Almost Lover - Parte 1 escrita por Lady Rogers Stark


Capítulo 43
B Ô N U S - H E N T A I




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Três meses depois...

Abri a porta do escritório sentindo um leve cheiro de mofo e sujeira. Todo o cômodo, além de bastante bagunçado, estava totalmente empoeirado devido o tempo parado e fechado. Respirei bem fundo, teria que arrumar toda aquela bagunça, colocar em caixas para levar de volta para casa, e sozinha. Steve estava arrumando o quarto de hóspedes, e depois irá para o quarto principal, onde me recuso a entrar depois do que aconteceu. Ele compreendeu.

Comecei a reunir os papeis organizando em pilhas pequenas e juntas, separando por assunto, se era meu ou do loiro, tudo sobre a mesa coberta de poeira. Depois fui para os livros do Steve, os deixei ao lado da estante em pilhas também separando por assunto, grande parte era para trabalho.

Quando eu estava organizando a minha estante, me decidindo o que eu levava ou vendia, ou até mesmo jogava fora, senti a presença do Steve aqui. Ele sorriu para mim e apontou para as caixas fechadas com os livros dentro, e com o celular na orelha, estava falando com alguém. Ele estava perguntando se eu havia acabado de organizar seus livros, respondi que sim. Ele se ajoelhou e começou a olhar as caixas procurando por algo enquanto eu ainda observava a estante.

Eu estava na dúvida se levava os meus livros de faculdade, não eram muito importantes, porém tinham valores sentimentais importantes, eu não iria precisar muito deles trabalhando em casa como pretendo, tenho a internet para isso, posso baixar o livro e deixar no computador. Resolvi doar para a faculdade ou para alguma biblioteca, melhor do que jogar fora.

Steve conversava baixinho com alguém que parecia ser do seu trabalho, por isso não o incomodei, eu entendia ligações de trabalho assim, sempre me ligavam perguntando algum detalhe da minha transferência, aposto que a maioria das vezes para me irritar pois eram perguntas repetitivas na maioria das vezes.

Reuni os livros numa pilha grande e pesada em cima da mesa, e depois coloquei os livros de leitura cotidiana, livros que leio no trânsito ou antes de dormir, levarei todos, não deixarei nenhum para trás, mesmo aqueles que não leio desde os vinte anos de idade. Steve pode reclamar o quanto quiser, mas não os deixarei, tenho muito apego a livros, ele sabe disso.

E pensando nele, sinto suas mãos na minha barriga puxando meu corpo para mais perto do seu, suas mãos pousam no meio da minha barriga e sua respiração toca o meu pescoço, ele aspirava meu cheiro. Seu peito encostava na linha dos meus ombros, eu conseguia sentir seu coração batendo forte. Seus lábios raspavam na minha pele, arrepiando por onde eles passavam.

Me virei lentamente, saboreando suas mãos passando pelo meu corpo e como o mais simples toque me atiçava de uma maneira arrebatadora. Meu corpo implorava pelo seu em questão de segundos, e tudo isso poderia ser denunciado diretamente para ele por um olhar, que estava mais do que estampado no meu agora. Eu o queria, agora.

Ouvi o loiro respirar bem fundo, do mesmo tipo de respiração quando se faz para manter o autocontrole, eu adorava aquilo, percebi que eu estava cutucando justamente seu ponto fraco, eu. O poder que eu exercia sobre ele era tão devastador quanto o dele sobre mim, e tão gritante com um olhar apenas como o meu.

Olhei para seus lábios, entreabertos, com o ar entrando e saindo por ali, e sempre tão convidativos... Que meu deus... Até mesmo aquelas caretas que ele faz enquanto se barbeia, eram fofas, e me dava uma vontade de lambuzar a minha cara também de creme para barbear por meio da sua, beijando cada centímetro daquela boca que mais parecia desenhada cuidadosamente.

Ataquei seus lábios saltando em seu colo, colando sua boca na minha, o levando a dar passos para trás até me erguer corretamente e eu ficar a um metro do chão sustentada pelos seus fortes braços. Minha barriga se explodiu em sentimentos a tanto tempo reservados apenas para filmes assustadores, mas que agora eram serviçais do loiro que me levava em direção a mesa.

