Almost Lover - Parte 1 escrita por Lady Rogers Stark


Capítulo 5
C I N C O


Notas iniciais do capítulo

Ei gente! Desculpa não ter postado semana passada, eu tive que sair e coisa e tal. Mas semana que vem terá capítulo novo pois estou tão ansiosa para vocês lerem a fic que não aguento, colocarei a preguiça de lado e vocês passaram a receber capítulos novos toda semana. Boa notícia, não é? =)

Bom, deixarei vocês aqui agora e sigam para lerem o capítulo! Beijos e a gente se vê lá embaixo! Fui! Boa leitura!



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Abro a porta do closet e Steve está lá, sentado na cama com uma cara pensativa, e essa cara não quer dizer que está pensando em algo sério, mas sim do tipo se conta ou não conta alguma coisa. Fico nervosa toda vez que isso acontece. As vezes são boas coisas, mas quando não é...

—O que foi? – pergunto já de roupa trocada enquanto ele está com a camisa branca em mãos e sem camisa, descalço e com a calça fechada mas o cinto aberto.

—É... Tenho que te contar uma coisa... – diz coçando a nuca e bagunçando um pouco o cabelo, mais um mal sinal. Olho a porta, fechada, foi ele que fechou.

—Diga – me sento ao seu lado colocando a mão em seu joelho tentando me manter calma, mas é um pouco difícil. Sinto a minha barriga se encher de borboletas e minha mão suar. Por fora, estou calma.

—Hoje no bar... – começa e já vejo que não é boa coisa, e fico preocupada com isso – O Logan estava conversando comigo, e veio uma mulher, bonita, e começou a conversar conosco, mas dando mais atenção a ele – conta e suspiro.

—Onde você quer chegar com isso? – pergunto ansiosa pelo o que for, seja coisa boa ou ruim, mas algo me diz que é sim algo ruim. O clima do quarto está tenso, pelo menos para mim. Mas ele está nervoso, do tipo confessando algo.

—Calma, eu vou chegar lá – responde e respiro fundo – Enfim... Os dois foram embora do bar antes que eu percebesse, e foi aí que eu percebi, a quanto tempo eu não faço uma coisa do tipo – confessa e estranho, isso com certeza não é algo dele, não é o Steve que eu conheci.

—Então você quer sair com outras mulheres? – pergunto ofendida e me levantando de imediato. Meu coração dá um pulo, fico nervosa e passo a mão pelo cabelo.

—Não, não, não! - ele nega repetidas vezes enquanto tento pelo menos digerir aquilo.

—Você quer dizer que está cansado disso e quer coisas novas, é isso Steven Ward Rogers? Porque se for, não foi esse homem com quem me casei! – respondo nervosa e ele se levanta tampando a minha boca rapidamente.

—Claro que não é! Que coisa, deixa eu terminar de explicar! – pede exaltado e assinto com a cabeça. Ele tira a mão do meu rosto e respiro fundo tentando me acalmar, ou melhor, abaixar a minha ansiedade, minhas mãos tremem um pouco – O que eu quero dizer, é que estou com saudade de liberdade, de verdade, sair com os amigos, conversar um pouco sem ter que ficar preocupado com o horário de buscar as meninas, ou perder o jantar – explica e assinto com a cabeça.

—Você quer o quê então? – pergunto colocando a mão na cintura. O loiro respira fundo e olha para os próprios pés.

—Você poderia buscar as meninas, as vezes? – pergunta receoso com as mãos dentro dos bolsos. Suspiro passando a mão pelo rosto.

—Eu não sei... – digo em dúvida. Ficaria muito difícil para mim, pois eu teria que fazer o jantar correndo todos os dias – Acho que quando você chegar o jantar ainda não estaria pronto – comento e ele assente com a cabeça.

—Não tem problema, eu janto fora – diz sorridente, beija os meus lábios rapidamente e saí indo ao closet. Suspiro cansada. Não era o que eu esperava que ele fizesse. Ele nem sequer olhou o meu lado, sabia que ficaria difícil e estressante para mim, mas eu entendo que é difícil para ele fazer isso, trânsito na hora do rush é um inferno, e além do mais, nem vai ser todos os dias, talvez dois dias na semana, quem sabe.

—Brianna, coloca o cinto! – peço pela milésima vez enquanto ainda estávamos paradas no trânsito de quilômetros. Eu estava acabada, havia estourado um prazo importante e várias pessoas foram prejudicadas com isso, e eu vou ter que quebrar a minha primeira regra desde que comecei a trabalhar, nunca levar trabalho para casa. E agora, meu porta-malas está cheio de papeis e projetos.

