louca.

— E como prova se está aqui porque está só sustentando sua familiazinha ou por “amor” a Katniss, toda a sua mesada está, a partir de agora, cortada totalmente.

Imediatamente quis contestar, mas não disse nada. O que me mantém aqui é um sentimento verdadeiro pela Katniss, não mais o dinheiro.

— Caso ela ou Snow saibam, eu mato você. Ou pior, devolvo na Katniss. Estão proibidos de qualquer contato, entendido? Eu estou de olho em você.

Largou meu braço, e me deu um último olhar destruidor, para então seguir seu caminho.

Fiquei ali, parado, no meio do corredor, sem rumo. Minha cabeça cheia de pensamentos, meu braço cheio de dor.

Depois de dez segundo minha mente despertou com um aviso no meu relógio de que tenho que me medicar, malditas vitaminas.

Corri para meu quarto, e cheguei com meu coração bem acelerado, não somente por causa da corrida. Entrei no banheiro, e pude ver melhor o estrago que a rainha fizera em meu braço: traços roxos e com um pouco de sangue em alguns.

Me chamaram para ir jogar futebol, mas não fui. Dispensei Stefan, Layla e Julia. Preciso ficar sozinho.

Busquei meu Smarter, e mandei uma mensagem para Amélia.

“Amélia, me dá alguma boa notícia.”

Depois de cinco minutos, apareceu a palavra digitando, fazendo meu coração ficar apreensivo.

“Estamos todos vivos e você também, serve?”

“Não.”

"Então não tenho nada mais para te dizer que possa te animar, bb"

“A rainha cortou a mesada. Vocês não receberão mais nada enquanto eu estiver aqui. Me perdoem.”

Sei que a fuzilei com informações e mensagens, mas precisei falar. Ela me faz uma falta infernal. Nada disso estaria acontecendo se ela estivesse aqui.

“Mas como você está, Peeta? Está bem? Peeta, fala logo, o que te aconteceu? Peeta, por favor… me fala tudo, e não me esconda nada!”

Meus batimentos cardíacos simplesmente se normalizaram. Estar com ela, mesmo virtual, é uma bênção. Nem sei como seria se não fosse por ela, e todos os meus irmãos. São a paz do meu mundo.

“Como você mandaria uma carta em segredo para alguém que está sendo vigiado e não pode receber nada de você?”

“Hmmmm, já entendi. Você vai ficar bem. Manda por alguém que já esteja lá, nenê. É o meio mais óbvio.”

“Agradecido, Alma Gêmea. Eu sou doido de amores por você!”

“Sei que é! Quem não é? Sou apaixonadamente linda e maravilhosa! Peeta, preciso ir, mas tem algumas pessoas que querem te mandar um beijo!”

Amélia está gravando um áudio.

Amélia enviou um áudio. Reproduzir? Diga ‘sim’ ou ‘não’.

— Sim! — gritei, praticamente.

— Oi, Peeta! — Ben começou, rindo, com sua voz doce e apaixonada de criança. — Eu amo muito você, e quero morar no palácio! Um abraço! Vou comer um pedacinho a mais de frango!

Gostosinhoooooooo! — Stacy gritou logo atrás dele. — Volta logo, bebê! Mandy está dormindo, mas aqui vai por ela: empadão!

Seu deuso! — Stuart gritou no fundo. — Me manda um cobertor de seda! Forte abraço!

Ouvir a voz da mamãe foi como uma onda que me nocauteou, mas ao invés de me sufocar, me trouxe paz.

— Filho, a gente ama você. Fica bem. — Papai disse, sei que está sorrindo. Automaticamente sorri também.

— É, viu, Peeta? Não tem razão para que ficar triste. Estamos bem. Fica bem também, em nome de Jesus! Você tem direito a sorrir, babacão!

Gostaria de enviar um áudio para Amélia? Diga ‘sim’ ou ‘não’.

“Não.”

Ok, Peeta.

“Amo vocês. Obrigado. Muito obrigado. Só por serem quem são.”

“Ah, Peeta! ;D a gente sabe, nenê. Bom, preciso ir, porque estou indo na rua buscar um remédio para a Mandy, um resfriadinho normal.  Ah… e quero que saiba que eu acho que agora acho que posso amar alguém além de vocês… se chama Dereck. Tchau!”

Amélia está off-line.

Favor, palavras chulas não são permitidas.

— O QUÊ? Mas que conversa fiada é essa agora?! — gritei com o celular, que era para ser como Amélia. Mas que papinho é esse? Ela é a minha alma gêmea! Não tem essa não! Então é por isso que me pai só ria comigo no domingo! Estava escondendo essa palhaçada toda! Mas que falta de respeito, moleque!

No instante seguinte, cá estava eu com as pernas dobradas na beira da cama, com um pé batendo milhares de vezes no chão e o meu Smarter no ouvido, chamando Amélia.

Amélia não está disponível para ligações. Boa noite.

Suspirei frustrado, muito frustrado. Mas não consegui segurar meu sorriso. Amélia merece alguém que a ame, ela é incrível. Espero apenas que ele a dê todo o valor que ela merece.

Julia e Stefan apareceram dez minutos depois com meu jantar, macarrão com queijo e frango assado, o que me deixou feliz, e mais ainda que comeram comigo, mas eu estava toda hora tendo picos.

Céus, como está Katniss nesse momento?

