Anteriormente em “Caminho do Sucesso”...

— Boa noite, filhinha. – Ele disse e me deu um beijo na testa, depois disso, ele saiu em direção ao laboratório, saindo das minhas vistas.

— HACHUNEEE! – Gritei e depois de alguns segundos, uma mini Miku aparece na minha frente. – Vamos lavar a louça! Eee! – Eu disse fingindo uma comemoração.

— Sério que você me tirou da minha auto manutenção para isso? – Ela resmungou e fez uma cara de brava.

...

— ALL WE NEED IS SOMEBODY TO LEAN ON! – Assim que ela gritou, começou a dançar uma coreografia maluca!

...

Eu entrei no perfil dos meus amigos para ver se todos eles tinham o jogo PotC. E me surpreendi ao ver que apenas a Luka tinha, e ela só tinha porque eu dei pra ela. Que decepção. Essas pessoas não tiveram infância! Enfim, que dia foi o dia do amigo? Não tem problema, vou dar esse presente pra eles mesmo assim.
Assim que cliquei em comprar os jogos e vi que meu saldo diminuiu em $1000,00 dólares, senti um aperto no coração. Mas valeu a pena.

...

Eu coloquei minha mão no centro do nosso círculo, a Luka colocou sua mão por cima da minha e, assim, sucessivamente. Depois, levantamos nossas mãos ao mesmo tempo e gritamos juntos:

— VAMOS NESSA!

Agora...

Pov’s Rin On

Acordei com memórias super felizes de ontem. Adorei aquele jogo! Na verdade, adorei mais o fato de estarmos todos juntos, felizes, rindo muito e jogando juntos! Fora que hoje é sábado, né? ENTÃO TO MAIS FELIZ AINDA! UHU!

— Por que você está com esse sorriso de orelha a orelha? – Perguntou Nami, com uma sobrancelha erguida.

— Hoje é sábado! E fiquei jogando até 3:00h da manhã ontem! Sem preocupações! Ah, isso é muito bom. – Eu respondi, me sentando na cama e esfregando minhas mãos em meus olhos.

— Vamos fazer o que hoje? – Ela perguntou com os olhinhos brilhando.

— Bom, acho que eu vou ligar para as meninas para irmos curtir um Spa. Sério, estamos precisando! – Eu disse enquanto massageava meu pescoço. – Será que elas vão topar?

— Acho que sim, quem negaria um Spa? – A Nami disse fazendo uma cara de indignação.

— É, acho que ninguém!

Levantei da minha cama, sai do quarto e fui para o banheiro. Despi-me e tomei uma ducha rápida. Antes de sair do banheiro, me enrolei na toalha e enrolei meus cabelos curtos também. Fiz minha higiene bucal e sai do banheiro.  Fui para meu quarto, onde a Nami projetou minhas roupas em mim. Assim que sai do quarto, novamente, percebi minha porta entreaberta. Comecei a ficar com medo, mas não me desesperei, sei que a Miku aumentou o grau de segurança da minha porta para abrir para somente pessoas com permissão, já que a portaria do meu apartamento é falha... Tivemos isso provado no dia em que assaltaram minha ca...

— BU! – Escutei um grito atrás de mim e senti mãos em minha cintura.

— AHHHHHHHHH! – Eu gritei muito alto e fino, além de dar um pulo até o outro lado da sala.

Depois que abri os olhos novamente e me recuperei do susto, vi o Len caído no chão morrendo de rir.

— Len! Quer me matar?! – Eu gritei e dei um soco na cara dele.

*Link da Imagem nas Notas Finais*

— Aí, merda! – Ele disse, passando a mão no local machucado.

— Não adianta chorar, você quem começou! – Mostrei a língua pra ele, que ainda massageava o local ferido.

— Enfim... – Ele disse.

— PERA! – Eu disse me lembrando de que eu sai do banheiro de toalha, mas não lembro de ter visto a porta entreaberta naquela hora. – Você tá aqui desde que horas? – Perguntei sem demonstrar nervosismo, mas acho que minha cara vermelha me entregou.

— Desde agora.

— Agora quando? – Perguntei com uma expressão irritada. Odeio quando ele fica com essa enrolação.

— Relaxa, não te vi de toalha não. – Ele disse, olhou para cima e começou a assobiar.

— LEN! EU VOU TE MATAR AGORA! – Eu disse indo pra cima dele.

— ESPERA! – Ele gritou e apontou para trás de mim. – O que tá acontecendo ali?

Eu virei meu rosto e vi nossos pixels quase se matando também, mas o jeito deles era mais real. A Nami estava quase matando o Zeke engasgado com chocolate.

*Link da Imagem nas Notas finais*

— Gente, desculpem interromper vocês, mas o que está acontecendo aqui? – Perguntei com jeitinho, enquanto me aproximava deles.

— ELE DEU UMA MORDIDA GIGANTE NO MEU CHOCOLATE E AGORA EU TO FORÇANDO ELE A COMER TODO! – Disse Nami sem parar de enfiar o chocolate goela abaixo do Zeke.