—Estamos paradas mãe! – ela me lembra enquanto se ajeita com as costas no banco e as pernas acima do encosto, totalmente ao contrário do que deveria estar. Respiro fundo batendo a mão no volante e travo o maxilar rangendo os dentes.

—Agora Brianna! – digo nervosa e Hannah só olha para nós duas acuada, eu não gosto de brigar com Brianna na frente da Hannah, pois isso parece assusta-la, mas a mais nova sabe irritar, e agora sei o que eu fiz a minha mãe passar.

—Não – ela nega simplesmente mexendo no celular, e tenho uma ideia e não êxito em pegar o seu celular, desliga-lo e colocá-lo no meu bolso. Ela reclama tentando pegá-lo, mas empurro o seu corpo de volta para o banco de trás e ela caí sentada. Continuo olhando para frente nervosa com a situação.

Eu sei que ela cruzou os braços e fechou a cara, mas está tudo bem, depois quem vai ficar sem celular é ela, não eu.

—Brianna! Isso é muito legal! – elogiou Hannah maravilhada com os poderes da irmã, enquanto eu, preocupada e receosa, alguma coisa poderia dar errado, qualquer coisa!

—Só toma cuidado... – peço quase roendo unha, um habito cada vez mais comum para mim.

Havíamos acabado de chegar em casa, depois daquele trânsito infernal que está cada vez mais comum em Nova Iorque, mas não posso fazer nada, o caminho é único, não tem opções.

—Vai dar tudo certo – disse a morena ainda seca comigo, e que por milagre, doce com a irmã, geralmente é ao contrário.

Brianna estava tentando fazia uns dez minutos levantar o controle da televisão, que era do tamanho da minha mão, e aquilo precisava de concentração. E nesse momento, o controle flutuava a dez centímetros do chão, tremendo e subindo e descendo devagar, e as vezes, caindo no chão.

A loira levou a mão por debaixo do controle, no espaço que está do aparelho para o chão, passando repetidas vezes, e com um sorriso surpreso e aberto, riu daquilo.

—Isso é incrível! – elogiou e a morena sorriu orgulhosa. Fechou os olhos e o controle rodou no ar bem devagar, para depois, cair no chão fazendo barulho. Brianna abriu os olhos e soltou um suspiro cansando. Hannah bateu palmas e a mais nova riu.

Eu só fiquei observando curiosa, e com medo, algo poderia dar errado sim, desde o aparelho sair do controle da Brianna e bater em algo, ou explodir, sei lá! E alguém se machucar muito feio.

—Só não abusa disso, tudo bem? – pergunto respirando fundo e passando a mão pelo cabelo tirando do rosto. Brianna concordou com a cabeça, se levantou do chão da sala e foi para o seu quarto. Hannah se despediu dizendo que tinha dever de casa para fazer, enquanto eu peguei os meus trabalhos atrasados, fiquei na mesa de jantar, me sentei e tentei terminar todo o resto.

Olhei no relógio do celular, eram quase sete horas, e nada do Steve aparecer, e era uma quarta feira, isso não é normal. Ligo para ele e não atende o celular, ligo pelo menos três vezes, e nenhuma delas ele atende o maldito celular. Ele não é de fazer isso, está sempre com o aparelho no bolso, carregado, já que não gosta do celular que comprou, e eu planejava dar um novo para ele de aniversário.

Respirei bem fundo várias vezes. Não é nada disso que estou pensando, alguma coisa deve ter prendido ele na faculdade, ou decidiu ir com os colegas de trabalho para um bar, comer algo, e por isso a demora. Não que uma loira peituda esteja no colo dele, ele não é um homem assim, mas sim um homem fiel, assim como sou a ele.

Termino o último projeto, toda a parte teórica está pronta e testada pelos cálculos que tive que repetir pelo menos sete vezes em cada projeto, e havia uma pilha de pelo menos vinte, ou seja, minhas mãos, meus músculos do corpo e meu cérebro, estão exaustos, acabados por completo. Nada me resta além de tomar banho e cair na cama para dormir e só acordar em algumas horas, nunca o suficiente para mim.

Ouço a tranca da porta se abrir e um loiro com sacolas na mãos entra em casa. O recepciono com um sorriso, mas olho no relógio, são quase onze horas da noite. Meu sorriso muda rapidamente para uma expressão de desaprovação. Ele força um sorriso, e quando vê que não mudei minha expressão, e ainda cruzar os braços ainda sentada na cadeira da mesa de jantar, desmancha o sorriso.