Lembro de quando eu era adolescente e Steve e eu brigamos por causa de ciúmes bobo, mas lembro principalmente o quanto foi recompensador ficar todos aqueles dias longe um do outro. A maneira como ele me beijou, como me tocou, como tirou as minhas roupas e como jogou tudo o que estava em cima da mesa do seu apartamento, na época, no chão como se nada mais importava do que eu. Bom, ele fez de novo.

Papeis e livros caíram no chão tudo de uma só vez, lápis, canetas, porta-trecos, agendas, até mesmo meu celular, tudo caiu no chão fazendo barulho. Tudo para me pôr na mesa com espaço de sobra para eu o tocar e ele me tocar com o máximo de espaço possível. Sorri durante o beijo com aquela iniciativa dele, que respondeu em beijar meu pescoço me dando a possibilidade de sorrir a vontade. Ah... E como sorri...

Seus beijos eram normalmente calmos, carinhosos, com todo o seu amor sendo posto num só beijo, eu sentia isso. Mas agora? Eu sentia o quanto ele me queria, o quanto precisava de mim e o quanto ele teria de mim, e nesse momento chuto para valer que seria totalmente, completamente e deliberadamente. Todo o meu corpo era dele, assim como o dele era meu.

Agarrei suas costas me inclinando para trás, passei minhas unhas pela sua blusa, apenas avisando o que vinha por aí. Senti um sorriso surgir em seus lábios enquanto eu lutava para ter uma respiração decente, mas ao sentir seus lábios descerem e beijarem o meu colo com delicadeza, abandonei a ideia de respirar calmamente, eu queria mais era que ele arrancasse o meu fôlego com pulmões e tudo.

Minhas pernas, que se arrepiavam por baixo da calça, o puxou para mais perto de mim com o máximo de força que eu tenho, e graças a linda mesa que tanto amo nesse momento, senti seu membro por dentro da calça bater diretamente entre as minhas pernas. Meu coração deve ter levantado uns quinze centímetros, pois foi isso que eu senti.

Olhei em seus olhos e vi a vontade dele de arrancar tantos gemidos meus que irei ficar sem voz amanhã. Não consegui evitar o sorriso malicioso. Sua mão esquerda foi direto para o meu cabelo, sua boca direto para a minha e a sua outra mão para a minha perna direita, garantindo que o aperto das minhas pernas em torno dele não diminuísse. Ele queria sentir o quanto eu tremia timidamente parecendo mais uma adolescente nervosa.

Toquei seu pescoço tentando acompanhar o ritmo do beijo, mas era tão rápido e urgente que nossas bocas se enrolavam, mas não importava, nada mais importava, apenas ele e eu, bem aqui, com a febre aumentando e a necessidade cada vez mais sufocante e desesperada.

Senti a minha cabeça ser puxada para trás com força pelo cabelo, gemi sentindo seus dentes puxarem a minha pele, descer vagarosamente até quase o ombro, e depois subir para a minha orelha, sussurrando calmamente o queria fazer comigo, o quanto necessitava de mim e o quanto eu ficava linda vermelha e cheia de mordidas vermelhas na minha pele. Sorri como sempre faço quando ele me diz uma coisa dessas, com o prazer explicito no meu rosto.

Apertei minhas pernas em torno da cintura dele, senti, mesmo com as calças jeans atrapalhando, seu membro ereto, me dava vontade de empurra-lo só para puxa-lo com ainda mais força e ter aquela sensação novamente, valeria a pena interromper o beijo por míseros segundos.

Suspirei sentindo minha orelha ser puxada levemente, e beijada, e depois a minha nuca, afastando o cabelo com cuidado até ter atingindo justamente o meu ponto fraco, bem logo abaixo da raiz do cabelo. Gemi baixinho bem perto do seu ouvido, mas como um sussurro, me garantindo que eu assoprasse bem de levinho, eu sabia que isso iria provoca-lo cada vez mais.