— Gente, vocês tem alguma conversa com algum criado da Katniss? — perguntei. — É sigiloso. Muito sigilo.

Julia franziu o cenho, parando de mastigar por um instante.

— Layla é tipo que a melhor amiga da Madge, e eu sou prima distante da Johanna. Conversamos demais. E tem a Delly, que é — Não terminou, mas Stefan assentiu.

— O que quer que te façamos? — perguntou ele.

— Podem entregar uma carta? Ninguém além de nós pode saber. Digamos que uma “certa pessoa” esteja nos impedindo de conversar ou interagir, mas eu preciso falar com ela — nossa conversa é baixa, tranquila e de boas. Eles viraram meus melhores amigos. Dei um toque com Stefan.

— Mas é claro que sim, Peeta — os dois disseram juntos, rindo. — Não tem quem não torça para que você e a Princesa deem certo. E somos seus criados. Até o que não podemos fazer nós fazemos por você.

Dei a carta. E não sabia como agradecê-los. Espero um dia poder retribuir tudo isso. E em breve.

 


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Notas finais do capítulo

E bem, pessoal, foi isso, escrevi com muito carinho, espero que tenham gostado, de verdade, cada dia que passa tem se tornado mais difpicil escrever, tô me sentindo distante dos personagens, mas estou me esforçando, gente, porque eu amo muito essa historia, e me pego sempre relendo os primeiros capítulos, e realmente não sei como eu pude escrever algo assim, de verdade, e agradeço a cada um de vocês e a Deus, poeque é isso o que eu amo e sei fazer, contar histórias.
Bem, e aqui vai o trecho do próximo capítulo!
"— Cadê a lanterna, murmurei, angustiado com a sensação. Minha cabeça está retumbando de dor.
Um berro, mas o berro.
— SOCOOOOOOOOOOOOOOORROOOOOOOOOOOOO! AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!
Comecei a chorar desesperado, me debatendo, berrando, gritando, chorando, feito uma menininha assustada, quando vi a CENTENA de lacraias no meu pé e largatixas na minha cabeça.
— DEEEEEEEEUS! SOCOOOOORRO ALGUÉM ME AJUDA AAAAAAAAAAAAAA OOOOOOLHA SAI! SAAAAAI! SAAAAAAAI!
Gargalhadas eram ouvidas do lado de fora da cabana. QUE ESTÁ COM O ZÍPER RUIM!
— AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA! — Continuei, em espasmos, hiperventilando, meu coração nunca bateu tão desesperadamente assim. Eu estou completamente fora de mim. — SOCOOORROOOOO É SÉRIO EU VOU MORRER! EU ESTOU SEM AR! AAAAAAAAAAAAAAAA!
As lacraias continuaram a subir, e eu nem conseguia ficar de joelhos aqui sem que precise me curvar, porque é apenas para dormir. Uma largatixa parou bem no meu pescoço.
Desmaiei."
Bem, eu estou tentando fazer os meninos se juntarem mais, como vocês podem ver, e teremos aqui grandes surpresas, dos meninos, da conspiração dos irmãos da rainha, e momentos bem especiais para o Peeta e a Katniss!
Pessoal, sou muito grata pelos comentários, pelas mensagens, pelas recmendações, mas se vocês gostaram em algo especial, ou querem que eu mude algo, eu estou de braços abertos para tudo, é sempre muito importante para mim saber o que vocês estão achando. Nunca pedi aqui comentários, mas sempre peço opiniões, pois eu realmente me importo com o que estão lendo e o que estão achando, esse é o meu trabalho aqui.
AH! E A GRANDE NOVIDADE: Estou vindo com uma fic nova! podem esperar! Será sobre a segunda guerra mundial, com o Peeta como soldado, e Katniss foi levada cativa por ter em seu porão uma judia. Vai ter muitas emções mesmo, e aqui um trecho!
"Então, só entrei em um trem rumo Frankfurt Am Main, com ela, mas ela foi encaminhada para um lugar bom... morreu antes que eu saísse do trem e ela alcançasse uma nova vida nessa cidade, depois em Berlim, onde sempre dissemos que queremos morar.
O que estão fazendo com os judeus é tão horrível que me falta palavras para descrever.
— Mas acho a de Sara pior. Pelo menos eu sei que ninguém pode tocar na minha mãe de verdade, ou pai... estão mortos. Estão em paz agora. Nós quem estamos mal. Precisamos sentir a ausência dos desaparecidos e lidar com os fantasmas dos mortos que não cumpriram seu propósito por terem a vida roubada agressivamente de si."
Mas logo vocês verão um super romance e uma reviravolta, com um Peeta louco, e uma Katniss dócil, pronta para servir e ser servida, vai ser bem romance, com uma dose Cup de drama hahahahahahaha mas é claro que para começar um projeto é preciso saber se tem quem leria! Vou postar se eu ver que algumas pessoas poderiam ler. Não vai ser muito longa, no máximo 28 cap, e se for postados 2 por semana, dia 31 de dezembro terminam as postagens, mais ou menos. Mas aí eu não sei. Penso em começar uma bem dias de hoje, em tom bem clichê, penso em investir em ones, não sei muito bem.
Mas isso é tudo, pessoal, é sempre um prazer estar aqui com vocês, agradeço a todos os comentários, e a todo o suporte que venho recebendo através de vocês!



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