—Onde você estava? – pergunto com o tom de voz autoritário. Não que eu me sentisse autoritária, pelo contrário, eu estava morta de cansaço e morta de saudades dele, mas assim não dá.

—Desculpa, eu sei que está tarde, mas eu passei no supermercado e trouxe torta de limão – diz revirando as sacolas de papel e retirando uma pequena torta de limão, ainda assim, mesmo com a minha torta favorita, não mudo minha expressão facial. Ouço ele suspirar e colocar as sacolas com cuidado para não colocar sobre os meus projetos – Primeiro, uma nuvem de alunos me cercou pedindo informações sobre a prova que está chegando, neguei tudo. Fui para um bar com os outros professores, ficamos até seis horas, e fui ao supermercado, que tinha uma fila imensa e caixas muito lerdos – justifica a respiro me levantando. Pego as sacolas lhe dando um beijo e indo a cozinha deixar as compras em seus devidos lugares.

Abro a geladeira e começo a colocar os alimentos, mas o loiro cruza os braços apoiado na pia me observando, uma coisa que ele sabe que não gosto.

—E como foi buscar as meninas? – pergunta e reviro os olhos, mas ele não viu.

—Normal, nada demais – respondo dando de ombros e fechando a geladeira.

—Não vai comer a torta? – pergunta ao ver que eu deixei o pedaço envolto por uma caixa de plástico dentro da geladeira, nego com a cabeça.

—Está tarde, e quero ir dormir, doce não me deixa dormir – justifico e saio da cozinha indo direto a mesa e guardando todos os projetos para entregar amanhã. O loiro me ajuda.

—Desculpa, foi erro meu – diz e lhe dou um sorriso de lado complacente.

—Está tudo bem, mas só não repete muito isso, ou pelo menos tenta, eu fico preocupada – peço e ele sorri para mim – E ainda não atende o telefone – completo e o Steve começa a apalpar os bolsos, e bufa olhando para cima.

—Devo ter esquecido dentro do carro, me desculpa – pede olhando nos meus olhos, assinto com a cabeça. Ele me beija de novo e vai ao quarto.

Respiro fundo, mas bem devagar. São nessas horas que eu gostaria que a Rachel estivesse aqui para eu ter alguém com quem conversar. Já faz muitos anos desde que ela foi para Asgard morar com o Thor, e se casar com ele, depois de uma maior confusão que foi na hora de planejar o casamento aqui na Terra, para depois o noivo dizer que Odin não permitiu que fosse aqui, somente em Asgard, ou seja, não pude acompanhar o casamento da minha melhor amiga.

Mas nos vemos de vez em quando, nas datas especiais, como o ano novo por exemplo, no meu aniversário, ou o das meninas, mas no da Brianna ela não veio, e como não tenho como ligar para ela pois o meu plano de celular não cobre chamadas entre mundos diferentes, não tenho como conversar com ela.

Retiro a blusa de cima ficando com a saia de trabalho e de sutiã, não tem problema, Hannah e Brianna estão em seus quartos. Chego ao quarto e vou direto ao banheiro, aproveitando que Steve não está o utilizando. Entro debaixo do chuveiro depois de trancar a porta, e sorrio com a água morna batendo na minha pele e relaxando os meus músculos, o que eu precisava, isso e uma massagem intensa.

Saio do banho enrolada numa toalha e coloco uma camisola curta de seda lilás meio transparente, e saio do banheiro, Steve entra nele logo de imediato e deito em cima da cama com um livro em mãos. Enquanto espero pelo loiro, li o tempo todo, e quando ele chega de pijama, uma blusa azul escura com listras finas e brancas e uma bermuda de algodão, fecho o livro, ele deita ao meu lado e decido ficar sem o cobertor. Deitamos de costas um para o outro, mas sinto a cama balançar com o seu movimento, e logo em seguida, sua mão na minha cintura devagar, e subindo até o meu pescoço, já sei onde ele quer chegar.


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Notas finais do capítulo

Espero realmente que vocês consigam imaginar o que está acontecendo com o casal e que dê para saber mais ou menos o que vem por aí. AH! Estou tão ansiosa!! O próximo capítulo eu devo ter lido vinte vezes, no minimo! Amei escrever aquela cena, tive que me segurar pois ocuparia o capítulo inteiro, KKKKKKKKKK

Bom, é isso. Obrigada por lerem e espero realmente que tenham gostado e aprovado, deixem suas opiniões nos comentários e a gente se vê semana que vem! Beijos! ;3



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