Senti sua mão soltar o meu cabelo e descer vagarosamente pela lateral do meu corpo passando pelas costelas, cintura, quadril e terminar na minha bunda, a agarrando com ambas as mãos e me aproximando com força para mais perto enquanto nossas bocas travavam uma batalha, mas era impossível, mais perto e iriamos nos fundir, não que fosse má ideia, mas era fisicamente impossível.

Toquei suas costas e depois o seu peito, soltando um leve suspiro ao sentir todos aqueles músculos tão definidos, ou até mesmo a pele quente mesmo com a blusa por cima. Steve estava suando sem ao menos fazermos uma “atividade mais intensa”, isso eu sabia que eu estava provocando nisso, aquele calor infernal que ele provocava em mim não era apenas em mim, era mutuo.

Puxei seu lábio devagar, e o beijando de novo, delicadamente, para puxar e ficar brincando com ele até eu me sentir satisfeita, ele sorria divertido, e depois desci e beijei seu pescoço. Senti suas mãos subirem em direção aos meus seios, agora quem sorria divertida era eu. Meus dedos se embaralharam entre seus fios loiros perto da nuca, subindo cada vez mais e bagunçando cada vez mais.

Ao senti-lo suspirar lentamente ao morder seu pescoço devolvendo o possível roxo que terei que esconder no mesmo lugar, senti também suas mãos ao redor dos meus seios, os apertando com cada vez mais força, puxei seu cabelo em troca com um sorriso prazeroso nos lábios. Eu queria mais de seu toque, muito mais, eu queria sua pele na minha, sua boca na minha.

Deixei selinhos em seus lábios, simples e delicados, em troca seus dedos foram para a minha blusa, mais precisamente nos botões da camisa, começando vagarosamente a desabotoar de cima para baixo. O senti se abaixar devagar, suspirei ansiosa, mas não abandonei os beijos, beijando medida que seu rosto também se abaixava, beijando a ponta do seu nariz e terminando na testa, até restar o ar e um sorriso ansioso o prazeroso nos meus lábios.

Sua boca beijou a pele do meu colo, descendo medida que ele desabotoava os botões da camisa, cada vez mais lentamente, deixando um rasto de pele nua por baixo, com apenas o sutiã protegendo minha nudez, mas eu não queria proteger! Eu queria seus lábios percorrendo cada centímetro de pele livre, mordendo, beijando, deixando também um histórico de gemidos da minha boca.

Levantei o rosto procurando por ar, até eu o querer ver beijando meu corpo, fechei os olhos enquanto abaixava a cabeça e só abri e ver seus olhos azuis olhando diretamente para mim beijando perto do meu umbigo e desabotoando o último botão. Suspirei nervosamente sentindo as minhas pernas tremerem cada vez mais. Ele percebeu, pois soltou o sorriso mais malvado que já vi naqueles lábios.

Assim que o último botão se foi, ele afastou a camisa devagar, com o tecido macio raspando na minha pele, e sinto suas mãos na minha pele, e depois seus lábios ao redor dos meus seios, e quando sinto suas mãos afastando o sutiã, sinto que posso desmaiar de tão tonta que estou de tanto respirar nervosa.

Seus lábios e dentes raspam no meu mamilo, a carne tremula das minhas pernas se desfazem com a sensação, e quando Steve o puxa calmamente, sinto minha barriga se desfazer em pó, e quando ele chupa meus seios olhando diretamente nos meus olhos, em desafio a eu gemer mais e a me derreter mais, sinto todo o meu corpo evaporar como um montinho de areia com o vento.

Gemo seu nome passando os dedos pelos seus fios dourados, e descendo até sua nuca suada e desejando que aquela camisa infernal não estivesse ali para bloquear a visão quase perfeita que é vê-lo sem camisa, suspiro e tento puxar sua camisa, ele entende e retira bem na minha frente, gemo baixinho e ele a joga em direção ao sofá de couro.

Agarro a minha camisa a puxando para baixo tentada a não agarrar aquele peitoral e abdómen perfeitos, além daqueles braços perfeitamente desenhados, mas não consigo, cravo minhas unhas aonde elas alcançam e o puxo de volta, seu peito batendo contra o meu, sorrio pertinho de seus lábios, ele me observa por míseros segundos antes de me beijar rapidamente e descer de novo, dessa vez passando direto pelos meus seios, onde achei que ele fosse se concentrar.