— M-mas... *Cof* *Cof*... E-eu n-não q-quero! – O Zeke tentava dizer algo enquanto se engasgava continuamente.

— Você não vai fazer nada? – Perguntei olhando para o Len.

— É sua pixel que está em cima do meu, para eu ajuda-lo, tenho que tirar ela de cima dele. E acho que eu não devo fazer isso agora... – Disse o Len com um sorriso amarelo e coçando a nuca.

— Enfim, daqui a pouco eles param... Vem, vamos para o meu quarto. – Eu disse sem demonstrar preocupação. Sei que eles não vão morrer por isso mesmo, então tudo bem.

Entramos no meu quarto, fechei a porta e deitei em minha cama enquanto que o Len sentou na poltrona à frente e ficou brincando com meu chaveirinho.

— Por que você veio aqui mesmo? – Perguntei olhando suas mãos mexendo no chaveiro.

— Eu queria sua ajuda.

— Pra?

— Ajuda com o que dizer para uma menina que você está muito afim.

— Sério, Len? – Eu o olhei com uma cara de reprovação. – Justo pra mim?

— Mas... – Ele se interrompeu e suspirou.

— Olha... – Suspirei também. – Eu sei que eu não te contei nada, mas você não é bobo, você sabe o que está acontecendo... – Eu dei uma pausa, suspirei, segurei o choro e continuei. – Ah, o clima e tals...

— Que clima? – Ele perguntou com uma sobrancelha erguida.

— Aff, esquece. – Bufei irritada. – Fala logo.

— Acho que quero ficar com a Miku. – Ele disse e eu engoli em seco.

— Você acha? – Perguntei com a voz falha.

— É que... – Ele deu uma breve pausa. – Eu ainda não tenho certeza se é isso mesmo que eu quero, e você me conhece. Você sabe que eu não fico com qualquer uma apenas por ficar.

— Mas você já não sabe que gosta bastante dela? – Perguntei.

— Eu pensava isso, mas depois... Sei lá... Esses dias que consegui pensar um pouco, acho que estou confundindo amor com amizade. Sei lá. Ela, em poucos dias, conseguiu me fazer confiar, totalmente, nela. Ela me ajudou bastante e tals...

— Em poucos dias? – Eu disse, engolindo em seco mais uma vez, senti uma pontadinha de ciúmes, pra variar.

— Sim, não faz tanto tempo que ela se mudou, e nesse pouco tempo, viramos quase... – Ele pensou um pouco antes de continuar. – Melhores amigos.

— OK, LEN. JÁ ENTENDI. VAI LÁ COM SUA MELHOR AMIGA! – Eu disse, levantei da cama e sai do meu quarto. Ele veio atrás de mim e segurou o meu braço, eu ainda o ignorei e continuei andando.

— Desculpa, é que... – Ele dizia com um tom de voz bem tristonho. – Você é minha melhor amiga, de verdade. Ninguém vai substituir você, é sério. Precisava desabafar, e só confio em você pra me ouvir.

Assim que ele disse isso, parei de tentar resistir, mas dessa vez ele que estava indo embora. Mesmo assim, não deixei com que ele fosse. Corri atrás dele antes dele sair pela porta e o dei um forte abraço. Quase chorei, mas dessa vez consegui resistir.

*Link da Imagem nas Notas Finais*

— Desculpa, Len. Não fica assim. Eu gosto muito de você, fiquei com ciuminho. – Olhei pra ele e fiz um biquinho, o qual sei que ele não resiste.

— Aff, o biquinho não vale! – Ele disse e nós dois rimos. Depois nos olhamos e nos abraçamos.

Olhamos para o lado esquerdo e nossos pixels estavam lá, observando a gente e comendo pipoca.

— Como assim deu tempo de vocês fazerem pipoca? – Perguntei.

— É que vocês estão na frente da TV. – Disse Nami levando um punhado de pipoca à boca.

— Ah, foi mal. – Disse o Len, me puxando para o quarto.

Sentamos na mesma posição em que estávamos antes de rolar aquele draminha. Ficamos conversando durante horas e, sim, aquilo estava sendo a pior conversa que tivemos em toda nossa vida. Eu, LOGO EU, ajudando o Len, JUSTO O LEN, a ficar com uma menina. E essa menina é uma das minhas melhores amigas. Será que pode ficar pior?!

— Era melhor eu ter te expulsado da minha casa e ter ido ao Spa com as meninas, como eu pretendia fazer. – Murmurei enquanto lixava minhas unhas contra meu peito.

— Nossa, obrigado pela atenção. – Ele fez um bico, fingindo indignação.

— Awn, você sabe que eu tô brincando! – Eu disse e fui dar um abraço dele. – Pode contar comigo sempre, tá?

— Pode deixar. Digo o mesmo pra você. Conte sempre comigo. – Ele disse enquanto ainda estávamos abraçados.

— Pode deixar. – Eu disse e fizemos a promessa dos dedinhos!