Ao em vez disso, ele desceu mais, passando pelos meus seios, beijando o vão entre eles, depois a minha barriga, deixando um rastro de delicados beijos, tudo para terminar com as mãos no cós da minha calça, suspirei seu nome e ele apenas sorriu enquanto desabotoava a calça jeans apertada que eu usava.

Não demorei em retirar rapidamente o que eu usava e jogar tudo para qualquer canto, eu queria a boca dele beijando cada pedaço do meu corpo, e acho que ele estava prestes a fazer exatamente isso. Fechei os olhos e esperei pelo seu toque, sinto a ponta dos seus dedos tocando delicadamente minha intimidade por cima da calcinha, suspiro quietinha esperando por mais. O sinto fazendo o caminho de cima para baixo, sinto a minha intimidade cada vez mais úmida e doida pelo seu toque.

Minha boca treme devagar, solto o ar pelos pulmões até o sentir atacar com voracidade, gemo alto seu nome abrindo os olhos e agarrando as laterais da mesa com força. Seus lábios sugavam desde a pele da parte interna das minhas pernas, até o meu clitóris, me fazendo perder todo o fôlego de uma só vez.

Me arrepio dos pés à cabeça sentindo os pelos se arrepiarem a presença do prazer que sinto, não começando devagar como é na maioria das vezes, mas arrebatadora como está sendo. Gemo mais alto puxando seus fios, fechando os olhos para sentir cada vez mais, quero sentir cada vez mais, quero senti-lo por inteiro.

Continuo gemendo, mesmo que os vizinhos possam escutar, não ligo, ligo apenas para o loiro com o sorriso mais malicioso que eu já vi ele dar. Ligo apenas para a sensação indescritível e arrasadora dentro de mim, como se o meu coração fosse pular para fora.

Abro os olhos olhando para o teto enquanto ainda seguro as laterais da mesa com força e sinto uma vontade de deitar graças a ele, que conseguiu arrancar toda a minha energia em menos de trinta segundos.

Steve olha para mim, sorri o mínimo possível, antes de chupar com força meu clitóris, e o soltando fazendo um barulho mínimo, mas o suficiente de me fazer cair deitada na mesa. Ele segura as minhas pernas enquanto sobe na mesa ficando com o rosto colado ao meu e sua mão direita na minha intimidade continuando a me estimular

O observo com o rosto contraído numa careta de prazer, mas ele continua a sorrir, observando cada movimento meu, desde as minhas mãos procurando algo para se agarrar, desde as minhas pernas tentando se abrir mais, ou ate mesmo eu pegando nos meus próprios seios, o que arrancou um sorriso malicioso dele.

Ele se aproxima devagar, sinto sua respiração batendo no meu pescoço, e seus dedos escorregam parando de me masturbar, me dando finalmente uma folga para recuperar o fôlego, mas eu não quero, quero gritar o nome dele em cima dessa mesa mesmo.

Mas quando ele conduz seu dedo para a minha entrada, prendo o ar nos pulmões e fecho os olhos, sinto sua boca beijando o meu queixo devagar, e logo em seguida acrescenta outro dedo, gemo baixinho agarrando seus ombros com unhas, ele sorri agora bem mais próximo de mim.

Parte dois:

Mordo o lábio inferior, provavelmente usando força demais pois o senti sensível, mas me aproximei perigosamente perto dos lábios dele, no mesmo momento em que ele começou a estocar, devagar, lentamente, cuidadosamente. Soltei um sorriso pequeno, o suficiente para ele depositar um pequeno selinho.

Abro mais as pernas e sorrio sentindo seus dedos entrando e escapulindo de dentro de mim, o que será em breve o membro dele, sorrio com a perspectiva do momento. Sorrio novamente enquanto olho em seus olhos levando minhas mãos ate seu peito, sentindo a pele quente e suada.

Encaro seus olhos e ele encara os meus, e ao ver o quanto eu o queria novamente, ele aumenta com os movimentos, antes calmos, agora eram rápidos e desesperados. Agarro a beirada da mesa acima da minha cabeça enquanto ele desde da mesa e volta a ficar entre as minhas pernas.

Sua língua volta a chupar meu clitóris enquanto seus dedos estocavam rapidamente dentro de mim. Gemo cada vez mais alto, cada vez mais rápido e faço força para sentar quando sinto o orgasmo chegar. E meu deus... Tudo se explode, desde a minha garganta em gemidos e gritos altos, até meu coração de tão rápido que esta.

Steve puxa o meu clitóris com os dentes delicadamente, e o soltando delicadamente, e sinto um espasmo na perna enquanto volto a deitar num baque pesado na mesa. Ouço seu riso baixinho enquanto eu tentava aprender a respirar direito.

Suas mãos, delicadamente, passam por todo o meu corpo, desde os joelhos, passando pela coxa e o quadril, desde o vão entre meus seios, na minha clavícula ate chegar aos meus lábios, onde percorre o desenho deles delicadamente, e observando o quanto estavam vermelhos, isso e o chupão no meu pescoço, causado por ele mesmo.

Um sorriso mínimo formam em seus lábios ao me ver tão cansada e molenga, ele até ri. Mas me forço a me sentar corretamente ficando frente a frente com ele, mesmo eu sentindo uma vontade imensa de apenas ficar encarando-o assim, quero-o dentro de mim, agora.

Ameaço morder seus lábios, ele ri afastando centímetros, para voltar e roubar um selinho meu, e depois outro, e mais outro, e quando percebi, já estamos nos beijando loucamente. Sua mão nas minhas coxas trazendo meu corpo para próximo do seu e os meus braços em seu tronco tocando em sua pele suada.

Suspiro baixinho e suas mãos sobem ate o feixe do meu sutiã, que eu percebi que ainda estava com ele, quase grito por dentro para ele retirar logo, mas por ironia tem um pouco de dificuldade ao fazer isso com apenas uma mão, rimos baixinho para eu fazer esse "trabalho" por ele. O loiro encara os meus seios, dou um sorriso malicioso de lado e ele volta a me beijar vorazmente.

Suas mãos agarram os meus joelhos forçando as minhas pernas em abrirem mais, ao máximo, solto o ar pela boca a centímetros da sua, saboreando cada pedacinho de brutalidade que ele tem, pois quero mais, quero muito mais.

Cravo as minhas mãos em seus ombros, ele ruge baixo, o empurro com o máximo de força que eu tenho, mas não é o suficiente, ele só se afasta meros centímetros, mas o suficiente de me fazer sair de cima da mesa e ficar na sua frente, o empurro mais e mais até ele cair sentado naquele sofá de couro velho, que range baixo quando ele é caí sentado ali. Aquele sorriso malicioso dele não saí.

Agora que eu sei o que eu posso fazer, sei que eu posso ter todo o controle que eu quiser sobre ele, sei que eu posso e vou. Bem agora eu lembrei daqueles clipes de cantoras, sempre tão poderosas e sensuais. Não consigo evitar de me achar igual a elas. Se elas podem, porque eu também não posso?

Steve acompanha cada pedacinho do meu corpo andando até ele, saboreando cada segundo de espera que ele está tendo que passar antes de poder me tocar, e um sorriso satisfeito escapa da sua boca no momento em que a minha boca encontra a sua. Suas mãos tocam o meu rosto enquanto meus braços se apoiavam em seus ombros.

E antes que ele me puxasse para eu sentar em seu colo, ainda de pé, saboreio o sabor da sua pele do pescoço, ouço ele gemer, desço até a clavícula e descendo cada vez mais lentamente, e o sinto cada vez mais ansioso. Mas eu tinha que enrolar, a recompensa por isso valeria a pena, e agora, está sendo tão prazeroso para ele quanto para mim.

Por fim, chegando onde a calça jeans começava, me ajoelhei na sua frente, seus olhos estavam cravados em mim, e em cada movimento meu. Comecei a desabotoar a calça, devagar, encarando seus olhos. Abri o cinto, desabotoei o botão, desci com o zíper, deixei a calça cair e abaixei junto com a cueca antes de engolir o seu membro o ouvindo gemer alto e forte.

Suas mãos apertam com força o couro do sofá, o sinto ranger com ele se movimentando, mas o principal, ele geme alto e forte, me observando chupar o seu membro, porém devagar, por enquanto, mas o suficiente dele trancar o maxilar não querendo gemer tão alto. Por mim que ele gema o mais alto que a garganta dele puder, quero isso gravado na minha mente.

Me apoio com as mãos em seus joelhos, observo os seus olhos não querendo que ele desvie dos meus, e ele não o faz, apenas me encara, com todo aquele tesão que ele está sentindo no momento sendo passado para mim através de uma troca de olhares, intensa devo acrescentar.

Seguro o seu membro na base, e chupando cada centímetro, até onde eu conseguia. Steve geme, ameaça puxar o meu cabelo para eu sentar em seu colo, mas não permito, quero que ele goze antes. Chupo mais uma vez, mais forte e me concentrando mais na cabeça, que geme mais uma vez apertando mais o couro escuro.

Continuo com os movimentos, tentando manter o foco, mas com ele me olhando daquele jeito e com aquela boca ansiosa para ser beijada, é difícil para mim não me distrair com ele daquele jeito.

Chupo mais forte, ao máximo que eu conseguia, ele gemeu desencostando as costas do encosto para relaxar de novo se jogando, sorrio minimamente e acelero um pouco apenas, e medida que ele geme o meu nome, aumento mais, até ele gemer mais alto e gozar na minha boca. Seus gemidos diminuem para terminar numa respiração cansada e ofegante. Cuspo no chão discretamente.

Só assim me permito sentar em seu colo, encarando seu rosto cansado e levemente suado, ao contrário do meu, eu suava muito, meu cabelo colava nas costas, por isso decido fazer um coque enquanto ele se recupera o que não vai demorar nada. Mas ele me impede, segura os meus braços e me puxa ficando cara-a-cara comigo.

—Não – ele nega firme e olhando nos meus olhos – Você fica linda de cabelo solto – um sorriso surge no meu rosto com o seu elogio, ele sorri também. Steve solta os meus braços e beijo seus lábios acariciando o seu rosto com cuidado e carinho. Seus dedos penteiam os meus fios, começando da raiz e terminando nas pontas.

Me apoio em seu ombro, o observando com atenção e gravando cada pedacinho do seu rosto, como adoro fazer, ele faz o mesmo enquanto afasta uma mecha e coloca sobre a minha orelha. Sorrio leve e feliz, o loiro me puxa mais uma vez segurando a minha nuca, porém me levando a deitar no sofá, me beija mais um pouco enquanto leva com cuidado o seu membro para a minha entrada, gemo fechando os olhos e apertando o seu braço.

Encaro os seus olhos, com a boca entreaberta sentindo cada centímetro dele dentro de mim, como eu desejei desde que estávamos em cima daquela mesa. Seus movimentos são leves e lentos, sentindo cada sensação discreta e pequena que se desperta dentro de nós. Um sorriso mínimo escapa e ele se aproxima colocando o rosto mais perto do meu.

Toco o seu corpo, sentindo a pele lisa e macia sobre os meus dedos. Começando do quadril, na lateral do seu corpo, passando as unhas pelas costelas e terminando na nuca, acariciando com leves arranhões. Seus gemidos antes discretos e roucos direto no meu ouvido, apenas são acrescentados a uma discreta e rápida risada.

Seus beijos começam no momento em que as minhas unhas arranharam todo o percurso das suas costas, beijando e lambendo a pele do meu pescoço, gemo fechando os olhos e levantando mais a cabeça para que ele pudesse ter todo o espaço que ele quisesse ter. E não desperdiça, ataca cada poro que a sua boca alcançasse.

Gemo mais alto, suas mãos apertam o couro do sofá mais uma vez. Sinto meus poros se arrepiarem com uma pequena corrente de ar, e sinto frio por causa da fina camada de suor em todo o meu corpo, e agarro o seu corpo querendo mais. Eu queria mais dele.

Seu quadril bate no meu cada vez mais rápido, e para meu deleite, cada vez mais forte. Rosno jogando a cabeça para trás e levantando num arco o meu peito, Steve sorri e morde o que ele conseguisse morder. Sorrio divertida.

Agarro a sua nuca enquanto minhas pernas roçam no seu quadril, até cercar a cintura, apenas para que cada parte minha batesse direto na sua, assim, me dando aqueles pulos enormes direto no coração.

Steve bate cada vez mais forte, sem pausa, sorrio mais abertamente. E foi assim que ele me puxou e caí sentada em seu colo, num único e rápido movimento.

Agarrei a curvatura do seu pescoço e me movimentei rápido e forte, o máximo que eu conseguia. Ele apenas me assistia, segurando os meus quadris e deslizando aos poucos pelo sofá, até estar quase deitado, sorri e segurei o encosto, pulei em cima do seu quadril sabendo que ele iria reclamar de dores mais tarde.

Pulei cada vez mais forte e cada vez mais rápido, me deliciando ao ver gemer rouco, eu também gemia, mas baixo, para poupar o fôlego. Afinal, estava tão bom vê-lo desse jeito que cada sacrifício vale a pena.

Suas mãos agarram a minha bunda, deixando um belo de um tapa, gemo divertida em resposta. Ele agarra o meu quadril no momento em que eu parei para respirar fundo e continuar. Mas apenas agarrou para levantar um pouco e continuar estocando com a mesma força e rapidez.

Joguei a cabeça para trás, respirando forte e rápido, sabendo que se estivéssemos na Carolina do Norte o meu bafo daria para ver por ser tão frio. Porém, aquele friozinho era tão bom para se amar, era tão bom estar deitado com ele, de preferência transando com ele da mesma forma que estamos fazendo agora.

Sinto mais um tapa, forte e estalado na minha bunda, respiro forte e fundo voltando a ficar frente a frente com ele. Meu cabelo caí para frente e desliza para trás novamente. Ele para de estocar, e dessa vez, me apoio em seu peito rebolando para frente e para trás com energia. Um sorriso surge nos seus lábios, mas apenas para abrir a boca deixar os gemidos escaparem com cada vez mais velocidade.

Minhas unhas espetam a sua pele, mas ele não reclama, mas adora, pois segura os meus pulsos com força, fazendo espetar mais, arranho mais sua pele a deixando vermelha com força, ele geme e paro de rebolar. Seus olhos se cravam nos meus, sinto todo aquele tensão novamente. Sorrio totalmente entregue a ele dessa vez.

Suas mãos agarram as minhas coxas, as segurando, e se levanta com cuidado por minha causa para me dar tempo de agarrar o seu pescoço e me segurar. Ele dá poucos passos, e paramos na mesa, a mesma mesa de antes. Sorrio maliciosa. Ele adora fazer sexo em cima da mesa.

Ele me deixa sentada na mesa com cuidado, deixando as mãos das minhas coxas e subindo devagar, passando pela minha cintura e passando pela lateral dos meus seios, tudo para terminar no meu queixo, segurá-lo firme e me fazendo encarar os seus olhos, ele sorri e sorrio de volta.

Beijo sua boca, mas ele se afasta, ameaço morder e ele sorri divertido. Tento mais uma vez, mas ele não permite, reclamo e ele ri passando o dedo devagar pela linha dos meus lábios novamente. Tento morder seu dedo também, ele o afasta por pouco. E quando reclamo que ele não me deixa beijá-lo, ele responde:

—Apenas quero ver e ouvir a sua boquinha gritar o meu nome – ele responde e todo o meu corpo grita em resposta. Puxo com as pernas ele para mais perto, ele sorri excitado e encaminha o seu membro para a minha entrada novamente, entrando devagar e deliciosamente. Gemo alto e agudo no momento em que o sinto por completo dentro de mim.

Suas mãos seguram a pele da cintura, com força deixando suas marcas ali com certeza, mas apenas para estocar mais forte e mais rápido, e posso dizer com toda a certeza, vale a pena as marcas a mais que ele deixará amanhã.

Ele geme mais alto e para aos poucos com seu pênis escapando deliciosamente de dentro de mim, respiro cansada sentindo as consequências do prazer dentro de mim, todo o meu corpo implorando para mais do dele, e aposto que ele não está diferente, seus olhos transmitem tudo para mim.

Seu membro volta para dentro de mim, devagar e escapando várias formas, e aquelas pontadas de prazer cada vez mais fortes. Arranho seu ombro com força, e ele entra em mim com força e de uma só vez, rosno de prazer em retorno. Ele forma um lindo sorriso, apenas para estocar mais forte, com movimentos pausados, porém fortes, do jeito que ele sabe que adoro.

Toco a sua pele, agora completamente suada, a sentindo quente e escorregadia, iremos precisar de um banho urgente depois, e será uma ótima ideia fazer isso juntos, como há tanto tempo não fazemos juntos.

Mordo o seu lábio, mas evitando beijá-lo, ele não quer me ver gritando o nome dele, então é isso que ele vai ter. Mas não consigo evitar, seu pênis escapava de mim de forma tão escorregadia que tudo o que eu desejava era mais um beijo dele. E quase que o beijo, mas ele consegue se esquivar com um sorriso travesso nos lábios. Esse cara ainda vai me fazer morrer...

Minhas mãos são presas atrás do corpo, quando eu estava distraída, gemo surpresa, mas logo sorrindo ao perceber a sua intenção, ele sorri de volta segurando os meus pulsos com apenas uma mão. Afasto o cabelo com uma jogada, ele sorri e morde o meu pescoço com força, reclamo tentando me afastar, mas ele ri e se afasta, aquilo dói.

Novamente, ele entra em mim, dessa vez não perdendo tempo e estocando forte e fundo, fazendo cada gemido antes guardado, agora sair sem nenhum pudor e vergonha. Ele geme meu nome baixinho, encarando seu quadril batendo no meu. Abro mais as pernas e jogo o cabelo para trás me sentindo cada vez mais deliciosamente satisfeita.

Gemo alto e observo a parede atrás da gente, seria um ótimo... Peraí, porque não agora? Sussurro o seu nome, ele para e dou a sugestão com a voz aveludada e pertinho do seu nódulo, ele concorda e me joga contra a parede, me imprensando ali e me fazendo bater a cabeça, mas não ligo. Quando percebo, ele me levanta e me imprensa com as minhas pernas em volta da sua cintura.

Continuamos até eu me sentir cansada demais para continuar, e quando percebo , o orgasmo me faz contrair tudo dentro de mim, e o seu vem logo em seguida, provavelmente porque apertei tanto o seu pênis involuntariamente que foi o estopim para o dele. Grito o seu nome e agarro o seu cabelo, bem como ele disse que eu faria.

Deixo a cabeça cair por cima do seu ombro, me sentindo cansada e exausta, eu poderia dormir até semana que vem se me deixassem. E ele não está diferente. Steve apoiou a cabeça na parede, seu bafo batendo no meu ombro por estar respirando pela boca bem ofegante.

Porém, depois do orgasmo, geralmente o pênis volta a ficar mole, mas não agora, mesmo depois de longos minutos de intervalo para recuperarmos as energias, ou voltarmos a sentir as nossas pernas.

—Está pronto para mais? – pergunto risonha, mas preocupada que ele quisesse mais, eu estava cansada demais.

—Eu juro que essa é a única parte com energia em mim – ele garante e rio, em parte aliviada em outra achando graça daquilo.

—Que tal um banho agora, de banheira? – sugiro e um sorriso leve aparece em seus lábios, correspondi. Ele me ajudou a descer do seu colo e fomos juntos ao banheiro.

A minha intenção era ficar pouquíssimas horas nessa casa, apenas o suficiente de reunirmos nossas coisas, embalar tudo e colocar no avião para voltarmos para casa, e não ficarmos tanto tempo que ficamos surpresos ao ver que já era madrugada quando saímos do banheiro.

Porém, valeu a pena, com toda certeza valeu. Todo aquele tempo longe dele apenas incendiou algo que estava apagado, quase morrendo. Mas agora? Além de todo o sentimento que eu tinha por ele ter voltado com força total, o meu desejo voltou junto. Enquanto eu pudesse tê-lo perto de mim, eu sabia que estaria feliz e completa.

Fim.


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